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ESTUDO DIRIGIDO

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ALUNO: Vinícius Aleixo Costa MATRIC. 600511005
ESTUDO DIRIGIDO I
DESENVOLVIMENTO ATIVIDADE DE PROCESSO CIVIL III
QUESTÃO 1)
OS APARELHOS HOSPITALARES INDICADOS NA QUESTÃO PODERIAM SER PENHORADOS? POR QUE?
Por se tratar de um Hospital, os aparelhos hospitalares citados não podem ser penhorados, isto porque, “são absolutamente impenhoráveis os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão (Art. 833, inciso V, CPC).”
QUESTÃO 2)
PODERIA O JUIZ TER DETERMINADO A PENHORA DOS SÓCIOS JÁ QUE A DIVIDA ERA DA EMPRESA? POR QUE?
Não. A regra é a separação entre a sociedade e os seus sócios. Por essa razão o caput do art. 795 do CPC/2015 é claro em dizer que os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em lei.
QUESTÃO 3)
SOB QUAIS FUNDAMENTOS OS SÓCIOS PODERIAM PLEITEAR A DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA SOBRE SEUS BENS PARTICULARES?	
Os sócios podem fundamentar seu pedido de desconstituição da penhora sobre seus bens particulares, de acordo com o art. 79, CPC, inciso 2º,
“Incumbe ao sócio que alegar o benefício do § 1º nomear quantos bens da sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem para pagar o débito.” 
O artigo dá ao sócio o benefício de ordem, pelo qual tem o sócio direito de exigir que antes a execução recaia sobre bens da sociedade, para somente depois recair sobre os seus bens para o pagamento de eventual remanescente.
Vale ressaltar, que esse benefício de ordem não é absoluto, pois somente se aplica para os bens localizados na mesma comarca. É uma forma de responsabilidade subsidiária, de modo que os bens do sócio somente serão alcançados quando faltarem na mesma localidade bens da sociedade para satisfazer a execução.
QUESTÃO 4)
AS ESPOSAS DOS SÓCIOS PODERÃO RESPONDER POR ESSA EXECUÇÃO JUSTAMENTE COM SEUS MARIDOS? POR QUE?
Sim. As esposas dos sócios respondem pela execução justamente com seus maridos. 
ART. 790, inciso IV, também respondem os bens do cônjuge ou companheiro, nos casos em que os seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida. Ora, se os bens respondem pela dívida, nada mais natural do que fique sujeito à execução. Este inciso sofreu alteração com o atual Código, que retirou de sua redação os bens reservados dos cônjuges e incluiu a palavra companheiro. Parece melhor esta redação do que aquela que constava da legislação anterior (CPC/1973, art. 592).
De qualquer forma, não se refere ao devedor, cuidando-se apenas da responsabilidade que recai sobre os bens próprios do cônjuge ou do companheiro ou da respectiva meação respondem pelas dívidas do outro. Isto se dá quando a dívida diz respeito aos dois ou quando foi contraída em benefício da unidade familiar e resulta em benefício para o casal.
QUESTÃO 5)
NO CURSO DA EXECUÇÃO SE CLAUDIO ZANPIERO VIER A ÓBITO SEUS FILHOS PODERÃO TER SEUS BENS PENHORADOS JÁ QUE SÃO HERDEIROS DESTE EXECUTADO? POR QUE?
Não,
Conforme ART. 796 do CPC/2015 estabelece que o espólio responde pelas dívidas do falecido, mas, feita a partilha, cada herdeiro responde por elas dentro das forças da herança e na proporção da parte que lhe coube.
No entanto, trata-se de normatização interessante, visto que se trata da responsabilidade do espólio e de cada herdeiro na proporção do que cada um tenha recebido como herança. A norma trata da responsabilidade dos herdeiros pelas dívidas do falecido, mas não quer dizer que aqueles se tornam devedores, como muitas vezes se propaga. Os herdeiros que receberem herança passam a ser responsáveis, mas sem serem devedores. 
No caso em análise, os herdeiros não se tornam devedores, apenas se tornam responsáveis pelo pagamento da dívida do falecido e, mesmo assim, só nos limites da herança recebida. Se nada recebeu de herança, nada tem a responder, pois não há responsabilidade pelas dívidas do de cujus, senão apenas até limite da herança obtida. Em outros termos, os herdeiros não respondem pelas dívidas do falecido, o que responde é a herança.
 
ART. 860/2015, do CPC:
Nesse caso, em que a dívida é contraída direta e pessoalmente pelo falecido, a execução e a respectiva penhora recairão sobre os bens do espólio diretamente nos autos do processo de execução, não sendo cabível efetuar-se a constrição no rosto dos autos do inventário. 
ART. 779, II, do CPC:
Faz-se a penhora diretamente nos autos da execução e a averbação da constrição nos autos do inventário. Sendo a dívida contraída pelo falecido, a execução será proposta contra o espólio,
ART. 860, do CPC (última parte),
 e a penhora será feita nos autos da execução, não tendo cabimento a constrição nos autos do inventário.
A penhora no rosto dos autos do inventário somente se admite quando o devedor que estiver sendo executado for herdeiro, e não quando o devedor era o falecido. Quando a dívida foi contraída pelo falecido, penhoram-se os bens do espólio diretamente no processo de execução.
Luciane da Cunha dos Santos de Melo
Mat. 600808701
ALUNO: Vinícius Aleixo Costa
 
MATRIC. 600511005
 
 
ESTUDO DIRIGIDO I
 
DESENVOLVIMENTO ATIVIDADE DE PROCESSO CIVIL III
 
 
 
QUESTÃO 1)
 
OS APARELHOS HOSPITALARES INDICADOS NA QUESTÃO 
PODERIAM SER PENHORADOS? POR QUE?
 
Por se tratar de um Hospital, os aparelhos hospitalares citados não podem ser 
penhorados, isto 
porque, “
são absolutamente impenhoráveis os livros, as 
máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis 
necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão (Art. 833, inciso V, 
CPC).”
 
 
QUESTÃO 2)
 
PODERIA O JUIZ TER 
DETERMINADO A PENHORA DOS 
SÓCIOS JÁ QUE A
 
DIVIDA ERA DA EMPRESA? POR QUE?
 
Não. 
A regra é
 
a separação entre a sociedade e os seus sócios. Por essa razão o 
caput do art. 795 do CPC/2015 é claro em dizer que os bens particulares dos 
sócios não respondem pelas
 
dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em 
lei.
 
 
 
QUESTÃO 3)
 
SOB QUAIS FUNDAMENTOS OS SÓCIOS PODERIAM 
PLEITEAR A DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA SOBRE SEUS 
BENS PARTICULARES?
 
 
Os sócios podem fundamentar seu pedido de desconstituição da penhora sobre 
seus bens particulares, de acordo com
 
o art. 79, CPC, inciso 2
º,
 
“
Incumbe
 
ao sócio que alegar o benefício do § 1º nomear quantos bens da 
sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem para 
pagar o débito.
”
 
 
ALUNO: Vinícius Aleixo Costa MATRIC. 600511005 
 
ESTUDO DIRIGIDO I 
DESENVOLVIMENTO ATIVIDADE DE PROCESSO CIVIL III 
 
 
QUESTÃO 1) 
OS APARELHOS HOSPITALARES INDICADOS NA QUESTÃO 
PODERIAM SER PENHORADOS? POR QUE? 
Por se tratar de um Hospital, os aparelhos hospitalares citados não podem ser 
penhorados, isto porque, “são absolutamente impenhoráveis os livros, as 
máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis 
necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão (Art. 833, inciso V, 
CPC).” 
 
QUESTÃO 2) 
PODERIA O JUIZ TER DETERMINADO A PENHORA DOS 
SÓCIOS JÁ QUE A DIVIDA ERA DA EMPRESA? POR QUE? 
Não. A regra é a separação entre a sociedade e os seus sócios. Por essa razão o 
caput do art. 795 do CPC/2015 é claro em dizer que os bens particulares dos 
sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos previstos em 
lei. 
 
 
QUESTÃO 3) 
SOB QUAIS FUNDAMENTOS OS SÓCIOS PODERIAM 
PLEITEAR A DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA SOBRE SEUS 
BENS PARTICULARES? 
Os sócios podem fundamentar seu pedido de desconstituição da penhora sobre 
seus bens particulares, de acordo com o art. 79, CPC, inciso 2º, 
“Incumbe ao sócio que alegar o benefício do § 1º nomear quantos bens da 
sociedade situados na mesma comarca, livres e desembargados, bastem para 
pagar o débito.”

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