Buscar

AULA 5 - ENDÓCRINA

Prévia do material em texto

Farmacologia Endócrina
Prof° Kíssyla Harley 
Glândula/ Tecido Hormônios Principais funções
Hipotálamo Crescimento Libera hormônio crescimento
Hipófise anterior Liberador tireotropina
Síntese e secreção dos hormônios da 
tireoide: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
Prolactina Promove o desenvolvimento das mamas
femininas e a secreção de leite
Hipófise posterior
Antidiurético 
(vasopressina)
↑ reabsorção de água pelos rins →
vasoconstrição e ↑da pressão arterial
Ocitocina
Estimula a ejeção de leite das mamas e
contrações uterinas
Principais glândulas endócrinas e tecidos
Exemplos de atuação sistemas hormonais
• Metabolismo
• Crescimento e desenvolvimento
• Equilíbrio hidroeletrolítico
• Reprodução
• Comportamento
Falha na regulação hormonal → Exemplos
Hormônio Consequências
Hormônio do crescimento Nanismo
Tiroxina (Tireoide)
Reações químicas lentas →
indivíduo lento
Insulina (Pâncreas
Pouco uso do carboidrato para 
produção de energia
Hormônios sexuais
Desenvolvimento e função sexual 
ausentes
https://www.123rf.com/
https://www.123rf.com/
Glândula/ Tecido Hormônios Principais funções
Tireoide
Tiroxina (T4) e 
triiodotironina (T3)
↑ reações químicas celular →↑ taxa metabólica 
corporal
Calcitonina Deposição de cálcio nos ossos
Córtex adrenal Cortisol
múltiplas funções metabólicas e efeitos
anti-inflamatórios
Aldosterona ↑ reabsorção de sódio renal e secreção de potássio
Pâncreas Insulina (células b)
Entrada de glicose nas células → controle do 
metabolismo dos carboidratos
Glucagon (células a)
↑ síntese e a liberação de glicose do fígado para os 
líquidos corporais
Testículos Testosterona Desenvolvimento do sistema reprodutor masculino 
Ovários Estrogênios
Crescimento e o desenvolvimento do sistema 
reprodutor feminino e mamas
https://www.123rf.com/
https://www.123rf.com/
Glândula/ Tecido Hormônios Principais funções
Rim Renina
Catalisa a conversão do angiotensinogênio em
angiotensina I
Eritropoetina ↑ produção de hemácias
Coração
Peptídeo natriurético
atrial 
↑ excreção de sódio pelos rins, reduz a PA
Estômago Gastrina ↑ secreção de ácido clorídrico 
Intestino delgado Colecistocinina
contração da vesícula biliar e liberação de 
enzimas pancreáticas
Adipócitos Leptina Inibe o apetite, estimula a termogênese
https://www.123rf.com/
https://www.123rf.com/
Digestão
Secreção de insulina
Secreção de glucagon
Regulação normal do metabolismo da glicose, dos 
lipídios e das proteínas
PÂNCREAS
TECIDOS
1. Acinos→ secretam sugo digestivo 
no duodeno;
1. Ilhotas de Langerhans→ secretam 
insulina e glucagon diretamente no 
sangue. 
ILHOTAS DE LANGERHANS
1. 60 % células beta → insulina
1. 25% células alfa → glucagon
INSULINA E SEUS EFEITOS METABÓLICOS
• Abundância de energia (alta ingestão de carboidratos) →↑Secreção de insulina 
• Insulina armazena energia → carboidratos armazenados sob forma de 
glicogênio (fígado e músculo) → excesso de carboidrato → tecido adiposo
• Meia vida plasmática de 6 minutos 
• Aumenta a captação de glicose pelas células musculares e adiposas
EFEITO DA INSULINA NO METABOLISMO DOS
CARBOIDRATOS
• Pronta captação, armazenamento e utilização da glicose por quase todos os 
tecidos do organismo, mas em especial pelos músculos, tecido adiposo e fígado.
• Promove a Captação e o Metabolismo da Glicose nos Músculos
(Dados de Eisenstein AB: The Biochemical Aspects of Hormone Action. Boston: Little, Brown, 1964.)
Efeito da insulina no 
aumento da concentração 
de glicose nas células 
musculares. 
Captação, Armazenamento e Utilização da 
Glicose pelo Fígado
• Glicose absorvida após refeição → armazenada rapidamente no fígado sob a 
forma de glicogênio.
• Jejum →↓concentração de glicose sanguínea →↓ secreção de insulina →
glicogênio hepático convertido em glicose → liberação no sangue → impede que 
a concentração de glicose caia a níveis muito baixos.
• 60% da glicose da refeição é armazenada → retorno posterior 
Falta do Efeito da Insulina na Captação e 
Utilização da Glicose pelo Cérebro
• Maioria das células neurais é permeável à glicose e pode utilizá-la sem a 
intermediação da insulina
• Neurônios utilizam somente glicose como fonte de energia
• Essencial que o nível de glicose sanguínea se mantenha sempre acima do nível 
crítico
• Níveis entre 20 e 50 mg/100 mL → sintomas de choque hipoglicêmico→
irritabilidade nervosa progressiva → perda da consciência, convulsões e coma.
EFEITO DA INSULINA NO METABOLISMO DAS
GORDURAS
• Fase aguda: 
• armazena gordura; 
• síntese de ácidos graxos; 
• Inibe a ação da lipase
Efeito em longo prazo da falta de insulina →↑liberação de ácidos graxos →
aterosclerose extrema → ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e outros 
acidentes vasculares.
• Deficiência de Insulina Aumenta as Concentrações de Colesterol
Utilização Excessiva das 
Gorduras durante a Falta 
de Insulina Causa Cetose e 
Acidose
Corpos cetônicos CETOSE Acidose grava =-> COMA
Proporciona a formação de proteínas e 
impede a sua degradação.
• ↓ insulina 
• ↑ catabolismo das proteínas 
• cessa a síntese de proteína ↑ aminoácidos no plasma 
• ↑ excreção ureia na urina 
• Consumo de proteínas 
• Fraqueza extrema 
• alterações diversos orgãos
Glucagon
• Hormônio hiperglicêmico
• Quebra do glicogênio hepático (glicogenólise); 
• Aumento da gliconeogênese no fígado.
• A Glicose Sanguínea Aumentada Inibe a Secreção do Glucagon
Por que é tão importante manter a concentração 
constante da glicose no sangue se, 
particularmente, a maioria dos tecidos pode 
mudar para a utilização das gorduras e 
proteínas como fonte de energia, na ausência da 
glicose?
Diabetes Mellitus
Síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos,
lipídios e proteínas, causada tanto pela ausência de 
secreção de insulina como pela diminuição da 
sensibilidade dos tecidos à insulina
Diabetes Melito
Tipo 1- Dependente insulina
• Ausência de secreção de insulina
• Deficiência de Produção de Insulina 
pelas Células Beta do Pâncreas
• Diabetes Juvenil (14 anos em media)
• 5 – 10% dos casos
Tipo 2 - Não dependente 
insulina
• ↓ sensibilidade à insulina pelos 
tecidos→ resistência insulínica
• Resistência aos Efeitos Metabólicos 
da Insulina
• 90 -95% dos casos
Captação não eficiente e a utilização da glicose pela maioria das células 
do organismo, exceto pelo cérebro → ↑glicose sanguínea aumenta → ↓ 
utilização celular da glicose →↑ utilização dos lipídios e das proteínas 
PARÂMETROS DE GLICEMIA CAPILAR
Fonte: Cadernos de Atenção Básica, nº 36, p. 32.
Conceitos sobre glicemia e o hemoglicoteste
(HGT)
Glicemia é o termo dado a concentração de glicose no sangue. A glicose é uma molécula
fundamental ao organismo dos seres vivos, garantindo o aporte de energia para
funcionamento do corpo. O acúmulo ou redução de glicose na corrente sanguínea pode
indicar patologias ou alterações importantes no corpo do indivíduo, levando a
necessidade de exames diagnósticos e rotineiros para controle da glicemia.
Algumas Causas de Resistência à Insulina
Consulta de enfermagem ao paciente com dm: 
Exame físico
1. Altura, peso , IMC e circunferência abdominal
2. Pressão arterial com a pessoa sentada e deitada
3. Alterações visuais
4. Exame de cavidade oral (problema odontológicos, candidíase e gengivite)
5. Frequência cardíaca, respiratória e ausculta cardiopulmonar
6. Avaliação da pele
7. MMMII: Unhas, edemas, dor, sensibilidade, pulsos
8. Avaliação ginecológica se pertinente para avaliação de candidíase 
Tratamento Diabetes Melito
Tipo 1
• Insulina:
• Regular (3-8 horas)
• Ação prolongada ( 10 -48 horas) 
• Esquema:
• 1 dose de ação prolongada + doses 
adicionais de regular S/N
Tipo 2
• Modificação estilo de vida (MEV)
• Medicamentos:
• ↑ sensibilidade insulina - Metformina
• ↑ produção insulina pâncreas –
Sulfonilureias
• Ativação dos mecanismos hormonais 
do intestino → ↑liberação da 
insulina – Exenatida, Liraglutida
CANETASINJETORAS DE INSULINA
As canetas de aplicação de insulina apresentam vantagens de praticidade e 
segurança de uso para os pacientes diabéticos.
Pré-misturas Início de ação Pico de ação Duração de ação 
Lispro 25%+ NPL 75% <15 min 1 a 4 h (duplo) 10-16 h
Lispro 50%+ NPL 50% <15 min 1 a 4 h (duplo) 10-16 h
Asparte 30%+NPA 70% <15 min 1 a 4 h (duplo) 10-16 h
Regular 30% + NPH 70% 30 min a 1 h 3 a 12 h (duplo) 10-16 h
NPL:protamina neutra lispro; NPA:protamina neutra asparte; NPH: protamina neutra Hagedorn
*insulina glargina (Lantus®) e a lixisenatida (Lyxumia®), um agonista do receptor do GLP-1,
Preparação Inicio de ação Pico de ação Duração 
Rápida Regular 30-60 min 2-3 h 5-8 h
Ultrarápida Lispro 5-15 min 30min a 2 h 3-5 h
Asparte
Glulisina
Intermediária NPH 2-4 h 4-10 h 10-18 h
Lenta Glargina 2-4 h sem pico 20-24 h
Detemir 1-3 h 6-8 h 18-22 h
Degludeca 21 a 41 min nenhum 42 h 
Obs: Apenas as insulina Regular, Lispro, Aspart e Glulisina podem ser aplicadas por 
via IV e IM, as demais apenas por via SC. Endocr. Pract.2007;13(Suppl.1):5-67
Locais de aplicação da insulina
Via SC
Locais de aplicação
Atenção ao rodízio 
de aplicação
Esquema: Infusão Contínua
▪ Dispositivo bombeia continuamente a insulina através 
de um cateter colocado no subcutâneo, sendo 
substituída a cada 3 dias que libera insulina. Este 
dispositivo funciona com insulina ultrarrápida 
continuamente, nos formatos basal e bolus
B= breakfast; L= lunch; S= supper; HS= bedtime 
Harrison’s 19th
Problemas do método
▪ Elevado custo do aparelho 
e sua manutenção
▪ Risco de infecções no local
de inserção do catete
▪ Risco de obstrução do
cateter, levando à 
cetoacidose diabética.
Bombas de Insulina Disponível no Brasil
O cateter é inserido com a 
ajuda de uma agulha guia, 
a qual é descartada após a 
aplicação.
Transporte e armazenamento da insulina
Geladeira (2-8 graus)
Não armazenar na porta
Aplicação após 15 min 
Viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem → baixa 
temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina.
Atenção ao Rótulo de Alimentos
Refeição e Glicose
Atividade Física
30 min – 5x/semana
Interações entre 
exercício, alimentação, 
medicação oral e insulina 
Exercícios que 
proporcionem prazer! 
Complicações da diabetes
Agudas
• Cetoacidose diabética
• Síndrome hiperglicêmica 
não cetótica
• Hipoglicemia
Crônicas
• Doença macrovascular
(doenças coronarianas, 
cerebrovascular e arterial 
periférica
• Doença microvascular 
(retinopatia e nefropatia)
• Neuropatia diabética
Reações adversas da Insulina
Hipoglicemia
▪ Principal e a mais temida
complicação.
▪ Ausência de refeição
▪ Erro na dose de insulina
▪ Excessiva atividade física
▪ Ingestão de bebida alcoólica
▪ Muitas vezes não há uma 
causa aparente 
Sinais e Sintomas da hipoglicemia
Choque Insulínico e Hipoglicemia
Sistema nervoso central → energia do metabolismo da glicose
Nível de glicose - 50 a 70 mg/100 mL→ SNC excitável → alucinações, 
nervosismo extremo → tremor corporal → sudorese profusa. 
Nível de glicose 20 e 50 mg/100 mL → convulsões clônicas e perda da 
consciência.
Níveis < 20 mg/100mL → Convulsões cessam → Coma.
Estado de coma
Coma Diabético
• Acidose por falta de insulina
• Hálito cetônico + respiração rápida e 
profunda
• Reposição de eletrólitos e terapia 
com insulina
Coma Hipoglicêmico
• Excesso de insulina
• Administração IV glicose – reverte 
em 1 min.
Hipoglicemia - Cuidados
Prevenção
• Refeições principais: café da manhã, almoço 
e jantar e os lanches entre as refeições 
• Evitar ficar mais de horas sem se alimentar 
• Levar na bolsa suco, barra de cereal ou 
lanche com carboidrato 
• Ter atenção no cálculo das doses de 
insulina 
• Ajustar as doses de insulina nos dias de 
atividade física 
• Realizar controles de glicemia mais 
frequentes se estiver doente
Tratamento
• Teste de glicemia capilar
• Ingestão de 15 g de carboidrato 
• Três biscoitos de água e sal
• Meio copo de suco de laranja ou maçã 
• Meio copo de refrigerante (não light)
• Inconsciência → atendimento médico →
Glicemia IV
Hiperglicemia
Causas
• Glicemia > 200mg/dL
• Ingestão de medicações em doses 
menores que indicadas
• Alimentação em excesso 
• Doença ou infecção 
• Situações de estresse 
• Necessidade de ajuste do tratamento 
Cuidados
• Teste de glicemia capilar 
• Insulina, se indicado 
• Atenção para que da abrupta da 
glicemia em curto espaço de tempo. 
Exemplo: de 250mg\dl para 80mg\dl 
em 1 hora → sinais de hipoglicemia
• Manter hidratação e alimentação 
adequadas 
• Repetir a dosagem de glicemia após 15 
minutos, se estiver baixa, ingerir mais 
15 gramas de carboidrato 
Complicações Macrovasculares
MEV 
Hipoglicemiante →Metformina
Hipolipemiante → Estatina
Antiagregante Plaquetário → AAS
Complicações Microvasculares
Fundo de olho
Associação HAS
Insulinoterapia
Corticoide
Cirurgia 
Complicação tardia
Níveis de ureia e creatinina elevados
IECA
Hidratação
Hemodiálise
NEUROPATIA DIABÉTICA
• Redução da percepção sensorial da pele e/ou redução da
função motora a partir de complicações em nervos
geradas pelos elevados níveis de glicose plasmática.
• Tratado com medicamentos como carbamazepina,
ácido valproico, gabapentina para tratamento de dor
neuropática.
• Deve-se identificar pontos de perda de sensação de
pressão do pé do diabético devido ao risco de
surgimento de lesões e deformidades.
AVALIANDO O PÉ DIABÉTICO
AVALIANDO O PÉ DIABÉTICO
• Avaliar presença de ulcerações, deformidades e perda de sensibilidade
durante a consulta de enfermagem.
• Instruir a realizar a inspeção diária do pé após o banho para avaliar perda
de integridade da pele e presença de micoses. Solicitar ajuda de familiares
se for preciso.
• Orientar a secar após o banho bem o pé pra evitar micoses.
• Aparar unhas de forma reta para evitar se cortar.
• Usar calçado fechado quando for sair de casa para evitar lesões que
possivelmente não serão sentidas. Em caso usar chinelo ou sandálias para
proteção de sola dos pés.
• Encaminhar pra instituição de confecção de sapatos especiais para pés com
deformidades/prevenção de deformidades e lesões. EX: ABBR
Fármacos mg Redução da glicemia
de jejum (mg/dl)
Redução de 
HbA1c (%)
Efeitos
Adversos
Sulfonilureias (2ª G)
Glibenclamida** (2,5 a 20)
Glipizida* (2,5 a 20)
Gliclazida (40 a 320)
Gliclazida MR (30 a 120)
Glimepirida** (1 a 8)
Uma a duas tomadas/dia
60 a 70 1,5 a 2 Hipoglicemia
Ganho ponderal
* Hepático; **hepático e renal
Indicações e Eficácia Contraindicações
Proporcionam resposta terapêutica em 70 a 80% dos 
pacientes inicialmente (20 a 30% falência primária).
Gravidez
Insuficiência renal e hepática
Tratamento intensivo com Gliclazida MR reduziu o 
risco para nefropatia diabética, sem efeitos 
importantes sobre eventos macrovasculares
Fármaco mg Redução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Metabolização
Repaglinida (0,5 a 16)
Nateglinida (120 a 360)
Meia-vida curta
Três tomadas/dia
Antes das refeições
20 a 30 1,0 a 1,5 fígado (CYP3A4) , 
eliminação biliar
Inicialmente pelo fígado 
(CPY2C9) 70%
Excreção renal 16% 
Efeitos adversos Contraindicações Outros efeitos benéficos
Gravidez Hipoglicemia e ganho 
ponderal discreto
Redução do espessamento 
médio intimo carotídeo 
(repaglinida)
 níveis de glicose 
reduzindo o pico glicêmico pós-prandial
FármacoRedução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Efeitos adversos
Inibidor α-glicosidase
(mg/dl)
Acarbose (50 a 300)
Administrado antes 
das refeições
20 a 30 0,5 a 0,8) Flatulência e 
diarreia
Meteorismo
Contraindicações Outros efeitos benéficos
Gravidez
Doença inflamatória 
intestinal
Diminuição de eventos cardiovasculares
Prevenção de DM2
Redução do espessamento médio intimal carotídeo
Melhora do perfil lipídico
Fármaco Redução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Efeitos adversos
Gliptinas (inibidores da DPP4)
Sitagliptina (50 ou 100)
Uma ou dias tomadas/dia
Vildagliptina (5,0)
Duas tomadas/dia
Saxagliptina (2,5 ou 5)
Uma tomada/dia
Linagliptina (5)
Uma ou dias tomadas/dia
Alogliptina (6,25 ou 12,5 ou25)
Uma ou dias tomadas/dia
20 0,6 a 0,8 Faringite
Infecção urinária
Náuseas, Cefaleia
Pouca 
seletividade
ação das enzimas
relacionadas 
DPP-2, DPP-8, 
DDP-9
Fármaco Redução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Efeitos adversos
Gliptinas (inibidores da DPP4)
Sitagliptina (50 ou 100)
Uma ou dias tomadas/dia
Vildagliptina (5,0)
Duas tomadas/dia
Saxagliptina (2,5 ou 5)
Uma tomada/dia
Linagliptina (5)
Uma ou dias tomadas/dia
Alogliptina (6,25 ou 12,5 ou25)
Uma ou dias tomadas/dia
20 0,6 a 0,8 Faringite
Infecção urinária
Náuseas, Cefaleia
Pouca 
seletividade
ação das enzimas
relacionadas 
DPP-2, DPP-8, 
DDP-9
Fármaco Redução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Efeitos adversos
Gliptinas (inibidores da DPP4)
Sitagliptina (50 ou 100)
Uma ou dias tomadas/dia
Vildagliptina (5,0)
Duas tomadas/dia
Saxagliptina (2,5 ou 5)
Uma tomada/dia
Linagliptina (5)
Uma ou dias tomadas/dia
Alogliptina (6,25 ou 12,5 ou25)
Uma ou dias tomadas/dia
20 0,6 a 0,8 Faringite
Infecção urinária
Náuseas, Cefaleia
Pouca 
seletividade
ação das enzimas
relacionadas 
DPP-2, DPP-8, 
DDP-9
Contraindicações Outros efeitos benéficos
Hipersensibilidade
aos componentes do 
medicamento
Aumento da massa de células beta em modelos animais
Segurança e tolerabilidade
Efeito neutro no peso corporal
Análogos 
sintético 
da 
Amilina
Pranlintida Ativam 
receptores 
de amilina
↓ secreção de 
glucagon
Lentifica o 
esvaziamento gástrico
↑ saciedade
↓ glicemia 
pós-prandial
↓ peso
Náuseas, 
vômitos, 
Hipo-
glicemia
Injetável 
SC
Classe Composto Mecanismo Efeitos Vantagem Ef.
Adversos
Pranlintida -60 a 120 mcg SC antes da principal refeição
Fármaco Redução da glicemia 
de jejum (mg/dl) 
Redução de 
Hb1C (%)
Efeitos adversos
Glitazonas (mg/dl)
Pioglitazona (15 a45)
Uma tomada/dia
35 a 65 0,5 a 1,4 Retenção hídrica, 
anemia, ganho 
ponderal, 
insuficiência 
cardíaca e fraturas
Contraindicações Outros efeitos benéficos
Insuficiência cardíaca 
classes III e IV
Insuficiência hepática 
Gravidez
Prevenção de DM2, 
Redução do espessamento médio intimal carotídeo
Melhora do perfil lipídico
Redução da gordura hepática
Glândula Tireoide 
• A tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de
borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte
inferior do pescoço, anteriormente à traqueia. É uma
das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso
aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
• O fluxo sanguíneo para a tireoide é muito rico (cerca de
5 ml/min por grama de tecido tireóideo), ou seja,
aproximadamente 5 vezes o fluxo sanguíneo para o
fígado. Isso reflete a elevada atividade metabólica da
glândula tireoide.
• A glândula produz três hormônios: tiroxina (T4),
Triiodotironina (T3) e calcitonina.
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. 
Glândula Tireoide 
Ela age na função de órgãos importantes como o coração,
cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento
e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na
regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso;
na memória; na concentração; no humor; e no controle
emocional. É fundamental estar em perfeito estado de
funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do
organismo. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA).
Síntese dos hormônios tireoideos
O iodo é essencial para que a
glândula tireoide possa sintetizar
seus hormônios. O principal uso do
iodo feito pela tireoide, e o principal
comprometimento na deficiência de
iodo consiste na alteração da
tireoide.
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. 
Fisiopatologia da glândula tireoide 
• Regulação do Hormônio Endócrino
• A secreção de T3 e de T4 pela glândula
tireoide é controlada pelo TSH (também
denominado tireotropina) a partir da
adeno-hipófise. O TSH controla a velocidade
de liberação do hormônio tireóideo através
de um mecanismo de retroalimentação
negativa. Por sua vez, o nível de hormônio
tireoideo no sangue determina a liberação
de TSH.
• Função do Hormônio Tireoideo
• Principal função do hormônio tireoideo
consiste em controlar a atividade
metabólica celular. O T4, um hormônio
relativamente fraco mantém o metabolismo
corporal em um estado de equilíbrio
dinâmico. O T3 é cerca de 5 vezes mais
potente que o T4 e apresenta uma ação
metabólica mais rápida. Esses hormônios
aceleram os processos metabólicos ao
aumentarem o nível de enzimas específicas
que contribuem para o consumo de oxigênio
e ao alterarem a responsividade dos tecidos
a outros hormônios.
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Os sintomas 
abaixo são 
consistentes a 
qual 
diagnóstico ?
N.A.V., 23 anos, modelo, perdeu 10 Kg nos últimos 3 
meses apesar de apresentar aumento de apetite.
Nervosismo, insônia, palpitação cardíaca, excesso de 
calor
Exame médico: tremor nas mãos, PA 160/85, FC 
110 batimentos/min, inchaço na região do pescoço 
> do nível circulante de hormônios tireoideanos
Exames laboratoriais: > T4 > T3 < TSH 
(indetectável)
Fisiopatologia 
A secreção inadequada de 
hormônio tireoideo durante o 
desenvolvimento fetal e neonatal 
resulta em comprometimento do 
crescimento físico e mental 
(cretinismo), devido à depressão 
geral da atividade metabólica. Nos 
adultos, o hipotireoidismo 
manifesta-se na forma de letargia, 
raciocínio lento e alentecimento
generalizado das funções 
corporais. 
A secreção excessiva dos 
hormônios tireoideos
(hipertireoidismo) manifesta-se 
por um aumento acentuado da 
taxa metabólica. Muitas das 
outras características do 
hipertireoidismo resultam da 
resposta aumentada às 
catecolaminas circulantes 
(epinefrina e norepinefrina). A 
secreção excessiva dos hormônios 
tireóideos está habitualmente 
associada a um aumento da 
glândula tireoide, conhecido como 
bócio. O bócio também costuma 
ser observado na presença de 
deficiência de iodo. 
A falta de iodo resulta em baixos 
níveis de hormônios tireóideos 
circulantes, provocando liberação 
aumentada de TSH; o TSH elevado 
induz a produção excessiva de 
tireoglobulina (um precursor da 
T3 e T4) e hipertrofia da glândula 
tireoide. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Fisiopatologia
dos 
hormônios
tireóideos
Hipertireoidismo 
Aumenta o consumo de O2 e a produção metabólica de calor; 
Aumenta o catabolismo das proteínas (fraqueza muscular) 
Aumento do débito e da freqüência cardíaca (aumenta a expressão de 
receptor β1 no coração Hiperexcitabilidade neuronal distúrbios psicológicos
Causas 
Doença de Graves 
Adenoma 
Administração em excesso de Hormônios Tireoídeos exógenos
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Sintomas Hipertireoidismo
• Estado de alta 
excitabilidade 
• Fome excessiva 
• Aumento da 
motilidade 
intestinal (diarréia) 
• Perda de peso • Tremores 
• Intolerância ao 
calor (sudorese) 
• Palpitações 
Fonte: Google Imagens 
Hipertireodismo
Sinais e Sintomas: 
• Nervosismo, irritabilidade, apreensão, não se sente tranquilo; 
• Taquicardia mesmo em repouso 
• Intolerância ao calor : sudorese abundante• Rubor contínuo na pele 
• Tremor leve nas mãos; 
• Exoftalmia (olhos saltados); 
• Aumento do apetite e ingesta alimentar; 
• Perda de peso, fadiga e fraqueza muscular; 
• Amenorreia; 
• Alterações intestinais, diarreia; 
• Aumento do volume da glândula. 
Tratamento – Hipertireoidismo 
Administração de drogas 
que interferem na 
captação de iodo, 
interferindo na síntese de 
hormônios tireoideanos; 
Irradiação, usando iodo 
radioativo para destruir parte da 
glândula; 
Cirurgia, tireoidectomia
Cuidados de enfermagem –
Hipertireoidismo 
• Proporcionar ambiente calmo, sem barulhos, sem ruídos de equipamentos; 
• Oferecer dieta fracionada e equilibrada, até 06 vezes ao dia; 
• Reduzir estimulantes como coca-cola, café, álcool e chá; 
• Orientar quanto à instilação de colírios, para proteger a córnea exposta; 
• Orientar sobre a continuidade do tratamento; 
Fisiopatologia dos hormônios tireóideos –
Hipotireodismo
Hipotireoidismo 
Diminuição da taxa metabólica e do consumo de O2 (intolerância ao frio) 
Diminuição da síntese proteica (unhas e cabelos fracos) 
Bradicardia 
Destruição auto-imune da tireóide
Falência hipotalâmica ou hipofisária 
Deficiência de iodo 
Causas: Bradicardia Retardamento do crescimento ósseo e de tecidos – crianças baixas para 
idade Alterações no Sistema nervoso Adulto: Lentidão em reflexos, fala Crianças: cretinismo
Mixedema: acúmulo de mucopolissacarídeos
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Tratamento – Hipotireoidismo 
O principal objetivo 
no tratamento do 
hipotireoidismo 
consiste em restaurar 
um estado 
metabólico normal 
através da reposição 
do hormônio ausente. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Cuidados de Enfermagem- Hipotireodismo
• Apoio psicológico, pois facilmente entram em depressão 
• Evitar a administração de fármacos sedativos;
• Observar depressão respiratória e sonolência provunda; 
• Manter o paciente agasalhado, pois não gera calor; 
• Evitar bolsa de água quente, pois o paciente tem baixa sensibilidade térmica. 
• Observar sinais de constipação intestinal; 
• Orientar ao paciente e familiar quanto ao uso contínuo do medicamento mesmo na ausência de sinais e 
sintomas; 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Bócio
• Aumento 
acentuado do 
tamanho da 
glândula tireóide
• Causa: 
Hipertireoidismo 
ou 
Hipotireoidismo
Exame Físico 
• A glândula tireoide é inspecionada e palpada rotineiramente em todos os 
pacientes. O paciente é instruído a estender ligeiramente o pescoço e deglutir. 
Em seguida, a tireoide é palpada quanto ao tamanho, formato, consistência, 
simetria e presença de hipersensibilidade. 
• Alguns achados anormais que podem exigir o encaminhamento do paciente para 
avaliação adicional podem ser identificados na palpação quando há textura 
macia (doença Graves), textura firme ( tireoidite de Hashimoto ou neoplasia 
maligna) e hipersensibilidade (tireoidite). 
• Exames laboratoriais : 
• Hormônio Tireoestimulante sérico (TSH); 
• T4 livre no plasma; 
• T3 E T4 séricos. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Prevenção da Disfunção Cardíaca 
• É necessário monitorar a possibilidade de isquemia ou infecção do miocárdio, 
que podem ocorrer em resposta à terapia em pacientes com hipotireoidismo 
prolongado grave ou coma mixedematoso. 
• Sinais de angina devem ser tratados de imediato, a fim de evitar a ocorrência e 
infarto do miocárdio fatal. 
• Quando ocorrem angina ou arritmias, a administração de hormônio tireóideo 
deve ser interrompida de imediato. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Implicações para a Enfermagem 
• Quando agendados exames
de tireoide, é necessário
determinar se o paciente
tomou medicamentos ou
agentes contendo iodo,
visto que eles podem
alterar os resultados dos
exames.
• A enfermeira (o) pergunta
ao paciente sobre o uso de
desses medicamentos e
anota na folha de
requisição do laboratório.
• Lista Parcial de 
Medicamentos passíveis 
de alterar resultados dos 
exames da tireoide: 
• Estrogênios 
• Sulfonilureias
• Corticosteroides 
• Iodo 
• Propanolo
• Cimetidina
• Fenitoína
• Heparina 
• Agentes de contraste 
• Opioides 
• Amiodarona 
• Furosemida 
• Diazepam 
• Danazol
• Antagonistas da dopamina 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Plano de Cuidados de Enfermagem – Cuidados 
do Paciente com hipotireoidismo 
• Diagnóstico de Enfermagem: Risco 
da oscilação da temperatura corporal
• META: Manter a temperatura corporal 
normal
• Prescrição: Fornecer cobertores; 
Monitorar a temperatura corporal do 
paciente e relatar a ocorrência de 
diminuição do valor basal do paciente. 
Diagnóstico de Enfermagem: 
Constipação intestinal relacionada com a 
função gastrintestinal deprimida 
META: Retorno da função intestinal 
normal 
Prescrição: Fornecer alimentos ricos 
em fibras, incentivar o consumo de 
líquidos dentro dos limites da restrição 
hídrica. 
Diagnóstico de Enfermagem: Padrão 
respiratório ineficaz relacionado com a 
ventilação deprimida. 
META: Melhorar o padrão respiratório 
Prescrição: Manter a via respiratória 
pérvia com a aspiração e suporte 
ventilatório; Monitorar a frequência, a 
profundidade e o padrão respiratórios, a 
oximetria de pulso e a gasometria. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM –
HIPERTIREOIDISMO 
• Desequilíbrio nutricional, ingesta inferior às necessidades corporais, relacionada 
com a taxa metabólica exagerada, apetite excessivo e aumento da atividade GI. 
• Enfretamento ineficaz relacionado com a irritabilidade, hiperexcitabilidade, 
apreensão e instabilidade emocional. 
• Autoestima baixa relacionada com alterações na aparência, apetite excessivo e perda 
de peso. 
• Temperatura corporal alterada. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Complicação do Hipertireoidismo 
Tempestade Tireoidea (Crise Tireotóxica, tireotoxicose):
Manifestações clínicas: 
Febre alta – acima de 38,5°C
Taquicardia extrema (mais de 130 bpm); 
Diarreia , dor abdominal
Edema, dor torácica, dispneia, palpitações 
Alteração do estado neurológico ou mental, que frequentemente aparece como psicose com 
delírio, sonolência ou coma. 
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Monitoramento e Tratamento das 
Complicações Potenciais 
• As funções cardíaca e respiratória são avaliadas através de sinais vitais e débito
cardíaco, monitoramento eletrocardiográfico (ECG), gasometria arterial e oximetria
de pulso.
• A avaliação continua após a instituição do tratamento, devido aos efeitos potenciais
sobre a função cardíaca.
• Os líquidos IV podem ser necessários para manter os níveis glicêmicos e repor os
líquidos perdidos. Os medicamentos antitireióideos (PTU ou metimazol) podem ser
administrados para reduzir os níveis de hormônios .
• Além disso, o propranolol podem ser administrados para tratamento dos sintomas
cardíacos.
FONTE: BRUNNER E SUDDARTH, 2012. TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO -CIRÚRGICO 
Glândulas suprarrenais 
• As suprarrenais ou adrenais são 
pequenas glândulas que ficam 
acima de cada um dos rins. Os rins 
estão localizados na parte 
posterior e superior do abdome.
• A glândula adrenal tem duas 
partes. A parte externa, 
denominada córtex e tem a função 
de produzir hormônios que têm 
uma estrutura química 
similar denominados esteroides. 
Eles são:
• Cortisol. Provoca alterações no 
metabolismo que ajudam o 
organismo a lidar com o estresse.
•
Aldosterona. Ajuda os rins a 
regular a quantidade de sal no 
sangue e ajuda a regular a pressão 
sanguínea.
•
Andrógenos Adrenais. São 
hormônios que podem ser 
convertidos para as formas mais 
comuns dos hormônios sexuais 
estrogênio e testosterona em 
outras partes do corpo.A 
quantidade desses hormônios 
produzidos pela glândula 
suprarrenal é normalmente 
pequena se comparado com o que é 
produzido em outras partes do 
corpo. Os testículos produzem a 
maior parte dos andrógenos 
(hormônios masculinos) em 
homens. Os ovários produzem a 
maioria dos estrogênios 
(hormônios femininos) em 
mulheres.
Fonte: American Cancer Society (2015)
Distúrbios Específicos das Glândulas 
Suprarrenais 
• Feocromocitoma : é um tumor que habitualmente é benigno e que se origina nas 
células cromafins da medula da suprarrenal. 
• Manifestações clínicas: A tríade típica de sintomas consiste em cefaleia, 
sudorese e palpitações no paciente com hipertensão. 
• Cuidados de enfermagem: pacientes são submetidos a cirurgia.
• Pós-operatório: Monitorado na terapia intensiva, com atenção especial 
dispensada para as alterações do ECG, pressão arterial, equilíbrio 
hidroeletrolítico e níveis de glicemia. 
Insuficiência Adrenocortical 
• A Doença de Addison também pode ocorrer quando há um problema com glândula
pituitária. Essa glândula pituitária é responsável pela produção do hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula o córtex adrenal a produzir seus
hormônios.
• A produção inadequada ou insuficiente de ACTH pode levar a uma queda na
produção de hormônios que são normalmente produzidos pelas glândulas
suprarrenais, apesar de estas não estarem sendo danificadas por nenhum motivo
aparente.
• O uso terapêutico de corticosteroides constitui a casa mais comum de insuficiência
adrenocortical.
Os principais fatores de risco para Doença de Addison
• Doença de Graves;
• Tireoidite crônica;
• Aids;
• Miastenia grave;
• Anemia perniciosa;
• Diabetes.
Sintomas da Doença de Addison: Fraqueza muscular; Fadiga; Perda de peso;
Diminuição do apetite; Escurecimento da pele (hiperpigmentação) principalmente
nas articulações dos dedos das mos, joelhos e cotovelos; Pressão arterial baixa
(incluindo desmaio); Desejo por consumir sal; Hipoglicemia ; Náuseas e vômitos.
Insuficiência Adrenocortical 
Síndrome de Cushing 
• A síndrome de Cushing é também
conhecida como hipercortisolismo ou
hiperadrenocorticismo, consiste em um
conjunto de sinais e sintomas provocados
por uma desordem endócrina causada por
níveis elevados de glicocorticoides,
especialmente cortisol, no sangue.
O paciente queixa-se de fraqueza e
prostração devido alteração na secreção do
cortisol.
Manifestações Clínicas da Síndrome de 
Cushing 
• Oftalmológicas: Cataratas , glaucoma 
• Cardiovasculares: Hipertensão, 
Insuficiência cardíaca
• Endócrinas/ metabólicas: 
hipopotassemia , hiperglicemia, 
irregularidades menstruais, balanço 
nitrogenado negativo, alteração no 
metabolismo do cálcio, retenção de 
sódio 
• Função imune: comprometimento na 
cicatrização de feridas, respostas 
inflamatórias diminuídas, aumento da 
suscetibilidade às infecções;
• Esqueléticas: Osteoporose, fraturas 
espontâneas, necrose asséptica do 
fêmur;
• Gastrintestinais: úlcera péptica, 
pancreatite
• Musculares: Miopatia, fraqueza 
muscular 
• Dermatológicas: adelgaçamento da 
pele, petéquias, estrias, acne 
• Psiquiátricas: Alterações do humor, 
psicose 
• (AOCP - EBSERH/HUCAM-UFES - Enfermeiro - Neurologia - 2014) A tríade de 
Cushing se caracteriza por
A) bradicardia, bradipneia e hipertensão arterial.
B) bradicardia, taquipneia e hipotensão arterial.
C) taquicardia, bradipneia e hipertensão arterial.
D) taquicardia, bradipneia e hipotensão arterial.
E) taquicardia, taquipneia e hipotensão arterial.
Questão de Concurso
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
• Risco de Lesão relacionado com a fraqueza
• Risco de infecção relacionado com a alteração do metabolismo das proteínas e da 
resposta inflamatória;
• Déficit no autocuidado relacionado com a fraqueza, fadiga, debilidade muscular e 
alterações dos padrões do sono. 
• Transtorno da imagem corporal relacioando com a aparência física alterada, 
comprometimento da função sexual e nível de atividade diminuído. 
Referências
• Hall JE, Guyton. Tratado de fisiologia médica. - 13. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
• Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica. 13. ed. – Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
• Sociedade Brasileira de Diabetes - www.diabetes.org.br
• Associação de Diabetes Juvenil - www.adj.org.br
• Associação Nacional de Assistência ao Diabético - www.anad.org.br
• Brasil, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica Número 36: Estratégias 
para cuidado da pessoa com doença crônica – Diabetes Mellitus. 2013 -
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_
mellitus_cab36.pdf
•
http://www.diabetes.org.br/
http://www.adj.org.br/
http://www.anad.org.br/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
Referências 
• BRUNNER E SUDDARTH, Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. Guanabara 
Koogan, 2012. 
• https://w2.fop.unicamp.br/dcf/fisiologia/downloads/db210-
tireoide_2009_modo_de_compatibilidade.pdf
• https://www.enfconcursos.com/blog/dica-de-prova-sindrome-de-cushing
https://www.endocrino.org.br/
https://w2.fop.unicamp.br/dcf/fisiologia/downloads/db210-tireoide_2009_modo_de_compatibilidade.pdf
https://www.enfconcursos.com/blog/dica-de-prova-sindrome-de-cushing
https://www.endocrino.org.br/

Continue navegando