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VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 FÍGADO FUNÇÕES: - Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas - Armazenamento – Fe, vitaminas e lipídios - Síntese – AA não essenciais, proteínas plasmáticas, colesterol e ácidos biliares - Endócrina – conversão de hormônios para forma ativa - Imunológica – filtro para circulação sistêmica - Formação e secreção da Bile - Desintoxicação ➔ METABOLISMO DO ÁLCOOL Ocorre no FÍGADO 3 vias → ADH, MEOS (P-450), CATALASE (TODAS ORIGINAM ACETALDEÍDO) - No consumo moderado e episódico -> ADH - No consumo crônico e excessivo -> atuação do sistema do citocromo P450 – ocorre no REL dos hepatócitos ❑ ADH NAD+ vai ser convertido em NADH pela retirada de hidrogênios da molécula de etanol. enzima álcool desidrogenase (ADH) Etanol + NAD+ → ACETALDEÍDO + NADH ❑ ACETALDEÍDO (tóxico) ->ACETATO Mitocôndria - ACETALDEÍDO → ACETATO Enzima: acetaldeído desidrogenase (ALDH2) Adição de água e formação de NADH e H+ O acetato, à semelhança dos ácidos graxos, origina acetil-CoA por ação da enzima acil-CoA sintetase. (gasto de 1 ATP) - ACETATO + CoASH + ATP → Acetil-CoA + AMP + Pi A oxidação do etanol nas células hepáticas produz níveis altos de NADH no citosol, onde normalmente a concentração de NAD+ é muito maior que NADH. A alta concentração de NADH desloca a reação catalisada pela lactato desidrogenase no sentido na formação de lactato, podendo levar a acidose. ❑ DOENÇAS HEPÁTICAS RELACIONADAS AO ÁLCOOL Cerca de 90-100% dos alcoólicos desenvolvem doença gordurosa (p. ex., esteatose hepática) e, destes, 10-35% desenvolvem hepatite alcoólica, enquanto somente 8-20% dos alcoólicos crônicos desenvolvem cirrose. VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 ➔ METABOLISMO DA BILIRRUBINA A bilirrubina é um pigmento amarelado predominante na bile, tóxica (atravessa a barreira hematoencefálica) e em excesso na circulação causa icterícia. Pode ocorrer no fígado, na medula óssea vermelha e principalmente no baço 1. A hemoglobina é quebrada na porção heme e globina. 2. A globina será degrada em aminoácidos e reutilizados na síntese de proteínas. 3. Já no grupo heme, há a saída do ferro que se associa à proteína plasmática transferrina, sendo transportado para a medula óssea vermelha (nova síntese de eritrócitos) 4. O restante do grupo heme é convertido em biliverdina (ação da hemeoxigenase). 5. Biliverdina → bilirrubina não-conjugada (indireta) - biliverdina redutase. 6. Como é insolúvel em água, a bilirrubina indireta é transportada pela albumina 7. No fígado é captada por transportadores OATP. 8. A bilirrubina indireta ao chegar nos hepatócitos é associada com ácido glicurônico pela UGT1A1 (UDP-glicorunil-transferase) aumentando sua solubilidade e dando origem a bilirrubina conjugada (direta). Por fim, a bilirrubina é secretada, através de canalículos, na vesícula biliar onde é armazenada para ser liberada no duodeno. ➔ ICTERÍCIA A icterícia é o acúmulo de bilirrubina na circulação, causando amarelamento da pele e conjuntivas. Pode ser obstrutiva (obstrução de canalículos) ou hemolítica (destruição de hemácias). É causada por hemólise, diminuição da conjugação, captação e excreção de bilirrubina.
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