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1 MANUAL DO ESTAGIÁRIO CURSO DE NUTRIÇÃO ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS São Paulo 2022 2 APRESENTAÇÃO Este manual tem por objetivo fornecer ao aluno do Curso de Nutrição, informações sobre o regulamento do estágio curricular, e os roteiros de estudos a serem desenvolvidos nos 7º e 8º semestres. COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO Profª Dra. Amanda Felippe Padoveze Profª Ms. Cristiane Zago Zacari - Coordenador adjunto COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS CURRICULARES Profª Dra. Edeli Simioni de Abreu Profª Ms. Gardênia Pinheiro Gomes ORIENTADORES/SUPERVISORES DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Profª Ms. Ana Carolina Lavio Rocha Profª Dra. Andrea Figueiras Profª Ms. Camila Longhi Macarrão Profª Ms. Gardênia Pinheiro Gomes Profª Ms. Paula Morcelli de Castro Profª Ms. Viviane Bellucci Pires de Almeida Prof. Ms. Wellington Rodrigues 3 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado irá proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com o currículo, o programa e o calendário da instituição. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art 1º, parágrafo 2). OBJETIVOS O objetivo do estágio curricular é oferecer aos alunos a experiência do aprender fazendo, no campo profissional, propiciando a complementação do ensino ministrado na graduação. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Estágio curricular (ou obrigatório) é considerado disciplina acadêmica e é definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, sendo a responsabilidade pelo encaminhamento e acompanhamento efetivo a cargo da FMU. Este estágio só poderá ser realizado no 7º e 8º períodos do curso de Nutrição. A carga horária dos estágios curriculares corresponde a 20% da carga horária total do curso e equivale a 660 horas, distribuídas em três áreas e dois semestres. O aluno deve estar devidamente matriculado no 7º ou 8º semestre para dar início ao estágio e ter sua carga horária validada. A carga horária de estágio curricular obrigatório não deverá exceder 30 horas semanais, conforme Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. DISTRIBUIÇÃO DE LOCAIS DE ESTÁGIO As entidades concedentes dos estágios são devidamente cadastradas, idôneas e possuem um profissional responsável (nutricionista), que acompanhará o aluno durante o período do estágio, bem como avaliará seu desempenho e definirá se o aluno é apto ou não na área respectiva. A avaliação pela instituição é aceita pela FMU sem restrições. As parcerias de estágios acontecem na Grande São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi, tão pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno. A distribuição de local para realização de estágios aos alunos será realizada em semestre anterior ao estágio e feita baseada no resultado da média das disciplinas cursadas na FMU (média = soma das notas / número de disciplinas cursadas), apenas para alunos com matrículas ativas. • Para alunos do oitavo semestre, a média é calculada do primeiro ao sexto semestre. • Para alunos de sétimo semestre, a média é computada entre o primeiro e quinto semestre. • Cabe salientar que, não são considerados nessas médias, conceitos e AE – Aproveitamento de Estudos, por não abarcarem dados numéricos. Essas notas médias geram duas listas classificatórias para a escolha das vagas, uma para alunos do sétimo e outra para o oitavo, sendo que a data para sua realização será comunicada com antecedência aos alunos. Caso haja empate na pontuação obtida, será realizado sorteio no momento da escolha de vagas. A ordem de escolha prioriza o oitavo semestre que escolhe um estágio no primeiro dia estipulado para a distribuição. Na próxima data agendada, o sétimo semestre escolhe dois locais de estágio para duas áreas distintas. O aluno que não comparecer à distribuição de vagas, deve entrar em contato com a coordenação de estágios para autorizar um colega a escolher em seu lugar ou para solicitar orientações. 4 Alunos sem matrículas ativas não poderão participar da escolha de vagas, e só poderão fazê-lo quando sua situação acadêmica for novamente ativada. A escolha de vagas não garante ao aluno a progressão para o semestre subsequente, nem o ingresso no estágio. Caso o aluno não se matricule novamente, ou, conforme RESOLUÇÃO CDEPE Nº 77, de 05/12/2017, que define a cláusula de barreira para progressão dos estudantes que possuem dependências e/ou adaptações, sua vaga fica automaticamente cancelada. O aluno não poderá ter nenhuma dependência ou disciplinas de adaptação (presenciais ou EAD) de semestres anteriores para cursar os estágios curriculares, tanto do sétimo, quanto do oitavo semestre da graduação do curso de Nutrição, lembrando que o acompanhamento da situação acadêmica é responsabilidade do próprio aluno. Após a escolha das vagas, os alunos terão a possibilidade de permutarem entre si, no período pré- determinado, devendo ser autorizada pela Coordenação de Estágios. Porém, após ter iniciado o estágio, não haverá mudanças. Em casos de desistências do estágio, o aluno deverá cursá-lo no semestre ou ano seguinte. Os alunos de oitavo semestre deverão frequentar obrigatoriamente, juntamente com os estágios curriculares, presencialmente, no campus da FMU – Santo Amaro, a disciplina de “Orientação de TCC” e “Optativa” no horário em que está matriculado, sendo dispensados de comparecer ao local de estágio neste dia, independente do horário em que estagia. Em período invertido ao estágio, o aluno do oitavo semestre deverá frequentar as práticas internas presenciais na FMU, uma vez por semana, no horário em que ocorre o estágio. Os alunos de sétimo semestre deverão frequentar o estágio quatro dias na semana, quando a carga horária for de 6h/dia ou conforme combinado no local de estágio, devendo frequentar as práticas internas presenciais na FMU, uma vez por semana, no horário que estagia, durante esse período. Nos casos das instituições que exijam plantões aos finais de semana ou feriados, a carga horária não deverá ultrapassar a 6 horas/dia ou 30 horas semanais. A carga horária de cada disciplina presencial ou online é determinada na grade curricular e os dias de aula são estipulados em calendário divulgado posteriormente aos alunos. Em nenhuma hipótese, essas horas são computadas como horas de estágio. O aluno deverá estagiar nas três principais áreas de atuação profissional: Nutrição Clínica, Alimentação Coletiva e Nutrição e Saúde Coletiva (Resolução CFN nº 380/2005 - disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf), com a supervisão do professor responsável. É vedado ao aluno a realização de dois estágios obrigatórios curriculares simultaneamente. SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES Caso a Entidade Concedente exija a participação do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se responsabilizará por aquele aluno que deixar de comparecer ao referido processo. Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma vaga indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador, assinar um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio com a faculdade, caso seja necessário. VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ESTÁGIO CURRICULAR Serão validados os estágios extracurriculares como curriculares mediante preenchimento de formulário de solicitação de validação de estágio e firmação de convênio, quando não houver e caso sejaexigido pela empresa concedente. Aguardar aprovação da coordenação de estágios. 5 Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade prática voluntária desenvolvida pelo aluno, sem a elaboração de contrato, sem a devida supervisão dos docentes da FMU e sem a aprovação do seguro de vida. Não poderá ser considerado Estágio Curricular, qualquer atividade desenvolvida pelo estagiário em dias não letivos do ano. Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a Pandemia Mundial, causada pelo novo coronavírus, em março de 2020, vivemos um período de completa exceção e sem precedentes na história. Em virtude da emergência sanitária as práticas de estágios curriculares foram abruptamente interrompidas, assim como todas as atividades presenciais, para a segurança e proteção dos estudantes, professores e preceptores. No entanto, o período de suspensão de atividades presenciais foi interrompido pelo governo de São Paulo, que autorizou a retomada das atividades de internato e de estágio curricular para os cursos da área da saúde, inclusive de NUTRIÇÂO. Considerando a necessidade de garantir o processo de ensino-aprendizagem para a formação dos profissionais de saúde. Considerando a necessidade de desenvolver nos profissionais da saúde novas habilidades para o enfrentamento de situações emergenciais mediadas por tecnologia; Considerando a Portaria MEC No. 395/20 que autoriza, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação. Seria de se esperar que, aos estudantes em fase de estágio, ou de práticas didáticas, fosse proporcionada, nesse período excepcional da pandemia, uma forma adequada de cumpri-lo a distância, conforme recomendado pelo Parecer No. 5/2020 do Conselho Nacional de Saúde. Diante disso, em caráter excepcional, o curso de Nutrição pode adotar atividades não presenciais de práticas e estágios, mediadas por tecnologia digital, como discussão de casos, teleorioentações, teleatendimentos ou telemedicina, assim como a supervisão docente das atividades realizadas pelos estagiários. Para a Área de Nutrição em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica o aluno poderá participar do Projeto Nutri.Com, atendimento nutricional online supervisionado, descrito em anexo neste manual. GESTÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS O planejamento e acompanhamento dos programas de estágio contará com a articulação entre a Coordenação dos Estágio da Escola de Ciências Saúde e Bem Estar, Coordenação do Curso e Coordenação de Estágios Curriculares de Nutrição. Será designado pelo curso docentes Nutricionistas que responderão pela supervisão de estágio, desenvolvendo atividades pedagógicas. E, em cada campo de prática, será identificado um preceptor Nutricionista que desenvolverá as atividades técnicas e acompanhamento in loco dos discentes. ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS CURRICULARES DE NUTRIÇÃO É responsável pelo planejamento, gestão e realização das atividades de acompanhamento e desenvolvimento profissional dos alunos e tem como principais atribuições: I. Fazer cumprir o disposto na legislação vigente; II. Buscar campos de estágio, identifica, estabelecer e formalizar parcerias e realizar a gestão dos convênios relacionados aos campos de nutrição sem contrapartida; III. Confeccionar e/ou rever cronogramas de estágios, enviando para aprovação da Coordenação do Curso; IV. Planejar e responsabilizar-se pela confirmação e gestão de vagas de estágios externos; V. Promover a integração com outras instituições de ensino superior e entidades concedentes de estágio; VI. Distribuir os alunos, as instituições concedentes, bem como as práticas internas presenciais, entre os supervisores de estágio. Fornecer as listagens aos alunos, professores e preceptores internos. 6 VII. Responsabilizar-se pelo retorno das informações ao Coordenador do Curso sobre o desenvolvimento das atividades dos estágios supervisionados; VIII. Oferecer suporte aos supervisores de estágio no acompanhamento das atividades de estágio; IX. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos; X. Manter atualizado banco de dados com Manual e todos os documentos de estágio; XI. Disponibilizar o Regulamento de Estágio e legislação vigente para o estagiário; XII. Promover a escolha dos estágios pelos alunos, de acordo com as normas de Distribuição de Locais de Estágio; XIII. Encaminhar formalmente o estagiário para o campo de estágio, acompanhado do termo de compromisso e documentações específicas, juntamente com os supervisores; XIV. Auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam surgir no decorrer do estágio; XV. Estar sempre integrado ao supervisor de estágio de modo a assegurar o êxito das atividades; XVI. Solicitar e controlar os materiais solicitados obrigatoriamente pelos campos de estágio; XVII. Enviar a avaliação dos campos aos nutricionistas parceiros e aos supervisores de estágio; XVIII. Participar do planejamento e execução do Treinamento Introdutório e divulgação das normas do campo de prática. XIX. Confeccionar relatórios e demais documentos referentes a estágios, solicitados pela Coordenação dos Estágio da Escola de Ciências Saúde e Bem Estar e Coordenação de Curso. ATRIBUIÇÕES DA SUPERVISÃO ACADÊMICA DE ESTÁGIO A Supervisão Acadêmica de Estágio está sob a responsabilidade dos docentes indicados pela coordenação do curso, e tem as seguintes atribuições: I. Analisar as atividades propostas pelos campos e planejar, junto aos preceptores, as rotinas e atividades a serem desenvolvidas no estágio garantindo adequação ao perfil do curso, o grau de complexidade esperado para o semestre e cumprimento da carga horária prevista; II. Elaborar, sob orientação da Coordenação de Estágios Curriculares, os planos de estágio de cada prática interna, divulgar e disponibilizar aos alunos; III. Estimular a participação do estagiário junto às atividades planejadas e fazê-lo reconhecer os objetivos e a importância dessas atividades; IV. Manter contato regularmente com os campos de estágio: registrar os contatos digitais, por telefone ou visita ao local de estágio, e fortalecer as parcerias durante as visitas, acompanhando as expectativas da unidade, cumprimento das normas e atividades dos preceptores e estudantes; V. Acompanhar e validar as avaliações dos alunos em todos os campos. Nos campos em que não possuem o preceptor contratado pela FMU participar efetivamente da avaliação: recolher, e atribuir notas e lançar na planilha; VI. Monitorar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e material descartável entregue nos campos, sempre que necessário; VII. Receber dos alunos, preceptores e unidades concedentes, e conferir todas as documentações referentes ao estágio; 7 VIII. Participar da Escolha de estágios e da semana de Treinamento introdutório dos estágios, preparando os alunos para inserção nos campos; IX. Propor e aperfeiçoar constantemente as práticas que resultem em melhoria dos estágios, refletindo-as nos procedimentos e documentos institucionais; X. Atender aos alunos em estágio e auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades que possam surgir no decorrer do estágio; XI. Favorecer o retorno de informações aos Preceptores de Estágios em relação aos respectivos grupos de alunos; XII. Comunicar, por escrito, aos coordenadores de estágio e para o Coordenador do Curso a interrupção e qualquer eventualidade que impeça o bom andamento das atividades didático-pedagógicas da prática; XIII. Avaliar semestralmente os campos utilizados em elaboração e/ou análise dos relatórios emitidos pelos preceptores. Emitir parecer quanto à adequação do campo aos objetivos de estágio; XIV. Outras atribuições, definidas no âmbito normativo de cada curso; ATRIBUIÇÕESDOS PRECEPTORES I. Planejar e analisar as atividades desenvolvidas, pelos alunos, de forma contínua, orientando-os quando necessário e exigindo as habilidades requeridas para a prática no Estágio Supervisionado; II. Comunicar qualquer ocorrência em desacordo com o que estiver previamente estabelecido pelo Coordenador de Estágio/Supervisores; III. Comunicar qualquer necessidade de ajuste de escala ou campo, aguardando análise e aprovação da supervisão e Coordenadores de Estágio. Não será permitida mudança de horário das atividades práticas, exceto em situações especiais, com a autorização prévia do Coordenador e Supervisor; IV. Disponibilizar e acompanhar o preenchimento do Formulário Individual de Frequência do Estagiário, rubricando ao final de cada dia; V. Realizar a avaliação processual dos alunos sob sua supervisão de acordo com os critérios definidos no Plano de Ensino da disciplina, nunca ultrapassar o último dia de atividade prevista na prática interna e não realizar avaliação final em situações em o aluno tenha cumprido carga horaria inferior a 176 horas no local de estágio, totalizando assim 220h de carga prevista para cada estágio. VI. Preencher a Avaliação Semestral do Preceptor ON-LINE, sobre as atividades desenvolvidas no campo ao término do semestre; VII. Preencher e entregar as documentações (Formulários de Frequência, Declaração de horas e Formulários de Avaliação) à Supervisão até o final do estágio, para unidades externas, e, até 48h após o término de cada prática interna de estágio, para o CIECS; VIII. Comparecer às reuniões convocadas pelas Coordenações de Curso e/ou Estágio; IX. Incentivar o bom desempenho dos acadêmicos, bem como contribuir para sua qualificação de acordo com os objetivos propostos; X. Colaborar para manter um ambiente agradável e ético; XI. Tomar as providências cabíveis de acordo com o protocolo das Instituições caso ocorra qualquer acidente durante a realização dos Estágios Supervisionados e comunicar imediatamente a supervisão diante de qualquer ocorrência; XII. Zelar e colaborar pela manutenção e aperfeiçoamento do campo de estágio; 8 XIII. Elaborar plano de atividades compatível com o plano de estágio correspondente ao componente/campo em que está responsável; XIV. Apresentar o campo de prática e plano de atividades aos alunos no primeiro dia de estágio ou no período de treinamento introdutório; XV. Cumprir e fazer cumprir as orientações institucionais relativas à operacionalização do estágio; XVI. Controlar documentos, equipamentos e materiais (EPIs) disponibilizados para o uso do aluno; ÁREAS DE ESTÁGIO CURRICULAR - Área de Alimentação Coletiva - Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), Alimentação Escolar, Alimentação do Trabalhador, Restaurantes comerciais, Padarias. - Área de Nutrição Clínica - Hospitais, Clínicas de hemodiálise, Instituições de longa permanência para idosos, Ambulatórios/consultórios e Spa. - Área de Saúde Coletiva - Políticas e programas institucionais, atenção básica em saúde, promoção da saúde, assistência à saúde, vigilância em saúde. CARGA HORÁRIA Para cada uma das três áreas de estágio está prevista a carga horária mínima de 220 horas, conforme descrito na Matriz Curricular em exercício do Curso de Nutrição da FMU, a serem cumpridas no 7º e no 8º semestre do curso. Esta carga horária poderá variar no caso de aprovação de uma nova matriz curricular ou devido a alterações na legislação atual. A carga horaria de estágios é distribuída em 80% das horas de prática na instituição concedente e 20% das horas de práticas internas, realizadas na FMU em dias a serem definidos no início de cada semestre. O horário das práticas internas será o mesmo em que o aluno realiza o estágio no período. Os alunos que realizarem estágio em Saúde Coletiva e Nutrição Clínica no Ambulatório da FMU (Campus Ibirapuera) no segundo (início em fevereiro) e quarto (início em abril) bimestres devem estar cientes de que o encerramento do período de estágio acompanhará o calendário do semestre letivo. A carga horária diária será de, no máximo, 6 horas. O horário de entrada/saída será de acordo com a rotina da entidade. NÃO É PERMITIDO REALIZAR MAIS DE 30H/SEMANA DE ESTÁGIO. Em alguns casos de trabalho, o aluno poderá ser convocado para comparecer em horários noturnos ou aos finais de semana. Em casos de entidades que exigem plantões aos sábados, domingos e/ou feriados, a frequência do estagiário é obrigatória (independente da periodicidade) e o horário cumprido deverá ser computado na carga horária semanal, não ultrapassando às 30 horas semanais. As horas excedentes dos estágios curriculares, não serão computadas como horas de atividades complementares. TERMO DE COMPROMISSO Os alunos que forem encaminhados para estágio irão assinar um termo de compromisso com a unidade estagiada e a FMU. SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS 9 Todos os alunos encaminhados para estágio curricular estarão segurados contra acidentes pessoais com cobertura para morte ou invalidez permanente, com apólice compatível com valores de mercado (Conforme lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008). Não será permitido iniciar os estágios sem a apólice de seguros aprovada. ACIDENTES Todo acidente ocorrido na unidade de estágio (cortes, queimaduras, escorregões, entre outros) deverão ser relatados por escrito, de próprio punho. Caso haja afastamento médico, anexar cópia do atestado ao relato do acidente. Estes documentos deverão ser entregues à coordenação de estágio logo após a resolução da ocorrência para arquivamento. USO DE CRACHÁ O uso de crachá de identificação é obrigatório. Algumas instituições fornecem crachás da empresa para seus estagiários. Caso não haja, o aluno deverá utilizar o modelo anexo ou a carteirinha de estudante, se a instituição o permitir. NORMAS O aluno encaminhado para estágio curricular deverá seguir tanto as normas descritas neste manual, quanto o regulamento da entidade concedente de estágio. A carga horária de estágio deve ser cumprida integralmente conforme discriminada no Termo de Compromisso de Estágio. Cabe lembrar que orientações gerais (prazo de matrícula, trancamento, licenças, entre outras), são encontradas no “Manual do Aluno”, disponível na página eletrônica da FMU e acessada com o RA do aluno e senha obtida na efetivação da matricula, desde o primeiro semestre do curso. DISPONIBILIDADE O aluno deverá dispor do horário necessário para o desenvolvimento do Estágio Curricular, conforme o acordado previamente com a coordenação do curso. Deverá cumprir obrigatoriamente o cronograma e as atividades estabelecidas. ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE Algumas entidades fornecem refeições para os estagiários sem custo nenhum. Este benefício é facultativo. No caso da entidade não fornecer, o estagiário deverá cobrir suas despesas com a sua alimentação. O mesmo vale para os custos com transporte. ESTÁGIO CURRICULAR REMUNERADO Algumas entidades fornecem uma bolsa-auxílio durante o período de estágio. Pode ser que seja necessário abrir uma conta na instituição financeira indicada pela entidade. Ao término do estágio, o auxílio será suspenso. Este auxílio não caracteriza vínculo empregatício (Conforme lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, art.12, § 1º). INÍCIO DO PERÍODO DE ESTÁGIO O aluno deverá apresentar-se na Entidade Concedente do Estágio somente quando portar o Termo de Compromisso expedido pela Coordenação do curso de Nutrição. As datas de início/fim de cada período serão fornecidas no início do período letivo, devendo ser respeitadas como um dos critérios de avaliação. Em caso de dúvida, solicitação de alteração de datas ou outras intercorrências, caso haja, entrar em contato com a supervisora responsável com antecedência. 10 Todo aluno deverá entregar em seu local de estágio o termo de compromisso de estágio assinado pelo orientadore posteriormente pelo nutricionista responsável pela entidade concedente do estágio. O termo de compromisso será enviado pelas orientadoras de estágio e deverão ser impressos e preenchidos pelo aluno em três vias. CONDUTA DO ESTAGIÁRIO - Somente alunos (futuros estagiários) regularmente matriculados no 7º ou 8º semestres SEM PENDÊNCIAS DE DISCIPLINAS CURRICULARES poderão realizar os estágios curriculares. - É OBRIGATÓRIA a participação nas supervisões individuais e coletivas agendadas pelo professor, bem como em reuniões de treinamento/práticas internas e orientações que vierem a acontecer. - O uso de CELULARES, assim como de telefones da entidade, deve ser feito mediante autorização prévia. - O uso de “PIERCING” no curso de Nutrição é proibido pela legislação. - Levar para campo de estágio somente o material necessário (evitando bolsas ou sacolas ENORMES), pois muitas instituições não possuem armários fechados para guarda de materiais/uniformes e não se responsabiliza por perdas dos mesmos. - Na instituição de estágio o aluno deverá observar e coletar as informações para a realização dos trabalhos. A elaboração/digitação/análise deverá ser realizada fora do horário e local de estágio. Como futuro profissional, o aluno estagiário deve respeitar o Código de Ética Profissional, além de informar- se e respeitar as normas e rotinas seguidas na Entidade. O aluno deve lembrar que está representando a Faculdade e a classe de profissionais. Abaixo seguem algumas regras importantes a serem aplicadas em todas as áreas de estágio: - Sobre a Entidade de estágio: coletar informações importantes como data de apresentação na empresa, horário de estágio, solicitação de exames antes do início do estágio, processo seletivo (entrevistas, provas, etc.). - Pontualidade: respeitar com total seriedade os horários estipulados pela entidade; respeitar datas e prazos. Respeitar todos os horários destinados à entrada, saída, bem como o horário das refeições que serão estabelecidos pelo local. - Assiduidade: avisar entidade e faculdade no caso de faltas; seguir os procedimentos do item faltas deste manual; deixar em branco a folha de frequência para que o supervisor da FMU faça as anotações necessárias. - Redes sociais: é TERMINANTEMENTE PROIBIDO postar qualquer comentário ou fotos do local de estágio em redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, etc.) - Apresentação pessoal ROUPAS DISCRETAS: alunas: é ALTAMENTE RECOMENDADO NÃO utilizar decotes exagerados, blusas curtas ou mini blusas, minissaias ou saias curtas, saias com fendas, calças muito justas, roupas transparentes, shorts, sandálias, chinelos havaianos ou sapatos abertos. Alunos: bermudas, camisetas regatas, chinelos, sandálias. PROIBIDO O USO DE ADORNOS (anéis, pulseiras, colares, brincos, relógios, etc.) principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente, ou quando a nutricionista o exigir. NÃO UTILIZAR BASES E ESMALTES principalmente nos estágios onde há produção de alimentos, conforme legislação sanitária vigente ou quando a nutricionista o exigir. Utilização obrigatória de avental branco fechado e de mangas longas (EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E DEVIDAMENTE HIGIENIZADO) e rede de cabelo, quando exigido, além de sapatos fechados. 11 Algumas unidades concedentes de estágio ainda solicitam roupa branca para o estágio em clínica e/ou sapatos de segurança ou uniforme específico, que deverá ser providenciado pelo aluno. É importante a utilização de crachá de identificação do estagiário. Quando a instituição não fornecer, o mesmo deverá providenciar (anexo). - Conduta e relacionamento pessoal: sem “intimidades” com funcionários da entidade; não “tomar” partido; não fazer comentários indiscretos ou inapropriados sobre qualquer assunto, tratar todos com muito respeito. Respeitar as condições exigidas para a realização da rotina da entidade, como também a hierarquia do local. - Utilizar um vocabulário apropriado, o mais técnico possível, evitando o uso de gírias e siglas. Manter o tom de voz discreto, evitando falar alto ou gritar nos corredores e áreas afins. - Humildade e honestidade na resolução de problemas: Não demonstrar arrogância ou mentir para o responsável. - Maturidade: essencial na resolução dos problemas. Qualquer problema grave na instituição deverá ser comunicado imediatamente para a responsável da entidade e para o supervisor da FMU. - Roteiro de estágio: durante o horário de estágio coletar os dados na entidade. Mas a elaboração do relatório é feita FORA do horário de estágio. Respeitar as datas de entrega dos trabalhos escritos. - Dimensão crítica e ética: conseguir visualizar “falhas”, mas apontar como poderiam ser solucionadas e não apenas criticar. CUIDADO COM OPINIÕES EM MOMENTOS INADEQUADOS!!! Problemas vivenciados no local de estágio devem ser conversados somente com o supervisor da entidade e/ou da faculdade. - Prática x teoria: conseguir unir e visualizar as duas partes ao ideal para aquela unidade. ATIVIDADES OPERACIONAIS FAZEM PARTE DO DIA A DIA. FALTAS A CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO NA INTITUIÇÃO ESTAGIADA E NAS PRÁTICAS INTERNAS NA FMU DEVERÃO SER CUMPRIDAS INTEGRALMENTE, CONFORME DISCRIMINADO NO TERMO DE COMPROMISSO NÃO SE APLICANDO O LIMITE DE 25% DAS FALTAS PERMITIDAS COMO NAS DISCIPLINAS TEÓRICAS. Em caso de falta por problemas de saúde (ou outros motivos descritos abaixo), o aluno deverá, obrigatoriamente e imediatamente, avisar a instituição concedente de estágio e o professor orientador e justificar a falta. Após dado o parecer pelo professor, o aluno deverá repor estas horas, de acordo com o que for estabelecido pela entidade em que realiza o estágio, antes do término do período de estágio. Reposição de carga horária: é passível a reposição de faltas devido à licença maternidade, doenças infectocontagiosas (com apresentação de atestado médico, com referência do CID e após deferimento do médico da instituição), óbito de parentes de 1º grau, traumas que impeçam a locomoção ou exercício da função (devidamente comprovado por atestado médico com CID e deferido pelo médico da instituição), intimações judiciais, calamidades públicas e internações devidamente comprovadas por atestado médico entregue em até 48 horas para o professor orientador e nutricionista e/ou responsável da instituição estagiada. NO CASO DE FALTAS SEM JUSTIFICATIVAS E SEM REPOSIÇÃO, O ALUNO SERÁ CONSIDERADO REPROVADO PELO NÃO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE ESTÁGIO. ORIENTAÇÃO/SUPERVISÃO DE ESTÁGIO A supervisão ao aluno se caracteriza como assessoria, visando fornecer orientações, recomendações, apoio, auxílio às atividades e aconselhamento. As funções da supervisão desenvolvem-se dentro de uma perspectiva de ação conjunta professor-aluno, objetivando: - aperfeiçoamento pessoal e profissional dos estagiários; - análise crítica das atividades frente à realidade objeto de intervenção; 12 - capacitação para uma atuação racional e competitiva; - controle e avaliação das atividades desenvolvidas. São consideradas estratégias de supervisão: reuniões na FMU, trabalhos, visitas dos docentes da FMU à entidade concedente e outros contatos necessários para subsidiar o estágio. Todo estagiário deverá ter um professor orientador da FMU. O mesmo será responsável por acompanhar o aluno em seu estágio. Para tanto, serão realizadas supervisões na FMU, onde o aluno deverá apresentar as atividades previstas no cronograma. Estas reuniões com os supervisores são obrigatórias. Durante a reunião, a presença do aluno será comprovada através da Planilha de anotações de supervisões. Providencie sempre com antecedência as atividades a serem apresentadas no dia da supervisão na FMU, pois o não cumprimento do cronograma implica redução da nota. Cada supervisão será documentada e registrada pelo orientador em planilhaprópria. DOCUMENTOS DE ESTÁGIO: PLANILHAS/ FORMULÁRIOS - MODELOS A apresentação dos documentos de Estágio deverá obedecer aos formulários padronizados e enviados aos alunos previamente. São eles: 1 – Termo de Compromisso (3 vias: aluno, instituição de estágio, FMU) 2 - Planilha de anotações de supervisões (instrumento de feedback) (1 via, FMU) 3 - Planilha de frequência (1 via, para a ser preenchida na instituição de estágio e 1 via para as práticas internas na FMU) 4 - Planilha de avaliação pelo professor (1 via, FMU) 5 - Planilha de avaliação pela entidade (1 via, FMU) 6 - Planilha de notas finais (1 via, FMU) 7 - Declaração de Conclusão de Estágio pela instituição (2 vias, 1 para o aluno e outra para FMU). *modelo anexo neste manual. É vedado ao aluno a cópia de qualquer material, impresso ou eletrônico, das Instituições Concedentes sem a prévia autorização. A cópia ou utilização desse material sem autorização implica em cancelamento do estágio. TODOS OS DEMAIS DOCUMENTOS DEVEM SER COLOCADOS NA “PASTA DE ESTÁGIO” ENTREGUE AO ORIENTADOR AO FINAL DE CADA PERIODO CONFORME CRONOGRAMA DE ESTÁGIO. Cabe ao supervisor de estágio conferir a entrega de todos os documentos solicitados durante as supervisões realizadas e na entrega da pasta de estágio. AVALIAÇÃO O aluno deverá cumprir a carga horária mínima total de cada área de estágio no período definido conforme cronograma elaborado pela coordenação do curso. A coordenação de estágios não se responsabilizará pelos compromissos assumidos pelos alunos, fora do referido cronograma. Da mesma forma, não será considerada a carga horária realizada em estágios não supervisionados e não previstos pelo cronograma, sem a prévia autorização. O aluno não poderá substituir estágio prático por trabalho teórico uma vez que a natureza das atividades é diferente. Para a composição da referida nota final serão considerados: relatório, trabalho/estudo de caso, avaliação do professor, avaliação da prática interna, prova prática, de acordo com roteiros e critérios apresentados por área específica no manual do aluno. REPROVAÇÃO 13 SERÁ CONSIDERADO AUTOMATICAMENTE REPROVADO, O ALUNO QUE: 1 – Antes do término do período tiver o estágio CANCELADO pela entidade concedente de estágio por má conduta junto à nutricionista e/ou funcionários do local. São considerados casos de má conduta: desrespeito às normas da entidade e/ou nutricionista, faltas e/ou atrasos constantes, não cumprimento de determinações pertinentes às atividades de estágio, desrespeito à ética profissional. 2 – Não cumprir a carga horária mínima exigida na matriz curricular ou conforme determinações constantes deste Manual. 3 - Ao final do estágio obtiver não apto na avaliação da nutricionista da instituição da unidade concedente de estágio. 4 - Obtiver média final inferior a 6,0. Compõem as notas do aluno: Relatório – 2,0 pontos; Estudo de caso/Trabalho - 2,0 pontos; Avaliação do professor - 1,0 ponto; Avaliação prática interna - 3,0 pontos, OSPE/OSCE – 2,0 pontos, somando dez. Se reprovado, o aluno será responsável por procurar outro local para fazer o estágio e será responsável por todo o processo de convênio com a FMU. Quando reprovado, o aluno só poderá realizar o estágio no semestre seguinte. A avaliação do preceptor da instituição (nutricionista) é orientada principalmente para o comportamento ético e profissional do aluno enquanto a avaliação do professor orientador, avalia prioritariamente, o conhecimento técnico. ENTREGA DOS TRABALHOS AO FINAL DE CADA PERÍODO DE ESTÁGIO Ao final de cada estágio, o aluno deverá entregar uma pasta plástica, de elástico, com etiqueta contendo nome, RA, turma, área de estágio e nome do professor supervisor e mais toda a documentação e trabalhos do período. A pasta deve ser entregue até 1 semana após o término do estágio, em data, hora e local a combinar com seu professor supervisor de estágio. Atraso na entrega da pasta de estágio poderá implicar em redução de nota. Documentos obrigatórios que deverão ser entregues ao final de cada período, dentro da pasta de estágio: 1- Planilha de Avaliação da Entidade estagiada (preenchida e assinada por nutricionista, com número do CRN) 2- Planilhas de frequência de estágio, uma da entidade e outra das práticas internas (preenchidas SEM RASURAS, em ordem cronológica e assinada pelo nutricionista). Ficar atento ao preenchimento da planilha, pois não serão consideradas datas retroativas. 3- Planilha de avaliação do professor (Cabeçalho preenchido) 4- Planilha de nota final (Cabeçalho preenchido) 5- Planilha de supervisões (instrumento de feedback) 6 - Relatório de Estágio. 7- Trabalhos solicitados. ▪ Não serão aceitos formulários amassados, rasgados ou sujos. ▪ Não encadernar as planilhas. NÃO SERÃO ACEITAS PASTAS INCOMPLETAS, SEM A DOCUMENTAÇÃO E/OU SEM OS TRABALHOS SOLICITADOS E/OU ENTREGUES FORA DO PRAZO DETERMINADO. VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ESTÁGIO CURRICULAR. Serão validados os estágios extracurriculares como curriculares mediante preenchimento de formulário de solicitação de validação de estágio e firmação de convênio, quando não houver e caso seja exigido pela empresa concedente. Aguardar aprovação da coordenação de estágios. 14 SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS CURRICULARES As parcerias de estágios acontecem no município de São Paulo, não se restringindo às imediações dos campi tão pouco nas imediações da residência ou local de trabalho do aluno. Caso a Entidade Concedente exija a participação do aluno em processo seletivo, a Instituição de ensino não se responsabilizará por aquele aluno que deixar de comparecer ao referido processo. Nos casos em que o aluno não participar das seleções de estágio ou se recusar a realizar o estágio em alguma vaga indicada, ele será responsável por procurar seu próprio estágio, obter a aprovação do professor orientador, assinar um termo de não concordância com os locais oferecidos pelo FMU e realizar todo o processo para convênio com a faculdade, caso seja necessário. 15 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA 16 ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA: UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) Objetivo geral Ao final do período do estágio, o aluno estará apto a exercer as funções do profissional que atua em Unidade de Alimentação e Nutrição. Objetivos específicos ▪ Identificar a estrutura organizacional da instituição e da UAN; ▪ Diferenciar no processo administrativo o exercício das funções gerenciais e técnicas do nutricionista; ▪ Identificar a interferência das condições físicas, recursos materiais, humanos e financeiros no funcionamento da UAN; ▪ Planejar cardápios e prever compras com auxílio do supervisor da unidade; ▪ Calcular e analisar o custo dos cardápios considerando as características da UAN; ▪ Identificar a política de compras da UAN; ▪ Calcular e analisar a composição de macronutrientes do cardápio verificando sua adequação às necessidades nutricionais dos pacientes; ▪ Comparar procedimentos e técnicas observadas com os padrões teóricos adquiridos; ▪ Avaliar a eficiência dos controles de qualidade e quantidade empregados na UAN; ▪ Analisar os procedimentos de higienização e saneamento empregados na UAN; ▪ Propor soluções para as “situações problemas” levantadas; ▪ Documentar os resultados obtidos empregando técnicas de redação e linguagem corretas; ▪ Aprender a valorizar a função do nutricionista na área, atuando na prevenção, promoção e manutenção da saúde da clientela atendida. Avaliação Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em UAN serão solicitados: a) Relatório final de estágio b) Um trabalho (de fácil execução) a ser desenvolvido dentro da unidade de estágio sendo o tema escolhido pelo aluno em conjunto com o supervisordo local. O trabalho final deverá ser composto dos seguintes itens: ✓ Introdução ✓ Objetivos (geral e específicos, se necessário) ✓ Metodologia ✓ Resultados ✓ Discussão ✓ Conclusão ✓ Referências (segundo normas da ABNT) Obs: Poderá ser solicitado apresentação do trabalho a ser realizada durante as supervisões de estágio, com duração máxima é de 15 minutos (destacar apenas as informações mais relevantes). c) Documentos que devem ser entregues dentro da pasta de estágio: conforme descrito na pagina 9. 17 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA Supervisão Local Data Atividades 1ª supervisão FMU Agendada pelo professor supervisor Descrever atividades que serão realizadas no período de estágio Trazer PELO MENOS a CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO do relatório 2ª supervisão FMU Agendada pelo professor supervisor Trazer GERENCIAMENTO DA UAN do relatório Apresentação da introdução, objetivo e metodologia do trabalho científico. 3ª supervisão FMU Agendada pelo professor supervisor Entrega dos trabalhos no prazo Entrega de todos os documentos preenchidos corretamente Conclusão e fechamento do estágio ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio. 18 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT. Capa: 3cm de margens esquerda e superior 2cm de margens direita e inferior Fonte: Arial Folha: A4 Instituição de Ensino: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado Folha de rosto: 3cm de margens esquerda e superior 2cm de margens direita e inferior Fonte: Arial Folha: A4 Autor(es): Caixa baixa sem negrito - tamanho 16 - centralizado Título do relatório: Caixa Alta negrito - tamanho 18 - centralizado Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado Dizeres abaixo do título do trabalho alinhado à direita da folha tamanho 12, espaço simples, sem negrito. Cidade: Caixa baixa sem negrito - tamanho 14 - centralizado ÍNDICE - Relação dos capítulos, seções ou partes do relatório na ordem em que se sucedem no texto, com a indicação da primeira página de cada item. - Recomenda-se indicar até a terceira hierarquia de numeração progressiva das seções de um documento. - Todos os elementos pré-textuais que antecedem o índice não devem nele figurar. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Nome(s) do Aluno(s) RELATÓRIO DE ESTÁGIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA (UAN) São Paulo 2019 Nome(s) do Aluno(s) RELATÓRIO DE ESTÁGIO ALIMENTAÇÃO COLETIVA São Paulo 2019 Nome da Entidade: Período de Estágio: Supervisor da Entidade: Orientadora de Estágios em Alimentação Coletiva: RELATÓRIO O relatório deverá ser digitado em fonte Arial, tamanho 12 com espaçamento 1,5. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1 - IDENTIFICAÇÃO 1.1. Razão social 1.2. Nome fantasia 1.3. CNPJ 1.4. Endereço / Telefone / Cidade/ Estado 1.5. Responsável Técnico 1.6. Tipo de gestão: autogestão ou convênio. Se terceirizada, descrever o tipo de contrato (mandato ou preço fixo) conforme literatura ou explicações dadas pelo nutricionista. 1.7. Organograma Pesquisar parte teórica sobre o assunto citando as referências e exemplificar com o organograma da UAN estagiada, representando hierarquicamente os cargos existentes na UAN. Discutir todos itens com referência bibliográfica: 2 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 2.1. Número de refeições, refeitórios e caracterização da clientela. 2.2. Horários das refeições e turnos 2.3. Sistema de distribuição (centralizado, descentralizado e misto) e tipo de serviço: self service total, self service parcial, porcionado ou outro. Definir e citar referência. GERENCIAMENTO DA UAN 1. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS: O planejamento de cardápios compõe o processo administrativo e constitui o planejamento operacional (de produção). A partir dele se dimensiona recursos humanos e materiais, controla custos e estoque, portanto é muito importante. 1.1 Calcule o cardápio de um dia, oferecido pela unidade estagiada, quanto a: energia, macronutrientes, fibra alimentar, gordura saturada, colesterol, sódio e Ndpcal%. Compare com as recomendações do PAT/2006. Faça uma análise crítica do cardápio oferecido, considerando que o nutricionista é um profissional da saúde e não um mero administrador de recursos. Obs1.: utilize outras referências quando necessário. Obs2.: verifique no estoque a saída dos gêneros alimentícios para o preparo da refeição do dia e divida pelo número de refeições servidas naquele dia. Quadro 1 – Dados do cardápio de um dia. Alimento Porção (g) Energia (kcal) Carboidrato (g) Proteína (g) Proteína Líquida (g) Gordura Total (g) Gordura Saturada (g) Colesterol (mg) Fibra (g) Sódio (mg) TOTAL %VET % % % % % %de adeq. ANÁLISE (PAT/06) 20 1.1.1 Discuta os resultados registrados na tabela acima: 1.2 Acompanhe as alterações ocorridas no cardápio durante uma semana, identifique as causas e proponha soluções preenchendo o Quadro 2. Quadro 2 – Alterações no cardápio. Data Preparação Substituição Motivo Como evitar reincidência 2. LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS: 2.1 Descreva a política de compras e solicitação ao fornecedor na unidade estagiada (gestão centralizada, descentralizada), recebimento e armazenamento de gêneros. Analise de acordo com a literatura e legislação. 3. PRÉ-PREPARO E PREPARO: 3.1 Descreva as etapas do pré-preparo e preparo de 1 prato principal (carnes) (em 2 dias ) de sua unidade e compare com a legislação vigente. Quadro 3 – Etapas de pré-preparo e preparo de carnes em sua UAN. Tipo de carne Quantidade (g) Etapa Tempo (min.) Forma Legislação* Descongelamento Corte/ Limpeza Tempero Pré-preparo Cocção Tipo de carne Quantidade (g) Etapa Tempo (min.) Forma Legislação* Descongelamento Corte/ Limpeza Tempero Pré-preparo Cocção *caso não esteja adequado, justifique 21 3.2 Acompanhe o preparo de cada componente do cardápio da principal refeição e apresente: Quadro 4 – Características do preparo dos componentes da refeição principal. (apenas em 1 dia) Componente Quantidade de gêneros preparada Tempo total gasto para o preparo Tipo de cocção empregado Número de funcionários envolvidos Arroz Feijão Carne 3.3 Converse com a nutricionista a respeito dos per capitas definidos no contrato e questione de quem é a responsabilidade do cumprimento destes per capitas. Caso a unidade não utilize per capita, pesquisar na literatura e utilizar estes valores. 4. CONTROLES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS: 4.1 Descreva 3 ferramentas (APPCC, 5s e outra de sua escolha) utilizadas para controle de qualidade na literatura e verifique se a unidade estagiada aplica alguma destas ferramentas. 5. HIGIENIZAÇÃO E SANEAMENTO: 5.1 Cite os 5 POPs obrigatórios, segundo a legislação e faça uma análise crítica se a unidade apresenta conformidade sobre estes procedimentos. 6. RECURSOS FÍSICOS: 6.1 Desenhe o layout da unidade. 6.2 Analise a estrutura física da UAN com relação à legislação vigente e apresente apenas as não conformidades. 6.3 Relacione os equipamentos por área e analise estado de conservação. 7.CUSTOS: 7.1 Descreva como é feito o fechamento do custo mensal da UAN. 7.2 Descreva o procedimento para obtenção da meta de custo diário. 7.3 A unidade utiliza a curva ABC? Quais os tipos de avaliação feitos a partir dos resultados obtidos? 8. RECURSOS HUMANOS: 8.1 Dimensionamento de pessoal: 8.1.3 Calcule o índice de produtividade (número de refeições por funcionário) nos diferentes horários e compare as diferenças existentes, justificando-as e avaliando as necessidades da UAN. Compare com o referencial teórico. 9. ATIVIDADES EDUCATIVAS: 9.1 A UAN desenvolve atividades educativas junto ao cliente/funcionários? Quais? 10. ATIVIDADES DE MARKETING: 10.1 Promoção de eventos. 10.2 Existe algum recurso para avaliar a satisfação do cliente. 22 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ESTÁGIO: Levante os pontos positivos durante o período de estágio que contribuíram para a sua formação profissional. 12. ESTUDO DE CASO APLICADO/TRABALHO (A PARTIR DA DEMANDA DA UNIDADE) 12.1 SITUAÇÃO PROBLEMA 12.2 OBJETIVO 12.3 REFERENCIAL TEÓRICO 12.4 MATERIAIS E MÉTODOS 12.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Seguir norma ABNT. REFERÊNCIAS RECOMENDADAS - ABREU, E. S. de, SPINELLI, M.G.N., ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição – um modo de fazer. São Paulo: Metha, 2019. - CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Código de ética dos nutricionistas – Resolução CFN nº 599/2018. - GERMANO, M.I.S. Treinamento de manipuladores de alimentos - Fator de Segurança Alimentar e Promoção da Saúde. São Paulo: Varela. 2003. - KIMURA, A. Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003. 96p. - MEZOMO, I. F. B. Os Serviços de Alimentação – planejamento e administração. São Paulo: Manole, 4ª ed., 2002. 413p. - OLIVEIRA, N.F.W. Alimentação institucional: uma visão moderna. São Paulo: Metha. 2007. - ORNELLAS, L.H. Técnica dietética – seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu. 8ªed. 2007. - PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006. http://www.mte.gov.br/empregador/pat/Legislacao/Default.asp - SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro:Ed. Rubio, 2012. - SÃO PAULO. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico sobre parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Portaria CVS 5 – 9/04/2013. - SÃO PAULO. SECRETARIA DA SAÚDE. Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas -, aditivos e embalagens para alimentos. PORTARIA SMS-G n° 2619/2011, publicada em DOC 06/12/2011, página 23. - SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4ª ed., São Paulo:Varela, 2001. 432p. - SILVA, S.M.C.S.; BERNARDES, S.M. Cardápio – guia prático para a elaboração. São Paulo: Roca. 2ªed. 2008. - TEIXEIRA, S. M. F. G., OLIVEIRA, Z.M.G.; REGO, J.C., BISCONTINI, T.M.B. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2006. 219p. http://www.mte.gov.br/empregador/pat/Legislacao/Default.asp 23 - TEICHMANN, I.M. Cardápios: Técnicas e criatividade. Porto Alegra: EDUCS. 6ªed. 2007. - VAZ, C.S. Alimentação Coletiva – uma abordagem gerencial. Brasilia, 2003. - VAZ, C.S. Restaurantes – controlando custos e aumentado lucros. Brasilia, 2006 24 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NUTRIÇÃO CLÍNICA 25 ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Objetivo geral Ao final do período do estágio, proporcionar ao aluno a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, tornando-o apto a exercer as funções inerentes ao profissional nutricionista na área de Nutrição clínica. Objetivos específicos ➢ Conhecer a estrutura e o funcionamento da unidade hospitalar ➢ Identificar e exercer a relação nutricionista/ paciente ➢ Caracterizar administrativamente a Unidade de Nutrição e Dietética (UND); ➢ Realizar atendimento dietoterápico individualizado ao paciente internado; ➢ Avaliar o estado nutricional do paciente, e determinar o diagnóstico nutricional; ➢ Definir nível de assistência nutricional; ➢ Estabelecer conduta nutricional; ➢ Realizar prescrição dietoterápica e dietética; ➢ Acompanhar a evolução nutricional e clínica; ➢ Integrar-se à equipe de saúde, reconhecendo a importância do atendimento multiprofissional; ➢ Promover educação nutricional a pacientes e/ou familiares, contribuindo para a continuidade da dietoterapia após alta. Avaliação - Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Nutrição clínica serão solicitados: a) Relatório final de estágio b) Estudo de caso conforme roteiro c) Atividades 1 e 2 c) Documentos de estágio conforme descrito neste Manual. ATENÇÃO! O aluno é avaliado com nota em cada supervisão de estágio. Estas serão somadas para alcançar a nota do professor, que por sua vez, faz parte da composição da média final do estágio. ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO PARA DIÁRIO DE CAMPO ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Montar em forma de tabela e preencher diariamente (DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO) Descrição de outras atividades (colocar no final) a) Atividades de educação nutricional b) Atividades de treinamento c) Atividades de controle de qualidade Pedir para a nutricionista vistar e carimbar diariamente. Data Andar/Setor Nº de pacientes visitados Número de orientações nutricionais de alta acompanhadas Número de avaliações nutricionais feitas Visto da nutricionista 26 NÃO ESQUECER DE COLOCAR NA PASTA AS TABELAS DO DIÁRIO DE CAMPO (O DIÁRIO DE CAMPO DEVE SER FEITO DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO) ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO E ESTUDO DE CASO O relatório deverá ter capa, folha de rosto, sumário - de acordo com as normas da ABNT. SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO PARA NUTRIÇÃO CLÍNICA. ROTEIRO E ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E ESTUDO DE CASO NUTRIÇÃO CLÍNICA Fundamentos do campo de estágio O estágio em Nutrição Clínica pode ser realizado em hospitais governamentais ou privada, em diferentes especialidades, e objetiva familiarizar o aluno com as rotinas hospitalares, e com o acompanhamento do paciente em todo o processo de cuidado nutricional. ROTEIRO PARA O RELATÓRIO 1) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE GERAL DA ENTIDADE Dados gerais do hospital: - tipo de hospital; instituição mantenedora; nº leitos – real e operacional; taxa ocupação; - política de atendimento/clientela atendida; organograma organizacional, indicando a posição hierárquica do SND/UAN na instituição. (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 2) IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO S.N.D./U.A.N. - Condições físicas e ambientais (piso, paredes, revestimentos; iluminação, ventilação, etc.), localização. ELABORAR BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES FÍSICAS-ESTRUTURAIS DO SND. - Organização – especificar os roteiros de trabalho dos colaboradores envolvidos com a produção de dietas hospitalares (Cozinha Dietética) - Recursos humanos; nº de funcionários/ nº de leitos/ nº funcionários de hospital (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 3) PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS/DIETAS HOSPITALARES - Responsávelpela elaboração dos cardápios - Periodicidade de planejamento - Padronização (para fins de produção) das dietas de rotina/especiais: confrontar as dietas padronizadas com as servidas e sua adequação, de acordo com a clientela atendida (dietas: de rotina + 1 especial *) 4) COPAS E UNIDADES DE INTERNAÇÃO - Tipo(s) de sistema de distribuição de refeições para pacientes, acompanhantes e isolamento. - Recursos materiais e humanos: localização das copas e condições físicas e ambientais; nº de funcionários/copa/leitos; - Inter-relação entre U.I. e a produção de refeições (identificação das dietas, instrumentos de orientação para distribuição das refeições) - Existe controle de qualidade da dieta oferecida (na copa) ? (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 5) LACTÁRIO / SETOR FÓRMULAS ENTERAIS 27 - Setor de preparo de fórmulas lácteas e/ou de fórmulas para alimentação via enteral; - Localização e condições físicas/ambientais - Organização - Recursos humanos (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) - Fórmulas comumente adotadas e indicações: - verificar 5 tipos de cada – ingredientes, quantidades; diluição padrão e indicações. Exemplo: . TIPOS DE FÓRMULAS LÁCTEAS E ENTERAIS. Exemplo: PRODUTO INGREDIENTES (fonte macronutrientes) QUANTIDADE % INDICAÇÕES USO OBS Nutren 1.0 1 kcal/ml CHO 51% 82% maltodextrina/ xarope milho 18% sacarose Desnutrição, oncologia, suplemento oral, problemas neurológicos Fabricante: Nestlé ® PROT 16% 50% caseinato K 50% prot soro leite LIPIDEOS 33% 51% óleo canola 16% óleo milho 25% TCM 5% lecitina soja 3% gord láctea 6) DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DIETOTERÁPICAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO (U.I.) E AMBULATÓRIOS - Manual/padronização das dietas hospitalares: existência, atualização e divulgação entre os membros da equipe multidisciplinar) - Processo de prescrição dietética - Acesso aos prontuários - Documentação de apoio (exames laboratoriais, documentação multiprofissional) - Rotina para atendimento dietoterápico (de acordo com nível de assistência e demanda) - Acompanhamento de pacientes ambulatorial/individualmente - Desenvolvimento de atividades educativas (analisar segundo o referencial teórico obtido nas disciplinas específicas do curso) 7) DESENVOLVIMENTO DE ESTUDO DE CASO Basicamente, o estudo de caso visa: - avaliar o estado nutricional (EN) do paciente para chegar ao diagnóstico nutricional; - determinar os requerimentos nutricionais (kcal, prot, etc – de acordo com o EN e doença); - verificar se a dieta oferecida está adequada para restabelecer ou manter o EN; - propor as mudanças para adequar a alimentação oferecida; 28 - avaliar a eficácia do cuidado nutricional e orientar o paciente/familiares. seguimento nutricional de rotina risco zero CONCLUSÃO **** - alcance dos objetivos dietoterápicos - participação do aluno no alcance dos objetivos EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL *** - seguir enfermo até atingir critérios de alta nutricional elaborar orientação de alta DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL ** - estabelecer plano de cuidados nutricionais (objetivos) ** - estabelecer critérios de reabilitação nutricional AVALIAÇÃO NUTRICIONAL * seguimento nutricional ESPECIALIZADO risco leve, moderado e/ou grave RISCO NUTRICIONAL avaliação subjetiva global (até 24h da admissão) admissão do enfermo 29 1. JUSTIFICATIVA - da escolha do paciente para ser o “estudo de caso” - objetivos e bases do tratamento dietoterápico (em geral) (acompanhe dois ou três pacientes, pois assim você adquire mais conhecimentos e prática, porém só é necessário apresentar um único estudo de caso) 2 - IDENTIFICAÇÃO: iniciais do nome, sexo, idade, naturalidade, nacionalidade, residência atual (bairro/cidade),estado civil, grau de instrução, profissão, data da internação, período de acompanhamento,.. 3 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL * 3.1 - HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL E ANTECEDENTES MÉDICOS 3.1.1 - diagnóstico médico e queixa principal; 3.1.2 – por ocasião da internação, relata/relatou: - anorexia, hábito intestinal (diarreia/obstipação), diurese, P.A., disfagia, náuseas, vômitos, letargia, perda de vitalidade, perda de peso, cirurgia recente, presença de doença crônica, uso de medicamentos/suplementos (interações); 3.2 ANTECEDENTES FAMILIARES 3.3 HISTÓRICO SOCIAL 3.4 EXAME FÍSICO: além do exame realizado pelo médico responsável, observar/complementar: 3.4.1 – semiologia: detecção de deficiências nutricionais ao examinar sistemas orgânicos específicos (ver bibliografia); 3.4.2 - antropometria: altura, peso corporal, circunferências, dobras cutâneas – (CHECK LIST ANTROPOMETRIA ANEXO) 3.6 EXAMES COMPLEMENTARES: bioimpedância, exames laboratoriais (sangue, urina), radio imagem (apresentar análise do médico): apresentar em forma de quadro, contendo o tipo de exame, taxa de normalidade e resultados – analisar e comentar os resultados que se apresentam alterados 3.7 ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DA(S) DOENÇA(S) (citar as fontes bibliográficas) 3.7 INQUÉRITOS DIETÉTICOS 3.7.1 – Recordatório/Dieta habitual (ver modelo nas ref. bibliográficas): análise quantitativa (cálculo) e qualitativa; 3.7.2 – Frequência alimentar – global ou específica: análise 3.7.3 – Verificar preferências, tabus, aversões, etc. 4 - DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL (justificar) - de acordo com a avaliação nutricional realizada, segundo anamnese, inquéritos dietéticos, semiologia, antropometria, exames bioquímicos e complementares. 5 - CONDUTA NUTRICIONAL 5.1- OBJETIVOS E BASES DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO: específico para o paciente em estudo – depende da patologia de base e associadas; 30 5.2 -cálculo das necessidades nutricionais: energia (GEB/GET-F.A./F.I.), e demais macronutrientes + recomendações/necessidades dos demais nutrientes; 5.3 - prescrição dietética (Tipo de dieta, consistência) 6 - AVALIAÇÃO/EVOLUÇÃO DA ALIMENTAÇÃO OFERECIDA – condutas dietoterápicas dotadas e sua justificativa: - 1º, 2º... (no mínimo, 5 dias de acompanhamento contínuo ou não; dias em que houve alterações significativas). Utilizar os quadros 1, 2 e 3. 7 - EVOLUÇÃO CLÍNICA - aceitação da alimentação e, se for possível... dados antropométricos e/ou bioquímicos - resumo da avaliação e conduta nutricional para ser anexado ao prontuário 8 ORIENTAÇÃO DE ALTA 8.1 - Elaborar orientação de alta de acordo com patologias apresentadas, apresentar planejamento de dieta (1 dia) de acordo com necessidades nutricionais e um folder orientativo sobre a doença (o que é a doença, etiologia, consequências e principais cuidados). 9 CONCLUSÃO: - alcance dos objetivos dietoterápicos; participação do estagiário no alcance dos objetivos. 9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – recentes. Sugere-se consultar as constantes no plano de ensino das disciplinas oferecidas no curso. 10 - ANEXOS 31 QUADRO 1 RESUMO DA DIETA ______________________ REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE Observação medida caseira grama/ml DESJEJUM _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ __________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ MERENDA _____________________________ _____________________________ _____________________________ _________ ____________ ____________ ____________ ____ ___________ ___________ ___________ ___ _________________ __________________________________ _____ ALMOÇO _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ __________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ______ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ __________ MERENDA _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ JANTAR _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ CEIA _____________________________ _____________________________ ____________________________ ____________ ____________ ____________ ___________ ___________ ___________ _________________ _________________ _________________ QUADRO 2 - Composição Nutricional da Dieta_________________________________ ______ Alimento EX.: quant. g/ml Kcal Prot g Lip. g HC g Vit. C mg Ca Mg P mg Fe Mg K mg Na mg Colest mg Fibra G TOTAL geral Total calorico x4 x9 x4 Recom DRI e/ ou de acordo com a doença Fonte (bibliografia utilizada): ______________________________________________________________ 33 QUADRO “3” AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR: QUADRO DE ACEITAÇÃO DIÁRIA REFEIÇÃO Data Data Data Data Data Dieta prescrita Desjejum 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% Colação 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% Almoço 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% Lanche da tarde 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% Jantar 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% Ceia 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 25% 50% 75% 100% 34 NUTRIENTES RECOMENDADO * OFERECIDO ________% ENERGIA (kcal) PROTEÍNAS (g) CARBOIDRATOS (g) LIPÍDIOS (g) CÁLCIO (mg) POTÁSSIO (mg) FERRO (mg) FÓSFORO (mg) SÓDIO (mg) COLESTEROL (mg) VITAMINA C (mg) FIBRAS (g) * segundo os cálculos realizados, recomendação segundo RDI ou específicos da doença. Avaliação geral: ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 35 Atividade 1: escolher 10 pacientes. Realizar a classificação quanto ao nível de assistência nutricional. Elaborar em folha a parte de acordo com modelo abaixo: Iniciais Idade Sexo Hipótese diagnóstica (HD) IMC e classificação Dieta prescrita Classificação do nível de assistência Justificativa para a classificação do nível de assistência Leitura recomendada para esta atividade: MACULEVICIUS J, FORNASARI, MLL e BAXTER, YC. Níveis de assistência em nutrição. Rev. Hosp Clin Fac Med S Paulo. V.49, n.2, p.79-81, 1994. HD = hipótese diagnóstica Atividade 2: aplicação de 10 ASG (Avaliação Subjetiva Global) na mesma semana (Você irá realizar a aplicação do instrumento uma única vez). O aluno será responsável por pesquisar o instrumento a ser utilizado. Só deverão ser utilizados modelos de ASG validados para uso em pacientes hospitalizados. Pode ser utilizada a NRS2002 para adultos e a triagem nutricional da Mini Avaliação Nutricional (MAN) para idosos. ANEXO A - NUTRITIONAL RISK SCREENING 2002 (NRS 2002) Parte 1. Triagem Inicial Sim Não 1. IMC < 20,5 ? 2. Houve perda de peso nos últimos 3 meses ? 3. Houve redução na ingestão alimentar na última semana ? 4. Portador de doença grave, mau estado geral ou em UTI ? Sim: se a resposta for “sim” a uma das questões, continue e preencha a parte 2. Não: se a resposta for “não” a todas as questões, reavalie o paciente semanalmente. Se for indicada uma cirurgia de grande porte, continue e preencha a parte 2. Parte 2. Triagem Final Estado nutricional prejudicado Gravidade da doença (aumento nas necessidades nutricionais) Ausente Pontuação 0 Estado nutricional normal. Ausente Pontuação 0 Necessidades nutricionais normais. Leve Pontuação 1 Perda de peso> 5% em 3 meses ou ingestão alimentar menor que 50-75% da necessidade normal na última semana. Leve Pontuação 1 Fratura de quadril, pacientes crônicos em particular com complicações agudas: cirrose, DPOC, hemodiálise crônica, diabetes, câncer. Moderado Pontuação 2 Perda de peso> 5% em 2 meses ou IMC 18,5-20,5 + condição geral comprometida ou ingestão alimentar 25-60% da necessidade normal na última semana. Moderado Pontuação 2 Cirurgia abdominal de grande porte, fraturas, pneumonia grave, leucemias e linfomas. 36 Grave Pontuação 3 Perda de peso> 5% em 1 mês (> 15% em 3 meses) ou IMC 18,5 + condição geral comprometida ou ingestão alimentar 0-25% da necessidade normal na última. Semana Grave Pontuação 3 Trauma craniano. Transplante de medula óssea, pacientes em cuidados intensivos (APACHE >10). Pontuação: + = Pontuação final Pontuação maior ou igual a 3: o paciente está em risco nutricional e o cuidado nutricional é iniciado. Pontuação < 3: reavaliar paciente semanalmente. Se o paciente tem idade igual ou maior à 70 anos: adicionar 1 ponto no total acima = pontuação total ajustado a idade. Se o paciente tem indicação para cirurgia de grande porte, considerar plano de cuidado nutricional para evitar riscos associados. REFERÊNCIAS RECOMENDADAS AUGUSTO, A. L. P; ALVES, D.C.; GERUDE, M.; MANNARINO, I.C. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 1995. BOMBEM, KCM; CANELLA, DS; BANDONI, DH; JAIME, PC. Manual de medidas caseiras e receitas para cálculos dietéticos. São Paulo:MBooks. BUSNELLO, F.M. Aspectos nutricionais no envelhecimento. São Paulo: Atheneu, 2007. CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro: Rubio. CALIXTO-LIMA, L; GONZALEZ, MC. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. (INTERESSANTE COMPRAR – MUITO ÚTIL). CARUSO L; SILVA, A.L.N.D; SIMONY, R.F. Dietas hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São Paulo: Atheneu, 2002 CHEMIN, S.M. & MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1ed. São Paulo: Roca, 2007. CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto – Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da Unifesp/Escola Paulista de Medicina. 2ed. São Paulo: Manole, 2005 CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. 1ed. São Paulo: Manole, 2009. ESCOTT-STUMP, S. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 5ed. São Paulo: Manole, 2007. FAGUNDES, SR; MACHADO SH. Manual de Exames Laboratoriais na Prática do Nutricionista. São Paulo: Roca, 2011, 160p. GARCIA, E.M. Atendimento sistematizado em nutrição. São Paulo: Atheneu, 2005. GIBNEY, M.J. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GUIMARÃES, A.F.; GALISA, M.S. Cálculos nutricionais. São Paulo: Mbooks. ISOSAKI, M.; CARDOSO, E. Manual de dietoterapia & avaliação nutricional – Serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Coração – HCFMUSP. São Paulo: Atheneu, 2004. 37 JACOBSON, R.G.S. Fisiopatologia – Série Incrivelmente Fácil. 2º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LONG, E.N.; NAVARRO, E.T. Manual dietoterápico. 2ªed., Porto Alegre, Artmed, 2002. MAHAN, L. K.; MENDELSON, M.K.; ESCOTT-STUMP, S., Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed., São Paulo: Roca, 2005. MASGNONI, D.; CUKIER, C.; Perguntas e respostas em nutrição clínica. 2ªed., São Paulo: Roca, 2005. MOORE, M.C. Nutrição e dietoterapia – manual prático. 2ª ed., Rio de Janeiro: Revinter, 2002. MOREIRA, E.A.M.; CHIARELLO, P.G. Nutrição e metabolismo – atenção nutricional – abordagem dietoterápica em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. NOZAKI, VT, GRAVENA, AAF, ZANQUETTA, IC, BENNEMANN, RM. Atendimento nutricional de pacientes hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. NUNES, M.A.; APPOLINÁRIO, J.C.; GALVÃO, A.L.; COUTINHO, W. Transtornos Alimentares e Obesidade. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. PALMA, D; ESCRIVÃO, MAMS; OLIVEIRA, FLC. Guia de Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. São Paulo: Manole, 2009. PEREIRA, F.A.; BENTO, T.C. Dietoterapia - Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ROMBEAU, J L, ROLANDELLI, R. H. Nutrição Clínica: Nutrição Parenteral. São Paulo: Roca. ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do Paciente Hospitalizado - uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. SHILS, M. E.; OLSON, J.A.; SHIKE, M.; ROSS, A.C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 2009. SILVA, S.M.C.S.; MURA, J. D. P.; Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 20011. SOBOTKA, L. Bases da nutrição clínica. 3ªed., Rio de Janeiro: Rubio, 2008. SPRINGHOUSE CORPORATION. Nutrição. Série Incrivelmente Fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. TUCUNDUVA, S; AQUINO, RC. Nutrição Clínica - Estudos de Casos Comentados - Série Guias de Nutrição e Alimentação. São Paulo: Manole, 2009. VANNUCCHI, H.; MARCHINI, J.S. Nutrição e metabolismo – nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. WAITZBERG, D.L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 3ªed. São Paulo: Atheneu, 2001 (v.1 e 2). http://www.editoraroca.com.br/Autor.aspx?a=708 38 ROTEIRO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SAÚDE COLETIVA 39 ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA Objetivo Geral O objetivo do estágio supervisionado em saúde coletiva é permitir ao aluno a vivência prática, seja no campo da atenção básica à saúde, na promoção da saúde ou assistência à saúde em âmbito individual ou coletivo, e aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos na graduação. Objetivos Específicos ▪ Conhecer os serviços de saúde e espaços sociais capazes de permitir vivências nas ações que competem ao nutricionista; ▪ Conhecer as interfaces da prática do nutricionista na atenção básica e na saúde pública; ▪ Compreender o papel do nutricionista nas ações de alimentação e nutrição, enfatizando os distúrbios nutricionais carenciais e crônicos e sua interface com as políticas de intervenção e na gestão de serviços de saúde; ▪ Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com o diagnóstico da situação nutricional identificado; ▪ Integrar as equipes multiprofissionais destinadas à promoção e prevenção da saúde direcionada à clientela assistida. AVALIAÇÃO - Para a avaliação e a conclusão do período de estágio em Saúde Coletiva serão solicitados: a) Relatório de estágio de Saúde Coletiva com estudo de caso b) Trabalho(s) com tema(s) acordado(s) entre nutricionista do local e supervisor de estágio (introdução, objetivo, metodologia, resultados, discussão, conclusão). c) Documentos de estágio conforme descrito na página 10. ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA REALIZADO EM HOSPITAIS E DEMAIS ENTIDADES CREDENCIADAS EXTERNOS À FMU NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO DE SÁUDE COLETIVA (Entidades externas) O relatório deverá ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento 1,5. SEGUIR ORIENTAÇÕES ANTERIORES (no roteiro da área de alimentação coletiva), ALTERANDO A ÁREA DE ESTÁGIO PARA NUTRIÇÃO CLÍNICA. 40 RELATÓRIO – SAÚDE COLETIVA 1- Apresentação do local de estágio Separar em tópicos conforme quadro abaixo: • Razão social • Endereço / Telefone / Cidade/ Estado • História da clínica (ano de inauguração, número de funcionários, mudança de endereço, etc) • Cobertura de atendimento (população-alvo - faixa etária atendida, principais patologias atendidas, sexo, nível de escolaridade, estado nutricional, os pacientes vem encaminhados de onde, por quem?). • Especialidades que atuam no serviço (descrever brevemente cada uma). • Dinâmica do atendimento nutricional ambulatorial e rotina do nutricionista • Parâmetros antropométricos e padrões de referência para avaliação do estado nutricional utilizados no serviço. • Descrever a rotina de visitas domiciliares se houver. 2- Rotina do Estagiário na Unidade (descrever o horário de entrada; saída; atividades de rotina, exemplo, realizar anamnese nos pacientes e encaminhar ao nutricionista; calcular cardápios....) 3- Atividades desenvolvidas – (Descrever todas as atividades realizadas pelo estagiário na instituição, exemplo: realizar palestra sobre alimentação saudável, projetos desenvolvidos, elaborar receitas para vegetarianos, etc....). 4- Pacientes atendidos (RELACIONAR TODOS OS PACIENTES DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO) Apresentar resumo de todos os pacientes atendidos durante o estágio, com dieta proposta e material de orientação entregue aos pacientes. 5- Estudo de caso A apresentação do estudo de caso deve conter: 5.1. Introdução (enfermidades de base) 5.2. Local de atendimento do paciente 5.3. Período de acompanhamento 5.4. Objetivos do tratamento nutricional (geral e específicos) 5.5. Identificação do paciente (sob forma de redação, contendo as iniciais do nome do paciente, naturalidade, bairro de residência, nacionalidade, estado civil, grau de instrução, profissão, sexo, idade, queixa principal e diagnóstico clínico). 5.6. Antecedentes médicos, familiares e hábitos de vida (tabagismo, etilismo, atividade física) 5.7. Histórico social (composição familiar, religião, condições de habitação
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