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FACULDADE ESTÁCIO DE SÃO LUÍS PROCESSO SAÚDE DOENÇA Profa. Dra. Adriana Maria Guimarães Profa. Dra. Adriana Maria Guimarães Sá Beckman Vamos refletir??? O que significa ter saúde? O que contribui para que as pessoas tenham saúde? • O que significa estardoente? • O que favorece para queas pessoas adoeçam? O que você faz quando adoece? O que significa ser cuidado? Como os trabalhadores da saúde interferem no processo saúde-doença das pessoas? Para que estudar processo saúde doença?Para que estudar processo saúde doença? • O trabalho em atenção básica requer umabase epidemiológica, em que o fenômenoSaúde-Doença deve ser compreendido erevisitado muitas vezes no decorrer de nossaprática Para que estudar processo saúde doença? • Cabe a reflexão de que para promovera saúde devem-se ser consideradas asdesigualdades históricas sociais, entregêneros, etnias, renda, acesso àeducação e à saúde. • Caso esses fatores sejam esquecidos, aatenção a saúde fica aquém dodesejado, estagna no âmbito derepetição, sem adequação à realidadeconcreta e, ao mesmo tempo àdinâmica, que rege o processo saúde-doença DOENÇA • A doença não pode ser compreendida pormeio das medições fisiopatológicas, poisquem estabelece o estado da doença é osofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores esentimentos expressos pelo corpo subjetivoque adoece. Saúde A saúde é silenciosa, geralmentenão a percebemos em suaplenitude; Está relacionada a determinantes biológicos, psicológicos e sociais; A saúde tornar-se a capacidade que temos de gastar, consumir a própria vida = VIVER PROCESSO SAÚDE DOENÇA Nova maneira de pensar a saúde e a doença incluir explicações mortalidade e a morbidade obedecem a um gradiente atravessa as classes socioeconômicas menores rendas ou status social associadas a uma pior condição em termos de saúde Histórico Religiões politeístas saúde dádiva x doença castigo Histórico Religiões monoteístas responsabilidade de um Deus Histórico 400 a.c Hipócrates “Os ares e os lugares” Histórico • Teoria biológica formulada porThomas Sydenham e GiovanniMaria Lancisi durante o séculoXVII. • Segundo a teoria, as doençasteriam origem nos miasmas: oconjunto de odores fétidosprovenientes de matériaorgânica em putrefacção nossolos e lençóis freáticoscontaminados Teoria miasmática Histórico • Final do século XVIII - paradigmassocioambientais – primeiras evidências dadeterminação social do processo saúdedoença; • Século XIX – bacteriologia – concepção ontológica Base conceitual do movimento da medicina preventivaBase conceitual do movimento da medicina preventiva • Sistematizada no livro de Leavell & Clark, “MedicinaPreventiva” (1976); • primeira edição surge em 1958 (tríade ecológica) Causa das doenças Agente Hospedeiro Meio-Ambiente História Natural das Doenças Todas as interrelações do agente, do hospedeiro e domeio ambiente que afetam o processo global e seudesenvolvimento, Desde as primeiras forças que criam o estímulopatológico no meio ambiente ou em qualquer outrolugar (pré-patogênese) Resposta do homem ao estímulo, até as alterações quelevam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte(patogênese) Conceito de prevenção É definida como “ação antecipada,baseada no conhecimento da histórianatural a fim de tornar improvável oprogresso posterior da doença”. Aprevenção apresenta-se em três fases. Prevenção Conferência Internacional sobre cuidados primários de saúde 12 de setembro de 1978 – Alma Ata Saúde Estado de completo bem estar físico, mental e social,e não simplesmente à ausência de doenças – é umdireito fundamental, e que a consecução do mais altonível de saúde é a mais importante meta socialmundial, cuja realização requer a ação de muitosoutros setores sociais e econômicos, além do setorsaúde (OMS, 1976) VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) SaúdeEm seu sentido mais abrangente, a saúderesulta das condições de alimentação,habitação, educação, renda, meioambiente, trabalho, emprego, lazer,liberdade, acesso e posse da terra eacesso a serviços de saúde...(BRASIL,1986) EM SÍNTESE... processo saúde doença conjunto das relações e variáveis que produzem e condicionam o estado de saúde e doença de uma população variam em diversos momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade Educação em Saúde Campo multifacetado, para oqual convergem diversasconcepções, das áreas tantoda educação, quanto da saúde,as quais espelham diferentescompreensões de mundo,demarcadas por distintasposições político- filosóficassobre o homem e a sociedade(SCHALL et al., 1999). Educação em Saúde • É um processo políticopedagógico que requer odesenvolvimento de umpensar crítico e reflexivo,permitindo desvelar arealidade e propor açõestransformadoras, enquantosujeito histórico e social capazde propor e opinar nasdecisões de saúde para ocuidar de si, de sua família eda coletividade O papel do profissional (Equipe) na atuação • Meta – assistência aoser humano em suasnecessidades desaúde; • Reflexão – pessoa,saúde, doença,ambiente eassistência O papel do profissional (Equipe) na atuação • Mudar o enfoque das perguntas: como? ao invés depor quê?; • Feedback; • Atitude voltada para resultados e não para osproblemas; • Considerar as possibilidades, além das necessidades. O papel do profissional (Equipe) na atuação • O profissional (equipe) precisa ter conscienteseu papel de educador em saúde econjuntamente saber o resultado que queratingir em cada situação; • Pensamento crítico: reconhecer, interpretar eresponder O papel do profissional (Equipe) na atuação Josefina, 29 anos,demanda todos os dias aUBS por falta de ar echiado no peito, além dedor de dente, apresentaúlcera irregular comexsudato cinza-amareladona cavidade oral. O papel do profissional (Equipe) na atuação Contextualização: moradora de rua e usuária de crack,vive com o companheiro alcoólatra, passou afrequentar a UBS quase diariamente após oconsultório na rua ter ido visitá-los embaixo doviaduto. A equipe foi notificada pela vigilânciaepidemiológica, pois ambos passaram no prontosocorro e tiveram exames de escarro positivo paratuberculose. Conclusão Cabe aos profissionais da saúde rever sua prática,buscando entender que não basta trabalhar com asdoenças, é necessário compreender o indivíduo notodo como alguém que vive a experiência danecessidade, do adoecimento, carregada de valores esignificados subjetivos, únicos, capazes de interferir naqualidade do cuidado prestado. Conclusão Assim resta-nos, enfrentar o desafio de construirestratégias para conceber a saúde no âmbito daatenção básica de forma mais solidária e menospunitiva na convivência com os estilos de vidaindividuais.
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