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1 Inicial Pensao por Morte

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DE JACAREÍ/SP
https://advbox.com.br/recursos/
NOME DO CLIENTE, estado civil, profissao, CPF 0610000000-18, portador(a) do RG 12.000000 SSP/SP, residente e domiciliado(a) na Rua advbox, 7, Bairro Canasvieiras, CEP 00000-754, cidade de Florianopolis/SC, por meio de seus advogados, ambos com escritório profissional na Rua Felipe, 500, sala 300, Centro, Florianópolis/SC, 88010-0001, onde recebem intimações e notificações, vem perante Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE
Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DA JUSTIÇA GRATUITA 
Preliminarmente, requer o benefício da Justiça Gratuita por ser a parte autora pobre na acepção legal do termo, não podendo arcar com as custas processuais sem prejuízo próprio e de sua família.
II – DOS FATOS 
ANDRÉ LUIZ, falecido em 24/01/2000, conforme Certidão de óbito inclusa era casado com FERNANDA ALVES (Autora) e pai dos menores, ANDRÉ LUIZ FILHO e ANA ALVES (Autores).
Após o óbito, os Autores na qualidade de dependentes do falecido, e capazes de se habilitar ao benefício de pensão por morte, o requereram em sede administrativa sob o número NB 000.000.565-6 em 30/03/2010 (DER), apresentando prova documental necessária.
Inicialmente o benefício foi concedido aos autores, todavia, o mesmo foi cessado conforme a negativa fornecida, a Autarquia negou a continuidade do benefício requerido sob a alegação de falta de qualidade de segurado do de cujos.
Todavia, o de cujos possuía qualidade de segurado na data do óbito, motivo pelo qual os Autores fazem jus ao benefício de pensão por morte, não possuindo respaldo legal a negativa apresentada pela Autarquia previdenciária, razão pela qual se recorre ao Judiciário. 
II – DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
A autora foi casada com o de cujus desde 19/06/2004, conforme resta comprovado pela certidão de casamento em anexo. O casal permaneceu em união até o falecimento do de cujus.
Da união do casal nasceram seus dois filhos, Ana Claudia Alves Passioni e André Luiz Passioni Filho, ambos menores de idade, o que se comprova pelas certidões de nascimento dos mesmos que foram anexadas ao presente processo.
Quanto a condição de dependente dos Autores o artigo 16, §4º da Lei 8.213/91 determina que estes são considerados dependentes presumidos, ou seja, independente de comprovação.
Assim, resta comprovada a situação de dependência economia dos autores, posto que é situação legalmente presumível dado o grau de parentesco entre o de cujus e os autores.
III – DA QUALIDADE DE SEGURADO
A Autarquia cessou o benefício de pensão por morte requeridos pelos autores em razão de alegação de inexistência de qualidade de segurado quando do óbito ocorrido em 24/01/2017.
Conforme se verifica pela documentação acostada ao processo administrativo, o de cujus era prestador de serviços junto a empresa ELETRODATA DO BRASIL, na competência de 11/2016.
No entanto, a autarquia requereu comprovação do vínculo entre o de cujus e a empresa Eletrodata. A parte autora, diligenciou de diversas formas junto a empresa para solicitar documentos de comprovação a atividade do de cujus. Todavia não obteve êxito.
Assim, solicitou junto a autarquia que a mesma oficiasse a empresa para que esta fornecesse os documentos aptos a comprovação da prestação de serviço, todavia também obteve resposta da autarquia.
Desta feita, requer-se de Vossa Excelência, a intimação da empresa para que forneça aos autores os documentos necessários. Requer ainda seja realizada audiência de instrução para oitiva de testemunhas.
Assim, mesmo não havendo carteira de trabalho assinada, há de se reconhecer a qualidade do de cujus, uma vez que a obrigação do recolhimento previdenciário contribuinte individual que presta serviço para empresas é desta e não daquele. 
Ainda, a Lei 10.666/03, em seu artigo 4º, estabelece que cabe à empresa para a qual o contribuinte individual preste serviços o desconto e a arrecadação dos valores atinentes à contribuição previdenciária, repassando-os ao INSS até o dia vinte do mês seguinte ao da competência. Vejamos:
Art. 4o Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Neste mesmo sentido, é a jurisprudência do TRF4:
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE DE MARIDO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. QUALIDADE DE SEGURADO COMPROVADA.
1. A concessão do benefício de pensão por morte depende da ocorrência do evento morte, da demonstração da qualidade de segurado do de cujus e da condição de dependente de quem objetiva a pensão.
2. Demonstrada a condição de esposa, presume-se a dependência econômica por força do disposto no artigo 16, I e § 4º, da Lei 8.213/91.
3. O contribuinte individual é segurado obrigatório da Previdência Social, e como tal, a sua filiação decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada. Assim, o de cujus estava filiado à Previdência Social ao tempo do óbito, porquanto exerceu a atividade de motorista, conforme as provas carreadas aos autos.
4. Em se tratando de contribuinte individual, que presta serviço de natureza urbana à empresa, o ônus quanto ao recolhimento das contribuições previdenciárias é da empresa contratante, nos termos do art. 4º da Lei 10.666/03.
5. Comprovado o preenchimento de todos os requisitos é devido o benefício de pensão por morte aos autores, desde a data do óbito do instituidor, a teor do disposto no art. 74, I, da Lei 8.213/91.
APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 0007932-12.2013.404.9999/PR RELATOR: Des. Federal RICARDO TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA. D.E. Publicado em 29/07/2013
AINDA:
TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. MÉDICO RESIDENTE. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. LEI Nº 10.666/2003. IN/INSS Nº 87/2003.
1- Nos termos do Decreto nº 4.729/2003, os médicos residentes passaram à categoria de contribuinte individual para fins de recolhimento da contribuição previdenciária.
2- A Lei nº 10.666/2003 eliminou a escala transitória de salário-base, utilizada para fins de enquadramento e fixação do salário-de-contribuição dos contribuintes individual e facultativo filiados ao Regime Geral de Previdência Social, estabelecida pela Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999. 
3- O art. 4º da mesma Lei estabelece que cabe à empresa para a qual o contribuinte individual preste serviços o desconto e a arrecadação dos valores atinentes à contribuição previdenciária, repassando-os ao INSS até o dia dois do mês seguinte ao da competência.
APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº 5018504-65.2011.404.7200/SC RELATOR : MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE.
Dessa forma, resta claro que o falecido estava enquadrado como segurado obrigatório – contribuinte individual que presta serviço para empresas, sem vínculo de emprego (art. 12, V, g, da Lei 8.212/91) e, ainda, resta claro que a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias é da tomara de serviço (art. 30, I, b, da Lei 8.212/91 e art. 4º da Lei 10.666/03).
Assim, tendo em vista que a filiação decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada, é de se reconhecer que o de cujus estava filiado à Previdência Social ao tempo do óbito, porquanto exerceu a atividade contribuinte individual.
Dessa forma, quanto à qualidade de segurado, tendo em vista a vigência do contrato quando da ocorrência do óbito, resta cumprido tal requisito.
Destarte, por comprovar a condição de dependente do segurado (cônjuge e descendentes) e por comprovar a qualidade de segurado do de cujus, verifica-se que a concessão do benefício de pensão por morte é medida que se impõe, por se tratar da mais pura justiça.
IV – DO DIREITO
O benefício de pensão por morte se dá nos termos da Lei nº 8.213/1991:Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:      (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
 I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste;          (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)
 II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;       (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
 III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.    
A Lei 8.213 considera a esposa e filhos como dependentes do segurado:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)    
O dispositivo acima ainda confere a qualidade de dependente de forma presumida, ou seja, que independe de prova.
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Por todo o exposto, entende-se não haver dúvidas acerca da possibilidade dos Autores, receberem pensão por morte previdenciária, uma vez que, restam preenchidos todos os requisitos autorizadores da concessão.
V – DOS PEDIDOS
a) Seja determinada a citação do INSS, no endereço indicado preambularmente para contestar querendo a presente ação no prazo legal. Salienta-se que a parte autora não faz a opção pela realização de audiência de conciliação, nos termos do artigo 319, VII, do NCPC;
b) Seja concedido ao requerente, o benefício da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015), eis que o mesmo é pessoa com insuficiência de recursos para pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família;
c) Provar por todos os meios probatórios em direito permitido, tais como, juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas, depoimento pessoal do autor/réu, e demais provas em direito admitidas para o ora alegado, especialmente audiência de instrução para comprovação da situação de desemprego do de cujos e da união estável;
d) Ao final, SEJA JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação, determinando o reestabelecimento do BENEFÍCIO DA PENSÃO POR MORTE aos Autores desde a data da suspensão do benefício, na conformidade da Lei nº 8.213/91;
e) A condenação do INSS ao pagamento das parcelas vencidas desde a data da suspensão do benefício – 01/10/2017, cujo valor deverá ser acrescido de atualização monetária e juros legais até a data do devido pagamento;
f) A condenação do Órgão Requerido, no pagamento dos honorários advocatícios no percentual equivalente a 20% sobre a condenação, conforme preleciona o art. 85 do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015).
g) Requer, em caso de procedência da ação, sejam separados do valor da condenação os honorários contratuais, no percentual fixado no contrato que segue em anexo.
Dá-se a causa o valor de R$ 134.655,01
(Sendo 18 vencidas + 13 vincendas de R$ 4.343,71 = R$ 134.655,01)
Termos em que,
Pede Deferimento.
Florianópolis, 07 de fevereiro de 2019.
ADVOGADO
OAB/SC nº 42.934

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