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Apresentação IPEC - RJ 02052020

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Professor Edmilson Machado
O IMPACTO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS E OS REFLEXOS SOCIETÁRIOS E FISCAIS DA PANDEMIA
Elaborado pelo Professor Edmilson Machado
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 Professor Edmilson Machado
Professor de Pós Graduação nas Instituições: MACKENZIE RIO; PUC; IPEC RJ; IBMEC BR; UVA; UNISUAM; UNIFOA; AVM; UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO; TREVISAN. Professor convidado pelo convênio Brasil X Angola no curso de Mestrado em Gestão de Petróleo e Gás da Universidade Agostinho Neto de Luanda e responsável pela elaboração de artigos para os Jornais Valor Econômico - SP e Diário do Comércio e Indústria de São Paulo e Folha de São Paulo, além de sócio da LMF Consultores Empresariais - empresa especializada em Contabilidade Empresarial, Contabilidade Tributária, Planejamento Empresarial e Tributário, Auditoria e trabalhos especiais voltados para Reorganização Societária. Atualmente atuando como Controller no Distrito Industrial da Bayer Brasil, na empresa Emefarmario Representações Ltda.
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	Entenda os impactos da pandemia de Coronavírus nas economias 	global e brasileira
Pandemia paralisa a economia, afeta cadeias globais de suprimentos, fecha fronteiras, derruba bolsas, cancela eventos no mundo todo e coloca países em recessão.
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O Coronavírus tem provocado abalos nos mercados globais e paralisado atividades econômicas no mundo todo, com impactos nas cadeias globais de suprimentos e no comércio global.
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Para vários economistas e observadores, a economia global já entrou em recessão, devendo ser acompanhada por uma disparada do desemprego e sofrer anos até se recuperar das perdas e impactos da pandemia.
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Veja a seguir os principais impactos do coronavírus nas economias global e brasileira:
Para conter a pandemia do novo coronavírus, boa parte da população mundial foi submetida a medidas de isolamento, incluindo países de todos os continentes.
Na China, embora parte das atividades estejam sendo retomadas, o coronavírus fechou fábricas e deixou regiões inteiras do país isoladas, com muitos cidadãos trancados em suas casas, o que reduziu drasticamente o consumo e a produção industrial. O PIB chinês caiu 6,8% no 1º trimestre, na primeira contração desde 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país.
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No Brasil, medidas de restrições de circulação de pessoas começaram com a suspensão de aulas e, gradativamente foram sendo ampliadas, com a determinação também de fechamento do comércio e serviços, e com fábricas sendo obrigadas a interromper a produção ou a dar férias coletivas.
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Viagens, negócio e eventos também foram cancelados no mundo todo, incluindo a Olimpíada de Tóquio, que seria realizada entre 24 de julho e 9 de agosto próximos, foi adiada para 2021.
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Recessão global
A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3%. neste ano.
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, ou clube dos países ricos), stima que cada mês de confinamento irá tirar 2 pontos do PIB nas grandes economias. Já a Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que comércio global recuará em até 32% neste ano.
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A crise deve ser mais severa nas economias desenvolvidas. A projeção do FMI é a de que os país mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economia em desenvolvimento deve recuar 1%. Para os EUA, a estimativa é de uma retração de 5,9%. Já para a China a previsão é de uma alta de 1,2%, após um crescimento de 6,1% em 2019.
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Cadeias globalmente integradas
O coronavírus também provoca impactos nas cadeias globais de suprimentos como um todo, sobretudo para os principais parceiros comerciais chineses.
Vale lembrar que a China é o destino de quase 30% de tudo que o Brasil exporta atualmente.
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O fornecimento de bens e serviços é afetado porque as fábricas e escritórios fecham as portas. Como resultado, a produção cai. E, ao mesmo tempo, a demanda também diminui, porque os consumidores ficam em casa e param de gastar.
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A China produz atualmente mais de 20% de todos os bens intermediários manufaturados que são consumidos no mundo. O país é um dos principais vendedores de chips, circuitos integrados e outras partes e peças que vão se tornar celulares, máquinas de lavar, televisores e diversos outros eletrônicos em outros países.
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A China é a principal fonte de componentes do Brasil. Por aqui, a fábrica da LG e unidades da Samsung e da Motorola tiveram produção suspensas antes mesmo da quarentena determinada pelos governos, por falta de componentes eletrônicos que deveriam vir da China.
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Bolsas derretem pelo mundo
A pandemia tem provocada perdas históricas nas bolsas. Nos EUA, as bolsas registraram o pior trimestre desde 1987. No mundo, estima-se aproximadamente US$ 14 trilhões em valor de mercado perdidos, e até ativos seguros, como o ouro, estão sendo vendidos para compensar as perdas.
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Entre as ações mais afetadas estão as de companhias aéreas, empresas do setor de turismo, tecnologia e automóveis, mas com o derretimento dos mercados, todos os setores perderam valor de mercado e passaram a rever as projeções e resultados para o ano.
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O temor de uma recessão global tem levado os bancos centrais a reduzirem as taxas de juros e a anunciar medidas bilionárias de estímulo e de socorro. Diversos governos passaram a prometer grandes quantidades de dinheiro para reduzir os impactos econômicos da pandemia de coronavírus, mas o sentimento de pânico ainda prevalece nos mercados, uma vez que ainda é difícil mensurar a duração das medidas de restrição.
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Preços do petróleo desabam
Para piorar o cenário global, a Arábia Saudita e a Rússia iniciaram uma guerra de preços por maior participação no mercado de petróleo, que derrubou a cotação da commodity em mais de 60% no ano, levando o preço do barril do tipo Brent para menos de US$ 20.
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O corte de preços e aumento da produção anunciado pela Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, veio na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia, que é o 3º maior produtor mundial e se opôs à proposta de cortes mais profundos na produção sugeridos pelos países do grupo para estabilizar os preços do petróleo.
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Empresas projetam lucros menores
Em meio à tensão global, grades companhias como Apple, Microsoft, AB InBev, United Airlines, IAG, Mastercard, Toyota, Danone e Diageo passaram a alertar seus acionistas que o surto afetará seus resultados.
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), por exemplo, estima queo setor de transporte aéreo de passageiros pode sofrer perdas de até US$ 314 bilhões em receita este ano, em meio ao fechamento de fronteiras em vários países e uma vez que pessoas em todo o mundo também têm cancelado viagens.
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No Brasil, a Petrobras também já adiantou que o resultado financeiro da companhia no primeiro trimestre deverá ser impactado, principalmente em razão da queda no preço internacional do petróleo, e decidiu reduzir os investimentos previstos para o ano, além de cortar a produção e despesas.
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Previsões do FMI para o desempenho do PIB dos países em 2020 
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Impacto na economia brasileira
As interrupções na atividade econômica e as incertezas sobre o futuro tem provocado abalos no mercado brasileiro. O dólar superou pela 1 vez na história o patamar de R$ 5,70. Já a Bovespa perdeu o patamar de 70 mil pontos, chegando a acumular queda de mais de 40% em 2020. Só em março, as empresas listadas na bolsa perderam R$ 1,1 trilhão em valor de mercado.
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As preocupações em torno dos impactos do coronavírus têm pesado nas revisões para baixo nas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2020.
O mercado brasileiro passou a estimar retração de 3,34% do PIB em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, e diversos bancos e consultorias avaliam que o país corre o risco de enfrentar uma nova recessão.
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Soja, minério e carne
Do lado da exportação, o principal impacto de curto prazo tem sido nos preços das principais commodities vendidas pelo Brasil. As cotações da soja, do petróleo e do minério de ferro têm recuado diante do temor de uma recessão global.
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A soja representa cerca de 30% de tudo o que o Brasil exporta para a China, seguido de petróleo (24%) e minério de ferro (21%).
As exportações do agronegócio brasileiro, no entanto, recuaram apenas 0,4% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
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No período, "houve grande demanda por produtos como soja, carne bovina, carne de frango e algodão em bruto", disse a CNA, com a China puxando os embarques, com compras que somaram 34% do total.
A balança comercial brasileira registrou, no entanto, registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 6,135 bilhões no 1º trimestre, o pior resultado para o período em cinco anos. A cifra representa uma queda de 32% frente ao saldo positivo de US$ 9,025 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
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As exportações somaram US$ 50,095 bilhões –queda de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em março, houve queda nas vendas de produtos básicos (-0,6%) e de manufaturados (-14,9%), enquanto avançaram as vendas externas de semimanufaturados (+6,1%).
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Coronavírus: o que as grandes economias do mundo estão fazendo para evitar falências e a falta de dinheiro
Com a pandemia de coronavírus se espalhando, os Estados Unidos e grandes economias da Europa e da América Latina estão tomando medidas emergenciais para tentar salvar a economia. Mas até onde isso é possível? Se a pandemia persistir, o que os países poderiam fazer?
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A pandemia de coronavírus desencadeou uma crise econômica que cresce como uma avalanche.
Com a Europa se tornando o epicentro da pandemia e os Estados Unidos em uma emergência nacional, os governos estão colocando o pé no acelerador para tentar limitar o impacto econômico devastador da disseminação do coronavírus pelas famílias, trabalhadores e empresas.
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À medida que mais países fecham suas fronteiras e declaram quarentena para impedir a disseminação do vírus, a atividade econômica afunda. Empresas dos setores mais afetados, como companhias aéreas, hotéis e restaurantes, alertam que podem quebrar. Muitos trabalhadores estão perdendo seus empregos e as bolsas ainda estão em queda livre.
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Os governos estão aplicando restrições à livre circulação nas ruas — medidas que não não vistas desde a Segunda Guerra Mundial. E, embora o epicentro da crise da saúde esteja na Europa, os Estados Unidos já declararam estado de emergência. Na América Latina, os países com as pessoas mais infectadas estão seguindo o mesmo caminho.
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Como não se sabe por quanto tempo a pandemia pode se espalhar, é difícil para as autoridades calcular quanto dinheiro podem injetar nas economias e que medidas emergenciais podem ser adotadas para mitigar os efeitos mais imediatos sobre a renda das pessoas.
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Ajuda financeira
Os líderes europeus disseram que estão prontos para investir "o que for preciso" para salvar as economias de uma grande catástrofe.
"Acho que o crucial é que os governos não deixem empresas em insolvência falirem e demitirem trabalhadores", disse Vicky Redwood, analista sênior da consultoria britânica Capital Economics.
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"Os programas de garantia de empréstimos são um bom começo, mas os governos devem garantir que todas as empresas possam acessar ajuda financeira", disse ele à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.
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No entanto, a grande questão aponta para qual é o limite. Isto é, quanto os orçamentos fiscais resistem se a pandemia não diminuir nas próximas semanas e durar meses?
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A resposta para essa pergunta ainda é um mistério.
Maurice Obstfeld, professor de economia da Universidade de Berkeley e pesquisador do Instituto Peterson de Economia Internacional, diz que, no caso dos Estados Unidos, que está planejando uma série de medidas de emergência com fundos fiscais, é necessário ter cuidado na distribuição de ajuda financeira.
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"Existe o perigo de que o dinheiro vá para lugares errados", explica ele, citando como exemplo a ideia da Casa Branca de suspender o pagamento dos impostos dos trabalhadores, uma vez que terá muito pouco efeito sobre as pessoas com renda mais baixa.
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"Precisamos fortalecer as redes de proteção social, manter as empresas e dar incentivos para que elas não demitam trabalhadores", diz o acadêmico.
Obstfeld argumenta que a reação do governo alemão está indo na direção correta, mesmo que os governos tenham que aumentar seus déficits fiscais.
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"Não é hora de se preocupar com isso.“
Estas são algumas das medidas de emergência que estão sendo aplicadas (ou aguardando aprovação do parlamento) nos Estados Unido, Europa e nas maiores economias da América Latina:
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Estados Unidos
O presidente Donald Trump invocou uma lei de 1950 que permite a intervenção comercial. 
O objetivo é mobilizar a produção privada para combater o coronavírus, o que poderia, por exemplo, obrigar a indústria a produzir suprimentos médicos essenciais.
O governo suspendeu execuções hipotecárias e despejos até o final de abril.
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Essas novas iniciativas emergenciais aumentam o plano proposto pela Casa Branca de injetar mais de US$ 1 trilhão na economia, projeto que está sendo negociado no Congresso. O programa inclui o envio de cheques de US$ 1.000 diretamente aos cidadãos mais vulneráveis, para aumentar o consumo.
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O Federal Reserve (banco central dos EUA), além de reduzir as taxas de juros para quase 0 e injetar liquidez no valor deUS$ 700 milhões no mercado com a compra de títulos do tesouro e hipotecários, anunciou que retomará seu programa de compra de dívida corporativa, implementado pela primeira vez durante a Grande Recessão de 2008.
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Europa
O Reino Unido anunciou que garantirá US$ 400 bilhões em empréstimos garantidos pelo governo a empresas afetadas pela pandemia.
A medida representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto do país. Também suspenderá pagamentos de hipotecas por três meses para pessoas com dificuldades financeiras e injetará bilhões em ajuda direta e subsídios a pequenas empresas, além de isenções fiscais por um ano.
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A Espanha anunciou a mobilização de quase 20% do PIB para combater os efeitos econômicos da pandemia, com contribuições públicas e privadas. O Estado abrirá uma linha de garantias disponíveis para as empresas mais afetadas.
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Para ajudar as pessoas, o governo espanhol estabeleceu uma moratória sobre pagamentos de hipotecas, ajuda financeira a trabalhadores independentes e empresas com perdas graves, isenção de pagamentos à Previdência Social, suspensão do corte de água e serviço de internet para aqueles que não podem pagar e direcionar ajuda a famílias com menos recursos financeiros.
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Na França, o plano econômico de emergência inclui a entrega imediata de recursos a trabalhadores e empresas, a implementação de garantias fiscais para empréstimos e medidas específicas para proteger as empresas ameaçadas, incluindo a estatização, se necessário.
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O governo fornecerá benefícios aos trabalhadores autônomos e pagará por dois meses a remuneração dos funcionários parcialmente desempregados devido ao coronavírus.
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O plano também inclui um "fundo de solidariedade" para pequenas empresas cuja renda caiu substancialmente. Encargos e contribuições tributárias para empresas também serão diferidos, com a possibilidade de serem cancelados nos casos mais extremos.
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O governo italiano também anunciou a suspensão do pagamento de hipotecas, auxílio financeiro às empresas afetadas, entrega de dinheiro aos trabalhadores autônomos afetados, subsídios aos desempregados, suspensão temporária das obrigações fiscais para empresas e cidadãos, proibição de demissões por dois meses, extensão da licença parental e entrega de um bônus para que os pais que precisam trabalhar paguem pelo cuidado de seus filhos.
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Além disso, o país também está estudando um projeto para estatizar a companhia aérea Alitalia.
A Alemanha surpreendeu os analistas ao se distanciar de seu tradicional dogma da disciplina orçamentária, anunciando medidas excepcionais. O plano contempla a concessão de crédito "ilimitado" às empresas, por meio de garantias bancárias públicas aos empresários, para evitar a falência. Os empregadores também têm financiamento público para reduzir o número de horas que seus funcionários trabalham devido à queda na produção.
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O governo explicou que todas as empresas, pequenas, médias e grandes, poderão acessar o auxílio. O plano também contempla o adiamento do pagamento de impostos.
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América Latina
Na Argentina, o governo anunciou nesta semana aumentos nos subsídios para pessoas pobres, aposentados, mulheres desempregadas e grávidas em situações de vulnerabilidade. Também ordenou um investimento de US$ 1,5 bilhão em obras públicas, habitação e turismo, na tentativa de enfrentar as consequências econômicas da pandemia.
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As medidas incluem também a prestação de ajuda financeira e créditos a pequenas e médias empresas.
O México descartou o fechamento de aeroportos para conter a pandemia de coronavírus, argumentando que está tentando evitar uma quebra completa da economia, o que "prejudica os pobres". Para enfrentar a crise, o país ajustará o orçamento do governo e vai expandir os programas sociais, como subsídios para idosos.
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O México está em uma situação complexa diante da recessão econômica que pode afetar os Estados Unidos, seu principal parceiro comercial, além da drástica queda nas receitas de sua companhia estatal de petróleo Pemex. O setor de turismo, importante na economia local, também sofreu uma queda brusca.
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No Brasil, o governo solicitou ao Congresso que aprovasse "estado de calamidade pública" no país, medida que permitirá maior liberdade na gestão do orçamento para enfrentar a pandemia. 
A medida foi aprovada.
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Além disso, o Ministério da Economia do Brasil anunciou nesta semana um plano para injetar R$ 147,3 bilhões na economia.
O governo Jair Bolsonaro também anunciou um voucher de R$ 200 para trabalhadores informais por três meses.
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Milhões de empregos serão perdidos
Por outro lado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertou na quarta-feira que a pandemia pode acabar com até 24,7 milhões de empregos em todo o mundo, excedendo os efeitos da crise financeira de 2008, que desencadeou a eliminação 22 milhões postos de trabalho.
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"Não é mais apenas uma crise global de saúde, é uma grave crise econômica e trabalhista que está causando forte impacto nas pessoas", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT.
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Mas se os governos estão jogando a maioria de suas cartas para fornecer oxigênio à economia, o que mais pode ser feito?
Segundo Maurice Obstfeld, professor de economia da Universidade de Berkeley, a chave está na ação fiscal coordenada e oportuna.
"A confiança do consumidor e do mercado aumentaria se houvesse mais cooperação entre governos", diz ele.
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E não se trata apenas de cooperação econômica, alerta Obstfeld, mas também de planos de saúde pública, como o desenvolvimento de vacinas e testes internacionais para controlar a pandemia.
"Mas se os países caírem em recriminações e abordagens egoístas, corremos o risco de fragmentar ainda mais a economia mundial, o que pode persistir muito além da crise", diz Obstfeld.
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Número de desempregados no mundo deve alcançar 190,5 milhões neste ano, diz OIT
Levantamento da Organização Internacional do Trabalho releva que quantidade de desocupados deve aumentar em 2,5 milhões em 2020.
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Desemprego no Brasil
Para o Brasil, a OIT estimou o país deve encerrar o ano com 12,9 milhões de desempregados. Se essa previsão se confirmar, haverá uma pequena redução em relação ao observado em 2019. A organização estima que o pais encerrou o ano passado com 13 milhões de desempregados.
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Coronavírus: veja as medidas econômicas já anunciadas pelo governo federal e pelo BC
Conjunto de iniciativas inclui socorro às pequenas empresas, aos trabalhadores informais, afrouxamento da meta fiscal, flexibilização de leis trabalhistas, apoio financeiro a estados e prorrogação do pagamento de tributos.
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O governo federal anunciou uma série de medidas econômicas e regulatórias para fazer frente ao impacto da pandemia de coronavírus, de dimensões crescentes e ainda incertas, que tem paralisado atividades no mundo todo e elevado os temores de recessão.
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O conjunto de iniciativas já anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e pelo Banco Central (BC) inclui:
 afrouxamento da meta fiscal
 apoio à população mais vulnerável
 flexibilização das leitrabalhistas para manutenção de empregos
 Redução de jornada com corte de salário e suspensão de contrato
 auxílio para trabalhadores informais e autônomos
 Prorrogação do pagamento de tributos e contribuições
 apoio financeiro a estados
 socorro ao setor aéreo e de turismo e eventos
 ampliação da liquidez nos mercados
 ajuda do BNDES e bancos públicos
 apoio a pequenas e médias empresas
 adiamento do reajuste dos remédios
 adiamento do prazo da declaração do Imposto de Renda
 linha de crédito com recurso de fundos constitucionais
 novos saques do FGTS a partir de 15 de junho
 isenção do pagamento de conta de luz de clientes de baixa renda
 refinanciamento de imóveis pela Caixa
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Afrouxamento da meta fiscal
O governo federal pediu e o Congresso aprovou o reconhecimento do estado de calamidade pública, o que vai permitir que o governo eleve o gasto público e descumpra a meta fiscal prevista para o ano. O orçamento de 2020, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, autorizava até então déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas.
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Apoio à população mais vulnerável
Para ajudar os grupos de cidadãos mais vulneráveis, foi anunciada a liberação de recursos a serem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
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As ações incluem:
Antecipação das duas parcelas do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para abril e maio (R$ 46 bilhões)
Antecipação do pagamento do abono salarial para junho (R$ 12,8 bilhões)
Reforço ao programa Bolsa Família (R$ 3,1 bilhões)
Redução do teto de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas, e aumento da margem e do prazo de pagamento
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Flexibilização das regras trabalhistas para manutenção de empregos
Medida provisória publicada pelo governo federal altera uma série de regras trabalhistas durante o período de calamidade pública com o objetivo de preservar auxiliar as empresas e preservar os empregos.
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A MP estabelece que acordos individuais terão preponderância sobre os demais instrumentos legais e negociais, e prevê a possibilidade de:
 adoção do teletrabalho (trabalho à distância, como home office)
 antecipação de férias individuais e concessão de férias coletivas, com aviso ao trabalhador até 48 horas antes
 aproveitamento e antecipação de feriados
 regime especial de compensação de horas no futuro em caso de interrupção da jornada de trabalho
 suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho
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Redução de jornada com corte de salário e suspensão de contrato
O governo anunciou outra medida provisória que irá permitir a redução da jornada de trabalho com corte de salário. A redução poderá ser de 25%, 50% ou de 70% e vigorar por 90 dias. As empresas poderão também suspender os contrato de trabalho por até 60 dias.
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Quem tiver a jornada e o salário reduzidos ou o contrato de trabalho suspenso receberá um auxílio do proporcional ao valor do seguro-desemprego.
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O trabalhador que tiver a jornada diminuída deve ser mantido empregado por um período igual ao da redução. 
Por exemplo: se o trabalhador e a empresa fizerem um acordo para redução de jornada e salário por dois meses, após esse período ele deve ter estabilidade no emprego por dois meses.
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Auxílio para trabalhadores informais e autônomos
O Congresso aprovou um auxílio mensal de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses. A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil por mês, também por três meses. O Congresso determinou um valor maior que o proposto pelo Executivo, que era de R$ 200, depois de articular com o governo.
*Pelas regras aprovadas, o benefício será pago a trabalhadores informais, desempregados e MEIs.
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Prorrogação do pagamento de tributos e contribuições
O governo decidiu prorrogar, por 6 meses, o prazo para pagamento dos tributos federais no âmbito do Simples Nacional. A medida se aplica também aos Microempreendedores Individuais (MEIs). Já os tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS) do Simples foram prorrogados por 90 dias.
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Também foi adiado para o dia 30 de junho o prazo de apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) para as empresas do Simples Nacional e da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei), referentes ao ano calendário de 2019.
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Já as contribuições obrigatórias das empresas ao Sistema S serão reduzidas em 50% por 3 meses. A estimativa é que as empresas deixem de pagar R$ 2,2 bilhões no período.
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A MP que flexibilizou as leis trabalhistas também autoriza que as empresas e empregadores de trabalhadores domésticos adiem, em três meses, o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Fica suspensa a obrigatoriedade do recolhimento referente aos períodos de março, abril e maio, com vencimento em abril, maio e junho, e o pagamento poderá ser feito só a partir de julho, em 6 parcelas fixas.
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Foi anunciada também a prorrogação por 90 dias do prazo de validade das Certidões Negativas de Débitos (CND) e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativas (CNEND) já emitidas, ambas relativas à Créditos Tributários federais e à Divida Ativa da União. Essas duas certidões são necessárias para que as pessoas jurídicas exerçam uma série de atividades, como, por exemplo, participar de licitações ou obter financiamentos.
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O governo também reduziu a zero a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito. O IOF para operações de crédito é de 3% ao ano.
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Foi anunciado ainda o adiamento das contribuições para o Pis-Pasep, do pagamento da Cofins – contribuições que incidem sobre a receita das empresas – e também da contribuição patronal das empresas para a Previdência Social. Segundo a Receita, essas contribuições seriam devidas nos meses de abril e maio, e serão adiadas para pagamento nos meses de agosto e outubro.
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Apoio financeiro a estados
O governo apresentou um plano de R$ 88,2 bilhões para estados e municípios conseguirem arcar com demandas de saúde e impactos econômicos do coronavírus.
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As medidas do pacote incluem:
 Transferência de R$ 8 bilhões para gastos em saúde
 Transferência de R$ 2 bilhões para gastos em assistencial social
 Recomposição no valor de R$ 16 bilhões para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM)
 Suspensão das dívidas dos estados com a União (R$ 12,6 bilhões)
 Renegociação de dívidas de estados e municípios com bancos (R$ 9,6 bilhões)
 Operações com facilitação de créditos, no valor de R$ 40 bilhões
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Socorro ao setor aéreo e de turismo e eventos
O governo ampliou o prazo de pagamentos de reembolsos de passagens canceladas e postergou os pagamentos de tarifas pelas companhias aéreas e das outorgas dos aeroportos concedidos que vencem este ano.
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também decidiu que não vai punir as empresas que não cumprirem as frequências de uso de seus slots (horários de poucos e decolagens nos aeroportos).
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Em outra frente, o governo também dispensou empresas de turismo e cultura de fazer o reembolso imediato de serviços cancelados por causa dapandemia do novo coronavírus. Em vez de devolver o dinheiro, a empresa poderá optar por:
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remarcar os serviços, as reservas ou os eventos cancelados;
disponibilizar crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços das mesmas empresas, ou
firmar outro acordo com o consumidor.
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A medida estabelece que a prestação do serviço – uma hospedagem ou um show, por exemplo – poderá ser remarcada em até um ano após o fim da situação de calamidade pública. O mesmo prazo se aplica para o uso do crédito concedido ao cliente, quando essa for a solução adotada.
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Ampliação da liquidez nos mercados
O Banco Central anunciou medidas, algumas das quais ainda em elaboração, para injetar recursos no sistema financeiro e liberar R$ 1,2 trilhão em liquidez na economia. O objetivo principal é permitir que os bancos privados tenham mais dinheiro em caixa.
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O conjunto de medidas inclui:
 liberação adicional de R$ 68 bilhões em depósitos compulsórios, além do valor de R$ 135 bilhões anunciado em fevereiro
 estudo de permissão de empréstimo do BC aos bancos com lastro em Letras Financeiras de carteiras de crédito securitizadas (impacto potencial de R$ 670 bilhões)
 flexibilização das regras das LCA (Letras do Crédito do Agronegócio), dando mais liberdade às instituições para definirem destinação dos recursos captados com esse papel
recompra provisória de títulos da dívida externa
novo Depósito a Prazo com Garantias Especiais (NDPGE) para captações de bancos
empréstimo com lastro em debêntures (título de dívida corporativa)
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Além disso, o BC firmou um acordo com o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) que garante provisão de liquidez em dólares, por meio de linhas de swap de até US$ 60 bilhões. O acordo fica em vigor por pelo menos seis meses. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que por ora não há a intenção de usar o instrumento, mas que trata-se de um seguro importante.
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Ajuda do BNDES e bancos públicos
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou a suspensão de cobrança de empréstimos por 6 meses, além de uma injeção de R$ 55 bilhões na economia para reforçar o caixa de empresas.
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Desse montante, R$ 5 bilhões serão destinados em linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas. Os empréstimos facilitados terão carência de até 24 meses e prazo total de pagamento de 60 meses.
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Já a Caixa Econômica Federal anunciou redução dos juros e a possibilidade de suspensão, por 90 dias, nos pagamentos de prestações de contratos de empréstimo acertados por pessoas físicas e jurídicas, incluindo os habitacionais.
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Já o Conselho Monetário Nacional (CMN) dispensou os bancos de aumentarem o provisionamento no caso de repatriação de operações de crédito realizadas nos próximos seis meses, numa medida para facilitar a renegociação de dívidas e prorrogação de parcelas de empréstimos.
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Apoio a pequenas e médias empresas
Foi anunciada uma linha de crédito emergencial, de R$ 40 bilhões, para financiar o salário dos trabalhadores das pequenas e médias empresas. Os negócios que aderirem não poderão demitir os funcionários.
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O dinheiro vai financiar, no máximo, dois salários mínimos por trabalhador. O financiamento está disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano e o recurso é exclusivo para folha de pagamento.
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A empresa terá 6 meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo e os juros serão de 3,75% ao ano.
Empresas com dívida previdenciária não terão acesso a essa linha de crédito emergencial. Para ter acesso aos recursos, será preciso antes quitar ou parcelar eventuais dívidas que tenham com a assistência social.
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Adiamento do reajuste dos remédios
O aumento nos preços de todos os remédios foi adiado por 60 dias, segundo anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro. O reajuste entraria em vigor no dia 31 de março. A informação foi confirmada pelo ministro Walter Souza Braga Neto, da Casa Civil, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
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Adiamento do prazo da declaração do Imposto de Renda
A Receita Federal prorrogou o prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) por 60 dias. A entrega da declaração passou de 30 de abril para 30 de junho.
Linha de crédito com recurso de fundos constitucionais
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma linha de crédito para pessoas físicas e pessoas jurídicas, incluindo cooperativas que exerçam atividades não rurais, de até R$ 100 mil por cliente, para capital de giro, e de até R$ 200 mil para investimentos.
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A taxa de juros dessa linha de empréstimo será de 2,5% ao ano, ou seja, abaixo da taxa básica de juros da economia, fixada pelo Banco Central, atualmente em 3,75% ao ano. Os recursos serão provenientes dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).
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O governo anunciou que espera liberar R$ 6 bilhões em empréstimos através dessa linha. O prazo para quitação será de até 24 meses e carência até 31 de dezembro de 2020.
Os recursos dos três fundos constitucionais serão concedidos por meio do Banco da Amazônia (região Norte), do Banco do Nordeste (região Nordeste) e, no Centro-Oeste, pelo Banco do Brasil.
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Poderão ser financiados:
 No caso do capital de giro: "todas as despesas de custeio, manutenção e formação de estoques, incluindo despesas de salários e contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas em decorrência da redução ou paralisação da atividade produtiva".
 No caso dos investimentos, aqueles autorizados pela Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, destinados ao enfrentamento do contexto de calamidade gerado pela disseminação do novo coronavírus.
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Novos saques do FGTS a partir de 15 de junho
Medida Provisória (MP) autorizou saque de até R$ 1.045 de contas ativas e inativas do FGTS a partir de 15 de junho e até 31 de dezembro. Segundo o governo, a nova rodada de saques do FGTS tem o potencial de injetar pouco mais de R$ 35 bilhões na economia, beneficiando 60 milhões de trabalhadores.
Caberá à Caixa Econômica Federal (CEF) definir os critérios e o cronograma dos saques. A MP também acaba com o com o Fundo PIS-Pasep, que concentra os recursos não sacados.
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Isenção do pagamento de conta de luz de clientes de baixa renda
O governo publicou uma medida provisória (MP) que isenta os consumidores de baixa renda do pagamento da contas de luz por 3 meses.
Segundo a MP:
 os consumidores terão desconto de 100% na tarifa entre 1º de abril e 30 de junho;
 a isenção valerá para unidades que consomem até 220 quilowatts-hora (kWh) por mês e que estejam incluídas na Tarifa Social;
 a União destinará R$ 900 milhões para o pagamento das contas, e os custos remanescentes serão pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
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Refinanciamento de imóveis pela Caixa
A Caixa Econômica Federal anunciou medidas de negociação e reparcelamento de imóveis financiados. Clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento ou até pausar os pagamentos por 90 dias.
Elaborado pelo Professor Edmilson Machado
110Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual), será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem a vistoria. Para a compra de novos imóveis, a Caixa anunciou que os novos contratos de financiamento fechados a partir de segunda-feira (13) terão carência de seis meses para o pagamento.
Elaborado pelo Professor Edmilson Machado
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A Caixa também anunciou medidas de apoio a empresas da construção civil, como antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar e liberação dos recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma.
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