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1 MANUAL DO ESTAGIÁRIO CURSO DE NUTRIÇÃO ESTÁGIOS CURRICULARES (OBRIGATÓRIOS) São Paulo 2019 2 APRESENTAÇÃO Este manual tem por objetivo fornecer ao aluno do Curso de Nutrição, informações sobre o regulamento do estágio curricular, e os roteiros de estudos a serem desenvolvidos nos 7º e 8º semestres. COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO Profª Dra. Amanda Felippe Padoveze Profª Ms.Cristiane Zago Zacari - Coordenador adjunto COORDENAÇÃO DE ESTAGIOS CURRICULARES Profª Ms. Marly Matiko Viski ORIENTADORES/SUPERVISORES DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Profª Dra. Andrea Figueiras Profª Ms. Camila Macarrão Profª Ms. Cristiane Zago Zacari Profª Dra. Edeli Simioni de Abreu Profª Dra. Fernanda Cobayashi Profª Dra. Mariana L. Innecchi Profª Ms. Mariana Lindenberg Alvarenga Profª Ms. Marly Matiko Viski Profª Ms. Paula Morcelli de Castro Profª Dra.Paula Magalhães ProfªMs. Regina Celia Amadeu da Costa Maeda Profª Ms. Viviane Almeida 3 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado irá proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com o currículo, o programa e o calendário da instituição. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art 1º, parágrafo 2). OBJETIVOS O objetivo do estágio curricular é oferecer aos alunos a experiência do aprender fazendo, no campo profissional, propiciando a complementação do ensino ministrado na graduação. ESTÁGIO CURRICULAR Estágio curricular (ou obrigatório) é considerado disciplina acadêmica e é definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, sendo a responsabilidade pelo encaminhamento e acompanhamento efetivo a cargo da FMU. Este estágio só poderá ser realizado no 7º e 8º períodos do curso de Nutrição. A carga horária dos estágios curriculares corresponde a 20% da carga horária total do curso e equivale a 660 horas, distribuídas em três áreas e dois semestres. O aluno não poderá ter nenhuma dependência ou disciplinas de adaptação de semestres anteriores para cursar os estágios curriculares, tanto do sétimo, quanto do oitavo semestre da graduação do curso de Nutrição, conforme RESOLUÇÃO CDEPE Nº 77, de 05/12/2017, que define a cláusula de barreira para progressão dos estudantes que possuem dependências e/ou adaptações. O aluno deve estar devidamente matriculado no 7º ou 8º semestre para dar início ao estágio e ter sua carga horária validada. Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade prática voluntária desenvolvida pelo aluno, sem a elaboração de contrato, sem a devida supervisão dos docentes da FMU e sem a aprovação do seguro de vida. Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade desenvolvida pelo estagiário em dias não letivos do ano. O horário de estágio curricular obrigatório não deverá exceder 30 horas semanais, conforme Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. As entidades concedentes dos estágios são devidamente cadastradas, idôneas e possuem um profissional responsável (nutricionista), que estará acompanhando o aluno durante o período do estágio, bem como avaliando seu desempenho. A avaliação pela instituição é aceita pela FMU sem restrições. A distribuição de local para realização de estágios aos alunos será feita baseada no resultado de prova classificatória para a escolha das vagas, sendo que a data para sua realização será comunicada com antecedência aos alunos. Caso haja empate na pontuação obtida, será realizado sorteio para a escolha de vagas. Após a escolha das vagas, os alunos terão a possibilidade de permutarem entre si, no período pré- determinado, devendo ser autorizada pela Coordenação de Estágios. Porém, após ter iniciado o estágio, não haverá mudanças. Em casos de desistências do estágio, o aluno deverá cursá-lo no semestre ou ano seguinte. 4 As vagas em horários diferenciados (após horário comercial ou aos finais de semana), quando houver, seguem o resultado da prova classificatória para seleção de vagas e apresentação de documento comprobatório de trabalho nos horários comerciais. Os alunos de oitavo semestre deverão frequentar obrigatoriamente, juntamente com os estágios curriculares, presencialmente, no campus da FMU – Santo Amaro, a disciplina de “Orientação de TCC” no horário em que está matriculado, sendo dispensados de comparecer ao local de estágio neste dia, independente do horário em que estagia. Os alunos de sétimo semestre deverão frequentar o estágio cinco dias na semana, quando a carga horária for de 6h/dia ou conforme combinado no local de estágio, não havendo aulas presenciais na faculdade durante esse período. Nos casos das instituições que exijam plantões aos finais de semana ou feriados, a carga horária não deverá ultrapassar a 6 horas/dia ou 30 horas semanais. Outras disciplinas presenciais ou on-line estão a cargo da coordenação A carga horária de cada disciplina presencial ou online, caso haja, é determinada na grade curricular e os dias de aula são estipuladas em calendário divulgado posteriormente aos alunos. Em nenhuma hipótese, essas horas são computadas como horas de estágio. O aluno deverá estagiar nas três principais áreas de atuação profissional: Nutrição Clínica, Alimentação Coletiva e Nutrição e Saúde Coletiva (Resolução CFN nº 380/2005 - disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf), com a supervisão do professor responsável. É vedado ao aluno a realização de dois estágios curriculares simultaneamente. ÁREAS DE ESTÁGIO CURRICULAR - Área de Alimentação Coletiva - Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), Alimentação Escolar, Alimentação do Trabalhador, restaurantes comerciais. - Área de Nutrição Clínica - Hospitais, Clínicas de hemodiálise, Instituições de longa permanência para idosos e Spa. - Área de Saúde Coletiva - Políticas e programas institucionais, atenção básica em saúde, promoção da saúde, assistência à saúde, vigilância em saúde. CARGA HORÁRIA Para cada uma das três áreas de estágio está prevista a carga horária mínima de 220 horas, conforme descrito na Matriz Curricular em exercício do Curso de Nutrição da FMU, a serem cumpridas no 7º e no 8º semestre do curso. Esta carga horária poderá variar no caso de aprovação de uma nova matriz curricular ou devido a alterações na legislação atual. A carga horaria de estágios é distribuída em 187 horas de prática na instituição concedente e 33 horas teóricas, realizadas na FMU em datas definidas previamente. O horário do bloco teórico será o mesmo em que o aluno realiza o estágio no período. Os alunos que realizarem estágio em Saúde Coletiva no Ambulatório da FMU (Campus Ibirapuera) no segundo (início em abril) e quarto (início em outubro) bimestres devem estar cientes de que o encerramento do período de estágio acompanhará o calendário do semestre letivo. 5 A carga horária diária será de, no máximo, 6 horas . O horário de entrada/saída será de acordo com a rotina da entidade. NÃO É PERMITIDO REALIZAR MAIS DE 30H/SEMANA DE ESTÁGIO. Em alguns casos de trabalho, o aluno poderá ser convocado para comparecer em horários noturnos ou aos finais de semana. Em casos de entidades que exigem plantões aos sábados, domingos e/ou feriados, a frequência do estagiário é obrigatória (independente da periodicidade) e o horário cumprido deverá ser computado na carga horária semanal, não ultrapassando às 30 horas semanais. As horas excedentes dos estágios curriculares, não serão computadas como horas deatividades complementares. TERMO DE COMPROMISSO Os alunos que forem encaminhados para estágio irão assinar um termo de compromisso conforme exemplificado em anexo. SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS Todos os alunos encaminhados para estágio curricular estarão segurados contra acidentes pessoais com cobertura para morte ou invalidez permanente, com apólice compatível com valores de mercado (Conforme lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008). Não será permitido iniciar os estágios sem a apólice de seguros aprovada. ACIDENTES Todo acidente ocorrido na unidade de estágio (cortes, queimaduras, escorregões, entre outros) deverão ser relatados por escrito, de próprio punho. Caso haja afastamento médico, anexar cópia do atestado ao relato do acidente. Estes documentos deverão ser entregues à coordenação de estágio logo após a resolução da ocorrência para arquivamento. USO DE CRACHÁ O uso de crachá de identificação é obrigatório. Algumas instituições fornecem crachás da empresa para seus estagiários. Caso não haja, o aluno deverá utilizar o modelo anexo ou a carteirinha de estudante, se a instituição o permitir. NORMAS O aluno encaminhado para estágio curricular deverá seguir tanto as normas descritas neste manual, quanto o regulamento da entidade concedente de estágio. A carga horária de estágio deve ser cumprida integralmente conforme discriminada no Termo de Compromisso de Estágio. Cabe lembrar que orientações gerais (prazo de matricula, trancamento, licenças, entre outras), são encontradas no “Manual do Aluno”, disponível na página eletrônica da FMU e acessada com o RA do aluno e senha obtida na efetivação da matricula, desde o primeiro semestre do curso. DISPONIBILIDADE O aluno deverá dispor do horário necessário para o desenvolvimento do Estágio Curricular, conforme o acordado previamente com a coordenação do curso. Deverá cumprir obrigatoriamente o cronograma e as atividades estabelecidas. 6 ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE Algumas entidades fornecem refeições para os estagiários sem custo nenhum. Este benefício é facultativo. No caso da entidade não fornecer, o estagiário deverá cobrir suas despesas com a sua alimentação. O mesmo vale para os custos com transporte. ESTÁGIO CURRICULAR REMUNERADO Algumas entidades fornecem uma bolsa-auxílio durante o período de estágio. Pode ser que seja necessário abrir uma conta na instituição financeira indicada pela entidade. Ao término do estágio, o auxílio será suspenso. Este auxílio não caracteriza vínculo empregatício (Conforme lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art.12, § 1º). INÍCIO DO PERÍODO DE ESTÁGIO O aluno deverá apresentar-se na Entidade Concedente do Estágio somente quando portar o Termo de Compromisso expedido pela Coordenação do curso de Nutrição. As datas de início/fim de cada período serão fornecidas no início do período letivo, devendo ser respeitadas como um dos critérios de avaliação. Em caso de dúvida, solicitação de alteração de datas ou outras intercorrências, caso haja, entrar em contato com a orientadora responsável com antecedência. Todo aluno deverá entregar em seu local de estágio o termo de compromisso de estágio assinado pelo orientador e posteriormente pelo nutricionista responsável pela entidade concedente do estágio. O termo de compromisso será enviado pelas orientadoras de estágio e deverão ser impressos pelo aluno em três vias. CONDUTA DO ESTAGIÁRIO - Somente alunos (futuros estagiários) regularmente matriculados no 7º ou 8º semestres SEM PENDÊNCIAS DE DISCIPLINAS CURRICULARES poderão realizar os estágios curriculares. - É OBRIGATÓRIA a participação nas supervisões individuais e coletivas agendadas pelo professor, bem como em reuniões de treinamento ou orientações que vierem a acontecer. - O uso de CELULARES, assim como de telefones da entidade, deve ser feito mediante autorização prévia. - O uso de “PIERCING” no curso de Nutrição é proibido pela legislação. - Levar para campo de estágio somente o material necessário (evitando bolsas ou sacolas ENORMES), pois muitas instituições não possuem armários fechados para guarda de materiais/uniformes e não se responsabiliza por perdas dos mesmos. - Na instituição de estágio o aluno deverá observar e coletar as informações para a realização dos trabalhos. A elaboração/digitação/análise deverá ser realizada fora do horário e local de estágio. Como futuro profissional, o aluno estagiário deve respeitar o Código de Ética Profissional, além de informar-se e respeitar as normas e rotinas seguidas na Entidade. O aluno deve lembrar que está representando a Faculdade e a classe de profissionais. Abaixo seguem algumas regras importantes a serem aplicadas em todas as áreas de estágio: - Sobre a Entidade de estágio: coletar informações importantes como data de apresentação na empresa, horário de estágio, solicitação de exames antes do início do estágio, processo seletivo (entrevistas, provas, etc.). - Pontualidade: respeitar com total seriedade os horários estipulados pela entidade; respeitar datas e prazos. Respeitar todos os horários destinados à entrada, saída, bem como o horário das refeições que serão estabelecidos pelo local. 7 - Assiduidade: avisar entidade e faculdade no caso de faltas; seguir os procedimentos do item faltas deste manual; deixar em branco a folha de frequência para que o supervisor da FMU faça as anotações necessárias. - Redes sociais: é TERMINANTEMENTE PROIBIDO postar qualquer comentário ou fotos do local de estágio em redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, etc.) - Apresentação pessoal ROUPAS DISCRETAS: alunas: é ALTAMENTE RECOMENDADO NÃO utilizar decotes exagerados, blusas curtas ou mini blusas, minissaias ou saias curtas, saias com fendas, calças muito justas, roupas transparentes, shorts, sandálias, chinelos havaianas ou sapatos abertos. Alunos: bermudas, camisetas regatas, chinelos, sandálias. PROIBIDO O USO DE ADORNOS (anéis, pulseiras, colares, brincos, relógios, etc.) principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente, ou quando a nutricionista o exigir. NÃO UTILIZAR BASES E ESMALTES principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente ou quando a nutricionista o exigir. Utilização obrigatória de avental branco fechado e de mangas longas (EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E DEVIDAMENTE HIGIENIZADO) e rede de cabelo, quando exigido, além de sapatos fechados. Algumas unidades concedentes de estágio ainda solicitam roupa branca para o estágio em clínica e/ou sapatos de segurança ou uniforme específico, que deverá ser providenciado pelo aluno. É importante a utilização de crachá de identificação do estagiário. Quando a instituição não fornecer, o mesmo deverá providenciar (anexo). - Conduta e relacionamento pessoal: sem “intimidades” com funcionários da entidade; não “tomar” partido; não fazer comentários indiscretos ou inapropriados sobre qualquer assunto, tratar todos com muito respeito. Respeitar as condições exigidas para a realização da rotina da entidade, como também a hierarquia do local. - Utilizar um vocabulário apropriado, o mais técnico possível, evitando o uso de gírias e siglas. Manter o tom de voz discreto, evitando falar alto ou gritar nos corredores e áreas afins. - Humildade e honestidade na resolução de problemas: Não demonstrar arrogância ou mentir para o responsável. - Maturidade: essencial na resolução dos problemas. Qualquer problema grave na instituição deverá ser comunicado imediatamente para a responsável da entidade e para o supervisor da FMU. - Roteiro de estágio: durante o horário de estágio coletar os dados na entidade. Mas a elaboração do relatório é feita FORA do horário de estágio. Respeitar as datas de entrega dos trabalhos escritos. - Dimensão crítica e ética: conseguir visualizar “falhas”,mas apontar como poderiam ser solucionadas e não apenas criticar. CUIDADO COM OPINIÕES EM MOMENTOS INADEQUADOS!!! Problemas vivenciados no local de estágio devem ser conversados somente com o supervisor da entidade e/ou da faculdade. - Prática x teoria: conseguir unir e visualizar as duas partes ao ideal para aquela unidade. ATIVIDADES OPERACIONAIS FAZEM PARTE DO DIA A DIA. FALTAS A CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO DEVERÁ SER CUMPRIDA INTEGRALMENTE, CONFORME DISCRIMINADO NO TERMO DE COMPROMISSO NÃO SE APLICANDO O LIMITE DE 25% DAS FALTAS PERMITIDAS COMO NAS DISCIPLINAS TEÓRICAS. Em caso de falta por problemas de saúde (ou outros motivos descritos abaixo), o aluno deverá, obrigatoriamente e imediatamente , avisar a instituição concedente de estágio e o professor orientador e 8 justificar a falta. Após dado o parecer pelo professor, o aluno deverá repor estas horas, de acordo com o que for estabelecido pela entidade em que realiza o estágio, antes do término do período de estágio. Reposição de carga horária: é passível a reposição de faltas devido à licença maternidade, doenças infectocontagiosas (com apresentação de atestado médico, com referência do CID e após deferimento do médico da instituição), óbito de parentes de 1º grau, traumas que impeçam a locomoção ou exercício da função (devidamente comprovado por atestado médico com CID e deferido pelo médico da instituição), intimações judiciais, calamidades públicas e internações devidamente comprovadas por atestado médico entregue em até 48 horas para o professor orientador e nutricionista e/ou responsável da instituição estagiada. NO CASO DE FALTAS SEM JUSTIFICATIVAS E SEM REPOSIÇÃO, O ALUNO SERÁ CONSIDERADO REPROVADO PELO NÃO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE ESTÁGIO. ORIENTAÇÃO/SUPERVISÃO DE ESTÁGIO A supervisão ao aluno se caracteriza como assessoria, visando fornecer orientações, recomendações, apoio, auxílio às atividades e aconselhamento. As funções da supervisão desenvolvem-se dentro de uma perspectiva de ação conjunta professor-aluno, objetivando: - aperfeiçoamento pessoal e profissional dos estagiários; - análise crítica das atividades frente à realidade objeto de intervenção; - capacitação para uma atuação racional e competitiva; - controle e avaliação das atividades desenvolvidas. São consideradas estratégias de supervisão: reuniões na FMU, trabalhos, visitas dos docentes da FMU à entidade concedente e outros contatos necessários para subsidiar o estágio. SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO Todo estagiário deverá ter um professor orientador da FMU. O mesmo será responsável por acompanhar o aluno em seu campo de estágio. Para tanto, serão realizadas visitas periódicas onde o aluno deverá apresentar as atividades previstas no cronograma. Providencie sempre com antecedência as atividades a serem apresentadas no dia da supervisão no local de estágio, pois o não cumprimento do cronograma implica redução da nota. Cada supervisão será documentada e registrada pelo orientador em planilha própria (Anexo). SUPERVISÃO NA FMU Durante o período de estágio, algumas supervisões poderão ser na FMU. Estas reuniões com os supervisores são obrigatórias. O estagiário deve anotar na sua Planilha de Frequência da Entidade/Instituição: SUPERVISÃO FMU, não sendo necessário assinar. Durante a reunião, a presença do aluno será comprovada através da Planilha de anotações de supervisões. Providenciar sempre com antecedência as atividades a serem apresentadas no dia da supervisão na FMU. DOCUMENTOS DE ESTÁGIO: PLANILHAS/ FORMULÁRIOS - MODELOS A apresentação dos documentos de Estágio deverá obedecer aos formulários padronizados e enviados aos alunos previamente. São eles: 1 – Termo de Compromisso (3 vias: aluno, instituição de estágio, FMU) 2 - Planilha de anotações de supervisões (1 via, FMU) 3 - Planilha de frequência (1 via, FMU) 4 - Planilha de avaliação pelo professor (1 via, FMU) 5 - Planilha de avaliação pela entidade (1 via, FMU) 9 6 - Planilha de notas finais (1 via, FMU) 7 - Declaração de Conclusão de Estagio pela instituição (1 via, aluno). É vedado ao aluno a cópia de qualquer material, impresso ou eletrônico, das Instituições Concedentes sem a prévia autorização. A cópia ou utilização desse material sem autorização implica em cancelamento do estágio. TODOS OS DEMAIS DOCUMENTOS DEVEM SER COLOCADOS NA “PASTA DE ESTÁGIO” ENTREGUE AO ORIENTADOR AO FINAL DE CADA PERIODO CONFORME CRONOGRAMA DE ESTÁGIO. Cabe ao supervisor de estágio conferir a entrega de todos os documentos solicitados durante as supervisões realizadas e na entrega da pasta de estágio. AVALIAÇÃO O aluno deverá cumprir a carga horária mínima total de cada área de estágio no período definido conforme cronograma elaborado pela coordenação do curso. A coordenação de estágios não se responsabilizará pelos compromissos assumidos pelos alunos, fora do referido cronograma. Da mesma forma, não será considerada a carga horária realizada em estágios não supervisionados e não previstos pelo cronograma, sem a prévia autorização. O aluno não poderá substituir estágio prático por trabalho teórico uma vez que a natureza das atividades é diferente. Casos especiais serão analisados pela coordenação do curso. O aluno será aprovado seguindo-se o regimento da FMU. Para a composição da referida nota final serão considerados: avaliação da nutricionista da instituição e avaliação do supervisor de estágio da FMU (trabalho, relatório, supervisão e outras solicitações/orientações) de acordo com roteiros e critérios apresentados por área específica no manual do aluno. REPROVAÇÃO SERÁ CONSIDERADO AUTOMATICAMENTE REPROVADO, O ALUNO QUE: 1 – Antes do término do período tiver o estágio CANCELADO pela entidade concedente de estágio por má conduta junto à nutricionista e/ou funcionários do local. São considerados casos de má conduta: desrespeito às normas da entidade e/ou nutricionista, faltas e/ou atrasos constantes, não cumprimento de determinações pertinentes às atividades de estágio, desrespeito à ética profissional. 2 – Não cumprir a carga horária mínima exigida na matriz curricular ou conforme determinações constantes deste Manual. 3 - Ao final do estágio obtiver nota inferior a 7,0 (sete) da unidade concedente de estágio, ou 4 - Obtiver média final inferior a 7,0. Compõem as notas do aluno: a) Relatório de Estágio, b) Trabalhos, c) Avaliação da entidade d) Avaliação das supervisões e e) Avaliação do professor. Se reprovado, o aluno será responsável por procurar outro local para fazer o estágio e será responsável por todo o processo de convênio com a FMU. Quando reprovado, o aluno só poderá realizar o estágio no semestre seguinte, depois do término de todos os estágios curriculares. A avaliação do preceptor da instituição (nutricionista) é orientada principalmente para o comportamento ético e profissional do aluno enquanto a avaliação do professor orientador, avalia prioritariamente, o conhecimento técnico. 10 ENTREGA DOS TRABALHOS AO FINAL DE CADA PERÍODO DE ESTÁGIO Ao final de cada estágio, o aluno deverá entregar uma pasta de cor específica para dada área de estágio (conforme descrito abaixo), com nome, RA, turma, área de estágio e nome do professor supervisor, contendo toda a documentação e trabalhos do período. Documentos obrigatórios que deverão ser entregues ao final de cada período, dentro da pasta de estágio: 1- Planilha de Avaliação da Instituição (preenchida e assinada por nutricionista, com número do CRN) 2- Planilha de frequência de estagio (preenchida SEM RASURAS, em ordem cronológica e assinada pela nutricionista). Ficar atento ao preenchimento da planilha, pois não serão consideradas datas retroativas. 3- Planilha de avaliação do professor (Cabeçalho preenchido) 4- Planilha de nota final (Cabeçalho preenchido) 5- Cópia da planilha de supervisões 6 - Relatório de Estágio.7- Trabalhos solicitados. As planilhas: Planilha de avaliação da Instituição, Planilha de avaliação do professor sempre deverão ser impressas em colorido. Os demais documentos podem ser impressas em branco e preto. Não serão aceitos formulários reproduzidos (xerox), bem como os amassados, rasgados ou sujos. Não encadernar as planilhas. NÃO SERÃO ACEITAS PASTAS INCOMPLETAS, SEM A DOCUMENTAÇÃO E/OU SEM OS TRABALHOS SOLICITADOS E/OU ENTREGUES FORA DO PRAZO DETERMINADO. CORES DAS PASTAS (plásticas, com elástico): - Branco ou transparente - alimentação coletiva - Lilás/vermelha - nutrição clínica - Grafite/cinza - saúde coletiva VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ESTÁGIO CURRICULAR. Serão validados os estágios extracurriculares como curriculares, somente quando não houver mais vagas em instituições já conveniadas com a FMU e após a aprovação dos orientadores de estágio, mediante preenchimento de formulário de solicitação de validação de estágio (anexo) e firmação de convênio, quando não houver e caso seja exigido pela empresa concedente. SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES As parcerias de estágios acontecem no município de São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi tão pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno. Caso a Entidade Concedente exija a participação do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se responsabilizará por aquele aluno que deixar de comparecer ao referido processo. Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma vaga indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador, assinar um termo de não concordância (anexo) com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio com a faculdade, caso seja necessário. 11 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA 12 ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA: UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) Objetivo geral Ao final do período do estágio, o aluno estará apto a exercer as funções do profissional que atua em Unidade de Alimentação e Nutrição. Objetivos específicos Identificar a estrutura organizacional da instituição e da UAN; Diferenciar no processo administrativo o exercício das funções gerenciais e técnicas do nutricionista; Identificar a interferência das condições físicas, recursos materiais, humanos e financeiros no funcionamento da UAN; Planejar cardápios e prever compras com auxílio do supervisor da unidade; Calcular e analisar o custo dos cardápios considerando as características da UAN; Identificar a política de compras da UAN; Calcular e analisar a composição de macronutrientes do cardápio verificando sua adequação às necessidades nutricionais dos pacientes; Comparar procedimentos e técnicas observadas com os padrões teóricos adquiridos; Avaliar a eficiência dos controles de qualidade e quantidade empregados na UAN; Analisar os procedimentos de higienização e saneamento empregados na UAN; Propor soluções para as “situações problemas” levantadas; Documentar os resultados obtidos empregando técnicas de redação e linguagem corretas; Aprender a valorizar a função do nutricionista na área, atuando na prevenção, promoção e manutenção da saúde da clientela atendida. Avaliação Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em UAN serão solicitados: a) Relatório final de estágio b) Um trabalho (de fácil execução) a ser desenvolvido dentro da unidade de estágio sendo o tema escolhido pelo aluno em conjunto com o supervisor do local. O trabalho final deverá ser composto dos seguintes itens: Introdução Objetivos (geral e específicos, se necessário) Metodologia Resultados Discussão Conclusão Referências (segundo normas da ABNT) Obs: Poderá ser solicitado apresentação do trabalho a ser realizada durante as supervisões de estágio (na entidade ou na FMU), com duração máxima é de 15 minutos (destacar apenas as informações mais relevantes). c) Documentos que devem ser entregues dentro da pasta de estágio: conforme descrito na pagina 9. 13 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA Supervisão Local Data Atividades 1ª supervisão UAN Agendada pelo professor supervisor Apresentação da unidade para professora supervisora Descrever atividades que serão realizadas no período de estágio Trazer PELO MENOS os itens 1 ao 5 do relatório Entregar tema do trabalho. 2ª supervisão UAN Agendada pelo professor supervisor Além dos itens 1 a 5, trazer PELO MENOS os itens 6 ao 12 do relatório Apresentação da introdução, objetivo e metodologia do trabalho científico. Apresentação dos demais itens solicitados antecipadamente pelo orientador. 3ª supervisão FMU Agendada pelo professor supervisor Entrega dos trabalhos no prazo Entrega de todos os documentos preenchidos corretamente Conclusão e fechamento do estágio ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota final da supervisão, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio. 14 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT. Capa: 3cm de margens esquerda e superior 2cm de margens direita e inferior Fonte: Arial Folha: A4 Instituição de Ensino: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado Folha de rosto: 3cm de margens esquerda e superior 2cm de margens direita e inferior Fonte: Arial Folha: A4 Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado Dizeres abaixo do título do trabalho alinhado à direita da folha tamanho 12, espaço simples, sem negrito. Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado ÍNDICE - Relação dos capítulos, seções ou partes do relatório na ordem em que se sucedem no texto, com a indicação da primeira página de cada item. - Recomenda-se indicar até a terceira hierarquia de numeração progressiva das seções de um documento. - Todos os elementos pré-textuais que antecedem o índice não devem nele figurar. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Nome(s) do Aluno(s) RELATÓRIO DE ESTÁGIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA (UAN) São Paulo 2016 Nome(s) do Aluno(s) RELATÓRIO DE ESTÁGIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA São Paulo 2016 Nome da Entidade: Período de Estágio: Supervisor da Entidade: Orientadora de Estágios em Alimentação Coletiva: RELATÓRIO O relatório deverá ser digitado em fonte Arial, tamanho 12 com espaçamento 1,5. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1 - IDENTIFICAÇÃO 1.1. Razão social 1.2. Nome fantasia 1.3. CNPJ 1.4. Inscrição estadual 1.5. Inscrição municipal 1.6. Endereço / Telefone / Cidade/ Estado 1.7. Responsável Técnico 1.8. Tipo de gestão: autogestão ou convênio. Se terceirizada, descrever o tipo de contrato (mandato ou preço fixo) conforme literatura ou explicações dadas pelo nutricionista. 1.9. Organograma Pesquisar parte teórica sobre o assunto citando as referências e exemplificar com o organograma da UAN estagiada, representando hierarquicamente os cargos existentes na UAN. 2 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 2.1. Número de refeições, refeitórios e caracterização da clientela. 2.2. Horários das refeições e turnos 2.3. Sistema de distribuição(centralizado, descentralizado e misto) e tipo de serviço: self service total, self service parcial, porcionado ou outro. Definir e citar referência. GERENCIAMENTO DA UAN 3. Descreva resumidamente as atribuições do nutricionista do local estagiado. Essas atribuições são condizentes com a Resolução CFN nº 600/2018 do Conselho Federal de Nutricionistas. 4 - CARDÁPIOS 4.1. Elaboração (responsável) 4.2. Controle do número de refeições. (Como é feito) 4.3. Padrão e composição do cardápio (cardápio simples, intermediário, sofisticado). Quantidade de itens que compõem o cardápio => quantidade de saladas, pratos proteicos, guarnições, etc.) 4.4. Frequência semanal de carnes bovinas, de frango, de salada, etc. 4.5. Per capita e porção. Calcular ou verificar junto ao nutricionista e/ou responsável, o per capita médio e o peso da porção dos principais alimentos que compõem o cardápio. Apresentar na forma de quadro conforme abaixo. Citar a fonte da informação (literatura ou nutricionista do local). 16 Alimento Utilização no cardápio Per capita médio (g) Peso médio da porção oferecida (g) Folhas Saladas Folhas Guarnição/refogados Legumes cozidos Saladas Legumes cozidos Guarnição Arroz Prato base Feijão Prato base Carnes sem osso (bovina, suína, aves) Prato proteico Carnes com osso (coxa e sobrecoxa, bisteca, T-bone) Prato proteico Filé de peixe Prato proteico Peixe em posta Prato proteico Massas secas Guarnição Massas frescas com recheio Guarnição Farinha para farofa Guarnição Frutas Sobremesas Doces Sobremesas Outros (especificar) Fonte: (Autor, ano) OU (informações fornecidas pela nutricionista) 4.6. Fatores que interferem na elaboração do cardápio da UAN estagiada segundo o responsável (nutricionista). 4.7. Exemplos de cardápios. Apresente um exemplo de cardápio mensal da unidade estagiada. 4.8. Calcule o cardápio de um dia da principal refeição (almoço, jantar ou ceia), oferecido pela UAN estagiada quanto a: calorias, Ndpcal%, fibras, sódio, gordura saturada e macronutrientes, e compare com as recomendações do PAT/2006 para a refeição escolhida (Portaria Interministerial nº 66 de 22 de agosto de 2006) ou de acordo com a população alvo. Analise e comente os resultados. - Unidades educacionais (escolas) seguir orientação especifica de acordo com a faixa etária/população-alvo. - Instituições de longa permanência para idosos: seguir orientação específica para população-alvo. 4.9. Acompanhe as alterações ocorridas no cardápio durante uma semana, identifique as causas e proponha soluções: Data Preparação Substituição Causa Solução 5. CUSTOS Citar quais são os custos fixos, variáveis, diretos e indiretos da UAN. Analisar o cálculo de custo diário e comparar com a meta de custo da UAN. Explique, utilizando impressos do local, como são feitos os cálculos do custo diário e mensal. Faça o exercício abaixo com dados do cardápio de uma refeição da unidade estagiada (almoço, jantar ou ceia) seguindo o modelo abaixo: 17 Cardápio: Data: Nº de refeições/dia = Alimento Preço unitário (kg) Quantidade utilizada/dia (peso bruto) Custo total (preço unit x quant) Custo per capita (custo total/nº ref) Custo Alimentar Total do dia (somatória de todos os gastos/dia) = R$ Custo per capita dia (custo alimentar total/nº refeições) = R$ 6 - POLÍTICAS DE COMPRAS 6.1. Descreva a política de compras da empresa (gestão centralizada, descentralizada), periodicidade dos pedidos de compras, como é feita a seleção de fornecedores, etc. 6.2. Realize um levantamento (literatura, citando as referências) dos itens necessários para a programação de pedidos. Compare com a metodologia adotada pela unidade estagiada (utiliza per capita bruto ou liquido? Utiliza fator de correção? Acrescenta margem de segurança?) 6.3. Exemplifique o pedido de compras de gêneros estocáveis e perecíveis da unidade. Apresentar os impressos. 7 – RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO 7.1. Cite as condutas administrativas adotadas nos respectivos setores (recebimento e controle de nota fiscal, controle de entrada e saída de mercadorias, inventários e requisição de gêneros/ materiais para produção, controle de dias de estoque) 7.2. Analise os procedimentos técnicos adotados nos respectivos setores (controles de qualidade, quantidade e técnicas de estocagem), seguindo a legislação vigente (CVS-5/2013 ou Portaria Municipal 2619/2011-SMS). Existindo impressos para auxiliar nos controles, apresente-os e comente. 8 - PRÉ-PREPARO E PREPARO: 8.1. Analise os procedimentos para os gêneros perecíveis (hortifrutigranjeiros: técnicas de higiene e desinfecção; carnes, frios e laticínios), gêneros não perecíveis e consequentemente, para as preparações seguindo a legislação vigente. Avaliar a antecedência do pré-preparo e o acondicionamento. Existindo impressos para auxiliar nos controles, apresente-os e comente. 8.2. Identifique o Fator de Correção (ou Indicador de Parte Comestível) dos seguintes alimentos: uma verdura, um legume, uma carne, uma fruta e uma leguminosa. Compare e analise com literatura, citando as referências. 18 8.3. Acompanhe o preparo de um prato proteico e um acompanhamento quente (guarnição) do cardápio da principal refeição (almoço ou jantar) de um dia e apresente: - Quantidade de gêneros preparada; - Equipamento/utensílio utilizado; - Tempo gasto na cocção para cada um dos componentes; - Tipo de cocção empregado (calor úmido, calor seco, calor misto) - Número de funcionários envolvidos para o preparo. - Rendimento do alimento após cocção (%): (peso cozido/peso liquido x 100) 9 - AVALIAÇÃO DO DESPERDÍCIO COM ALIMENTOS PRONTOS 9.1. Existe controle de desperdício (sobras e resto ingestão) na UAN estagiada? Como são realizados? Comente a importância desses indicadores, citando referências. 9.2. Apresente por meio de gráfico e tabela, o número de refeições servidas durante 15 dias e compare com o número médio de refeições previstas. Analise e comente a oscilação encontrada com a margem de segurança adotada pela UAN. 9.3. Registre a quantidade de sobras limpas de 03 (três) dias do item PRATO PRINCIPAL, estabelecendo relação com a quantidade preparada e analise, comentando os resultados obtidos. Comente sobre a utilização/reaproveitamento das sobras. Dia Preparação Peso total da preparação (EM QUILOS) Peso das sobras limpas (EM QUILOS) % de sobras OU CASO NÃO SEJA POSSÍVEL A EXECUÇÃO DO EXERCÍCIO 9.3 POR MEIO DA PESAGEM DAS PREPARAÇÕES (COM BALANÇA), FAÇA O EXERCÍCIO POR ESTIMATIVA, UTILIZANDO A CONTAGEM DE QUANTIDADES DE CUBAS (OU OUTROS RECIPIENTES – GN, TRAVESSAS, ASSADEIRAS, OU OUTROS - ONDE SÃO SERVIDAS AS PREPARAÇÕES), COMENTANDO OS RESULTADOS, DE ACORDO COM O OBSERVADO OU COM O PARECER DO RESPONSÁVEL. Preparação Quantidade preparada/Recipiente Quantidade de Sobras/recipientes Avaliação das sobras ADEQUADO/INADEQUADO 10 - ESTRUTURA FÍSICA Descrever os setores (recebimento, armazenamento, áreas de pré-preparo, cocção, áreas de higienização de refeitório e cozinha, vestiários, depósito de lixo e guarda de material de limpeza) e a estrutura física da UAN em relação a: localização, configuração geométrica, ambiência (iluminação, temperatura, umidade, ruído) e características da construção (tipos de revestimentos, cor de paredes, teto e piso; portas e janelas) e altura do pé direito. Analise e compare com a literatura ou legislação sanitária, citando as referências. 19 11 - ÁREAS E SETORES S.A. (PLANTA DO LOCAL) - FLUXOGRAMAS/EQUIPAMENTOS 11.1. Apresente o layout da UAN (com equipamentos e legenda) traçando os fluxos para alimentos perecíveis e não perecíveis, lixo e usuários (clientes) em todos os setores. (TRAÇAR COM CORES DIFERENTES NO PROPRIO LAYOUT). Avalie os cruzamentos existentes, considerando os comprometimentos que estes poderão acarretar. 11.2. Apresente uma relação com todos os equipamentos existentes por setores (recebimento, armazenamento, áreas de preparos, cocção, distribuição, áreas higienização de louças do refeitório e cozinha) com suas especificações básicas (capacidade e fonte de energia) e quantidades existentes. Analise e comente se o dimensionamento de equipamentos é adequado à UAN. 11.3. Manutenção dos equipamentos: são feitas manutenções preventivas dos equipamentos? Qual a periodicidade? 11.4. Dimensionamento de equipamentos. Utilize uma fita métrica para medir o volume nominal (volume do equipamento) e a capacidade efetiva (volume de alimento) dos equipamentos (caldeirões a vapor) ou panelas onde são preparados o arroz e feijão, obtendo os seguintes dados: diâmetro (em metro) e altura (em metros) Para o dimensionamento, calcule: Volume do equipamento = x (R)2 x h Onde: = 3,1416 R2 = metade do diâmetro (em metros) H = altura interna (em metros) EQUIPAMENTO /PANELA DIÂMETRO (m) ALTURA (m) Vequip = x (R)2 x h Quantidade de alimento cru preparado (kg) no equipamento estudado Quantidade de alimento cozido (kg) obtido ARROZ FEIJÃO 12 - COLHEITA DE AMOSTRAS (SE TEM ANÁLISE/ ARMAZENAMENTO/ PERIODICIDADE) Colheita de amostras (descrever o procedimento do local, e comparar de acordo com referências bibliográficas/ legislação atual e mencionar os pontos que não se enquadram as mesmas). 13 - SANEAMENTO E HIGIENIZAÇÃO 13.1. Periodicidade, técnicas, produtos, responsável (paredes, teto, piso, instalações, equipamentos e utensílios). A UAN possui escala de higienização de áreas e equipamentos? Como é feita? 13.2. Aponte as não conformidades dos procedimentos de higienização de áreas, instalações, equipamentos e utensílios e compare com os procedimentos operacionais padronizados (pops) segundo legislação vigente. Citar a legislação ou literatura utilizada como parâmetro. 14 - CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS – Desinsetização e desratização Qual a periodicidade, se existe um funcionário responsável ou empresa, citar técnicas utilizadas. Verificar se está de acordo com a legislação atual. 15 – CONTROLE DE POTABILIDADE DA ÁGUA Qual a periodicidade, se existe um funcionário ou empresa responsável, produto e técnica utilizados. Verificar se está de acordo com a legislação atual. 16 - CONTROLES DE QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITARIA (Verificar como é realizado no local) - Temperatura das câmaras, geladeiras, pass trough, balcão térmico, carros térmicos, etc. - Temperatura dos alimentos (durante a cocção e na distribuição) - Existe controle de qualidade no recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo, distribuição, etc. - Existe manual de Boas Práticas no local? Está atualizado? Quem elaborou? - Existem outros controles de qualidade no local? Quais? Descrever. 20 17 – MANEJO DOS RESÍDUOS Definir, verificar como é realizado – comparar teoria/legislação x realidade do local. Verificar se tem coleta seletiva de resíduos e a destinação dos resíduos (para onde são encaminhados). 18 – RECURSOS HUMANOS 18.1. Jornada e horário de trabalho dos funcionários 18.2. Quadro de funcionários (incluir número de funcionários por setor), cargo e funções. Quantidade Cargo Área de trabalho Funções principais 18.3. Roteiros de trabalho: descrever o roteiro de trabalho dos cargos: nutricionista, chefe de cozinha, cozinheiro, estoquista. Pesquisar em “Os serviços de alimentação – planejamento e administração” de Iracema Mezomo ou “Administração aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição”, de Suzana Teixeira e col. conforme modelo abaixo: Roteiro de trabalho: Saladeiro 18.4. Recrutamento, seleção, admissão, desligamento e promoção de funcionários (como são feitos). Apresentar os impressos. 18.5. Treinamento (se tem / tipos, periodicidade/ controle). Apresentar os impressos 18.6. Uniformes – trocas/ cor/ quantidade por funcionário/ higienização/controle 18.7. Segurança no trabalho/ uso de EPI’s. Citar quais são e quando devem ser utilizados de acordo com literatura/legislação. Verificar quais existem na UAN e se seguem as recomendações de acordo com literatura (citar referencia ou legislação pesquisadas). 18.8. Dimensionamento de pessoal – verifique com o nutricionista gestor como é calculado o número de funcionários para o local e quais fatores interferem no dimensionamento e definição de cargos existentes na UAN. 18.9. Calcular o Índice de produtividade da UAN (nº de refeições principais/nº de funcionários) e analisar se está de acordo com as necessidades da UAN e literatura (Abreu e col. Gestão de UAN: um modo de fazer). 19. CITAR AS ATIVIDADES EDUCATIVAS DESENVOLVIDAS NA UAN, CASO EXISTAM. - Educação Alimentar - Outras (campanhas, jornadas, palestras, cursos) 20 – PLANILHAS, REGISTROS, DOCUMENTOS IMPORTANTES UTILIZADOS NA UAN. - Descrever e colocar em anexos com títulos e numerados. 21 - FOTOS - Perguntar antes se é permitido. - Elaborar termo de consentimento do local caso seja permitido inclusão de fotos da unidade estagiada no relatório. 21 22 – CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ESTÁGIO As considerações deverão ser realizadas sob dois aspectos: - Apresente suas considerações finais sobre o local estagiado enfocando aspectos administrativos, higiênicos e físicos- funcionais. - Apresente seus comentários sobre as atividades desenvolvidas durante o período de estágio que contribuíram para a sua formação profissional. LEMBRE-SE DE QUE ESSAS CONSIDERAÇÕES DEVEM SER EMBASADAS EM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E SEUS COMENTÁRIOS DEVERÃO SER PAUTADOS NO RESPEITO À PROFISSÃO E AO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA. 23 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Seguir norma ABNT. 22 REFERÊNCIAS RECOMENDADAS - ABREU, E. S. de, SPINELLI, M.G.N., ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição – um modo de fazer. São Paulo: Metha, 2016. - CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Código de ética dos nutricionistas – Resolução CFN nº 599/2018. - GERMANO, M.I.S. Treinamento de manipuladores de alimentos - Fator de Segurança Alimentar e Promoção da Saúde. São Paulo: Varela. 2003. - KIMURA, A. Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003. 96p. - MEZOMO, I. F. B. Os Serviços de Alimentação – planejamento e administração. São Paulo: Manole, 4ª ed., 2002. 413p. - OLIVEIRA, N.F.W. Alimentação institucional: uma visão moderna. São Paulo: Metha. 2007. - ORNELLAS, L.H. Técnica dietética – seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu. 8ªed. 2007. - PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006. http://www.mte.gov.br/empregador/pat/Legislacao/Default.asp - SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro:Ed. Rubio, 2012. - SÃO PAULO. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico sobre parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Portaria CVS 5 – 9/04/2013. - SÃO PAULO. SECRETARIA DA SAÚDE. Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas -, aditivos e embalagens para alimentos. PORTARIA SMS-G n° 2619/2011, publicada emDOC 06/12/2011, página 23. - SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª ed., São Paulo:Varela, 2001. 432p. - SILVA, S.M.C.S.; BERNARDES, S.M. Cardápio – guia prático para a elaboração. São Paulo: Roca. 2ªed. 2008. - TEIXEIRA, S. M. F. G., OLIVEIRA, Z.M.G.; REGO, J.C., BISCONTINI, T.M.B. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2006. 219p. - TEICHMANN, I.M. Cardápios: Técnicas e criatividade. Porto Alegra: EDUCS. 6ªed. 2007. - VAZ, C.S. Alimentação Coletiva – uma abordagem gerencial. Brasilia, 2003. - VAZ, C.S. Restaurantes – controlando custos e aumentado lucros. Brasilia, 2006 http://www.mte.gov.br/empregador/pat/Legislacao/Default.asp 23 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NUTRIÇÃO CLÍNICA 24 ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Objetivo geral Ao final do período do estágio, proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, tornando-o apto a exercer as funções inerentes ao profissional nutricionista na área de Nutrição clínica. Objetivos específicos Conhecer a estrutura e o funcionamento da unidade hospitalar Identificar e exercer a relação nutricionista/ paciente Caracterizar administrativamente a Unidade de Nutrição e Dietética (UND); Realizar atendimento dietoterápico individualizado ao paciente internado; Avaliar o estado nutricional do paciente, e determinar o diagnóstico nutricional; Definir nível de assistência nutricional; Estabelecer conduta nutricional; Realizar prescrição dietoterápica e dietética; Acompanhar a evolução nutricional e clínica; Integrar-se à equipe de saúde, reconhecendo a importância do atendimento multiprofissional; Promover educação nutricional a pacientes e/ou familiares, contribuindo para a continuidade da dietoterapia após alta. Avaliação - Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Nutrição clínica serão solicitados: a) Relatório final de estágio b) Estudo de caso conforme roteiro c) Atividades 1 e 2 c) Documentos de estagio conforme descrito neste Manual. NÃO ESQUECER DE COLOCAR NA PASTA AS TABELAS DO DIÁRIO DE CAMPO (O DIÁRIO DE CAMPO DEVE SER FEITO DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO) CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Supervisão Local Data Atividades 1ª supervisão Local de estágio Agendada pelo supervisor Descrever atividades que serão realizadas no período de estágio Trazer os itens 1 a 3 do relatório, pelo menos Apresentar paciente escolhido para estudo de caso 2ª supervisão Local de estágio Agendada pelo supervisor Trazer os itens 4 a 6 do relatório Trazer os itens 1 a 6 do estudo de caso Apresentar demais atividades ao professor supervisor 3ª supervisão FMU Agendada pelo supervisor Entrega do diário de campo e das atividades 1 e 2 (colocar na pasta) Entrega da documentação no prazo Entrega dos documentos preenchidos corretamente Finalização do estágio ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota final da supervisão, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio. 25 ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO PARA DIÁRIO DE CAMPO ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Montar em forma de tabela e preencher diariamente (DO PRIMEIRO AO ULTIMO DIA DE ESTÁGIO) Descrição de outras atividades (colocar no final) a) Atividades de educação nutricional b) Atividades de treinamento c) Atividades de controle de qualidade Pedir para a nutricionista vistar e carimbar diariamente. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO E ESTUDO DE CASO O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT. SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES, ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO PARA NUTRIÇÃO CLINICA. ROTEIRO E ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E ESTUDO DE CASO NUTRIÇÃO CLÍNICA Fundamentos do campo de estágio O estágio em Nutrição Clínica pode ser realizado em hospitais governamentais ou privada, em diferentes especialidades, e objetiva familiarizar o aluno com as rotinas hospitalares, e com o acompanhamento do paciente em todo o processo de cuidado nutricional. Roteiro para o relatório 1) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE GERAL DA ENTIDADE Dados gerais do hospital: - tipo de hospital; instituição mantenedora; nº leitos – real e operacional; taxa ocupação; - política de atendimento/clientela atendida; organograma organizacional, indicando a posição hierárquica do SND/UAN na instituição. (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 2) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO S.N.D./U.A.N. Data Andar/Setor Nº de pacientes visitados Número de orientações nutricionais de alta acompanhadas Número de avaliações nutricionais feitas Visto da nutricionista 26 - Condições físicas e ambientais (piso, paredes, revestimentos; iluminação, ventilação, etc.), localização. ELABORAR BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES FÍSICAS-ESTRUTURAIS DO SND. - Organização – especificar os roteiros de trabalho dos colaboradores envolvidos com a produção de dietas hospitalares (Cozinha Dietética) - Recursos humanos; nº de funcionários/ nº de leitos/ nº funcionários de hospital (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 3) PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS/DIETAS HOSPITALARES - Responsável pela elaboração dos cardápios - Periodicidade de planejamento - Frequência das preparações e fatores intervenientes - Custo padrão - Política de compras dos gêneros perecíveis/não perecíveis - Padronização (para fins de produção) das dietas de rotina/especiais: confrontar as dietas padronizadas com as servidas e sua adequação, de acordo com a clientela atendida (dietas: de rotina + 1 especial *) * * verificar os seguintes nutrientes: Kcal/prot/lip/Carb./Ca/Fe/K/P/Na/colesterol/ vit. C/fibras) – utilizar os quadros 1 e 2, abaixo. (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso). 4) COPAS E UNIDADES DE INTERNAÇÃO - Tipo(s) de sistema de distribuição de refeições para pacientes, acompanhantes e isolamento. - Recursos materiais e humanos: localização das copas e condições físicas e ambientais; nº de funcionários/copa/leitos; - Inter-relação entre U.I. e a produção de refeições (identificação das dietas, instrumentos de orientação para distribuição das refeições) - Controles de qualidade - Rotinas de higienização, etc. (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 5) LACTÁRIO - Setor de preparo de fórmulas lácteas e/ou de fórmulas para alimentação via enteral; - Localização e condições físicas/ambientais - Organização - Recursos humanos (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) - Fórmulas comumente adotadas e indicações: - verificar 5 tipos de cada – ingredientes, quantidades; diluição padrão e indicações. Exemplo: . TIPOS DE FÓRMULAS LÁCTEAS E ENTERAIS. Exemplo: PRODUTO INGREDIENTES (fonte macronutrientes) QUANTIDADE % INDICAÇÕES USO OBS Nutren 1.0 1 kcal/ml CHO 51% 82% maltodextrina/ xarope milho 18% sacarose Desnutrição, oncologia, suplemento oral, problemas neurológicos Fabricante: Nestlé ® PROT 16% 50% caseinato K 50% prot soro leite LIPIDEOS 33% 51% óleo canola 16% óleo milho 25% TCM 5% lecitina soja 3% gord láctea 27 6) DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DIETOTERÁPICAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO (U.I.) E AMBULATÓRIOS - Manual/padronização das dietas hospitalares: existência, atualização e divulgação entre os membros da equipe multicisciplinar) - Processo de prescrição dietética - Acesso aosprontuários - Documentação de apoio - Rotina para atendimento dietoterápico - Acompanhamento de pacientes ambulatorial/individualmente - Desenvolvimento de atividades educativas (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) OBS: apresentar estes dados por ocasião da 2ª supervisão. 7) DESENVOLVIMENTO DE ESTUDO DE CASO Basicamente, o estudo de caso visa: - avaliar o estado nutricional (EN) do paciente para chegar ao diagnóstico nutricional; - determinar os requerimentos nutricionais (kcal, prot, etc – de acordo com o EN e doença); - verificar se a dieta oferecida está adequada para restabelecer ou manter o EN; - propor as mudanças para adequar a alimentação oferecida; - avaliar a eficácia do cuidado nutricional e orientar o paciente/familiares. seguimento nutricional de rotina risco zero CONCLUSÃO **** - alcance dos objetivos dietoterápicos - participação do aluno no alcance dos objetivos EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL *** - seguir enfermo até atingir critérios de alta nutricional elaborar orientação de alta DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL ** - estabelecer plano de cuidados nutricionais (objetivos) ** - estabelecer critérios de reabilitação nutricional AVALIAÇÃO NUTRICIONAL * seguimento nutricional ESPECIALIZADO risco leve, moderado e/ou grave RISCO NUTRICIONAL avaliação subjetiva global (até 24h da admissão) admissão do enfermo 28 1. JUSTIFICATIVA - da escolha do paciente para ser o “estudo de caso” - objetivos e bases do tratamento dietoterápico (em geral) (acompanhe dois ou três pacientes, pois assim você adquire mais conhecimentos e prática, porém só é necessário apresentar um único estudo de caso) 2 - IDENTIFICAÇÃO: iniciais do nome, sexo, idade, naturalidade, nacionalidade, residência atual (bairro/cidade),estado civil, grau de instrução, profissão, data da internação, período de acompanhamento,.. 3 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL * 3.1 - HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL E ANTECEDENTES MÉDICOS 3.1.1 - diagnóstico médico e queixa principal; 3.1.2 – por ocasião da internação, relata/relatou: - anorexia, hábito intestinal (diarréia/obtipação), diurese, P.A., disfagia, náuseas, vômitos, letargia, perda de vitalidade, perda de peso, cirurgia recente, presença de doença crônica, uso de medicamentos/suplementos (interações); 3.2 ANTECEDENTES FAMILIARES 3.3 HISTÓRICO SOCIAL 3.4 EXAME FÍSICO: além do exame realizado pelo médico responsável, observar/complementar: 3.4.1 – semiologia: detecção de deficiências nutricionais ao examinar sistemas orgânicos específicos (ver bibliografia); 3.4.2 - antropometria: altura, peso corporal, circunferências, dobras cutâneas – (CHECK LIST ANTROPOMETRIA ANEXO) 3.6 EXAMES COMPLEMENTARES: impedância bioelétrica, exames laboratoriais (sangue, urina), radioimagem (apresentar análise do médico): apresentar em forma de quadro, contendo o tipo de exame, taxa de normalidade e resultados – analisar e comentar os resultados que se apresentam alterados 3.7 ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DA(S) DOENÇA(S) (citar as fontes bibliográficas) 3.7 INQUÉRITOS DIETÉTICOS 3.7.1 – Recordatório/Dieta habitual (ver modelo nas ref. bibliográficas): análise quantitativa (cálculo) e qualitativa; 3.7.2 – Frequência alimentar – global ou específica: análise 3.7.3 – Verificar preferências, tabus, aversões, etc. 4 - DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL (justificar) - de acordo com a avaliação nutricional realizada, segundo anamnese, inquéritos dietéticos, semiologia, antropometria, exames bioquímicos e complementares. 5 - CONDUTA NUTRICIONAL 5.1- OBJETIVOS E BASES DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO: específico para o paciente em estudo – depende da patologia de base e associadas; 29 5.2 -cálculo das necessidades nutricionais: energia (GEB/GET-F.A./F.I.), e demais macronutrientes + recomendações/necessidades dos demais nutrientes; 5.3 - prescrição dietética (Tipo de dieta, consistência) 6 - AVALIAÇÃO/EVOLUÇÃO DA ALIMENTAÇÃO OFERECIDA – condutas dietoterápicas dotadas e sua justificativa: - 1º, 2º... (no mínimo, 5 dias de acompanhamento contínuo ou não; dias em que houve alterações significativas). Utilizar os quadros 1, 2 e 3. 7 - EVOLUÇÃO CLÍNICA - aceitação da alimentação e, se for possível... dados antropométricos e/ou bioquímicos - resumo da avaliação e conduta nutricional para ser anexado ao prontuário 8 - CONCLUSÃO: - alcance dos objetivos dietoterápicos; participação do estagiário no alcance dos objetivos. 9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – recentes. Sugere-se consultar as constantes no plano de ensino das disciplinas oferecidas no curso. 10 - ANEXOS 30 QUADRO 1 RESUMO DA DIETA ______________________ REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE Observação medida caseira grama/ml DESJEJUM _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ __________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ MERENDA _____________________________ _____________________________ _____________________________ _________ ____________ ____________ ____________ ____ ___________ ___________ ___________ ___ _________________ _________________ _________________ _____ ALMOÇO _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ __________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ______ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ __________ MERENDA _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ JANTAR _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ CEIA _____________________________ _____________________________ ____________________________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ QUADRO 2 - Composição Nutricional da Dieta_________________________________ ______ Alimento EX.: quant. g/ml Kcal Prot g Lip. g HC g Vit. C mg Ca mg P mg Fe Mg K mg Na mg Colest mg Fibra G TOTAL geral Total calorico x4 x9 x4 Recom DRI e/ ou de acordo com a doença Fonte (bibliografia utilizada): ______________________________________________________________ 32 QUADRO “3” AVALIAÇÃO DA(S) ALIMENTAÇÃO: __________________ NUTRIENTES RECOMENDADO * OFERECIDO ENERGIA – KCAL PROTEÍNAS –g CARBOIDRATOS – g LIPÍDIOS g CÁLCIO – mg POTÁSSIO– mg FERRO – mg FÓSFORO– mg SÓDIO – mg COLESTEROL – mg VITAMINA C – mg FIBRAS – g * segundo os cálculos realizados, recomendação segundo RDI ou específicos da doença. Avaliação geral: ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Atividade 1: escolher 10 pacientes. Realizar a classificação quanto ao nível de assistência nutricional. Elaborar em folha a parte de acordo com modelo abaixo: Iniciais Idade Sexo Hipótese diagnóstica (HD) IMC e classificação Dieta prescrita Classificação do nível de assistência Justificativa para a classificação do nível de assistência Leitura recomendada para esta atividade: MACULEVICIUS J, FORNASARI, MLL e BAXTER, YC. Níveis de assistência em nutrição. Rev. Hosp Clin Fac Med S Paulo. V.49, n.2, p.79-81, 1994. HD = hipótese diagnóstica Atividade 2: aplicação de 10 ASG (Avaliação Subjetiva Global) na mesma semana (Você irá realizar a aplicação do instrumento uma única vez). 33 O aluno será responsável por pesquisar o instrumento a ser utilizado. Só deverão ser utilizados modelos de ASG validados para uso em pacientes hospitalizados. Pode ser utilizada a NRS2002 para adultos e a triagem nutricional da Mini Avaliação Nutricional (MAN) para idosos. ANEXO A - NUTRITIONAL RISK SCREENING 2002 (NRS 2002) Parte 1. Triagem Inicial Sim Não 1. IMC < 20,5 ? 2. Houve perda de peso nos últimos 3 meses ? 3. Houve redução na ingestão alimentar na última semana ? 4. Portador de doença grave, mau estado geral ou em UTI ? Sim: se a resposta for “sim” a uma das questões, continue e preencha a parte 2. Não: se a resposta for “não” a todas as questões, reavalie o paciente semanalmente. Se for indicada uma cirurgia de grande porte, continue e preencha a parte 2. Parte 2. Triagem Final Estado nutricional prejudicado Gravidade da doença (aumento nas necessidades nutricionais) Ausente Pontuação 0 Estado nutricional normal. Ausente Pontuação 0 Necessidades nutricionais normais. Leve Pontuação 1 Perda de peso> 5% em 3 meses ou ingestão alimentar menor que 50-75% da necessidade normal na última semana. Leve Pontuação 1 Fratura de quadril, pacientes crônicos em particular com complicações agudas: cirrose, DPOC, hemodiálise crônica, diabetes, câncer. Moderado Pontuação 2 Perda de peso> 5% em 2 meses ou IMC 18,5-20,5 + condição geral comprometida ou ingestão alimentar 25-60% da necessidade normal na última semana. Moderado Pontuação 2 Cirurgia abdominal de grande porte, fraturas, pneumonia grave, leucemias e linfomas. Grave Pontuação 3 Perda de peso> 5% em 1 mês (> 15% em 3 meses) ou IMC 18,5 + condição geral comprometida ou ingestão alimentar 0-25% da necessidade normal na última. Semana Grave Pontuação 3 Trauma craniano. Transplante de medula óssea, pacientes em cuidados intensivos (APACHE >10). Pontuação: + = Pontuação final Pontuação maior ou igual a 3: o paciente está em risco nutricional e o cuidado nutricional é iniciado. Pontuação < 3: reavaliar paciente semanalmente. Se o paciente tem idade igual ou maior à 70 anos: adicionar 1 ponto no total acima = pontuação total ajustado a idade. Se o paciente tem indicação para cirurgia de grande porte, considerar plano de cuidado nutricional para evitar riscos associados. 34 REFERÊNCIAS RECOMENDADAS AUGUSTO, A. L. P; ALVES, D.C.; GERUDE, M.; MANNARINO, I.C. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 1995. BOMBEM, KCM; CANELLA, DS; BANDONI, DH; JAIME, PC. Manual de medidas caseiras e receitas para cálculos dietéticos. São Paulo: MBooks. BUSNELLO, F.M. Aspectos nutricionais no envelhecimento. São Paulo: Atheneu, 2007. CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro: Rubio. CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. (INTERESSANTE COMPRAR – MUITO ÚTIL). CARUSO L; SILVA, A.L.N.D; SIMONY, R.F. Dietas hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São Paulo: Atheneu, 2002 CHEMIN, S.M. & MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1ed. São Paulo: Roca, 2007. CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto – Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da Unifesp/Escola Paulista de Medicina. 2ed. São Paulo: Manole, 2005 CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. 1ed. São Paulo: Manole, 2009. ESCOTT-STUMP, S. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 5ed. São Paulo: Manole, 2007. FAGUNDES, SR; MACHADO SH. Manual de Exames Laboratoriais na Prática do Nutricionista. São Paulo: Roca, 2011, 160p. GARCIA, E.M. Atendimento sistematizado em nutrição. São Paulo: Atheneu, 2005. GIBNEY, M.J. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GUIMARÃES, A.F.; GALISA, M.S. Cálculos nutricionais. São Paulo: Mbooks. ISOSAKI, M.; CARDOSO, E. Manual de dietoterapia & avaliação nutricional – Serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Coração – HCFMUSP. São Paulo: Atheneu, 2004. JACOBSON, R.G.S. Fisiopatologia – Série Incrivelmente Fácil. 2º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LONG, E.N.; NAVARRO, E.T. Manual dietoterápico. 2ªed., Porto Alegre, Artmed, 2002. MAHAN, L. K.; MENDELSON, M.K.; ESCOTT-STUMP, S., Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed., São Paulo: Roca, 2005. MASGNONI, D.; CUKIER, C.; Perguntas e respostas em nutrição clínica. 2ªed., São Paulo: Roca, 2005. MOORE, M.C. Nutrição e dietoterapia – manual prático. 2ª ed., Rio de Janeiro: Revinter, 2002. MOREIRA, E.A.M.; CHIARELLO, P.G. Nutrição e metabolismo – atenção nutricional – abordagem dietoterápica em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 35 NOZAKI, VT, GRAVENA, AAF, ZANQUETTA, IC, BENNEMANN, RM. Atendimento nutricional de pacientes hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. NUNES, M.A.; APPOLINÁRIO, J.C.; GALVÃO, A.L.; COUTINHO, W. Transtornos Alimentares e Obesidade. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. PALMA, D; ESCRIVÃO, MAMS; OLIVEIRA, FLC. Guia de Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. São Paulo: Manole, 2009. PEREIRA, F.A.; BENTO, T.C. Dietoterapia - Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ROMBEAU, J L, ROLANDELLI, R. H. Nutrição Clínica: Nutrição Parenteral. São Paulo: Roca. ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do Paciente Hospitalizado - uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. SHILS, M. E.; OLSON, J.A.; SHIKE, M.; ROSS, A.C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 2009. SILVA, S.M.C.S.; MURA, J. D. P.; Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 20011. SOBOTKA, L. Bases da nutrição clínica. 3ªed., Rio de Janeiro: Rubio, 2008. SPRINGHOUSE CORPORATION. Nutrição. Série Incrivelmente Fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. TUCUNDUVA, S; AQUINO, RC. Nutrição Clínica - Estudos de Casos Comentados - Série Guias de Nutrição e Alimentação. São Paulo: Manole, 2009. VANNUCCHI, H.; MARCHINI, J.S. Nutrição e metabolismo – nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. WAITZBERG, D.L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 3ªed. São Paulo: Atheneu, 2001 (v.1 e 2). http://www.editoraroca.com.br/Autor.aspx?a=70836 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SAÚDE COLETIVA 37 ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA Objetivo Geral O objetivo do estágio supervisionado em saúde coletiva é permitir ao aluno a vivência prática, seja no campo da atenção básica à saúde, na promoção da saúde ou assistência à saúde em âmbito individual ou coletivo, e aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos na graduação. Objetivos Específicos Conhecer os serviços de saúde e espaços sociais capazes de permitir vivências nas ações que competem ao nutricionista; Conhecer as interfaces da prática do nutricionista na atenção básica e na saúde pública; Compreender o papel do nutricionista nas ações de alimentação e nutrição, enfatizando os distúrbios nutricionais carenciais e crônicos e sua interface com as políticas de intervenção e na gestão de serviços de saúde; Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com o diagnóstico da situação nutricional identificado; Integrar as equipes multiprofissionais destinadas à promoção e prevenção da saúde direcionada à clientela assistida. AVALIAÇÃO - Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Saúde Coletiva serão solicitados: a) Relatório de estágio de Saúde Coletiva. b) Trabalho(s) com tema(s) acordado(s) entre nutricionista do local e supervisor de estágio (introdução, objetivo, metodologia, resultados, discussão, conclusão) c) Documentos de estagio conforme descrito na pagina 10. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA REALIZADO EM HOSPITAIS E DEMAIS ENTIDADES CREDENCIADAS EXTERNOS À FMU CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Supervisão Local Data Atividades 1ª Local de estágio Agendada pelo professor Descrever atividades de rotina que serão realizadas em todo o período de estágio. Trazer o tema e/ou esboço do trabalho ou projeto de educação nutricional que será aplicado na unidade Apresentar caso a ser estudado (paciente) Apresentar relatório do item 1 ao 2 2ª Local de estágio Agendada pelo professor Trazer trabalho científico – introdução, objetivo, metodologia, resultados Relatório itens 3 e 4 parciais Apresentação do estudo de caso do item 5. 1 a 5.14, pelo menos Demais atividades realizadas no local de estágio 3ª FMU Agendada pelo professor Entrega da documentação no prazo Entrega dos documentos preenchidos corretamente Finalização do estágio 38 ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota final da supervisão, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA (Entidades externas) O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5. SEGUIR ORIENTAÇÕES DA PAGINA 14, ALTERANDO A ÁREA PARA SAÚDE COLETIVA RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA 1- Apresentação do local de estágio Separar em tópicos conforme quadro abaixo: Razão social Endereço / Telefone / Cidade/ Estado História da clínica (ano de inauguração, número de funcionários, mudança de endereço, etc) Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de escolaridade, estado nutricional, os pacientes vem encaminhados de onde, por quem?). Especialidades que atuam no serviço (descrever brevemente cada uma). Dinâmica do atendimento nutricional ambulatorial e rotina do nutricionista Parâmetros antropométricos e padrões de referência para avaliação do estado nutricional utilizados no serviço. Descrever a rotina de visitas domiciliares se houver. 2- Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar anamnese nos pacientes e encaminhar ao nutricionista; calcular cardápios....) 3- Atividades desenvolvidas – (Descrever todas as atividades realizadas pelo estagiário na instituição, exemplo: realizar palestra sobre alimentação saudável, projetos desenvolvidos, elaborar receitas para vegetarianos, etc....). 4- Pacientes atendidos (RELACIONAR TODOS OS PACIENTES DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO) Apresentar resumo de todos os pacientes atendidos durante o estágio, com dieta proposta e material de orientação entregue aos pacientes. 5- Estudo de caso A apresentação do estudo de caso deve conter: 5.1. Introdução (enfermidades de base) 5.2. Local de atendimento do paciente 5.3. Período de acompanhamento 5.4. Objetivos do tratamento nutricional (geral e específicos) 5.5. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade, bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e diagnóstico clínico). 5.6. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física) 39 5.7. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação e demais aspectos sócio-econômicos e culturais). 5.8. Exame físico/semiológico 5.9. Exames bioquímicos com interpretação dos resultados 5.10. Medicamentos utilizados (interação droga nutriente) 5.11. Avaliação antropométrica e composição corporal (CHECK LIST ANTROPOMETRIA ANEXO) 5.12. Anamnese alimentar (QFA, R24h, dia habitual, local refeições, condimentos, preferências e aversões, ingestão hídrica). Cálculo e avaliação do R24h ou dia habitual. 5.13. Diagnóstico do estado nutricional 5.14. Determinação das necessidades energéticas. 5.15. Intervenção nutricional (distribuição de macronutrientes, adequação de micronutrientes, fibras - definir e classificar o plano alimentar proposto quanto às calorias e macronutrientes - lista de substituições, orientações específicas e educação nutricional - porcionamento da pirâmide, etc). 5.16. Conclusão 5.17. Referências bibliográficas 5.18. Anexos 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletir sobre a realidade observada. Proposição de ações / intervenção que contribuam com a realidade local. 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (normas da ABNT) 40 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA (AMBULATÓRIO FMU) O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5. RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA INTRODUÇÃO A introdução deverá contemplar os seguintes itens - Caracterização do local de estágio Separar em tópicos conforme quadro abaixo: Atuação do Nutricionista na Saúde Coletiva Dinâmica e rotina do atendimento nutricional ambulatorial Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de escolaridade, estado nutricional, os pacientes vem encaminhados de onde, por quem?) - Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; número de atendimentos realizados no dia; rotina de atendimento; discussão de casos; entre outras atividades). - Estudos de caso A apresentação do estudo de caso deve conter: 1. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade, bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e diagnóstico clínico). 2. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física) 3. Literatura - (Enfermidades de base) 4. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação e demais aspectos sócio-econômicos e culturais). 5. Exame físico/semiológico 6. Exames bioquímicos com interpretação dos resultados 7. Medicamentos utilizados (interação droga nutriente) 8. Avaliação e diagnóstico do estado nutricional 9. Anamnese alimentar (QFA,
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