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ODONTOPEDIATRIA UNIGRANRIO

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1) Quais são as principais técnicas radiográficas utilizadas em odontopediatria? 
 
 
A técnica ideal para a tomada radiográfica deve expor o paciente a quantidade mínima de radiação, com o 
menor tempo de exposição e o menor número de vezes possíveis. 
Algumas técnica radiográficas mais indicadas para odontopediatria são: intra-bucais (periapical na técnica 
de bissetriz, interproximal e oclusal anterior e extra-bucais (panorâmica e lateral de Andreasen). 
A primeira técnica a ser descrita é a periapinal na técnica de bissetriz. Ela é indicada quando a técnica do 
paralelismo for desconfortável, podendo ser utilizada todas as situações clínicas, diagnóstico de cárie 
dentária, avaliação de profundidade da lesão cariosa, avaliação radicular e pericradicular e relação decíduo 
permanente. Sua utilização é limitada para pacientes definitivamente negativos ou que os pais estejam 
impedidos de auxiliar durante a realização do exame. Nesta técnica o feixe central do raio X é direcionado 
perpendicularmente ao ângulo formado entre o longo eixo do dente e o filme radiográfico. 
Outra técnica utilizada na odontopediatria é a interproximal. Ela é indicada para a avaliação de contatos 
proximais e cáries interproximais e oclusais. Sua utilização é limitada para pacientes definitivamente 
negativos ou que os pais estejam impedidos de auxiliar durante a realização do exame. Para a realização 
desta técnica escolhe-se o filme de tamanho mais aceitável para o paciente . A cabeça do paciente é 
posicionada paralela ao solo. O filme radiográfico é colocado na face palatina/lingual dos dentes a serem 
radiografados, o paciente morde o posicionador do filme e o feixe de raio x deve incidir 
perpendicularmente do filme. 
A terceira técnica intra-bucal é a oclusal anterior, que pode ser realizada em maxila e mandíbula. É indicada 
para avaliação de lesões intra-ósseas, extensão de lesões cariosas e lesões por trauma. Nesta técnica o 
plano oclusal deve estar paralelo ao solo e o filme é posicionado no seu longo eixo, paralelo a linha 
intercanina, manter a margem de 1mm livre e solicitar que a criança morda suavemente o filme. 
A técnica extra-bucal lateral de Andreasen é indicada para avaliação de intrusão dentária e visualização da 
cortical óssea vestibular. Deve-se utilizar o filme para técnica oclusal, em seu longo eixo, perpendicular ao 
solo na face (externa) da criança e a incidência do feixe de raio-x deve ser posicionada no lado oposto entre 
a ponta do nariz e o lábio superior. 
Outra técnica extra-bucal amplamente utilizada na odontopediatria é a radiografia panorâmica, indicada 
para avaliação de desenvolvimento dentário, planejamento de tratamento, anomalias de desenvolvimento, 
diagnóstico de cistos e lesões intra-ósseas. Tem como limitação a sobreposição de estruturas e a 
dificuldade na visualização de lesões cariosas. Para sua realização o filme e a fonte de raios X se movem 
simultaneamente, em direções opostas, na mesma velocidade. 
 
 
2) Diante de um trauma na dentição decídua como devemos proceder na consulta inicial? 
 
 
Exames rápidos, diretos e precisos devem ser empregados, levando- se, sempre em consideração, a idade 
da e a da situação . Os traumatismos dentais geralmente estão associados a danos aos tecidos moles 
adjacentes lacerações , erosões e contusões dos lábios, gengiva, mucosa bucal e lingua , alem de 
sangramento e edema, dependendo da intensidade e da extensão do trauma . A anamnese deve conter três 
perguntas que são fundamentais para a conclusão do diagnostico e para a conduta terapêutica: quando 
indica o tempo decorrido entre o trauma ate o primeiro atendimento à onde indica a necessidade de se 
observar a validade da vacina antitetânica da criança , da indicação de antibióticos e do nível de 
contaminação e como para relacionar o tipo de lesão que resultou . Dados adicionais serão obtidos com o 
exame fisico, tais como: exposição pulpar, mobilidade, dor à percussão, vitalidade pulpar, deslocamento 
dental parcial ou total, lesões aos tecidos moles, edema, hemorragia, assimetria facial, fratura óssea alveolar, 
maxilar e mandibular , entre outros exames, como teste de percussão e de vitalidade pulpar, podem ser 
realizados em um segundo tempo, não sendo obrigatórios na consulta emergencial . Deve-se realizar uma 
tomada radiográfica inicial e proceder a registros sucessivos posteriores para a correta documentação dos 
casos . Radiografias de rotina ou uma combinação delas devem ser utilizadas, tais como: periapical, oclusal, 
panorâmica, lateral e radiografia dos tecidos moles .No exame radiográfico, pode ser observada a relação 
polpa/traço de fratura, fratura radicular, grau de reabsorção da raiz, estágio do desenvolvimento radicular, 
tamanho da câmara pulpar, relação com o germe do dente permanente, 
fratura óssea, entre outros. 
 
 
3) Quais são os principais tipos de traumas e tratamentos na dentição decídua? 
 
 
 
 
ssificação Características Condutas 
Fratura em esmalte Perda parcial de 
esmalte 
O elemento fraturado 
deve ser armazenado 
em soro fisiológico 
para colagem. 
Fratura em esmalte e 
dentina 
Perda parcial de 
esmalte e dentina, sem 
envolvimento pulpar 
Pode ser realizada a 
restauração ou a 
colagem do fragmento. 
Fratura coronária Fratura dental 
envolvendo esmalte, 
dentina e polpa 
O atendimento de 
urgência deve ocorrer 
em até três horas após o 
trauma, com 
intervenções menos 
invasivas e melhor 
prognóstico. 
Fratura de coroa e raiz Fratura de esmalte, 
dentina, cemento e 
polpa, podendo ocorrer 
no sentido axial como 
horizontal com 
presença de mobilidade 
Se a fratura for 
horizontal pode-se 
manter o elemento 
radicular por meio de 
técnicas de 
reposicionamento 
dental. É necessário o 
tratamento endodôntico 
pelo risco de necrose 
pulpar. O rápido 
atendimento após o 
trauma oferece melhor 
prognóstico. Na fratura 
vertical, o único 
tratamento é a extração 
do elemento dentário. 
Fratura radicular Fratura envolvendo 
dentina, cemento e 
polpa, presença de 
mobilidade dental 
Reposicionamento 
dental e contenção 
rígida. Pode ser 
necessária a realização 
do tratamento 
endodôntico em alguns 
casos. 
Fratura da parede e 
processo alveolar 
Fratura envolvendo a 
parede óssea do alvéolo 
envolvendo ou não o 
elemento dental 
Reposicionamento do 
fragmento e contenção 
rígida ou semirrígida 
por quatro semanas. 
Necessidade de 
acompanhamento 
odontológico depois de 
quatro, oito, 24 
semanas a um ano 
Conçussões 
Dente sensível ao toque 
Sem mobilidade, 
deslocamento ou 
hemorragia do sulco 
gengival Realizar teste 
de sensibilidade 
Não requer intervenção 
imediata.Dieta líquida 
nas primeiras 
48h.Remoção de 
hábitos de sucção não-
nutritivos. 
Subluxações Dente sensível ao toque 
Pode apresentar 
pequena mobilidade, 
porém sem 
deslocamento 
Na grande maioria das 
vezes verifica-se 
hemorragia no sulco 
gengival Realizar teste 
de sensibilidade 
Realizar contenção 
semi-rígida ou flexível 
para comodidade do 
paciente durante 7-10 
dias, ou de acordo com 
o diagnóstico de trauma 
dos dentes vizinhos 
Realizar alívio oclusal 
Luxações Laterais O dente pode estar 
deslocado em todos os 
sentidos, geralmente 
em direção palatina. 
1.Reposicionar o dente 
luxado sempre que 
possível utilizando os 
dedos polegar e 
Geralmente está 
sensível ao toque 
podendo apresentar 
mobilidade 
Ao teste de percussão 
observa-se um som 
“metálico” alto 
Realizar teste de 
sensibilidade 
Verificar o tempo do 
trauma, pois pode haver 
dificuldade de 
reposicionamento do 
dente 
indicador, tracionando 
o dente ligeiramente 
para oclusal e 
relocando-o ao alvéolo 
2. Realizar contenção 
semi-rígida ou flexível 
durante 7-10 dias, ou de 
acordo com o 
diagnóstico de trauma 
dos dentes vizinhos 
3. Realizar alívio 
oclusal 
Ocorrendodificuldade 
em reposicionar o 
dente, pode-se realizar 
reposição 
ortodôntica, passado o 
primeiro mês de 
avaliação 
Extrusões O dente apresenta-se 
deslocado em posição 
abaixo da borda incisal 
dos dentes adjacentes, 
sem porém, estar 
totalmente fora do 
alvéolo 
Geralmente está 
sensível ao toque e com 
alto grau de 
mobilidade. 
Realizar teste de 
sensibilidade após a 
reposição e contenção 
Reposicionar o dente 
com pressão digital 
Estabilizar o dente com 
uma contenção semi-
rígida por até 3 
semanas Realizar alívio 
oclusal 
Intrusões O dente está deslocado 
de axial para apical, no 
osso alveolar 
Geralmente está sem 
sensibilidade ao toque e 
sem mobilidade. Ao 
e possível e sentir 
confiança, luxar 
MUITO 
SUAVEMENTE o 
dente com fórceps 
teste de percussão 
observa-se um som 
“metálico” alto 
Realizar teste de 
sensibilidade 
-dentes com rizogênese 
incompleta Esperar 
reposição 
espontânea/reerupção 
-dentes com rizogênese 
completa 
Aguardar reerupção 
espontânea por 2 
semanas 
Se não acontecer: 
Realizar reposição 
ortodôntica ou cirúrgica 
Realizar pulpectomia 
preventiva 1-3 semanas 
depois do trauma 
Medicação intracanal 
com calcitonina ou 
alendronato sódico nas 
2 primeiras trocas e 
com hidróxido de 
cálcio nas seguintes, até 
que se consiga uma 
ausência ou 
estabilização do 
processo de reabsorção, 
muito freqüente neste 
caso 
Avulsões dente foi totalmente 
expulso de seu alvéolo 
Não esquecer dos 
exames neurológicos 
básicos 
Analisar 
cuidadosamente 
durante a anamnese: 
local do acidente, 
tempo ocorrido desde o 
trauma e o meio de 
transporte do dente 
 
 
SE O DENTE JÁ FOI 
REIMPLANTADO 
Não extrair o dente 
para reimplantá-lo 
Limpar a área afetada 
com spray de água, 
soro ou clorexidina. 
Suturar lacerações 
gengivais, 
especialmente na área 
cervical 
Verificar 
radiograficamente se o 
dente foi reimplantado 
na posição adequada 
Realizar contenção 
flexível por uma 
semana 
 
 
 
 
4)Quais as principais alterações na dentição permanente em decorrência de trauma na dentição decídua? 
 
 
1-Descoloração branca ou amarelo-amarronzada do esmalte : é decorrente do distúrbio interno no 
processo de mineralização sendo resultado de injúria ao germe durante a fase de oposição dos minerais 
nesses tecidos. 
 
 
2-Descoloração branca ou amarelo amarronzada associado a hipoplasia do esmalte : o trauma pode causar 
danos irreversíveis ao ameloblastos resultando em superfícies dentárias irregulares com ranhuras , sucos ou 
fissuras podendo haver largas área com ausência de esmalte , a aparência clínica da deformação é um 
esmalte hipoplásico 
 
 
3-Dilaceração coronária ou radicular : mudança do longo eixo de formação da coroa ou da raiz dentária 
originária de um deslocamento não axial de um tecido duro completamente formado em relação a um 
tecido calcificado em desenvolvimento 
 
 
4- Duplicação Radicular : decorrente de um traumatismo buco-dentário severo antes dos dois anos de 
idade quando a coroa do dente se encontra na fase inicial de formação , dividindo a alça cervical o que 
pode levar a formação de raizes supranumerárias 
 
 
5- Paralisação da formação radicular : o dano irreversível a bainha epitelial de Hertwig ; resulta na 
paralisação do desenvolvimento da raiz , levando assim , formação de raizes curtas com inadequada 
inserção periodontal , que pode levar à perda prematura do dente 
 
 
6-Sequestro do germe permanente : intrusão severa do dente decidiu associado a infecção crônica 
perirradicular que atinge a cripta do germe do dente sucessor em desenvolvimento levando a paralisação 
da sua formação . 
 
 
7-Distúrbios na erupção do sucessor permanente : a perda prematura dos incisivos deciduos podem 
provocar retardo ou aceleração da erupção do dente sucessor e altera seu alinhamento .

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