Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
20/04/2020 1 Desdentado Total: Overdenture ou Protocolo? Bruno Aguiar 1 2 20/04/2020 2 Lucas 13:28 INTRODUÇÃO O planejamento para reabilitação protética com implantes está diretamente relacionado às condições bucais presentes. Para a definição do tipo de prótese, os problemas existentes são avaliados, determinando se é desejável uma restauração fixa ou removível. O objetivo da Implantodontia é oferecer uma alternativa de tratamento mais simples, eficiente e prognosticável, que satisfaça às necessidades e anseios do paciente. 3 4 https://bibliaportugues.com/luke/13-28.htm 20/04/2020 3 OVERDENTURE As reabilitações bucais com overdentures constituem uma ótima alternativa para desdentados totais, principalmente para os que possuem dificuldades de adaptação a dentaduras convencionais. 5 6 20/04/2020 4 7 8 20/04/2020 5 QUESTÕES IMPORTANTES Porque não está satisfeito com a prótese atual? Porque deseja usar implantes? Primeiro Passo: Correção da prótese antiga Avaliação da linha do sorriso e suporte labial DUPLICAR A PRÓTESE 9 10 20/04/2020 6 11 12 20/04/2020 7 13 14 20/04/2020 8 15 16 20/04/2020 9 17 18 20/04/2020 10 19 20 20/04/2020 11 21 22 20/04/2020 12 PROTOCOLO X OVERDENTURE OVERDENTURE: Restauração Facial PROTOCOLO: Pacientes mais jovens Boa capacidade para higiene oral Boa quantidade de gengiva inserida 23 24 20/04/2020 13 OVERDENTURE Alguns parâmetros para a confecção de overdentures em pacientes com MAXILA edêntula: • O número de implantes é preferencialmente quatro; • Os implantes devem ser igualmente distribuídos ao longo da arcada; • A terapia com overdenture é mais consistente com uma ótima colocação dos implantes considerando-se a qualidade e a quantidade de osso; OVERDENTURE • As sobredentaduras podem resolver melhor os problemas de estética e de fonética; • A base vestibular da sobredentadura promove suporte para o lábio; • A sobredentadura pode ter um desenho modificado, sem a abóbada palatina. 25 26 20/04/2020 14 OVERDENTURE - INDICAÇÕES 1.Pouca retenção para próteses convencionais 2.Pacientes com dificuldades fonéticas 3.Pacientes que se submeteram a cirurgias ressectivas na maxila ou mandíbula 4.Hipossialia, macroglossia, fenda palatina 5.Problemas psicológicos (Ânsia, etc.) 27 28 20/04/2020 15 OVERDENTURE SOBRE IMPLANTES Modalidade terapêutica consagrada e uma das mais utilizadas até hoje na reabilitação de indivíduos que perderam todos os seus dentes. Prótese Total Removível retida por implantes. (PTR) Toda overdenture deveria ser somente MUCOSURPORTADA e IMPLANTO-RETIDA NUNCA IMPLANTO SUPORTADA 29 30 20/04/2020 16 PLANEJAMENTO DAS OVERDENTURES 1.As mesmas fases de uma PTR convencional 2. Superior principalmente com bom vedamento 3.Planejamento Reverso Sendo próteses mucossuportadas, qual área essas próteses devem abranger? 31 32 20/04/2020 17 Qual o numero de implantes? Aos pares, simetricamente distribuídos. 04 para maxila e 02 para mandíbula. Conhecimento do funcionamento dos sistemas retentivos para elaboração de planejamentos adequados Quais os requisitos para a escolha dos sistemas retentivos? Espaço Intermaxilar – 12 a 15 mm. 33 34 20/04/2020 18 Quais os requisitos para a escolha dos sistemas retentivos? Paralelismo entre os implantes Marca Comercial Tipo de sistemas de retenção. 35 36 20/04/2020 19 OVERDENTURE: TIPO BARRA CLIPE Sistema de Retenção onde os implantes se encontram ferulizados por uma estrutura metálica, que permitirá a colocação do sistema de retenção (Clipes). Antonio Carlos Cardoso et al., 2010 Seja qual for o formato da barra ela precisa ter 2 mm do rebordo. Distancia mínima de 19 a 23 mm de um implante a outro. Evitar Cantilervers Paralelas ao eixo bicondilar 37 38 20/04/2020 20 Posicionamento da Barra: Qual a posição mais favorável? Depende da posição dos implantes Comprimento ideal: 20mm Curta: Problemas de retenção Longa: Invasão do espaço da língua Paralela à linha que une os côndilos 39 40 20/04/2020 21 Relacionamento Vertical da Barra Espaço amplo ( 2mm ou + ) Permite a passagem de saliva e/ou resíduos alimentares e possui fácil higienização Barra Clip: Incovenientes? Retenção? O sistema ERA tem mais retenção Laboratório (custo) Espaço inter-maxilar A barra ocupa muito espaço na prótese. Fragilizando a prótese 41 42 20/04/2020 22 43 44 20/04/2020 23 45 46 20/04/2020 24 Tricae Conexão 47 48 20/04/2020 25 49 50 20/04/2020 26 Overdentures tipo bola (O´RING) É o sistema de retenção onde os implantes não se encontram ferulizados, e a carga transmitida pela prótese irá se dividir de forma independente sobre cada um dos implantes e também sobre a mucosa alveolar. É o mais utilizado. Preferencialmente paralelos. Divergência máxima de 10 graus Overdentures tipo bola (O´RING) A confecção de uma ovendenture com o sistema O´ring é bem mais fácil para o técnico e o clínico, se comparado com o sistema barra clip. 51 52 20/04/2020 27 INDICAÇÕES Implantes posicionados distantes um do outro, onde o risco de deformação da barra torna inviável o uso dos sistema barra-clip Sempre que os implantes estiverem paralelos entre si Implantes de bom diâmetros e comprimentos. Quando o paciente apresenta dificuldades de executar sua higiene oral. COMPONENTES DO SISTEMA O´RING O´RING OU MUNHÃO BOLA: Parafusado diretamente no implante; CÁPSULA METÁLICA: Possui internamente um anel de borracha e será incorporada à base da prótese, melhorando a sua retenção; ANEL ESPAÇADOR: Permite o stop da cápsula ao munhão bola (O´ring). CÁPSULA DE PRENSAGEM: Serve para efetuar a conformação do espaço necessário para a transferência da cápsula do O´ring para o interior da base da prótese. 53 54 20/04/2020 28 Sistema ERA ( Esternal Resilient Attachment) Sistema de Cápsulas resilientes. Condição macho – fêmea com características próprias Cor preta de Captura Cor Branca: Retenção leve Cor Laranja: Retenção moderada Cor azul: Retenção forte Cor Cinza: Retenção muito forte Cor Vermelha: O mais retentivo 55 56 20/04/2020 29 57 58 20/04/2020 30 59 60 20/04/2020 31 PROTOCOLO DE BRANNEMARK 61 62 20/04/2020 32 Seleção dos Pacientes Bruxismo – Não pode fazer carga imediata Drogas Imunossupressoras – Perda da Osseointegração Drogas cititóixicas – Perda da Osseointegração Periodontite Juvenil: até pode ocorrer a ossieointegração, mas a inflamação persistente gengival leva à perda óssea ao redor dos implantes. 63 64 20/04/2020 33 Cantilever – Implante mais distal Recebe de 2 a 3 vezes mais tensão do que os outros implantes Maior concentração: altura do rebordo As tensões aumentam com o comprimento do Cantiliver PROTOCOLO MAXILA Dificuldade de higienização Distribuição no arco dos implantes permitir um adequando cantilever Pouca Reabsorção alveolar Pelo menos na região de segundo pré-molar um implante de 10mm. Se for menos que 10 mm fazer prótese overdenture e não protocolo. 65 66 20/04/2020 34 67 68 20/04/2020 35 69 70 20/04/2020 36 71 72 20/04/2020 37 73 74 20/04/2020 38 75 76 20/04/2020 39 77 78 20/04/2020 40 79 80 20/04/2020 41 Diagnostico diferencial das DTMs e Dor Orofacial Bruno Aguiar 81 82 20/04/2020 42 Sinonímia Disfunção de ATM; Síndrome de Costen; Síndrome da Articulação Temporomandibular; Disfunção Mandibular; Síndrome da Dor e Disfunção Miofascial; Desordens Temporomandibulares; Desordens Craniomandibulares Disfunção Craniomandibular Disfunção Temporomandibular (DTM) Definição “conjunto de manifestações clinicasde má função mandibular, associadasou não a dor, que são geradas poragentesagressores à integridademorfológica ou funcional do sistematemporomandibular” (Korff, 1995) “Conjunto de transtornos articulares , musculares, e das estruturas associadas com a ATM” (Macneill, 1993) 83 84 20/04/2020 43 Histórico Costen – 1934 (11 casos de otalgias, sugeriu para os dentistas que mudanças nas condições dentais eram responsáveis pelos sintomas); Estudos científicos (década de 50): a oclusão poderia influenciar na função da musculatura mastigatória – confirmados com EMG; Moyer, 1950; Ramfjord, 1956: maloclusão como fator etiológico; Sarnat, 1951: desarmonia oclusal e estresse emocional; Farrar, 1979: etiologia das dores e das DTMs eram provenientes de fontes intracapsulares; Pullinger et al., 1993: deduziram que os fatores oclusais, ao contrário, desempenhavam pouco ou nenhum papel. Epidemiologia 64 a 71% (Egermark, 1981) Prevalência de DTMs – 39 a 48% (Pullinger, 1988) 70% mulheres (fatores hormonais) Solberg et al. em 1979 estudaram 739 estudantes americanos - 18 a 25 anos - responderam a um questionário e submetidos ex. Clínico – Sinais de DTMs em 76% (ex. clínico) – apenas 26% relataram ter sintomas (questionário) – 50% apresentaram sinais que não foram relatados como sintomas (sinais subclínicos) – 10% procuraram tto (DTMs graves) 85 86 20/04/2020 44 87 88 20/04/2020 45 Etiologia das DTMs Fatores oclusais- mordida aberta anterior esquelética- discrepância entre RC e MIH > 2mm- overjet > 4mm- 5 ou mais dentes perdidos e não substituídos TraumasFatores sistêmicos (estresse emocional) Fatores de estímulo de dor intensa Bruxismo e apertamento Parafunções Instabilidade ortopédica Pullinger et al., 1993 Instabilidade ortopédica Quando a posição de intercuspidação estável dos dentes está em desarmonia com a posição músculo-esqueletal estável dos côndilos MIH ATM E: relação estável com a fossa ATM D: instável (inferior) > 2mm ATM D procura uma P.M.E. Superiormente: mm’s Desordens côndilo-disco 89 90 20/04/2020 46 CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs Deslocamento de disco articular (anterior com ou sem redução) Aderências de disco Subluxação/ Luxação Anquilose temporomandibular Desordens inflamatórias ATM Neoplasias DIAGNÓSTICO Exame clinico Exames complementares Radiografia panorâmica Radiografia transcraniana Tomografia computadorizada IRM Okeson J. P., 2000 91 92 20/04/2020 47 Desenvolvimento dos Distúrbios Funcionais do Sistema Mastigatório Fatores oclusais Traumas Fatores sistêmicos (estresse emocional) Fatores de estímulo de dor intensa Hiperatividade muscular Parafunções Instabilidade ortopédica Sinais e sintomas das DTMs dor à palpação (músculos e ATMs) limitação de abertura bucal/ desvios hipermobilidade das ATMs sons de estalidos ou crepitação desgaste dental/ mobilidade dentária dor de ouvido/ cabeça zumbido (som de campainha)vertigem (tontura) Okeson J. P., 2000 93 94 20/04/2020 48 Articulação saudável Quando as superfícies do côndilo, disco e fossa mandibular são suavese permitem um fácil movimento, sem atrito O que mantém o disco autoposicionado no côndilo? Morfologia (bordas ant. e post. mais espessas); Pressão interarticular (mantém o côndilo na ZI mais fina); Ligamentos discais, capsular, lâminas retrodiscais saudáveis; M. pterigóideo lateral superior; Abertura e fechamento:- Quando a boca se abre, o côndilo se move para a frente (m.p.l), a lâmina RD superior se torna mais rígida, rotacionando o disco posteriormente durante a translação condilar; No fechamento, contração do mm’s elevadores Okeson J. P., 2000 95 96 20/04/2020 49 97 98 20/04/2020 50 DESLOCAMENTO ANTERIOR DO DISCO SEM REDUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs – Abrir e Fechar Incapacidade de fechamento bucal; Geralmente assintomático; Posicionamento posterior do disco; Côndilo abaixo da E.A..; etiologia : Sobrecarga e fricção aumentada entre o disco e fossa; D.D. – Luxação recidivante Tracy Hampton, 2008 99 100 20/04/2020 51 CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs - Aderências de disco Líquido sinovial (nutrição, lubrificação, suavização) Lubrificação insuficiente Aderências entre as superfícies (fossa, eminência, côndilo) Aderência: colagem temporária Adesão: colagem permanente Anquilose Sensação de aspereza e crepitação Endurecimento articular Okeson J. P., 2000 CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs - Subluxação Hipermobilidade; a rotação posterior máxima do disco ocorre antes da translação máxima do côndilo – salto súbito para a posição de abertura máxima; sem estalido; abertura – pausa - salto súbito; ruído surdo no complexo côndilo-disco; depressão pré-auricular notável; Okeson J. P., 2000 101 102 20/04/2020 52 CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs - Anquilose temporomandibular Processo de fusão das superfícies articulares; Amplitude muito pequena de movimento; Uni ou bilateral; Etiologia: adesão fibrosa, traumas, cirurgias da ATM e infecção prévia; Hemartrose - Tecido fibroso – Tecido ósseo Peterson et al., 1998 DESORDENS INFLAMATÓRIAS - Sinovite/ Capsulite Inflamação dos tecidos sinoviais / ligamento capsular; impossível de diferenciar clinicamente; dor à palpação lateral da ATM (até mesmo no repouso); etiologia: trauma com boca aberta, alongamento do ligamento capsular (capsulite); inflamação de tecidos adjacentes; Okeson J. P., 2000 103 104 20/04/2020 53 DESORDENS INFLAMATÓRIAS- Retrodiscite inflamação dos tecidos retrodiscais; dor constante / surda; aumentada pelo apertamento dos dentes; pode ocorrer inchaço pelo exsudato inflamatório; côndilo para frente e para baixo; desoclusão posterior; etiologia: trauma de boca aberta (mento) – força o côndilo posteriormente contra os tecidos retrodiscais Okeson J. P., 2000 105 106 20/04/2020 54 DESORDENS INFLAMATÓRIAS Artrite/ doença articular UFMS/NHU degenerativa; Ateracões ósseas destrutivas; Sobrecarga articular contínua; Osteoartrite (mais comum); Osso subarticular começa a se reabsorver; Perfurações de disco; Articulação do côndilo diretamente na fossa; Redução da carga – a condição artrítica torna-se adaptativa (osteoartrose) Freitas, 2006 CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs-Neoplasias Extremamente raras; Causam: assimetria facial, limitação dos mov. Mandibulares e dor; Tumores benignos: osteocondroma, osteoma e condroma; Tumores malignos: condrossarcoma, fibrossarcoma sinovial, osteossarcoma e histiocimtoma Freitas, 2006 107 108 20/04/2020 55 TRATAMENTO CONSERVADOR Dieta (redução de carga) Terapia oclusal reversível (placas oclusais lisas, placas de reposicionamento anterior); Terapia oclusal irreversível (desgaste seletivos dos dentes, ortodontia, reabilitação protética); Terapias de relaxamento (stress); Termoterapia (Calor); Fisioterapia (exercícios); Terapia farmacológica (analgésicos, AINE’s, relaxantes musculares, ansiolíticos) Okeson J. P., 2000 109 110 20/04/2020 56 111 112 20/04/2020 57 TRATAMENTO INVASIVO Artrocentese (D.A.D. com e sem Redução, limitação de abertura bucal de origem articular, dor articular) Artroscopia Injeções (Hialuronato de sódio, corticóides) Artrotomia – cirurgia aberta (discopexia, discectomia) Condilectomia (anquilose) Eminectomia (luxação recidivante) Cirurgia ortognática Yoda et al, 2002 113 114 20/04/2020 58 115 116 20/04/2020 59 117 118 20/04/2020 60 119 120 20/04/2020 61 121 122 20/04/2020 62 123 124 20/04/2020 63 125 126
Compartilhar