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RESENHA CRÍTICA

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Obra: Notas para uma Antropologia da Família
Apresentação: O texto a seguir é uma resenha crítica sobre o texto Notas para uma Antropologia da Família
Nome: Silvia Oliveira Dourado
Turma: 2
A metamorfose da família 
A industrialização ocorrida no mundo trouxe grandes mudanças, modernizando não só os modos de produção, mas também as estruturas econômicas e sócias da sociedade, dentre essas mudanças se ressaltam a ampliação e ganho de espaço da mulher no mercado de trabalho e que consequentemente influenciou nas famílias. E assim no decorrer das décadas essa foi se adaptando as alterações, contudo é importante ressaltar que o seu simbolismo e importância se manteve e mantém, como é apresentado no texto.
A primeira socialização do indivíduo é feita através da família, sendo essa responsável por transmitir as normas de conduta, os costumes, como as tradições familiares, e os valores, como tolerância, respeito e entre outros, desse modo se observa que a família é uma estrutura social muito importante na sociedade e que tem um papel de moldar e de apresentar o indivíduo.
Dessa forma o artigo desde o início e durante aponta que por ser uma estrutura social importante ela estudada durante décadas e por diferentes áreas das ciências humanas e econômicas, sociologia, arquitetura, antropologia, psiquiatria, ética, etc. Sendo de grande importância, pois a família é complexa, e é influenciada por diversas áreas da vida.
Sendo a família uma estrutura social ela está sujeita a sofrer alterações com o passar dos tempos, a antiga família tradicional arcaica se tornou obsoleta nos últimos tempos, a constituição, marido, esposa e filhos, em que o homem é o chefe da família e trabalha fora de casa e a mulher a dona de casa e responsável pela criação dos filhos não se adequa e não leva em consideração casais homoafetivos, mães ou pais solteiros, mães chefes de família, como é citado no artigo. Dando espaço para uma nova definição de família, em que englobe todos os estilos. 
Essa não adequação se dá porque essa antiga família é pautada em conceitos culturais antigos, no qual os papeis dos homens e das mulheres são definidos, respectivamente, chefe da casa, responsável financeiro, forte, destemido, já a mulher, dona de casa, cuidadora dos filhos, frágil, entre outras características que permearam e permeiam na sociedade, mas que nas últimas décadas estão sendo repensadas e modificadas como foi retratado no artigo. Desde a mulher ampliar sua participação no mercado de trabalho, se tornar independente financeiramente e sexualmente, devido a criação do anticoncepcional, como também os malefícios de se criar no homem a imagem de forte, que consequentemente pode causar o alcoolismo, suicídio, violência contra a mulher e com os filhos entre outros, como a OMS relatou em seu relatório em 2019, e a ampliação da visão sobre outros relacionamentos que não sejam entre apenas heterossexuais e monogâmicos.
Cabe retomar que com a saída da mulher para o mercado de trabalho grande parte da educação foi transportada para outras pessoas, babás, e para outras instituições, as creches e a escola. Nota-se que houve essa terceirização de responsabilidade porque todos os membros da família, não podem cuidar da criança, pois precisam trabalhar para manter a renda familiar. É uma questão é que deveria ser mais debatida na sociedade, mas com um olhar que não exija mais da mulher como normalmente é feito, culpando-a por sair de casa para trabalhar e não ter tempo de cuidar de casa e da educação dos filhos, quase que reafirmando ser necessário que ela faça uma dupla jornada de trabalho, sendo esse desgastante. Dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em 2011 mostraram que a jornada dupla das mulheres brasileiras chegava a 58,7 horas totais por semana, contra 52,9 dos homens. 
Como também se percebe um aumento na influência das redes sociais em difundir novos valores e novas ideias as pessoas e assim tornando-as 
O texto aponta também que o ser humano é uma unidade dual, o qual busca um ser algo para a outra pessoa. Contudo ele observa que o entrelaçamento entre amor, fecundidade e sexualidade, não é mais tão presente e importante como antigamente, em que antes se tinha o amor que leva ao casamento e esse a sexualidade e a fecundidade, hoje normalmente se acontece a sexualidade antes, do amor, sendo esses não necessários para cada um existir, e a fecundidade não precisa de se ter os outros dois citados anteriormente, já que atualmente se tem os métodos de engravidar sem que seja necessário um parceiro, a fecundação artificial.
Deixa claro que para uma criança pertencer a uma família, é de grande importância para seu desenvolvimento psíquico e físico, como também se sentir pertencido de algum grupo ou a alguém, logo uma criança crescerá saudável em famílias homoafetivas ou a mães ou pais solteiros sem nenhum problema.
Portanto por ser uma estrutura social que sofre o impacto de todas as áreas, a família necessita de amparo do estado, como já se mostra por participar da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. E por essa ter forte impacto no sujeito essa se torna um modo de transformar a sociedade, contribuindo com a aceitação das diversidades que é presente em cada um. 
Feita uma análise, se observa que este deve ser recomendado para jovens adultos e acadêmicos dos cursos que tenham matérias que abordem sobre a família e seu papel na sociedade.
Referências bibliográficas
https://iris.paho.org/handle/10665.2/51666
http://carta.fee.tche.br/article/dupla-jornada-de-trabalho-desigualdade-entre-homens-e-mulheres/

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