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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO Resenha Crítica do Artigo ‘‘LIMITES EXEGÉTICOS DO ATIVISMO JUDICIAL: POR UMA ESTRATÉGIA HERMENÊUTICA DE PRESERVAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO’’ Nome do aluno (a) Jackeline França de Azeredo Franco Disciplina: Temas Constitucionais Contemporâneos Duque de Caxias, RJ 2020 http://portal.estacio.br/ 2 LIMITES EXEGÉTICOS DO ATIVISMO JUDICIAL: POR UMA ESTRATÉGIA HERMENÊUTICA DE PRESERVAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ARTIGO ESCRITO POR GUILHERME SANDOVAL GÓES E MARIANA DE FREITAS RASGA. Os autores deste artigo observaram como objetivo central a análise dos limites do ativismo judicial, bem como a não violação da separação dos poderes, isto é, o distanciamento em criar um Estado Judicial de Direito. Pode-se citar como proposta a permissão de um ativismo judicial meramente necessário sem que viole a Constituição, nem o princípio da separação dos poderes, ou os direitos fundamentais presente em nossa Constituição, conhecido como uma nova modalidade da eficácia constitucional iniciado por uma estrutura normativa tridimensional, que possui em sua composição, uma área de conteúdo essencial da norma constitucional, considerado uma parte nuclear, possui uma parte ponderável, quando se trata de conflitos com outras normas constitucionais de uma mesma hierarquia, e pode ter uma área de eficácia negativa, sem aparência jurisprudencial do direito. Quanto ao que concebe o direito como um sistema formal autossuficiente, existe uma crítica quanto à isso, quando consagrado autônomos em vista da sociedade e suas vertentes, pois a racionalidade jurídica positivista se inicia de uma lógica de ordem em um sistema sem contradições que não está em harmonia com as contradições objetivas do direito constitucional contemporâneo, corrompido de colisões de normas constitucionais com mesma hierarquia. É neste ponto que ocorre a racionalidade jurídica positivista, pois de acordo com os autores, o neoconstitucionalismo se desenvolve no aspecto normativo de conflitos de normas com a mesma dignidade constitucional, o que requer um tipo de racionalidade jurídica que se baseie na ideia discursiva. Segundo os autores, a tarefa do magistrado é identificar a retidão material do texto da lei começado por uma seleção criteriosa dos fatos reais desses casos que incidem sobre ela no plano preliminar, é preciso ter total consciência de que a dimensão retórica de sua decisão é parte integrante da normatividade do direito e mesmo suscetível de controle intersubjetivo na comunidade aberta de intérpretes da Constituição. Eles acreditam que o fornecimento de elementos do intérprete justifique para toda a comunidade que interpreta a Constituição, sua norma decisão, de maneira que transforme o texto da norma abstrata em norma concretizada. Desta forma, o analista constitucional poderá aplicar a eficácia nuclear a fim de garantir o conteúdo mínimo da norma constitucional com base no próprio texto 3 normativo, sem haver necessidade de ponderação ou interposição legislativa superveniente, aplicando a eficácia ponderável para garantir a realização da norma constitucional após a ponderação de valores. Assim, procura-se nortear as decisões judiciais ao juízo da ponderação e justificação social, onde poderá buscar a proteção do núcleo dos direitos fundamentais quando proferida uma decisão judicial, tendo a garantia de um ativismo judicial necessário sob a perspectiva neoconstiucionalista, bem como a proteção da independência e separação dos poderes.
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