Buscar

A Importância da Formação Continuada na Profissão Docente - TCC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
A Importância da Formação Continuada na Profissão Docente
Nayane Alvarenga Andrade*
Resumo
O presente artigo traz uma breve contextualização relacionada à profissão docente, bem como, os desafios de ser professor na contemporaneidade. O objetivo central deste trabalho se encontra na reflexão desta temática, a fim de expor e incentivar o docente a repensar suas práticas pedagógicas, buscando por atualização, melhoria e diversidade. A base metodológica deste trabalho se constitui de uma pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de leituras de artigos, livros, trabalhos de conclusão de curso, teses e discussões realizadas entre colegas sobre o referido tema. Numa sociedade de constantes mudanças e infinitas incertezas, as exigências para o exercício da docência têm sido cada vez maiores. O artigo ressalta a importância do processo de formação dos profissionais de educação, afirmando que esta deve ser a base de qualquer tentativa de mudança e/ou melhoria no sistema educacional brasileiro. Sendo vista como o primeiro passo para vencer os desafios da educação contemporânea, a formação continuada é, então, sem sombras de dúvidas, o primeiro passo para abater os desafios que encontramos na educação contemporânea, sendo ainda, um direito garantido por lei. 
Palavras-Chave: Contemporaneidade. Formação Continuada. Profissão Docente. 
1 Introdução
A importante função de repassar aquilo que era considerado importante, fez com que o ser humano produzisse as mais variadas maneiras de se relacionar com o mundo que o cerca. Dessa forma, é notório que a educação vem sofrendo diversas mudanças, desde a Antiguidade até os dias atuais e, em decorrência dessas variadas maneiras de se relacionar e de transmitir informações, o professor não é mais visto como o único que detém todo o saber, deixando então, de ser o centro de todo o conhecimento e passando a ser um mero mediador de informações (COSTA et al., 2014).
Durante muito tempo pensou-se que somente a formação inicial supriria todas as necessidades pedagógicas do docente, capacitando-o plenamente para o exercício da sua função. Entretanto, devido às diversas mudanças sofridas no âmbito educacional, percebeu-se uma necessidade de formação posterior a formação inicial do docente, como forma de “garantia” da qualidade da educação.
Entender as mudanças e transformações que permeiam o atual contexto educacional demanda repensar sobre o enredo que envolve a tríade base da construção do “ser professor”: o processo de formação docente, a definição da identidade profissional e, a construção da carreira docente. Tendo em vista que o debate sobre a profissionalização docente não é recente, percebe-se que a formação de professores é um assunto tão antigo quanto atual. Comprometimento, desafios e conflitos são alguns itens que permeiam a profissão docente e, perante a complexidade da educação no contexto da sociedade contemporânea, esta requer então, que o professor seja um profissional dotado de ações e conhecimentos polivalentes.
Frente a esta realidade, é perceptível que docência é uma atividade complexa e desafiadora, que exige do professor da educação uma constante disposição para aprender, inovar, questionar e investigar sobre como e por que ensinar. Numa sociedade de constantes mudanças e infinitas incertezas, as exigências para o exercício da docência têm sido cada vez maiores e, tendo em vista a importância da formação continuada na profissão docente, estende-se que está é, então, urgente e necessária. Dessa forma, o objetivo central deste trabalho se encontra na reflexão desta temática, a fim de expor e incentivar o docente a repensar sempre suas práticas pedagógicas, buscando por atualização, melhoria e diversidade.
Marcelo (2009) afirma que, nos dias de hoje ser professor se configura em compreender que, tanto os alunos quanto o conhecimento em si se transformam de maneira muito rápida e, para continuar respondendo adequadamente ao direito do discente de aprender é preciso que os professores também se esforcem para continuar aprendendo. Dito de outro modo, não é só a tarefa de ensinar aos alunos, de fazê-los aprender, mas também, é necessário o esforço do professor para continuar aprendendo para poder ensinar com eficiência. Este saber ensinar, e ensinar com eficiência, só se atinge através de um processo permanente de formação continuada de professores (IMBERNÓN, 2011).
O presente artigo traz uma breve contextualização relacionada à profissão docente, bem como, os desafios de ser professor na contemporaneidade, ressaltando assim, a importância do processo de formação continuada na vida desses profissionais. A base metodológica deste trabalho se constitui como pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de leituras de artigos, livros, trabalhos de conclusão de curso, teses e discussões realizadas entre colegas sobre o referido tema.
2 A Profissão Docente
 A história da profissão docente é marcada por diversas transformações, permeadas por questões sociais, políticas e econômicas que determinaram não só os rumos da profissionalização, como também os modos de agir e pensar da sociedade em geral (CORREIA.; MONTEIRO, 2016). 
A figura do professor sempre foi entendida como importante e necessária. A este profissional coube, desde os mais remotos tempos, a tarefa de garantir a emancipação pelo saber, transmitindo conhecimentos e criando ambientes propícios para a argumentação. Sócrates, um famoso pensador grego, acreditava ser função do professor “persuadir e seduzir as mentes mais jovens”, criando nelas uma “fome de conhecimento” capaz de fazer a sociedade progredir (SILVA, 2016).
Retomando a abordagem histórica, aponta-se para o fato de que os primeiros professores eram advindos das grandes universidades europeias e traziam grande bagagem cultural. Porém, o ensino atendia a uma didática diretiva, que cumpria ao professor, “dono do saber”, ensinar; e ao aluno, receptor passivo deste saber, apropriar-se de maneira neutra, sem o discernimento crítico. Era então, um ensino que atendia as demandas de uma educação autoritária, que se pautava na ideia de julgar, vigiar, punir e outras terminologias que construíram uma imagem negativa e conflituosa sobre avaliação na prática educativa e que, se perpetua até os dias atuais (LIMA, 2017).
A formação e a prática docente têm sido um dos temas mais debatidos na atualidade, em decorrência da tão desejada e necessária obtenção de melhorias no processo de ensino e aprendizagem brasileiro. Ao refletirmos sobre a grandeza e complexidade da profissão docente, nos damos conta de que, nenhuma grande personalidade atingiu o posto que hoje ocupa sem que antes, tenha passado pelas mãos de algum professor. 
Munsberg e Silva (2014) afirmam que a profissão docente é “a profissão das profissões”, isto é, a profissão que prepara os sujeitos para exercerem outras atividades com competência. Além disso, segundo os autores, formar pessoas exige competências pessoais e profissionais diferentes das de todas as demais profissões. Exige “abertura ao outro”, valorização do outro, gostar do que se faz pelo e para o outro. E, ainda acrescentam, ao entrar em sala de aula, o professor se depara com a matéria-prima mais nobre que existe: seres humanos em construção. 
Torezzo (2010) admite a profissão docente como uma atividade complexa. Para ele, o profissional da educação necessita ter uma compreensão do conhecimento em suas múltiplas dimensões, sendo capaz de construir seu pensamento e suas ações voltadas às necessidades de seu cotidiano. A fim de concluir seu pensamento acerca da profissão docente, Torezzo (2010) acrescenta que o professor tem como função primordial incentivar a atividade intelectual do aluno, proporcionar condições para que ele aprenda e solucione automaticamente seus eventuais problemas. 
O professor é um profissional do humano, que ajuda o desenvolvimento pessoal e intersubjetivo do aluno. É um facilitador de seu acesso ao conhecimento. Um ser de cultura, um analista crítico da sociedade, que nela intervém com sua atividadeprofissional. O professor é um membro de uma comunidade científica, que produz conhecimento sobre sua área e sobre a sociedade (PIMENTA; LIMA, 2012, p. 88).
Brandão (2000, p. 451) alega que, fomos um dia o que alguma educação nos fez. E estaremos sendo, a cada momento de nossas vidas, o que fazemos com a educação que praticamos. A educação constantemente cria algo em nós e faz algo conosco. Beraza e Cerdeiriña (2012), afirmam que “ser docente, é algo complexo, sublime. Educar é levar a luz a pessoas, é oferecer os próprios olhos para que os alunos possam olhar a realidade sem medo”.
Há alguns anos atrás, o conceituado apresentador, jornalista e comentarista Alexandre Garcia fez um comentário no telejornal Bom Dia Brasil da Rede Globo de televisão referente à profissão docente. Segundo ele “ser professor é um dom, é uma vocação. A pessoa nasce professor. E não tem que se envergonhar, a não ser com o salário (BOM DIA BRASIL, 2014)”. É importante deixar claro que o comentário de Alexandre foi emitido com a melhor das intenções: Defender a causa docente, refutar os baixos salários e enfatizar que toda profissão passa pelo professor.
Relacionar a palavra “dom” à docência faz parte do discurso de muita gente. Segundo Prado et al., (2013), houve um tempo em que, ser professor era comparado a ser “sacerdote do saber”, era a manifestação de uma vocação ou missão, não o exercício de um ofício, uma profissão. O que é reafirmado segundo o dicionário: dom é um “donativo; dádiva” ou “aptidão inata” (INFOPÉDIA, 2003). Uma qualidade que nasce com o indivíduo, um talento que é recebido como um presente e não como uma conquista. Entretanto, ao afirmar que a pessoa “nasce professor” e que ser docente é um dom, descarta-se totalmente o processo de formação da profissão docente. Torna-se então, incoerente e desnecessário exigir que o professor invista em sua formação acadêmica e continuada, fato este, sendo considerado totalmente o oposto do que pretendo salientar. Assim, ao invés de relacionar a profissão docente a um dom, iremos relacioná-la a palavra construção.
Em diversas definições, o docente é concebido como sujeito “construtor” do conhecimento e transmissor do mesmo. Em conformidade com tais definições, Marcelo (2009) afirma que o docente é um “profissional do conhecimento”, e ainda, que tem o compromisso de transformar esse conhecimento em aprendizagens relevantes aos seus alunos. Considerando que a palavra construção remete-nos a ideia de “reunião de ações e atividades a partir das quais algo é construído, elaborado, organizado” (INFOPÉDIA, 2003), podemos afirmar então, que o professor é o construtor do país, do futuro. 
Para Ens e Donato (2011), a profissão docente é vista como de grande “complexidade,” uma vez que, ser professor é formar o educando preparando-o para conviver numa sociedade em constantes transformações, sendo capaz de responder e enfrentar os desafios impostos da atualidade. Haja vista tal afirmação, Ens e Donato (2011) enfatizam ainda que, o docente necessita estar preparado para exercer sua principal função, a de ensinar. E, conforme cita Imbernón (2011), cabe a este profissional ter participação ativa e crítica nos processos de inovação e mudança, sendo flexível e dinâmico. Afinal, “a imagem do professor passa por mudanças significativas no decorrer do tempo e, isso faz com que este redefina seu papel e sua função, de acordo com as mudanças que alteram as relações de seu trabalho” (PRADO et al., 2013). Através de tais afirmações, constata-se que o professor nunca está “pronto”, mas, sempre em processo de (re)construção de saberes.
“A formação docente pressupõe de processos educativos de aprendizagem com vistas à atuação profissional (TUBIN; FERRO, 2011)”. Nas palavras de Silva (2011), a formação docente é vista como um processo contínuo de desenvolvimento pessoal, profissional e político-pessoal, que não se constrói em poucos anos de estudo, nem devido ao acúmulo de cursos, técnicas e/ou conhecimentos, mas sim, através da reflexão coletiva do trabalho, de sua direção, seus meios e fins, antes e durante toda a carreira profissional.
Esse processo de formação do docente apresenta dois estágios indissociáveis: o inicial e o continuado. O primeiro estágio, o inicial, é a condição para qual o sujeito possa ingressar em uma profissão. Em contrapartida, o segundo ocorre quando o indivíduo já possui a certificação que lhe permitiu o acesso ao campo profissional e encontra-se no exercício de sua atividade (LAGAR, 2012).
Em outras palavras, a formação inicial é “a formação primeira, aquela que habilita profissionalmente, que permite a inserção no campo profissional da docência, assegurada pela respectiva titulação legal” (BORGES, 2010). Por sua vez, segundo Tubin e Ferro (2011) o termo formação continuada se constitui em um processo posterior, necessário ao desenvolvimento, aperfeiçoamento ou capacitação de qualquer profissional, em especial o profissional de ensino, seja a formação inicial considerada deficiente ou não.
Ens e Donato (2011) defendem ainda que, a atividade de ensinar realiza-se a partir de conhecimentos específicos e necessários, os quais são adquiridos e construídos na formação inicial e na formação que acontece durante toda a vida profissional. O que é reafirmando por Prado et al., (2013), quando declara que o processo de atualização e formação docente, não se restringe ao momento da formação inicial, ele se prolonga por todo o trajeto profissional do docente.
É notório que a cada dia que passa surge no ser humano a necessidade de aprender algo a mais. A velocidade com que as informações são produzidas faz com que a fonte de conhecimento e/ou informação nunca se esgote. Mediante essas situações torna-se pertinente que a educação seja cada vez mais significativa na vida daqueles que recebem a escolarização (AGUIAR; LEAL; NASCIMENTO, 2018). 
Vale destacar ainda que, a educação é uma das possibilidades que há na sociedade para que o ser humano consiga obter êxito em sua vida, seja no campo pessoal ou profissional, concomitante a isso, exerce influência na vida das pessoas. A formação do docente deve assumir então, uma posição de inacabamento, vinculada à história de vida do profissional de educação. “Deve ser multifacetado, ter início, mas nunca ter fim (VEIGA, 2013)”.
2.1 Os Desafios de “Ser Professor” na Contemporaneidade
Segundo Lima (2017), a construção do “ser professor” envolve atualmente, um complicado processo de idas e vindas, perpassando por fases de avanços e retrocessos, que envolvem o percurso individual de cada professor. Tozetto (2010) alerta que os professores vivem hoje um grande desafio: precisam acompanhar, aprender e realizar grandes transformações na sociedade em que estão inseridos. 
A palavra que melhor define o contexto social atual é mudança. Nas últimas décadas o mundo tem vivenciado constantes mudanças, seja no meio social, econômico ou cultural. Tais mudanças têm feito com que o mundo prestasse mais atenção na educação, afinal, ela é o ambiente norteador de toda a sociedade. “Estamos vivendo em um novo tempo. Um tempo de novas ideias e quebras de paradigmas, em que, as informações são transmitidas em alta velocidade. Um tempo marcado de grandes transformações, em especial, na área da educação (AULER; SANTOS; CERICATTO, 2016)”.
O mundo todo tem prestado mais atenção na educação, especialmente a que se desenvolve nos sistemas escolares, submetendo-a a uma análise pública constante. [Desse modo] educar tem se tornado uma tarefa cada vez mais exigente e de enorme responsabilidade. Isso requer equilíbrio e coerência entre orientação formativa, procedimentos pedagógicos adaptados e expectativas dos implicados no processo: o professor e o aluno (Prado et al., 2013)
Tal como afirma Silva (2016), para adquirir esse equilíbrio, de modo a ofertar uma educação de qualidade capaz de suprir o que dela se espera é preciso que o professor reúna conhecimentos e competências que lhe sirvam de suporte. Visto que, neste cenário, apesar dos relevantes progressos, muitosainda são os desafios enfrentados pelos docentes, dia após dia.
Auler, Santos e Cericatto (2016) evidenciam ainda que, devido a essas transformações e mudanças socioeconômicas ocorridas atualmente, o comportamento da sociedade e dos nossos alunos, já não são mais os mesmos. “O professor precisa saber disto: o aluno de hoje não é o aluno que ele/ela foi. Logo, o professor de hoje não pode ser o professor que ele/ela teve” (MUNSBERG.; SILVA, 2014).
 “Ser professor” sempre foi uma tarefa árdua, que exige que este profissional seja um modelo de virtudes, capaz de mudar comportamentos e atitudes. Tal como menciona Leite et al., (2018), é evidente que atualmente são estabelecidos novos desafios aos docentes e a escola. Dentre vários, destaca-se o de formar profissionais que atendam a uma multiplicidade de demandas emergentes no contexto educacional atual. Afinal, “ensinar sempre foi difícil, mas nos dias de hoje passou a ser ainda mais difícil” (IMBERNÓN, 2011). 
Segundo Lima (2017) “Ser professor”, é tomar para si a responsabilidade e o compromisso ético de buscar a formação continuamente, para que isso lhe garanta, dentro de seu espaço de ação profissional, a congregação de valores e condutas, viabilizadoras da construção social de seu trabalho, como sujeito dinâmico, crítico e reflexivo.
Ao se refletir sobre a ação de ser professor no contexto da sociedade contemporânea, percebe-se que os professores encontram-se encurralados entre tensões e incertezas ao desempenhar a função de ensinar. Provavelmente, isso tem ocorrido devido às transformações da sociedade, que têm provocado ocasionalmente, significativas alterações no mundo do trabalho docente. Por consequência, a educação, a escola e a profissão do professor passam por profundas transformações, que alteram, significativamente, o cotidiano do trabalho docente (ENS; DONATO, 2011).
Segundo Costa et al., Hoje em dia, os professores atuam em um ambiente marcado pelo surgimento de novas metodologias e ainda não existe ou não se faz uma formação que prepare o professor para trabalhar com essas mudanças. Pereira (2011, p. 69) acrescenta dizendo que, a docência é uma atividade complexa porque, a realidade na qual o professor atua é dinâmica, conflituosa, imprevisível e apresenta problemas singulares que, portanto exigem soluções particulares. Exige mobilizações para o cumprimento do objetivo de educar que é, o desenvolvimento das diferentes capacidades – cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção social e de relação interpessoal – dos educandos, que se efetiva através da construção de conhecimentos.
O processo de globalização e automação da vida social, política, econômica e cultural, influência todos os setores sociais, principalmente a educação. Emergem problemas novos, os velhos ressuscitam, e, portanto, novos olhares precisam ser lançados aos cursos de formação docente, principalmente, às práticas desenvolvidas no espaço de sala de aula (LIMA, 2017).
A contemporaneidade requer um profissional da educação que contribua para o processo emancipatório de alteração social. Seguindo este pensamento, Imbernón (2011) acrescenta que os processos de formação continuada de professores necessitam apontar para um caminho em que a atuação do professor tenha uma repercussão educativa e social, de mudança e transformação. 
Prado et al., (2013) destaca que, diante desse cenário atual em que estamos vivenciando, o docente necessita ir além, ultrapassando uma fundamentação considera fragmentada, para agir em situações novas e problemáticas, através de ações decisórias e de uma postura flexível, permeada por uma visão sistêmica e estratégica. 
Em conformidade com tais palavras, Aguiar, Leal e Nascimento (2018) nos diz que, quando destacamos a importância da qualificação, seja ela inicial ou continuada, é por acreditar que o bom professor precisa ser consciente de que o seu trabalho requer aprendizado ao longo de toda a sua vida, por isso o professor deve ser o primeiro responsável por sua contínua formação. É preciso que o formando, desde o princípio da sua experiência formadora, se assuma como um sujeito da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 2008). Uma vez que, é fundamental que este profissional compreenda que atrelado a tarefa de ensinar está o compromisso de aprender.
Silveira (2006) afirma que, o professor hoje precisa estar consciente de que é uma parte do todo que se denomina educação. E, assim como as informações e as tecnologias evoluem, a educação também deve seguir evoluindo e se modernizando. Para isso, o professor deve acompanhar essa evolução e fazer parte da inovação e transformação da escola, pois está inserido no contexto e na vida da instituição.
De modo geral, as condições proporcionadas ao professor nem sempre satisfazem as demandas que surgem no contexto atual. Dentre os desafios enfrentados podemos identificar que o professor por tantas vezes necessita trabalhar como articulador em situações advindas das limitações e complexidades que surgem em seu dia-a-dia. Consequentemente são exigidos do professor conhecimentos e habilidades que, na maioria das vezes, não são ensinados durante o curso da sua formação inicial.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) em seu artigo 62, inciso primeiro, estabelece que “a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério”. Já em seu artigo 63, inciso III, determina que “os institutos superiores de educação manterão programas de formação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis”. O artigo 67, inciso V, determina, ainda que “os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes [...] período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluídos na carga horária de trabalho”. 
Portanto, sendo a formação continuada uma necessidade legalizada conforme a LDB 9394/96, faz-se necessário um maior envolvimento dos gestores para o seu cumprimento. Estes devem auxiliar a promover o desenvolvimento do professor, orientando-o e assistindo-o na organização do ambiente escolar e no processo de ensino-aprendizagem significativo para o educando. Entretanto, raras são as escolas e/ou instituições nas quais essa determinação legal é posta em prática, restando àqueles efetivamente interessados, buscar, em horários livres, quando existirem, situações de aprimoramento profissional.
Referente à falta de oportunidade, esclarecimento e talvez recursos financeiros, Marcelo (2009) afirma que o maior desafio referente à formação de docentes na contemporaneidade consiste em estabelecer com que o professor continue aprendendo ao longo de sua carreira, fazendo-o compreender que é preciso engajar em sua formação, mesmo que ninguém lhe incentive a isto. 
3 A Formação Continuada
Formação refere-se ao ato ou modo de formar e, a formação de professores refere-se ao ato ou modo de formar o docente (VEIGA, 2008). Seguindo a concepção de Prada, Freitas e Freitas (2010), formar-se é um processo de toda a vida, que se realiza desenvolvendo-se de forma individual e/ou coletivamente, dentro de uma determinada cultura incorporando-a, criando e recriando-a. E ainda, aprender é mais do que receber ou obter informações é tornar o aprendizado parte do ser, desenvolvendo-se com ele.
Seguindo as concepções de Munsberg e Silva (2014), 
Formação implica em criação, construção, constituição. Em educação, formação dos sujeitos significa a construção mútua das pessoas que interagem de maneira cooperativa e reflexiva. Na sala de aula, interagem professor e alunos, construindo-se mutuamente no processo de ensino-aprendizagem. Ambos aprendem, todos se formam, se constituem. Todos incorporam conhecimentos, valores e experiências. São vidas em formação, constantemente. 
Tal como mencionado anteriormente,a formação de professores é uma temática que tem adquirido grande destaque nas políticas adotadas no atual campo educacional. Segundo Lagar (2012), ora é vista como um meio para alcançar a qualidade do ensino, ora como uma necessidade para atender às exigências do mundo atual. Sendo, “um fator indispensável para que o professor acompanhe as mudanças que ocorrem na sociedade atual, bem como prepará-lo para contribuir na formação das pessoas com as quais interage” (FILHO; GHEDIN, 2018). 
Atualmente, a chamada “Formação Inicial” tem sido considerada insuficiente para formar o professor, de modo que este profissional possa lidar, de forma precisa, com a complexidade que envolve sua profissão (MENDES, 2013). Visto que, conforme menciona Rodrigues, Lima e Viana (2017), na formação inicial o professor não obtém todos os saberes necessários para que atenda a todas as necessidades de uma sala de aula, pois, esta muda de acordo com cada realidade e, com isso, é necessário que o professor permaneça sempre estudando, a fim de (re)aprender, ou (re)significar suas práticas diárias, buscando aprimorar-se sempre.
“A formação continuada é compreendida como um elemento indispensável à ação educativa, uma vez que, nessa perspectiva, a aprendizagem é tida como fator necessário a mudança do pensar” (SPAGNOLO, 2017). Já do ponto de vista de Wengzynski e Tozetto (2012), “a formação continuada contribui de forma significativa para o desenvolvimento do conhecimento profissional do professor.” A partir de perspectivas como essas, a formação continuada começa a conquistar um “espaço privilegiado” por permitir a compreensão de mudanças e a reflexão intencional sobre as consequências destas mudanças.
Para Albert (2013), os docentes são o motor do ensino e, dessa forma, é fundamental adaptar a formação às suas necessidades concretas. Nesse âmbito, Melo (2012) atribui total relevância à formação continuada de professores, tendo em vista que os docentes se caracterizam pelo “protagonismo das mudanças.” 
É interessante destacar que, quando pensamos em formação continuada, é preciso pensá-la como parte do ciclo de vida profissional dos docentes, afinal, a formação continuada não descarta a necessidade de uma boa formação inicial, mas ela se faz relevante, devido ao avanço dos conhecimentos, tecnologias e as novas exigências que o meio social impõem ao profissional, à escola e às instituições formadoras.
Tendo como prioridade cumprir com êxito as exigências da atualidade, é importante que os professores e os gestores educacionais entendam a formação continuada como um processo de ensino e/ou formação e o desenvolvimento profissional como um processo de aprendizagem e/ou crescimento (OLIVEIRA, 2009). Seguindo este pensamento, ressalta-se que o desenvolvimento profissional precisa ocupar um lugar central na vida do docente, tal como a formação continuada, sendo que, ambos precisam ser considerados como um objetivo conjunto e permanente a ser alcançado.
Silveira (2006) enfatiza a relação entre o desenvolvimento profissional e a formação continuada quando nos diz que, o desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior, somado ao conhecimento acumulado ao longo da vida. E ainda, uma boa graduação é necessária, mas não basta, é essencial atualizar-se sempre. 
Marcelo (2009) nos diz que esse processo é “um longo caminhar” que pode ser individual ou coletivo, contextualizado principalmente no local de trabalho do professor – a escola. E ainda ressalta que, o desenvolvimento profissional do professor é um processo que se constrói ao longo do tempo atrelado a compreensão do papel que a identidade profissional tem nesse processo e o que isso implica nos processos de mudança e melhoria da profissão docente. 
[...] a identidade profissional é a forma como os professores se definem a si mesmos e aos outros. É uma construção do seu eu profissional, que evolui ao longo de sua carreira docente e que pode ser influenciada pela escola, pelas reformas e contextos políticos, que integra o compromisso pessoal, a disponibilidade para aprender, as crenças, os valores, o conhecimento sobre as matérias que ensinam e como as ensinam, as experiências passadas, assim como a própria vulnerabilidade profissional. As identidades profissionais configuram um complexo emaranhado de histórias, conhecimentos, processos e rituais (MARCELO, 2009, p. 11-12). 
Uma vez que a constituição da identidade profissional se faz na ação, no exercício da docência e nas relações que o professor estabelece no seu local de trabalho, o docente, com o passar do tempo adquire muitos conhecimentos: sobre si mesmo, sobre a matéria que ensina, sobre sua prática, sobre os alunos, modelos, normas e valores de sua profissão. Contudo, Marcelo (2009) reforça que, antes de qualquer coisa, é necessário que os professores se convençam da necessidade de ampliar, aprofundar e melhorar a sua competência profissional e pessoal já que tanto os conhecimentos quanto os alunos, transformam-se numa velocidade acelerada. Tal afirmativa nos remete a necessidade da formação continuada no processo da atuação profissional.
Entretanto, é interessante discorrer sobre a fala de David (2006), quando menciona que, a formação continuada não pode ser concebida apenas como um meio de acumulação de cursos ou palestras, mas sim, como um trabalho de reflexibilidade crítica sobre as práticas educacionais aplicadas no cotidiano, não podendo ser então, reduzida a apenas uma ação compensatória de fragilidades da formação inicial. Ela precisa ser significativa para o professor e, de acordo com Chimentão (2009) a formação continuada só será significativa e ajudará a provocar mudanças na postura do professor quando conseguir formar um profissional competente na sua profissão, dotado de uma fundamentação teórica consistente, consciente dos aspectos externos que influenciam a educação e interferem no seu andamento.
Chimentão (2009) completa seu entendimento acerca dessa temática quando nos diz que, a formação continuada não pode ser entendida como um “receituário”, ou seja, um conjunto de modelos metodológicos e/ou lista de conteúdos que, se seguidos, possivelmente serão a solução para os problemas até então encontrados. A formação continuada deve ser capaz de conscientizar o professor de que teoria e prática representam um conjunto, estão interligadas entre si, são “dois lados da mesma moeda”. Em outras palavras, a teoria o ajudaria a compreender melhor a sua prática e a lhe dar sentido e, consequentemente, a prática proporcionaria melhor entendimento da teoria, visto que, vivemos no “mundo das incertezas” e precisamos de uma formação de professores que foque na realidade, que ensine o professor a trabalhar com essas incertezas, que mostre que é possível fazer isso.
Ventura (2015) evidencia que, para que a formação continuada contribua de fato para a melhoria do trabalho docente, é necessário que esse profissional participe ativamente da construção dos projetos formativos e dos saberes advindos dela. Essa formação deve contribuir para a construção de um profissional ético, reflexivo e consciente de seu papel social. Por isso é necessário e importante, que o professor seja estimulado a buscar a formação continuada, por meio de planos de cargos e/ou carreiras, garantindo a carga horária de estudo dentro de sua jornada de trabalho.
Uma vez que, o conhecimento adquirido na formação inicial se reelabora e se especifica na atividade profissional para atender a mobilidade, a complexidade e a diversidade das situações que solicitam intervenções adequadas. Assim, a formação continuada deve desenvolver uma atitude investigativa e reflexiva, tendo em vista que a atividade profissional é um campo de produção do conhecimento, envolvendo aprendizagens que vão além da simples aplicação do que foi estudado.
4 Considerações Finais
Ensinar é uma tarefa de enorme complexidade, que requer grande preparo e competência. O educador, como mencionado anteriormente, possui um importante papel na sociedade. Sendo assim, a formação dos profissionaisde educação deve ser a base de qualquer tentativa de mudança e/ou melhoria no sistema educacional brasileiro, uma vez que a educação sempre foi e permanecerá sendo um importante caminho para a formação dos indivíduos, preparando-os para o convívio social, bem como, para que estes possam enfrentar os problemas que a cada dia a sociedade oferece. Assim sendo, a importância da educação e da qualificação de seus profissionais não pode ser jamais ser esquecida.
Devido às diversas modificações advindas em nossa sociedade modernista, verifica-se a constante necessidade de repensar o papel do professor na contemporaneidade. Atesta-se, que o professor deve ter a preocupação constante de atualizar-se, procedendo a uma revisão crítica de sua proposta pedagógica e de sua atuação, possibilitando aprendizagens significativas, favorecendo o desenvolvimento afetivo, cognitivo e o sucesso do processo ensino-aprendizagem.
Ressalto que a formação continuada de professores é fundamental para que alcancemos a melhoria educacional que almejamos, haja vista que, o conhecimento é algo transitório, não está pronto, muito menos acabado. Nós seres humanos estamos sempre em processo de construção, dia após dia. O que nos leva a pensar que a formação do docente necessita ser contínua, para que este possa ter uma prática pedagógica condizente com as necessidades da contemporaneidade. Afinal, a formação continuada do professor é, sem sombras de dúvidas, o primeiro passo para abater os desafios que encontramos na educação contemporânea, sendo esta um direito garantido por lei. Reitero então, a sua importância, com a convicção de que a busca pelo conhecimento e aprimoramento do professor não tem fim.
Referências
AGUIAR, Rose Belite Cardozo.; LEAL, Fabiana Fernandes Soares.; NASCIMENTO, Greicy Oliveira. A Formação Docente para uma Prática Reflexiva, In: V Congresso Nacional de Educação – CONEDU, v. 1, 2018. Realize. ISSN 2358-8829. Anais... Realize. 2018. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA1_ID9572_09092018183046.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2019. 
ALBERT, Elisabet Higueras. En la Senda de la Escuela 2.0: de Cómo Invisibilizar las Tecnologías a Cómo Construir Propuestas Educativas para el Siglo XXI - Un Estudio de Caso Colaborativo para Reflexionar Sobre la Educación Contemporánea. 2013. 345 f. Tese (Doctorado en Pedagogía) – Universidad de Barcelona, Barcelona. 2013.
AULER, Isabel Cristina Pereira.; SANTOS, George França dos.; CERICATTO, Soely Kunz. O Papel do Professor e os Desafios no Contexto da Cibercultura. InterSciencePlace - Revista Científica Internacional, ISSN: 16799844, v. 11, n. 4, p. 149-194, out. /dez. 2016. Disponível em: <http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/584/384>. Acesso em: 16 jul. 2019. 
BERAZA, MIGUEL ÁNGEL ZABALZA.; CERDEIRIÑA, MARÍA AINOHA ZABALZA. Profesores y Profesión Docente: Entre el “Ser” y el Estar. 1.ed. Madrid: Narcea, 2012. 165p. v.11.
BOM DIA BRASIL. Professor não é profissão é missão afirma Alexandre Garcia. G1, 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia brasil/noticia/2014/08/professor-nao-e-profissao-e-missao-afirma-alexandre garcia.html.> Acesso em 30 de abr. de 2018
BORGES, Lívia Freitas Fonseca. Um currículo para a formação de professores. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro e SILVA, Edileuza Fernandes da (Orgs.). A escola mudou. Que mude a formação de professores! Campinas: Papirus, 2010, p. 35-60.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Ousar Utopias: da Educação Cidadã à Educação que a Pessoa Cidadã Cria. In: AZEVEDO, José Clóvis de, GENTILLI, Pablo, KRUG, Andréa e SIMON, Kátia (orgs). Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: UFRGS/SME, 2000, p. 449-462.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em 18 jul. 2019. 
CHIMENTÃO, Lilian Kemmer, O Significado da Formação Continuada Docente, Trabalho Apresentado no 4º Congresso Norte Paranaense de Educação Física Escolar, 07-10 de julho de 2009, Londrina, Paraná. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/conpef/conpef4/trabalhos/comunicacaooralartigo/artigocomoral2.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2019. 
CORREIA, Maria José Nascimento.; MONTEIRO, Késsia de Lima. Profissão Docente: Visões de Início de Carreira. In: Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental, n. 1, 2016. Comunicação Livre. Anais..., 2016. Disponível em: <https://periodicos.ufac.br/index.php/simposioufac/article/view/980>. Acesso em: 05 ago. 2019. 
COSTA, Francisca Thais Pereira. et al. A história da Profissão Docente: Imagens e Autoimagens. In: Semana de Estudos Teorias e Práticas Educativas - SETEPE, v. 1, 2014. Pau de Ferros, RN. Anais... Realize. 2014. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/Modalidade_1datahora_30_09_2014_11_06_31_idinscrito_902_d4dbe7099d5ff20d4fd377156a2a2bd1.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2019.
DAVID, Sandra. Refletindo Sobre o Espaço de Formação Continuada na Universidade (Curso de Pedagogia). In: Seminário Nacional de Filosofia e Educação: Confluências. v. 2, 2006. Santa Maria, RS. Anais... Facus. 2006. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/018e5.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2019. 
ENS, Romilda Teodora.; Donato, Sueli Pereira. Ser Professor e Formar Professores: Tensões e Incertezas Contemporâneas. In: ENS, Romilda Teodora.; BEHRENS, Marilda Aparecida. (Orgs.). Ser Professor: Formação e os Desafios na Docência. Curitiba: Champagnat, 2011. p.79-100.
FILHO, Mateus de Souza Coelho.; GHEDIN, Evandro Luiz. Formação de Professores e a Construção da Identidade Profissional Docente. In: Colóquio Luso-Brasileiro de Educação – COLBEDUCA, Seminário de Currículo, Inclusão e Educação – CIEE, v. 3, 2018. Braga e Paredes de Coura – Portugal. Anais... CIIE. 2018. Disponível em: <http://www.revistas.udesc.br/index.php/colbeduca/article/view/11502/8254>. Acesso em: 15 ago. 2019. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 37 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: Formar-se Para a Mudança e a Incerteza. 9. ed. v. 14. São Paulo: Cortez, 2011.
INFOPÉDIA. Construção in Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/construção>. Acesso em 30 de mar. 2019. 
INFOPÉDIA. Dom in Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/dom>. Acesso em 30 de mar. 2019. 
LAGAR, FABIANA MARGARITA GOMES. Formação Continuada de Professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (2009-2011): A Percepção Docente. 2012. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação no eixo de interesse Desenvolvimento Profissional Docente) – Faculdade de Educação (FE), Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF, 2012. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/18085/1/2012_FabianaMargaritaGomesLagar.PDF>. Acesso em: 01 ago. 2019. 
LEITE, Eliana Elves Pereira. et al. Formação de Profissionais da Educação: Alguns Desafios e Demandas da Formação Inicial de Professores na Contemporaneidade. Educ. Soc., n. 144. v. 39, 2018, p. 721-737. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v39n144/1678-4626-es-es0101-73302018183273.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2019. 
LIMA, Francisco Renato. Formação, Identidade e Carreira Docente: Endereçando Itinerários Teóricos Sobre o “Ser Professor” na Contemporaneidade. Debates em Educação, ISSN: 2175-6600, v. 9, n. 18, p. 119-135, maio / ago. 2017. Disponível em: <http://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/2608/2587>. Acesso em: 17 jul. 2019. 
MARCELO, Carlos. Desenvolvimento Profissional Docente: Passado e Futuro. Ciências da Educação, n.8, 2009, p.7-22. Disponível em: <http://www.unitau.br/files/arquivos/category_1/MARCELO___Desenvolvimento_Profissional_Docente_passado_e_futuro_1386180263.pdf>.Acesso em: 16 maio 2019. 
MELO, Rhoden. Evaluación de la Transferencia de Programas de Formación Permanente del Profesorado en la Modalidad de Asesoramiento: Una Propuesta Hacia la Evaluación de la Transferencia. 2012. 405 f. Tese (Doctorado en Pedagogía) – Universidad de Barcelona, Barcelona. 2012.
MENDES, Katia Mosconi. A Pesquisa na Formação Continuada de Professores: Possibilidades e Limites. Revista Triângulo. n. 1. v. 6, 2013, p. 22-30. Disponível em: <http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/497/pdf>. Acesso em: 19 jun. 2019.
MUNSBERG, João Alberto Steffen.; SILVA, Denise Regina Quaresma da. Constituição Docente: Formação, Identidade e Professoralidade. In: XIV Seminário Internacional de Educação, v. 3, 2014. Novo Hamburgo, RS. Anais... Feevale, 2014. Disponível em: <https://www.feevale.br/Comum/midias/c735bc84-d79f-4e7a-9ef3-51415c94f684/CONSTITUI%C3%87%C3%83O%20DOCENTE%20FORMA%C3%87%C3%83O,%20IDENTIDADE%20E%20PROFESSORALIDADE.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. 
OLIVEIRA, Formosinho Júlia. Desenvolvimento Profissional dos Professores. In: FORMOSINHO, João (coord.). Formação de Professores: Aprendizagem Profissional e Ação Docente. Porto: Porto, 2009. p. 221-284.
PEREIRA, Cláudia Justus Tôrres. A Formação do Professor Alfabetizador: desafios e possibilidades na construção da prática docente. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Fundação Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, RO, 2011. Disponível em: <http://www.ppge.unir.br/uploads/62248421/arquivos/DISSERTA__O___CL_UDIA_JUSTUS_T_RRES_PEREIRA__520926749.pdf >. Acesso em: 02 de ago. de 2019.
PIMENTA, Selma Garrido.; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7ed. São Paulo: Cortez, 2012.
PRADA, Luis Eduardo Alvarado.; FREITAS, Thaís Campos.; FREITAS, Cinara Aline. Formação Continuada de Professores: Alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Diálogo Educacional, n. 30. v. 10, 2010, p. 367-387. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/2464/2368>. Acesso em: 03 ago. 2019. 
PRADO, Alcindo Ferreira. et al. Ser Professor na Contemporaneidade: Desafios da Profissão. Revista Eletrônica Múltiplo Saber, ISSN 1980-5969, v. 21, n. 1, jul. / ago. 2013. Disponível em: <https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol__1373923960.pdf>. Acesso em: 07 maio 2019. 
RODRIGUES, Polyana Marques Lima.; LIMA, Willams dos Santos Rodrigues.; VIANA, Maria Aparecida Pereira. A Importância da formação Continuada de Professores da Educação Básica: A Arte de Ensinar e o Fazer Cotidiano. Saberes Docentes em Ação, ISSN 2525-4227, v. 3, n. 1, p. 28-47. 2017. Disponível em: <http://www.maceio.al.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/pdf/2017/09/3-A-IMPORT%C3%82NCIA-DA-FORMA%C3%87%C3%83O-CONTINUADA-DE-PROFESSORES-DA-EDUCA%C3%87%C3%83O-B%C3%81SICA-A-ARTE-DE-ENSINAR-E-O-FAZER-COTIDIANO-ID.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2019. 
SILVA, Kátia Augusta Curado Pinheiro Cordeiro da. A formação de professores na perspectiva crítico-emancipadora. In: LINHAS CRÍTICAS: Revista da Faculdade de Educação. Universidade de Brasília: FE/UnB, 2011.
SILVA, Maria Janete Nogueira. Os Desafios da Prática Docente na Atualidade. 2016. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia a Distância) – Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016. Disponível em: <https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/3516/6/OsDesafiosPr%c3%a1ticaDocenteAtualidade_Artigo%20Cient%c3%adfico_2016.pdf>. Acesso em: 13 maio 2019. 
SILVEIRA, Daniel. Formação Docente: Aspectos Pessoais, Profissionais e Institucionais. II Seminário Nacional de Filosofia e Educação, 27 a 29 de setembro de 2006, Santa Maria, RS. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/023e5.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2019.
SPAGNOLO, Carla. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O Design Thinking Como Perspectiva Inovadora e Colaborativa na Educação Básica. 2017. 221 f. Dissertação (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre 2017. Disponível em: <http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/7410/2/TES_CARLA_SPAGNOLO_COMPLETO.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. 
TOZETTO, Susana Soares. Trabalho docente: Saberes e Práticas. Curitiba, CRV, 2010. 
TURBIN, Ana Emília Fajardo.; FERRO, Gláucia D’olim Marote. A Formação Continuada do Professor de Inglês: Um Evento de Letramento. Entreletras, n. 2. v. 2, 2011, p. 63-78. Disponível em: <https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/889/465>. Acesso em: 17 jun. 2019. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Docência como atividade profissional. In: VEIGA, I.P.A; D’ÁVILA, C. (Orgs.). Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas, SP: Papirus, 2008.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico: Uma Construção Possível. 2ed. Campinas: Papirus, 2013. 243p. 
VENTURA, Cláudio Barbosa. Formação Continuada de Professores das Escolas do Campo no Município de Governador Valadares – MG. Nera, n. 29, 2015, p. 194-205. Disponível em: <http://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/3160/3137>. Acesso em: 20 jul. 2019. 
WENGZYNSKI, Danielle Cristiane.; TOZETTO, Soares Suzana. A formação Continuada Face as Suas Contribuições Para a Docência. In: seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. 2012. 
Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2107/513>. Acesso em: 01 ago. 2019. 
Pós-Graduanda em Docência e Gestão do Ensino Superior da Universidade Estácio de Sá; Graduada em Engenharia Química pela Faculdade Única de Ipatinga; Atua na rede de ensino público. Email: nayane_alvarenga@hotmail.com

Continue navegando