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CASOS CONCRETOS DE TRABALHO 1 RESOLVIDOS DE 1 A 8.

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TRABALHO 1 Casos Concretos/ Discursivas de 1 a 8
CASO CONCRETO 1 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, qual norma irá prevalecer?
"A norma coletiva em questão pode sim ser entendida como Fonte Formal do Direito do Trabalho, haja vista que se mostra como se estabelece uma nova norma jurídica. A doutrina subdivide as Fontes Formais em Autônomas e Heterônomas, sendo as Autônomas aquelas criadas pelo próprio destinatário, tais como o Acordo Coletivo, Convenção Coletiva, etc e as Heterônomas aquelas criadas pelo Estado. (Lei, Decreto Lei, etc.) "
1- Fonte formal- A norma coletiva que se tornou lei vigente por um ano. (limite máximo de 2 anos).Tem caráter obrigacional, estão no momento pós-jurídico, em caráter de direito positivo, como a Constituição, Leis complementares, Leis ordinárias, medidas provisórias, Acordos Coletivos. 
2- Autônomas- Normas produzidas pelas partes interessadas. 
Costumes (que vão mudando de acordo com as mudanças sociais), normas coletivas, acordos coletivos. Sindicato busca simplificar esses acordos.
 Heterônomas- Normas produzidas pelo Estado. Não se aplicam a estes as regras de Dir. do trabalho.
3- Em caso de divergência entre acordo coletivo e convenção coletiva, vai prevalecer a aplicabilidade da norma mais favorável (regra geral) Ex pirâmide de Kelsen, só serve o ápice da pirâmide para o Direito do Trabalho, com exceção do NOVO ART 620 CLT.Critério da especificidade. Apenas nesse caso prevalecerá o acordo coletivo ......por ser mais específico, mesmo não sendo mais benéfico. 
(já a fonte material estão em momento pré-jurídicos, são, Movimentos sociais que levam o Estado a criar normas, ou pressiona os sindicatos fecharem acordos coletivos por exemplo,(greve, panelaço, revoluções) 
*Quando a fonte não tiver caráter obrigacional como a Jurisprudência e a doutrina, também se classifica como fonte material.
nte Formal , a norma coletiva se tornou lei vigente por 1 ano. 
Autônomas -normas produzidas pelas próprias partes interessadas
Heterônomas – normas produzidas pelo Estado
Fonte Formal , a norma coletiva se tornou lei vigente por 1 ano. 
Autônomas -normas produzidas pelas próprias partes interessadas
Heterônomas – normas produzidas pelo Estado
CASO CONCRETO 2 
João foi admitido pela empresa ABC Ltda. como auxiliar de serviços gerais em 01/02/2017. Suas funções eram desenvolvidas nas segundas, quartas e sextas das 9:00 às 18:00 h, com intervalo de uma hora para refeição e descanso. Em 04/04/2018 o tomador de serviços informou que os seus serviços não eram mais necessários. Recebia o valor mensal de R$ 1100,00. Ele recebeu somente os dias trabalhados. (Acontece que a Carteira Profissional de João não foi anotada e o tomador de serviços disse que não há nenhum direito. MERA FORMALIDADE) Pergunta-se: 
a) Seria cabível o reconhecimento do vínculo de emprego? Quais os requisitos para configuração do vínculo de emprego? 
Sim, João por ser funcionário da empresa citada e por apresentar rotina habitual de trabalho de segundas, quartas e sextas das 9:00 às 18:00 h, com intervalo de uma hora para refeição e descanso que configura a não eventualidade ou HABITUALIDADE, e recebia ordem de alguém configura SUBORDINAÇÃO, recebia salário de R$1.100,00 que demonstra a ONEROSIDADE, ele por ser pessoa física e não poder se fazer substituir, o que configura PESSOALIDADE, trabalhava para a empresa ABC e não para ele próprio, o configura ALTERIDADE, classificando assim vínculo empregatício. (Art. 3º/CLT). Não obstante o empregador, não assinar sua carteira de trabalho, de nada vale diante dos fatos apurados Temos assim os 5 requisitos essências para configurar que havia sim, vínculo empregatício.
b) Qual o princípio do direito do trabalho iria amparar esta pretensão? PRINCÍPIO DA PRIMAZIA por conta da realidade dos fatos. Este princípio visa pesquisar e apurar os fatos, a fim de encontrar os requisitos necessários à conclusão de vínculo empregatício.
CASO CONCRETO 3	
A empresa Infohoje Ltda. firmou contrato com Paulo, pelo qual ele prestaria consultoria e suporte de serviços técnicos de informática a clientes da empresa. Para tanto, Paulo receberia 20% do valor de cada atendimento, sendo certo que trabalharia em sua própria residência, realizando os contatos e trabalhos por via remota ou telefônica. Paulo deveria estar conectado durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, sendo exigida sua assinatura digital pessoal e intransferível para cada trabalho, bem como exclusividade na área de informática. Sobre o caso sugerido, pergunta-se: Paulo possui direito a obtenção de vínculo de emprego com a empresa Infohoje? Em caso tipo específico de trabalhador que se enquadraria Paulo? Caracterize e justifique.
Sim Paulo possui todos os requisitos da relação de emprego, a assinatura torna a relação PERSONALÍSSIMA, Paulo trabalha para a empresa, caracterizando assim AUTERIDADE, Paulo era comissionista, o que caracteriza ONEROSIDADE, Paulo precisava estar conectado em horário comercial, para exercer suas funções, o que caracteriza HABITUALIDADE e recebia ordens da empresa, caracterizando SUBORDINAÇÃO 
Paulo tem sim direito a vínculo empregatício, pois estão presentes os 5 requisitos essências para se classificar um vínculo empregatício de acordo com o princípio da primazia da realidade.
 Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Art. 6º -  Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.  
Parágrafo único.  Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
CASO CONCRETO 4
Marília era sócia da Sociedade Empresária Recanto Feliz. Não mais tendo interesse em continuar como sócia, resolveu vender suas quotas para Joaquim Barbosa. Toda a transação comercial tramitou normalmente e foi averbada em março do corrente ano. Marcio Augusto, empregado, da Sociedade Empresárial resolveu acionar a empresa judicialmente e está em dúvidas se a ex-sócia Marília possui responsabilidade sobre os supostos débitos trabalhistas. Pergunta-se: Analisando-se as alterações da Lei 13467/2017 (Reforma trabalhista, benéfico Art 10-A)- quanto a figura do sócio retirante, esclareça se existe ou não responsabilidade no caso concreto? Fundamente.
Sucessão > Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - os sócios retirantes. (Incluído pelaLei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
No nosso caso concreto não há fraude portanto, Marilia responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas, como sócia retirante, pelo período em que atuou como sócia, até dois anos, depois de averbada a modificação do contrato.
Teoria da desconsideração da personalidade jurídica (NOVO!!)
CASO CONCRETO 5	
Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município de Belo Horizonte e o consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício e consequentemente a existência do contrato de trabalho? Justifique indicando a posição jurisprudencial sobre a matéria.
Como é feito o contrato de trabalho? De forma Verbal, tácita expressa ou escrita.
Violou a art 37 II -  a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
 § 2º A não-observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
R: Como não é possível devolver a mão de obra despendida, a não ser em pecúnia, porém haverá a aplicação jurisprudencial da Súmula 363 do TST, que manda pagar as horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. Não havendo condição de qualificar vínculo, pois Platão não participou de concurso público junto ao Município do Belo Horizonte.
(No caso de licitação ilícita com órgão público, se resolve da mesma forma)
 SÚMULA Nº 363 - CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
CASO CONCRETO 6
Anacleto, policial militar, trabalhou para a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. como agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da corporação militar. Na referida empresa, Anacleto cumpria expressamente as ordens emanadas da direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de forma contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado na corporação. Considerando a situação apresentada e a jurisprudência sumulada pelo TST, esclareça se é possível o reconhecimento de um contrato de emprego entre Anacleto e a Indústria Mundo Novo Ltda? Fundamente
A atividade não é ilícita, mediante a visão do Dir. do Trabalho.
Anacleto por ser pessoa física e não poder se fazer substituir, o que configura pessoalidade, cumpria expressamente as ordens emanadas da direção, caracterizando subordinação, trabalhava para a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. configurando alteridade, recebia salário caracterizando onerosidade, trabalhava de forma contínua e ininterrupta habitualidade ou não eventualidade ou seja tem direito a todas as gravas inerentes a relação de emprego independente de eventual punição no campo administrativo
 
CASO CONCRETO 7 
1-A empresa Olimpos Metalúrgica decidiu terceirizar o setor de limpeza contratando os serviços de Atlas Limpadora que forneceu três faxineiras por um período de 10 meses. Após o término do contrato entre as empresas, as três faxineiras foram dispensadas pela empresa Atlas Limpadora, sem receber qualquer indenização rescisória, com 2 meses de salários em atraso e ausência do recolhimento do FGTS do período. Nessa situação, conforme entendimento sumulado pelo TST, bem como a Legislação em vigor, sabendo-se que a terceirização foi regular, qual a responsabilidade da empresa Olimpos em relação aos direitos das faxineiras? Fundamente.
Inadimplemento
Súmula 331 do TST	
Se a prestadora de serviços não efetuar o pagamento dos créditos salariais devidos ao trabalhador, a responsabilidade deve ser transferida à tomadora de serviços, responsável subsidiária. Esse entendimento está consagrado na nova redação da Súmula nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho (item IV) e não exclui da obrigação do tomador de serviços nenhuma verba deferida pela Justiça ao empregado
A responsabilidade será subsidiária em razão de terceirização regular, alcançando todos os direitos não cumpridos pela empresa empregadora no período.
CASO CONCRETO 8
1- Luciano, chefe de departamento de uma grande rede de supermercados, após quatro anos e meio de vínculo de emprego, foi promovido ao posto de gerente, sendo designado para atuar em outra filial da empresa, instalada na periferia da mesma cidade onde possui domicílio, com plenos poderes de gestão e representação. Com a promoção, ele passou a perceber gratificação adicional de função, equivalente a 80% de sua anterior remuneração pelo exercício do cargo de confiança. Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a empresa destituir Luciano do posto gerencial, revertendo-o ao seu cargo efetivo sem justo motivo e suprimindo a gratificação de função. Inconformado, Luciano, procura você como advogado e solicita que ingresse com ação judicial para que o adicional seja restabelecido, alegando, que houve uma alteração prejudicial em seu contrato de trabalho. Analisando a situação hipotética e com base na Lei 13467/2017, esclareça se Luciano possui ou não razão em sua argumentação? Fundamente.
R: Foi funcionário de segurança sim mas a gratificação mínima 40% não será incorporada, independente do tempo de exercício da função, portanto não será assegurada, e a redução salarial é lícita.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
(Revogado)
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
SEGUIR
	FONTES (que não incorporam ao contrato)
	NÃO FONTES
	Constituição
Lei
Norma coletivas
	Regulamentos
Cont. de Trab.	
Usos (cria habitualidade)

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