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INICIAL PENSÃO POR MORTE ANTERIOR A 1971 UM SALÁRIO MÍNIMO DESDE 87

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EXMO(A). SR(A). DR.(A). JUIZ(A) FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA MARIA/RS
COM PEDIDO DE TRAMITAÇÃO ESPECIAL
XXXXXXXXXX, agricultora, já cadastrada eletronicamente, vem, com o devido respeito, por meio de seus procuradores, perante Vossa Excelência, propor
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO
DE PENSÃO POR MORTE DO MARIDO 
	
em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos:
I – DOS FATOS
No dia 17 de agosto de 1966 faleceu o Sr. Alveri Rodrigues, marido da Requerente (certidão de casamento e de óbito em anexo ao processo administrativo), sendo que neste momento o segurado exercia atividade rural em regime de economia familiar.
Trabalhava juntamente com a famíla em terras próprias situadas em Encruzilhada do Sul – RS, plantando produtos agrícolas e desenvolvendo a criação de animais, conforme comprovado através de diversos documentos.
Em 25 de março de 2011, a Autora pleiteou junto à Autarquia Previdenciária o benefício de pensão por morte na condição de viúva, o qual foi indeferido sob alegação de falta da qualidade de segurado do falecido.
Dados do Benefício:
	Número do benefício 
	XXXXXXXXX
	Tipo de benefício
	Pensão por morte
	Data do requerimento 
	25/03/2011
Tal decisão indevida motiva a presente demanda.
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A partir da edição da Lei Complementar nº 11/71, passou a ser prevista a pensão por morte aos trabalhadores rurais, sendo garantido aos dependentes do de cujus o benefício no valor de 30% do maior salário mínimo vigente no país, in verbis:
Art. 3º São beneficiários do Programa de Assistência instituído nesta Lei Complementar o trabalhador rural e seus dependentes;
§ 1º Considera-se trabalhador rural, para os efeitos desta Lei Complementar:
(...)
b) o produtor, proprietário ou não, que, sem empregado, trabalhe na atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da família indispensável à própria subsistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração. 
(...)
Art. 6º A pensão por morte do trabalhador rural, concedida segunda ordem preferencial aos dependentes, consistirá numa prestação mensal equivalente a 30% (trinta por cento) do salário-mínimo de maior valor no País.
(...)
§ 2º Considera-se dependente o definido como tal na Lei Orgânica da Previdência Social e legislação posterior em relação aos segurados do Sistema Geral de Previdência Social.
Trata-se de benefício prestado a qualquer dos dependentes do segurado falecido que compunham a chamada “família previdenciária”, desde que comprovada a dependência econômica, quando necessária, ou por simples requerimento, quando presumível.O rol de dependentes estava previsto no art. 11 da Lei 3.807/60 (Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS). Vale conferir:
Art 11. Consideram-se dependentes do segurado, para os efeitos desta lei:
I - a espôsa, o marido inválido, os filhos de qualquer condição, quando inválidos ou menores de 18 (dezoito) anos, as filhas solteiras de qualquer condição, quando inválidas ou menores de 21 (vinte e um anos);
II - o pai inválido e a mãe;
III - os irmãos inválidos ou menores de 18 (dezoito) e as irmãs solteiras, quando inválidas ou menores de 21 (vinte e um) anos.
§ 1º O segurado poderá designar, para fins de percepção de prestações, uma pessoa que viva sob sua dependência econômica, inclusive a filha ou irmã maior, solteira, viúva ou desquitada.
§ 2º A pessoa designada apenas fará jus à prestação na falta dos dependentes enumerados no item I dêste artigo e se por motivo de idade, condições de saúde ou encargos domésticos, não puder angariar meios para o seu sustento.
	Por outro lado, muito embora a Lei Complementar nº 11 tenha entrado em vigor apenas a partir de 26 de maio de 1971, ou seja, em momento posterior ao óbito do de cujus, a Lei 7.604/87 determinou a retroação daquele diploma para os óbitos anteriores a sua vigência. Vejamos:
Art. 4º A pensão de que trata o art. 6º da Lei Complementar nº 11, de 25 de maio de 1971, passará a ser devida a partir de 1º de abril de 1987 aos dependentes do trabalhador rural, falecido em data anterior a 26 de maio de 1971.
A jurisprudência também se manifesta neste sentido:
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. TRABALHADOR RURAL. ÓBITO ANTERIOR A 26 DE MAIO DE 1971. LEI Nº 7.604, DE 1987. Tem direito ao benefício de pensão por morte a companheira de trabalhador rural falecido em data anterior a 26 de maio de 1971, por força da Lei nº 7.604, de 1987.(TRF4, APELREEX 2006.72.10.002628-7, Quinta Turma, Relator José Francisco Andreotti Spizzirri, D.E. 03/02/2009, sem grifo no original).
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. TRABALHADOR RURAL. ÓBITO ANTERIOR A 26-05-1971. LC 11/71. LEI 7.604/87. QUALIDADE DE SEGURADO. INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL. PROVA TESTEMUNHAL. DEPENDÊNCIA DO CÔNJUGE PRESUMIDA.
1. Nos termos do art. 4º da Lei nº 7.604, de 26-05-87, deve ser concedida a pensão por morte, com base na LC nº 11/71, que estendeu os benefícios previdenciários aos trabalhadores rurais e seus dependentes, a partir de 1º de abril de 1987, nos casos em que o óbito ocorreu em data anterior a 26-05-1971.2. Considera-se comprovado o exercício de atividade rural e a condição de segurado especial do de cujus havendo início de prova material corroborada por prova testemunhal idônea e consistente, contemporânea à data do óbito, circunstância que enseja a concessão do benefício de pensão ao seu dependente previdenciário. 3. Segundo o art. 16, inciso I, da Lei 8.213/91, são beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado, dentre outros, o cônjuge, cuja dependência é presumida, nos termos do § 4º, do mesmo artigo. 4. Comprovada qualidade de segurado do falecido e o matrimônio com a autora, é devida a pensão por morte à mesma. (TRF 4ª Região, Apelação Cível n° 2002.04.01.018906-0, Data da Decisão: 28/06/2005, Rel. OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, sem grifo no original).
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. TRABALHADOR RURAL. ÓBITO ANTERIOR À LEI COMPLEMENTAR Nº 11, DE 1971. LEI Nº 7.604/87. TERMO INICIAL. Tem direito ao benefício de pensão por morte o dependente de trabalhador rural falecido em data anterior à vigência da Lei Complementar nº 11, de 1971, segundo o art. 4º da Lei nº 7.604, de 1987.O termo inicial do benefício deve ser fixado em 01-04-87, data da vigência da Lei 7.604, de 1987. O pagamento das parcelas vencidas observará a prescrição qüinqüenal. (TRF4, AC 2006.72.10.000826-1, Quinta Turma, Relator Rômulo Pizzolatti, D.E. 24/10/2007, sem grifo no original).
	Sendo assim, seguem anexos os seguintes documentos para a comprovação da condição de segurado especial do marido da Requerente:
Escritura pública de compra e venda de direitos e ações das terras, na qual o marido da Requerente é qualificado como agricultor, datada de 28 de dezembro de 1962; 
Comprovante de registro de operações de criador, referentes ao pagamento do imposto sobre vendas e consignações, datado de 08 de outubro de 1965; 
Comprovantes de venda de bois entre os anos de 1965 a 1966, em nome da Requerente;
Certidão de óbito, na qual o marido da Requerente é qualificado como agricultor;e
Carteira de sócia do Sindicato dos Trabalhadores rurais de Santa Maria, em nome da Requerente, datada de 17 de abril de 1973, a fim de comprovar que a família sempre se dedicou às lides campesinas, permanecendo nesta condição inclusive após o falecimento do chefe da família.
No caso em tela,em razão da previsão do art. 3º do Decreto nº 69.919/72, que regulamentou a Lei Complementar nº 11/71,mostra-se desnecessária a comprovação de dependência econômica, eis que no momento do óbito estava em vigor o casamento civil entre a Autora e o falecido.
Por outro lado, independentemente da legislação aplicada à epoca, é devido à Autora uma renda mensal no valor de um salário mínimo, em virtudedo disposto no art. 201, inciso V e § 2º, da Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, vale conferir o voto do Juiz Federal José Francisco Andreotti Spizzirri, relator da apelação/reexame necessário nº 2006.72.10.002628-7/SC:
Quanto ao pedido do INSS de que seja a pensão fixada em 30% do valor do salário-de-benefício, conforme legislação da época, cumpre observar que, a teor do §2° do art. 201, da CF/88, nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Portanto, merece ser desprovida a apelação do INSS nesse aspecto. (TRF4, APELREEX 2006.72.10.002628-7, Quinta Turma, Relator José Francisco Andreotti Spizzirri, D.E. 03/02/2009).
DA DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO
Conforme o art. 4º da Lei 7.604/87, que passou a prever o direito da Demandante à pensão por morte, a data de início do benefício deve ser fixada em 1º de abril de 1987, independentemente da data do requerimento administrativo.
Ocorre que à epoca não havia nenhuma restrição quanto à retroação dos efeitos fincanceiros, sendo fixada, EM TODAS AS PENSÕES, a partir da data do óbito do de cujus – no presente caso, deverá ser fixada em 1º de abril de 1987, momento em que a Demandante adquiriu o direito ao benefício (Lei 7.604/87).
De fato, a restrição da retroação da DIB ao momento do óbito somente passou a ser prevista a partir da edição da Lei 9.528/97, que modificou a redação original da Lei 8.213/91. Vejamos:
Redação original da lei 8.213/91:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Redação alterada pela Lei 9.528/97
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;    
(Sem grifos na redação original).
Nesse sentido, contribui Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari�:
Quando a pensão for requerida após o prazo de trinta dias do falecimento, a data de início do benefício será a data do requerimento, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa a período anterior à data de entrada do requerimento (art. 74 da Lei n. 8.213/91, com redação dada pela Lei n. 9.528, de 10.12.97). A redação original deste dispositivo garantia à pensão a data do óbito, independentemente da data do requerimento.
A inércia dos dependentes, portanto, causa a perda do direito às prestações mensais após o prazo de trinta dias do falecimento, não cabendo o pedido retroativo. Evidentemente, os dependentes do segurado que faleceu antes de 10.12.97, têm direito adquirido de requerer a pensão desde a data do óbito, pois a lei, no caso, não retroage para atingir o direito assegurado pela norma anterior.
	Feitas estas observações acerca da evolução legislativa, volta-se a observar especificamente a legislação aplicável ao caso em tela.
	Ocorre que, conforme já relatado, a previsão da Lei 7.604/87 determinava que a DIB deverá ser fixada a partir do óbito do instituidor, não havendo nenhuma previsão acerca da data do requerimento administrativo. Portanto, o mesmo raciocínio apresentado pelos ilustres autores – e também jurisprudencialmente (Apelação Cível 1999.71.08.004579-0/RS) – poderá ser aplicado ao caso em apreço, eis que se trata igualmente de direito adquirido ao regramente anterior.
	Por fim, para embasar definitivamente este entendimento, cabe destacar os votos dos relatoresde dois processos que tramitaram no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, confirmados por unanimidade,ABSOLUTAMENTE IDÊNTICOS AO PRESENTE PROCESSO:
(TRF4, APELREEX 2006.72.10.002628-7, Quinta Turma, Relator José Francisco Andreotti Spizzirri, D.E. 03/02/2009, grifos nossos):
Em suas razões de apelação (fls. 81-92), o INSS postula a reforma da sentença a pretexto de que não restou comprovada a qualidade de segurado especial nos últimos três anos anteriores ao óbito (art. 5º da LC 16/73) e tampouco a união estável entre a autora e o falecido. Por fim, caso assim não se entenda, requer seja o termo inicial do benefício fixado na data do requerimento administrativo, assim como seja fixado o percentual da pensão em 30%, conforme legislação em vigor à época.
(...)
O termo inicial do benefício é a data fixada no art. 4º da Lei n° 7.064, de 1987, ou seja, 1º de abril de 1987, observada a prescrição qüinqüenal das parcelas anteriores a 15-09-2000, considerando que o requerimento administrativo foi formulado em 15-09-2005 (fls. 15).
(TRF4, AC 2006.72.10.000826-1, Quinta Turma, Relator Rômulo Pizzolatti, D.E. 24/10/2007, grifos nossos):
Apelou o INSS, sustentando que não restou comprovada a qualidade de segurado do falecido como trabalhador rural em regime de economia familiar. Por fim, no caso da manutenção da sentença, postula seja o marco inicial do benefício fixado na data do requerimento administrativo, em 08-12-2005 (fls. 63-66).
(...)
O termo inicial do benefício deve ser mantido na data fixada na sentença (01-04-1987), uma vez que somente a partir da vigência da Lei 7.604, de 1987 é que se tornou devido.
Sendo assim, preenchidos os requisitos exigidos em lei, a Requerente possui direito ao benefício de Pensão por Morte em razão da morte do marido, com o recebimento das parcelas não prescritas a partir de 1º de abril de 1987.
Por fim, cabe destacar que o Demandante requisitou a cópia integral do processo administrativo do benefício da pensão por morte nº 154.583.260-6, mas a data marcada para o processamento do pedido extrapola os limites do devido processo legal e a celeridade processual, uma vez que foi agendado para o dia 14/09/2011 (comprovante anexo). Sendo assim, requer a intimação do INSS para que apresente a referida cópia.
II – DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
ENTENDE 	A AUTORA QUE A ANÁLISE DA MEDIDA ANTECIPATÓRIA PODERÁ SER MELHOR APRECIADA EM SENTENÇA.
ARequerente necessita da concessão do benefício em tela para custear a própria vida. Vale ressaltar que os requisitos exigidos para a concessão do benefício se confundem com os necessários para o deferimento desta medida antecipatória, motivo pelo qual, em sentença, se tornará imperiosa a sua concessão. 
O caráter alimentar do benefício traduz um quadro de urgência que exige pronta resposta do Judiciário, tendo em vista que nos benefícios previdenciários resta intuitivo o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final, em virtude do fato de a Autora estar afastada do mercado de trabalho e conseqüentemente, desprovida financeiramente.
IV – DO PEDIDO
ISSO POSTO, requer:
A concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, tendo em vista que a Autora não tem como suportar as custas judiciais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família;
O recebimento e deferimento da presente peça inaugural, bem como a concessão de prioridade na tramitação, com fulcro no art. 71 da lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), tendo em vista que a Autora conta com mais de 60 anos;
A citação da Autarquia, por meio de seu representante legal, para que, querendo, conteste;
A intimação do INSS para que apresente a cópia integral do processo administrativo nº 154.583.260-6;
A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente o documental e o testemunhal;
O deferimento da antecipação de tutela, com a apreciação do pedido de implantação do benefício em sentença;
O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS a conceder o benefício da PENSÃO POR MORTE, no valor de um salário mínimo, a partir de 1º de abril de 1987.
Nestes termos.
Pede Deferimento.
Dá à causa o valor� de R$ 36.917,07.
Santa Maria, 05 de Maio de 2011.
XXXXXXXXXX
�CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, JoãoBatista. Manual de Direito Previdenciário. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010, p. 664.
�Valor da causa = 12 parcelas vincendas (R$ 6.540,00) + parcelas vencidas (R$ 30.377,07) = R$ 36.917,07.

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