Fichamento - Concepções de Educação Inclusiva no Ensino Superior

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO
NAYANE ALVARENGA ANDRADE
Trabalho apresentado à disciplina Concepções de Educação Inclusiva no Ensino Superior como parte integrante da avaliação semestral. 
Tutor/Orientador: Wilna Mello de Souza Campos
IPATINGA
2019
ESTUDO DE CASO: Inclusão do público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior brasileiro: histórico, políticas e práticas
REFERÊNCIA: CABRAL, L. S. A. Inclusão do público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior brasileiro: histórico, políticas e práticas. Revista de educação PUC-Campinas, Campinas, set.-dez. 2017. n.3, v.22. 371-387. 
O autor nos apresenta em seu artigo a produção do conhecimento na área da Educação Especial dos últimos dez anos (2006 a 2016), especificamente no que tange à inclusão do Público-Alvo da Educação Especial (PAEE) nas Instituições de Ensino Superior (IES).
Segundo o autor, a democratização do acesso e a participação do Público-alvo da Educação Especial em Instituições de Ensino Superior instituíram-se gradativamente. Estudos indicam que o início desse movimento se deu em 1964, porém, foi a partir da década de 1980 que os princípios promulgados pela ONU contribuíram para o respaldo ao reconhecimento do direito de acesso dessa população a todos os níveis de ensino.
O autor realizou uma revisão sistemática da literatura, utilizando um total de 44 artigos. A análise destes possibilitou identificar e reunir alguns fatos históricos que compuseram a contextualização do presente artigo e possibilitou a identificação dos principais elementos políticos e dispositivos legais que contribuíram para a construção do atual cenário em que se discutem os desafios inerentes ao percurso acadêmico do PAEE no âmbito das IES.
Como resultado, o autor identificou elementos que compuseram cinco grandes eixos, a saber: (1) Políticas de acesso e permanência; (2) Percurso Acadêmico do Estudante Público-Alvo da Educação Especial; (3) Identificação e Identidade do Estudante Público-Alvo da Educação Especial; (4) Construção da Cultura Inclusiva; e (5) Impeditivos para a Permanência e Sucesso Acadêmico. As correlações entre esses elementos revelaram que não deve haver uma centralidade dos atores, ambientes ou estratégias no processo de construção de uma cultura universitária sob a perspectiva inclusiva, o que indica que é chegado o momento de transcender as práticas isoladas no âmbito do contexto universitário, bem como avaliar cuidadosamente as ações praticadas, que frequentemente são centralizadas somente nas dificuldades do estudante que compõe o Público-Alvo da Educação Especial, deixando assim a oportunidade de se construírem iniciativas inclusivas universalizadas.