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Agonistas e Antagonistas Adrenérgicos

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AGONISTAS ADRENÉRGICOS 
 
INTRODUÇÃO 
 
- São seletivos para um determinado receptor. 
- Tem menos efeitos colaterais. 
- Farmacologia do Sistema Simpático ou Simpatomimético 
 São medicamentos que reproduzem ou imitam o efeito de uma estimulação simpática 
no organismo, ou seja, as catecolaminas. 
 
Mimetizam os efeitos das catecolaminas: 
- Adrenalina 
- Noradrenalina 
- Dopamina (precursora) 
 
Vasos → α1 (proteína Gq) → fosfolipase C → IP3 → Ca2+ → vasoconstrição 
Coração → β1 (proteína Gs) → adenilciclase ↑ AMPc 
 ↑força de contração 
 ↑ frequência cardíaca 
Pulmão → β2 (proteína Gs) → adenilciclase ↑ AMPc 
 dilatação da musculatura lisa pulmonar 
 broncodilatação 
 
• Noradrenalina (NA): neurotransmissor 
• Adrenalina (AD): hormônio secretado pela medula adrenal 
• Os efeitos resultantes da ativação do SNA são intensificados pela liberação de 
AD e NA na corrente circulatória 
 
Catecolaminas podem ser classificadas em 7 tipos: 
• Ação excitatória periférica 
• Ação inibitória periférica 
• Ação excitatória cardíaca 
• Ações metabólicas 
• Ações endócrinas 
• Ações sobre o SNC 
• Ações pré-sinápticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinapse Adrenérgica – Ações da Noradrenalina 
 
No axoplasma a noradrenalina é sintetizada por enzimas, em etapas, a partir do L-
tirosina que se converte em L-dopa → A L-dopa é descarboxilada em dopamina, que é 
captada para as vesículas de armazenamento → Na vesícula a dopamina é convertida 
em noradrenalina → A noradrenalina é liberada ativando os adrenoceptores 
localizados na membrana das células efetoras (pós-sinapses) e na membrana pré-
sináptica → A ativação dos receptores pré-sinápticos inibe liberação de NA → O efeito 
da liberação de NA desaparece rápido, porquê ~ 90% é transportada de volta para o 
axoplasma e dali para as vesículas de armazenamento pelo transportador vesicular 
(captação neuronal) → Parte da noradrenalina captada é inativada pela COMT e pela 
MAO. 
 
Toxicidade Agonista Adrenérgica: boca seca, midríase, taquicardia, pele quente 
(febre atropínica) e rosada, agitação e delírio. 
 
1.1- AGONISTAS DE AÇÃO DIRETA 
 Atuam diretamente em receptores alfa e beta, produzindo efeitos semelhantes aos 
decorrentes da estimulação dos nervos simpáticos ou da liberação da adrenalina da 
medula adrenal. 
 
Mimetizam os efeitos das catecolaminas: 
 
CORRENTE SANGUÍNEA → TECIDOS → RECEPTORES 
 
a) AGONISTAS SELETIVOS: 
(vasos) Alfa1: Fenilefrina, Metoxamina. 
(sedativos) Alfa2: Xilazina, Clonidina e dexmedetomidina. 
 Xilazina: SNC (sedativo, analgésico e relaxante muscular de ação 
central). 
 - Tem uma excelente lipossolubilidade. 
 
(cardíaco) Beta1: Dobutamina e Ritodrina. 
(pulmão) Beta2: Metaproterenol, Terbutalina, Salbutamol, Clembuterol e Albuterol. 
 Musculatura lisa e vasos em nível de musculatura esquelética. 
 
 
b) AGONISTAS NÃO SELETIVOS: 
Alfa e Beta: 
Noradrenalina: aumenta a demanda de oxigênio no coração. 
α1 e β1 hipotenção 
- Finilefrina é o medicamento de 1° escolha da hipotenção arterial 
Adrenalina 
Isoproterenol 
Dopamina 
α, β e D 
 
 
1.2 - AGONISTAS DE AÇÃO INDIRETA 
 São captados pelo neurônio pré-sináptico e provocam a liberação de noradrenalina 
(RVP) dos pools ou das vesículas do neurônio adrenérgico. 
• Anfetamina 
• Tiramina 
 
1.3 - AGONISTAS DE AÇÃO MISTA 
 São captados pelo neurônio pré-sináptico provocando liberação e atuam ativando os 
receptores alfa e beta adrenérgicos na membrana pós-sináptica. 
• Efedrina 
• Metaraminol 
 
2 - ADRENALINA 
A) AÇÕES: 
 
2.1 - SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Ação β1: ↑ a força de contração do miocárdio (inotropismo positivo) e ↑ a frequência 
cardíaca (cronotropismo positivo). O débito cardíaco aumenta e esses efeitos são 
acompanhados de maior demanda de oxigênio do miocárdio. 
Ação α1: Adrenalina contrai as arteríolas da pele, das membranas mucosas e das 
vísceras. 
Ação β2: Adrenalina dilata os vasos que suprem o fígado e a musculatura esquelética. 
 O efeito global destas ações é aumento da pressão arterial. 
 
2.2 - APARELHO RESPIRATÓRIO 
Ação β2: Adrenalina causa potente broncodilatação por ação direta em β2 na 
musculatura lisa brônquica e, assim ela alivia todos os tipos de broncoconstrição 
alérgica ou induzida pela histamina. Em indivíduo com crise asmática aguda, alivia a 
dispnéia (respiração difícil) e aumenta o volume corrente (volume de ar inspirado e 
expirado). 
 
2.3 – HIPERGLICEMIA 
Ação β2: Adrenalina causa efeito hiperglicêmico em razão, da glicogenólise 
aumentada que provoca no fígado, do aumento de glucagon e da diminuição da 
liberação de insulina (α2). 
 
2.4 - LIPÓLISE 
AÇÃO β1: Adrenalina inicia a lipólise através de sua atividade no tecido adiposo, os 
quais quando estimulados, ativam adenilciclase e aumenta AMPc, que passa a 
estimular uma lipase hormônio-sensível que vai hidrolisar triacilgliceróis, dando origem 
a ácidos graxos livres e glicerol. 
 
 
 
 
2.5 - GLOBO OCULAR 
Ação α e β: Midríase e diminui a Pressão intra-ocular. 
 ADRENALINA → BRONCOESPASMO (ATUA NO β2) 
B) USOS TERAPÊUTICOS: Pilocarpina e Adrenalina 
1 – Broncoespasmo 
2 - Glaucoma 
↓ da pressão intra-ocular 
3 - Choque anafilático 
 Hipersensibilidade TIPO I (reação alérgica) 
4 - Anestésicos locais 
Vasoconstritora 
5 - Hemostático local 
 
C) EFEITOS ADVERSOS: 
 Ansiedade, pânico, tensão, cefaléia, tremores, hemorragia, arritmias cardíacas e 
edema pulmonar. 
 
D) FARMACOCINÉTICA: 
 Administrada por via venosa, por via subcutânea, pela cânula endotraqueal, por 
inalação ou topicamente pelo globo ocular. Início de ação e duração de efeito rápido. 
Metabolizada em tecidos neuronais e extraneuronais. Eliminada em forma de 
metabólitos pela urina. 
 
2.6 NORADRENALINA 
A) AÇÕES: 
 
1 - VASOCONSTRIÇÃO: 
Ação α1: A noradrenalina causa aumento da resistência periférica em virtude da 
intensa vasoconstrição da maioria dos leitos vasculares, incluindo o rim, aumento da 
pressão arterial. 
2 - EFEITO DO PRÉ-TRATAMENTO COM ATROPINA: 
 Se atropina for administrada antes da noradrenalina, esta última manifesta sua 
estimulação cardíaca na forma de taquicardia. 
 
B) USOS TERAPÊUTICOS: 
1- TRATAMENTO DO CHOQUE: 
 Porque aumenta a resistência vascular periférica e aumenta a pressão sanguínea. 
Mas atualmente a droga que vem sendo bastante usada é a dopamina porque ela não 
reduz o fluxo sanguíneo renal. 
 
CORRIGIR A HIPOTENSÃO INDUZIDA PELA ANESTESIA ESPINHAL. 
 
 
 
 
3 - DOPAMINA 
A) AÇÕES: 
 
1- CARDIOVASCULARES: 
 A dopamina exerce efeito estimulatório sobre os receptores β1 do coração exercendo 
efeito tanto inotrópico como cronotrópico. Com doses muito altas, ativa receptores α 
dos vasos, causando vasoconstrição. 
 
2 - RENAIS E VISCERAIS: 
 A dopamina dilata arteríolas renais e esplênicas por estimulação de 
receptores dopaminérgicos (D1 e D2 presentes nos leitos vasculares 
periféricos mesentérico e renal). Assim é a droga de escolha para o tratamento 
do choque. 
 
B) USOS TERAPÊUTICOS: 
 
1 - TRATAMENTO DO CHOQUE 
 
C) EFEITOS ADVERSOS: 
 Dose excessivamente alta de dopamina causa vasoconstrição e hipertensão arterial. 
 
2 - FENILEFRINA: 
A) AÇÕES α1: A Fenilefrina causa vasoconstrição e aumenta a pressão sanguínea. 
 
B) USOS TERAPÊUTICOS: Em anestesia com o halotano, pois não produz efeito 
estimulatório sobre o tecido cardíaco. 
 Em oftalmologia como agente midriático. 
 
Antagonistas adrenérgicos 
 
- Produzem seus efeitos antagonizando as ações do SNA simpático. 
 
1. CLASSIFICAÇÃO 
1. 2. ANTAGONISTAS α - ADRENÉRGICOS 
1.2.1 ANTAGONISTAS α1 – ADRENÉRGICOS 
Prazosin (controle da hipertensão): tem grande afinidade pelos receptores alfa1, 
cerca de 1000 vezes maior do que pelos alfa 2. 
 
1.2.2 ANTAGONISTASα2 - ADRENÉRGICOS 
Ioimbina (sedativo): apresenta atividade antagonista competitivo seletivo pelos 
receptores alfa 2. 
 
 
FARMACOCINÉTICA DOS ANTAGOSNISTA α-ADRENÉRGICOS 
Administração: via oral e IV 
Absorção: 20-30% pelo TGI 
Metabolização: no fígado 
Excreção: rapidamente pelo rim 
 
1.3 EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS ANTAGONISTAS α-ADRENÉRGICOS 
Alfa1: vasodilatação, queda da PA, menor resistência periférica; 
Alfa 2: aumentam o fluxo simpático, contração da musculatura lisa vascular periférica, 
aumento da pressão (?). 
 
1.6 USOS TERAPÊUTICOS DOS ANTAGONISTAS α-ADRENÉRGICOS 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Hiperplasia prostática benigna 
• Hipertensão sistêmica 
 
1.7 EFEITOS COLATERAIS DOS ANTAGONISTAS α-ADRENÉRGICOS 
 
 
2. ANTAGONISTAS β - ADRENÉRGICOS PROPANOLOL 
Propanolol: fármaco de escolha para tratamento de cardiomiopatia hipertrófica em 
gatos. 
 A atividade antiarrítmica, inotrópico (-). Não é seletivo. 
 
Atenolol 
 
 Seletivos para receptores β1. 
 
Metropolol: ↓ taquicardia, bloqueador β1 seletivo 
Esmolol: Ação curta. Controla a taquicardia. 
 
 Antagonista β não seletivo 
 
Nadolol: Tratamento da hipertensão e angina pectóris. Inibe os efeitos das 
catecolaminas. No β2, causa broncoconstrição 
 Não atravessa a barreira hematocefálica, devido sua baixa lipossolubilidade. 
Timolol: ↓ da pressão intra-ocular. Usado no glaucoma. 
 
 
 
 
2.1 FARMACOCINÉTICA DOS ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS 
Administração: via oral e IV. 
Absorção: são bem absorvidos pelo TGI, devido a sua alta solubilidade. Ligam-se 
extensamente as proteínas plasmáticas. 
Metabolização: no fígado. 
Excreção: rapidamente pelo rim. 
 
2.2 EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS 
• Diminui a PA 
• Diminui a liberação de renina e do fluxo sanguíneo 
• Efeito inotrópico e cronotrópico negativo 
• Diminui débito cardíaco 
 
2.3 EFEITOS TERAPÊUTICOS DOS ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS 
• Diminuir condução atrioventricular 
• Controle de arritmias atrial e ventricular 
• Intoxicação digitálica 
(grupos de fármacos usados no tratamento de doenças do coração) 
• Glaucoma 
• Ansiedade 
Menos os que não ultrapassam a barreira hematocefálica. 
 
2.4 EFEITOS COLATERAIS DOS ANTAGONISTAS β-ADRENÉRGICOS 
• Bradicardia 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Fadiga 
• Distúrbio do sono 
• Depressão

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