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Vamos então relembrar o conceito de agonista e antagonista, entender o que são fármacos e receptores adrenérgicos e então tentar entender essa coisa. Importante para a compreensão deste conteúdo é: Entender os efeitos no organismo do Sistema Nervoso SIMPÁTICO Agonistas: São fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e simulam efeitos dos compostos endógenos (compostos já presentes no corpo, de atuação fisiológica). Dividem-se em: - Agonistas TOTAIS: Conseguem uma resposta de 100% do receptor - Agonistas PARCIAIS: Não conseguem uma resposta de 100% do receptor (reversíveis e irreversíveis) - Agonistas INVERSOS: Estabilizam o receptor em seu estado inativado, alteram a conformação do receptor Antagonistas: Bloqueiam os receptores e ação do agonista - Antagonistas QUÍMICOS: Fármacos que formam uma ligação química com o agonista, reduzindo sua eficácia - Antagonista COMPETITIVO: Ligam-se aos receptores bloqueando o sítio de ligação dos agonistas. Sendo a [ ] de fármacos importante para a competição - Antagonista FISIOLÓGICO: Produz efeitos fisiológicos opostos a aqueles produzidos pelo agonista inicial - Antagonistas METAFINÓIDES: Antagonistas que mudam a conformação dos sítios de ligação dos receptores usados pelos agonistas e no caso de enzimas é chamado de ANTAGONISMO ALOSTÉRICO ADRENÉRGICOS OU SIMPATOMIMÉTICOS: Drogas adrenérgicas atuam sobre receptores. Sendo estes receptores estimulados pela adrenalina e noradrenalina. Estes são classificados como catecolaminas. Ao entrarem em contato com o organismo causam as MESMAS alterações que a via do sistema simpático! Vamos relembrar: Dando continuidade... Foi entendido que os fármacos adrenérgicos simulam o efeito do simpático. Ok! Os compostos simpatomiméticos (mesma coisa que adrenérgicos) podem ser classificados - Quanto a sua estrutura: 1- Catecolaminas e NÃO catecolaminas. - Como agem nos receptores: 1- ação direta, indireta ou mista - Receptores: Antagonistas α-adrenérgicos: Fenoxibenzamina, Fentolamina e tolazolina e e Derivados do Ergot Antagonistas α1-adrenérgicos: Prazosin, Terazosina e doxazosina são VASODILATADORES Antagonistas α2-adrenérgicos: Atipamezole, idaxozam, ioimbina, tolazolina fazem a reversão dos efetiso α2 agonistas. Antagonistas β-adrenérgicos : Propanolol, Metoprolol, atenolol, esmolol: Tratamento da hipertensão primária, glaucoma e ansiedade e tratamento de cardiopatias e pós-infarto do miocárdio em seres humanos. Abaixo vamos expor os fármacos de ação direta e indireta e a sua ação no corpinho do arrombadinho. a) De ação direta: Ativam DIRETAMENTE os vários tipos de receptores adrenérgicos: são os alfa e beta agonistas: Noradrenalina, Adrenalina, Dopamina, Isoproterenol e Dobutamina. Noradrenalina: Vasoconstrição dos leitos vasculares, aumento de pressão arterial Adrenalina: Vaso constritor e potente estimulante cardíaco, eficaz no choque pulmonar. Dopamina: Dose baixa (vasodilatação do leito vascular do rim); Dose média (efeitos cardiovasculares); Dose alta (vasoconstrição). Isoprotenerol: Redução da resistência periférica, relaxamento da musculatura bronquiolar Dobutamina: Análogo sintético de dopamina, causando inotropismo positivo (aumenta a força de contração) e vasodilatação periférica. ALFA 1 – Fenilerina, Metoxamina, Metodrina: Aumento da pressão arterial, taquiacardia atrial paroxística (frequência cardíaca regular e elevada). ALFA 2 - Romifidina, Xilazina, Detomidina, Medetomidina, Dexmedetomidina, Fenilefrina, Metoxamina, Metodrina: Sedativos b) De ação indireta: Atuam na liberação de noradrenalina, atuam secundariamente em receptores adrenérgicos ou inibem a receptação de noradrenalina: Efedrina, Anfetamina, IMAO e cocaína. Efedrina: Liberação de noradrenalina, aumento da pressão arterial, aumento da frequência e contratilidade cardíaca
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