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Departamento de Engenharia Engenharia de Petróleo e Gás Refino do Petróleo e do Gás Natural Processos de Separação Professor: Raul Santos Salvador/BA MAIO/ 2015 5.7 Adsorção de N-parafinas RLAM - Refinaria Landulpho Alves A ADSORÇÃO • Adsorção é uma operação de transferência de massa do tipo sólido fluido na qual se explora a habilidade de certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas substâncias existentes em soluções liquidas ou gasosas, o que permite separá-las dos demais componentes dessas soluções. Como vantagens sobre outras operações de separação temos que: • a adsorção apresenta um baixo consumo de energia; • a possibilidade de separação de misturas com azeotropia; • não necessita de uso de outros componentes para ajudar a separação, entre outros. • é uma tecnologia novas e mais econômica que reduz o impacto ambiental. • De uma forma mais específica, pode caracterizar a adsorção como a variação da concentração de uma substância em uma interface. Quando a concentração de uma substância aumenta em uma interface, ocorre o que chama-se de adsorção positiva; quando a concentração desta substância diminui na região de interface, tem-se uma adsorção negativa. Porém, costuma-se tratar o fenômeno de adsorção apenas nos casos de adsorção positiva, na qual a concentração de uma substância aumenta na região de interface. • A adsorção pode ocorrer em todos os tipos de interface, seja gás- sólido, solução-sólido, solução-gás, entre duas soluções, etc. • Adsorção física e adsorção química A classificação do processo de adsorção física ou química, ou, respectivamente, fisiossorção ou quimissorção, é feita a partir das forças envolvidas na interação entre o adsorbato e o adsorvente, e pelo valor da energia envolvida no fenômeno. Tanto a adsorção química quanto a adsorção física são processos exotérmicos. A unidade de Adsorção de n-parafinas é própria para a remoção de cadeias parafinicas lineares contidas na fração querosene. Tais hidrocarbonetos, embora confiram excelente qualidade ao querosene de iluminação, são extremamente prejudiciais em se tratando de querosene de aviação, por elevarem seu ponto de congelamento, quando presentes em concentrações razoáveis. • As n-parafinas removidas são valiosas matérias-primas para a indústria petroquímica, especificamente para a produção de detergentes sintéticos biodegradáveis. Assim sendo, a adsorção de n-parafinas do querosene é um processo bastante interessante porque, não só consegue adequar o querosene de aviação (QAV), como também produz n-parafinas, um produto de alto valor comercial. Isto é conseguido por meio de uma adsorção das cadeias lineares presentes no querosene, através de sua passagem em fase gasosa num leito de peneiras moleculares. O leito captura as n-parafinas, permitindo a passagem dos demais compostos presentes no querosene. Mais tarde, numa outra etapa, os hidrocarbonetos adsorvidos são removidos do leito com auxílio de um diluente, separados deste, fracionados e estocados para o futuro aproveitamento. A ADSORÇÃO de N-parafinas Formula 3/4 CaO·1/4Na2O·Al2O3·2SiO2 ·9/2H2O A ADSORÇÃO de N-parafinas Formula 3/4 CaO·1/4Na2O·Al2O3·2SiO2 ·9/2H2O Refino do Petróleo 5.6 EXTRAÇÃO DE AROMÁTICOS RENDIMENTOS TÍPICOS: OBJETIVO: CARGA: TIPO DE PROCESSO: PRODUTOS: INVESTIMENTO: Extrair de naftas reformadas, por meio de um solvente (TEG, MEG etc), aromáticos leves (BTX) e fracioná-los Nafta de Reforma Separação física (extração) Benzeno, Tolueno, Xilenos, Aromáticos pesados e Rafinado não aromático Rafinado: 35% Benzeno: 11% Tolueno: 25% Xilenos: 13% Aromáticos pesados: 16% US$ 20 – 35 milhões EXTRAÇÃO DE AROMÁTICOS UNIDADE DE RECUPERAÇÃO DE AROMÁTICOS Nafta de Reforma - Vinda da Unidade de Reforma Catalítica Rafinado não aromático Benzeno Tolueno Xilenos Aromáticos Pesados • Na unidade de extração ou recuperação de aromáticos (URA), procuram-se extrair compostos aromáticos da carga por meio de solventes. • Os aromáticos leves, como benzeno, toluenos e xilenos (BTX’s), presentes na gasolina atmosférica ou na corrente proveniente da unidade de reforma catalítica, possuem um alto valor de mercado na indústria petroquímica, e são comercializados a preços duas ou três vezes superiores ao da nafta. • Em função das condições do processo escolhido, a extração é realizada com: • tetra-etileno-glicol (TEG), • ou N-metil-pirrolidona (NMP) associada ao mono-etileno-glicol (MEG), • ou o Sulfolane® (dióxido de tetrahidrotiofeno). • Após destilação dos aromáticos para remoção do solvente, o produto é estocado e destinado a comercialização. Os não aromáticos são utilizados como componentes da gasolina. 1) BTX processo com Sulfolane Aromáticos+ parafinas+ naftenos • EXTRAÇÃO DE AROMÁTICOS Benzeno, tolueno, xilenos (BTX), etilbenzeno e são obtidos a partir da reformação catalítica de nafta pesada. O produto é rico em C6, C7, C8 e aromáticos, que é extraído por sulfolano ou etileno glicol. Estes solventes caracterizam-se por uma elevada afinidade para os compostos aromáticos, boa estabilidade térmica, e de separação de fase rápida. O processo é Tetra processo de extração utiliza tetraetilenoglicol como solvente. A alimentação (reformado), contém uma mistura de compostos aromáticos, parafinas e naftenos procedi uma troca de calor com o refinado quente, por contracorrente com uma solução aquosa de tetra-glicol, na coluna de extração. Os solventes quente, ricos aromáticos BTX contendo é arrefecido e introduzido no topo de uma coluna de remoção. O extrato de aromáticos é então purificado através de destilação extrativa e recuperado a partir do solvente por meio de vapor de separação. • EXTRAÇÃO DE AROMÁTICOS O refinado (constituído principalmente de parafinas, isoparafinas e cicloparafinas) é lavado com água para se recuperar vestígios de solvente e, em seguida, enviado para o armazenamento. O solvente é reciclado para a torre de extração. O extrato, que é composto de BTX e etilbenzeno, é então fracionado. Benzeno e tolueno são recuperadas separadamente e etilbenzeno e xilenos são obtidos como uma mistura (aromáticos C8). Devido à estreita gama de pontos de ebulição: aromáticos C8 são a separação por destilação fracionada é difícil. A técnica super- fraccionamento é usado para separar o etilbenzeno a partir da mistura de xileno. Métodos de Produção 1) BTX processo com Sulfolane 2) Processo Tatory 3) Processo parex 4) Unidade de alquilação 5) Separação xileno misto por processo de cristalização fracção-C7 • Processo de separação de uma matéria-prima de nafta de aromáticos complex é primeiro tratada com hidrogénio para remover o enxofre e compostos de azoto e transferido para a unidade de reformação catalítica, onde a nafta tratada é convertida em aromáticos. O reformado do reformer catalítico é enviado para reformado coluna de divisão. A fracção-C7 é enviado para a unidade de extração de aromáticos por separação do benzeno e tolueno, juntamente com a matéria- prima pygas. O tolueno é alimento para à unidade de transalquilação com C9-corrente para o benzeno e xileno adicional. O fluxo + C8 a partir do fundo da coluna de tolueno é enviada à coluna de xileno. A fração C8 + a partir do divisor de reformado é enviado ao divisor de xileno. 4) Unidade de alquilação 5) Separação xileno misto por processo de cristalização P e m xilenos P e o xilenos • p-Xileno ou para-xileno é um hidrocarboneto aromático, baseado no benzeno com dois grupos metil. A letra p (para) identifica a localização dos grupos metil em posições opostas (1,4) no anel benzênico. • Ele é um dos três isômeros conhecidos genericamente por xileno. Os outros dois são o orto-xileno e o meta-xileno. • O para-xileno é usado em grande escala para a fabricação de ácido tereftálico, que serve de base para o plástico PET. • Fórmula molecular C8H10 • Orto-xileno (também grafado como ortoxilenoe o-xileno) é o isômero orto do xileno, ou seja, o 1,2 dimetil benzeno. • Quase toda a produção de orto-xileno é usada na manufatura de anidrido ftálico. • Fórmula molecular C8H10
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