Anamnese vocal

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29/10/2019
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Anamnese em Voz
Prof. Me. Rafael N. Bandeira
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Conteúdos 
programados
• Conceitos e importância
• Composição da anamnese
• Dinâmica da entrevista
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Conceitos de Anamnese
Adotada desde a Grécia antiga
• Ana (Trazer de novo)
• Mnésis (Memória)
“Imagem do passado, lembrança, recordação, reminiscência”(1)
Trata-se de uma investigação
• Do passado
• Do presente
1Dicionário Michaelis (2019)
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Conceitos de Anamnese
Obtenção de informações acerca
• Princípio de determinada condição de saúde
• Evolução de determinada condição de saúde
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Importância da anamnese
Definição de hipótese diagnóstica
• Deve ser específica para o quadro do paciente
Tomada de decisão nas condutas terapêuticas
• Deve ser abrangente para compreender interferências sistêmicas
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O que deve 
compor a 
anamnese? 
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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Perfil do paciente
Alguns fatores são importantes na identificação do paciente 
• Sexo
• Gênero
• Idade
• Grau de instrução
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Perfil do paciente
Alguns fatores são importantes na identificação do paciente 
• Profissão
• Carga horária
• Tempo na profissão
• Renda familiar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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Motivo da busca ao atendimento
A queixa vocal revela
• Motivo da consulta
• Representa o principal sintoma da disfonia(2)
• Pode revelar o grau de conscientização sobre a alteração
• Necessidade de aperfeiçoamento
A duração revela
• Doença aguda ou crônica
• Tempo de procura do paciente pelo atendimento
2Ferreira et al., 2019
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Motivo da busca ao atendimento
A forma de instalação do sintoma revela algumas HD’s
• Início brusco: 
o Disfonias psicogênicas, traumas vocais, Paralisias ou paresias de pregas vocais
• Início gradual: 
o Lesões crônicas por uso inadequado, Doença neurológica progressiva
• Flutuação dos sintomas: 
o Disfonias comportamentais
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Motivo da busca ao atendimento
Perguntas importantes:
• Qual o impacto da queixa na vida do paciente? 
• O que conseguia fazer antes com a voz, que não consegue mais? 
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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História pregressa do paciente
Origem do encaminhamento
• Procura pessoal
• Sugestão de amigos e/ou parentes 
• Orientação de outro especialista
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História pregressa do paciente
Já fez algum tratamento para a voz ?
• Fonoterápico
• Cirúrgico
• Medicamentoso
• Quais os resultados destes tratamentos? Houve recidiva?
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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Fatores causais
Fatores de risco
• Situações ou hábitos que aumentam
a probabilidade:
oOcorrência
oManutenção
o Piora
Importante saber classificá-los
• Dependem do paciente?
• Não dependem do paciente?
De uma condição 
de saúde
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Ferreira e Cols (2008) COMVOZ (2010) Demais autores
Fatores de risco 
Exógenos
Fatores de risco 
ocupacionais. relac. ao 
ambiente de trabalho
Fatores de risco 
ocupacionais. relac. à 
organização do trabalho
Fatores de risco Não 
ocupacionais
Fatores de risco 
Ambientais
Fatores de risco 
Organizacionais
Fatores de risco
Pessoais
Fatores de risco 
Endógenos
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Fatores de risco internos ao uso da voz
(Relação direta)
Fatores de risco externos ao uso da voz
(Relação indireta)
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Fatores de risco ambientais
( ) Ruído excessivo
( ) Acústica inadequada
( ) Distância interfalantes
( ) Fatores ergonômicos
( ) Equipamento inadequado
( ) Ambiente estressante
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Fatores de risco ambientais
( ) Violência
( ) Temperatura inadequada
( ) Baixa umidade do ar
( ) Poluição
( ) Poeira e/ou mofo
( ) Produtos irritativos
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Fatores de risco organizacionais
( ) Carga horária elevada
( ) Mais de um turno de trabalho
( ) Mais de um vínculo
( ) Acúmulo de atividades
( ) Tempo prolongado na profissão
( ) Alto número de ouvintes
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Fatores de risco organizacionais
( ) Demanda vocal excessiva
( ) Fiscalização constante
( ) Desgaste de relações
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Fatores de risco pessoais
( ) Falar muito
( ) Falar rápido
( ) Falar alto
( ) Gritar com frequência
( ) Falar em público
( ) Imita outros sons
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Fatores de risco pessoais
( ) Repouso vocal inadequado
( ) Repouso inadequado
( ) Sedentarismo
( ) Vida social intensa
( ) Estresse
( ) Automedicação
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Fatores de risco pessoais
( ) Alcoolismo
( ) Tabagismo
( ) Usa drogas
( ) Alimentação inadequada
( ) Hidratação insuficiente
( ) Histórico familiar de disfonia
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Comorbidades devem ser consideradas
• A disfonia não é uma doença, mas uma 
manifestação de um comportamento ou patologia
Fatores de risco pessoais
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Fatores de risco pessoais
( ) Problemas alérgicos
( ) Problemas auditivos
( ) Problemas emocionais
( ) Problemas gastrointestinais
( ) Problemas hormonais
( ) Problemas respiratórios
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Fatores de risco pessoais
( ) Problemas alérgicos
ANDRADA e SILVA, 2003; PINHO, 2003 e OLIVEIRA, 2009
• Doenças: Bronquite, asma, rinite, sinusite, laringite e faringite
• Alterações: Fonação e ressonância
• Fisiopatologia: Edema da mucosa das PPVV e trato respiratório
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Fatores de risco pessoais
( ) Problemas gastrointestinais
BURATI et al., 2003; ROUEV et al., 2005 e PRIBUISIENE, et al., 2006
• Sintomas: já mencionados
• Alterações: Fonação, movimentação do diafragma, broncoaspiração
• Fisiopatologia: Laringite posterior crônica, nódulos vocais,
laringoespasmo, edema de Reinke, úlceras e granulomas
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Fatores de risco pessoais
( ) Problemas gastrointestinais
Distúrbio do refluxo gastroesofágico (DRGE)
• Azia, queimação retroesternal e/ou dor torácica
• Eructações, halitose e/ou aumento do número de deglutições
• Rouquidão, Pigarro, tosse crônica e/ou tosse seca durante a noite
• Sensação de afogamento durante sono
Pode levar à: Asma, faringite, laringite, otite e/ou pneumonia
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Fatores de risco pessoais
( ) Problemas respiratórios
KYRILLOS, 1995; PAES et al., 2005 e TAVARES e SILVA, 2008
• Etiologias: Problemas alérgicos e alterações nas VA’s
• Alterações: OFA’s, posição da laringe e fluxo aéreo
• Fisiopatologia: Fala, ressonância, ICPFA, frequência, intensidade e
qualidade
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O que fazer com essas 
informações?
• O paciente deve ser
alertado sobre o quão
nocivos podem ser
cada um dos fatores
de risco e sua relação
com a produção da
voz
• É importante que seja
uma das atitudes
iniciais na primeira
sessão de tratamento
vocal
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio• Investigação complementar
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Manifestações do distúrbio
Manifestações clínicas, associadas à um distúrbio, que podem ser 
tanto objetivas quanto subjetivas(3)
Sinais e sintomas
Manifestações objetivas: 
• Podem ser verificadas pelo 
profissional de saúde
• São os “sinais” de um distúrbio 
(desuso)
Manifestações subjetivas:
• São percebidas pelo paciente 
• São os “sintomas” de um 
distúrbio 
3Descritores em ciências da saúde (2019)
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Manifestações do distúrbio
Sintomas 
vocais
Sintomas 
auditivos
Sintomas 
sensoriais
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Sintomas auditivos
Rouquidão ( ) 
Presença de ar na voz ( )
Ou voz soprosa 
Instabilidade na voz ( )
Ou voz trêmula 
Falhas na voz ( ) 
Perda constante na voz ( )
Voz monótona ( )
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Sintomas auditivos
Voz tensa ( )
Voz fraca ( )
Ou voz trêmula 
Falhas na voz ( ) 
Perda constante na voz ( ) 
Voz mais grossa ( )
Ou voz mais grave
Voz mais fina ( )
Ou voz mais aguda 
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Sintomas auditivos
Voz muda depois de um tempo ( )
Depois de quanto tempo? Ao final do dia? Ao final da semana? 
Dificuldade para agudos ( ) 
Ou dificuldade para atingir notas altas
Dificuldade para graves ( ) 
Ou dificuldade para atingir notas baixas
Dificuldade para falar baixo ( )
Dificuldade para falar alto ( )
Ou dificuldade para projetar a voz
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( ) Esforço à fonação
“Faço força pra falar”
( ) Fadiga ao falar
“Me canso para falar”
( ) Falta de ar ao falar
( ) Dor ao falar
( ) Sensação de “bolo” na garganta
“Sinto ao parado na garganta”
Sintomas sensoriais
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( ) Desconforto ao falar
( ) Boca seca
( ) Gosto estranho na boca
“Sinto um gosto amargo” “Sinto um gosto azedo/ácido”
( ) Garganta seca
( ) Coceira na garganta
( ) Dor na garganta
( ) Irritação na garganta 
Sintomas sensoriais
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( ) Dor para engolir
( ) Tensão no pescoço
“Sinto muita dor e/ou cansaço no pescoço”
( ) Dor cervical
“Sinto muita dor e/ou cansaço nos ombros”
( ) Tosse seca
( ) Formação de muco
( ) Pigarro
Sintomas sensoriais
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Se os sintomas persistirem 
por mais de 15 dias, um 
profissional deve ser 
procurado!
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Os sintomas vocais devem 
ser correlacionados com a 
fisiopatologia
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Correlações sintomatológicas
Fadiga vocal
• Cansaço progressivo
• Piora em determinados períodos
• Resultado de:
o Esforço vocal
o Esforço para projeção
Associação com
• Alteração do fechamento glótico
• Presença de lesão de massa
• DTME
• ICPFA
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Correlações sintomatológicas
Desconforto ao falar
• Odinofonia
• Dor cervical/facial após longo uso
• Ardor/Queimação ao falar
• Corpo estranho/Bolo na garganta
Associação com
• Tensão muscular
• Lesão posterior
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Correlações sintomatológicas
Descontrole de F0
• Quebras
• Modulação excessiva
• Voz trêmula
• Voz instável
Associação com
• Disfonias psicogênicas
• Muda vocal incompleta
• Disfonias neurogênicas
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Correlações sintomatológicas
Necessidade pigarrear
Associação com
• Lesão de massa
• Infecções de VA’s
• Má hidratação
• DGRE
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• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
55
• Perfil do paciente
• Motivo da busca ao atendimento
• História pregressa do paciente
• Possíveis fatores causais
• Manifestações do distúrbio
• Investigação complementar
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Investigação 
complementar
Todas as informações 
necessárias devem ser 
coletadas na anamnese
Verificar sempre a relevância 
das informações solicitadas 
ao seu paciente
Investigações incompletas 
podem comprometer o 
planejamento e eficácia de 
um tratamento
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Dinâmica da entrevista
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Apresente-se nominalmente!
Dê um aperto de mão!
Explique o que vai fazer! 
Crie um vínculo!
Assegure a privacidade e sossego ao paciente!
Dinâmica da entrevista
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Encoraje a narrativa!
Deixe o paciente concluir seu pensamento!
Considere o perfil do paciente
É muito falante ?
Tem medo da doença ?
Dinâmica da entrevista
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Observações 
importantes
• Não podemos criar a expectativa
de entender todas as questões do
paciente no primeiro encontro(3)
• Devem ser realizadas questões
abertas e fechadas na anamnese
• Ouvir é diferente de “escutar” ao
tentar compreender o processo
de produção vocal do paciente
• Raramente aspectos emocionais
não estão envolvidos no problema
do paciente
2Ferreira et al., 2019
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Literatura recomendada
• Ferreira et al., 2019. Determinantes dos
distúrbios de voz e a anamnese na clínica
vocal. IN: Lopes et al. Fundamentos e
atualidades em voz clínica. 1a ed. Rio de
Janeiro/RJ – Thieme Revinter
Publicações, 2019.
62
Quais foram os 5 tópicos mais 
importantes desta aula? 
1.
2.
3.
4.
5.
63
Obrigado!
Rafaelnbd
Rafael.nobrega@unipe.edu.br
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