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TCC Marcelo - Estudo de carga para redimensionamento de uma Subestação particular

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PAGE 
Instituto Luterano de Ensino Superior De Porto Velho
CST em Sistemas Elétricos
Estágio Supervisionado
Estudo de carga para redimensionamento de uma Subestação particular
Marcelo Martins Passarinho
Porto Velho – RO
Novembro/2016
Marcelo Martins Passarinho
Estudo de carga para redimensionamento de uma Subestação particular
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho – ILES/PVH, no Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos, como requisito para a obtenção do título de Tecnólogo em Sistemas Elétricos, sob a orientação do Prof. Elson Borges Da Silva Filho.
Porto Velho
Novembro/2016
Estudo de carga para redimensionamento de uma Subestação particular
Marcelo Martins Passarinho
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado para a obtenção do título de Tecnólogo em Sistemas Elétricos, na área de concentração exata.
Data de aprovação ___ / ___ / _____
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________________
Prof. Elson Borges Da Silva Filho
Orientador
___________________________________________
 Titulação e Nome completo 
Avaliador
___________________________________________
Titulação e Nome completo 
Avaliador
CONCEITO FINAL: _______
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus familiares pelo apoio em momentos difíceis, minha ausência em momentos de união familiar, pela força recebida para continuar, sendo tudo em prol da conclusão deste curso, principalmente, minhas admiráveis esposa e filha que são minha base para vencer os obstáculos, meus agradecimentos, pela privação da minha companhia pelos estudos, dando-me a oportunidade de poder realizar o meu objetivo. 
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus, minha família, professores e amigos pela força recebida para continuar os meus estudos podendo acompanhar as minhas dificuldades, sendo assim, auxiliado de forma primordial para aquisição de novos conhecimentos que carregarei na minha vida profissional.
‘’O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.”
Abraham Lincoln
RESUMO 
Sendo esta pesquisa um assunto que os profissionais que atuam na área, desenvolvam com certa facilidade, é muito frequente encontrar normas e conceitos que regem um memorial descritivo de uma subestação, mas precisamente na apresentação deste a concessionaria, pois para a obtenção do êxito do objetivo em tela é necessário o levantamento geral de todos os procedimentos aqui elencados nesse estudo. 
Este estudo visa um redimensionamento de uma subestação particular, tendo, o levantamento de carga e seu calculo, como o ponto crucial para o desenvolvimento coerente deste, que será transformado em um projeto elétrico e entregue a concessionária.
Palavras-Chave: Estudo de carga, aumento de demanda, Subestação particular e Memorial descritivo.
Sumário
LISTAS DE FIGURAS
10
11NOMENCLATURAS
121
INTRODUÇÃO
131.1
histórico da empresa
151.2
objetivo do estágio supervisionado
151.2.1
Objetivos gerais
151.2.2
Objetivos Específicos
151.3
justificativa e relevância
172
referencial teórico
172.1
Estudo de Carga para redimensionamento de uma Subestação Particular.
172.1.1
CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL
192.1.2
ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA AUMENTO DE CARGA
202.2
MEMORIAL DESCRITIVO
202.2.1
A. CONSIDERAÇÕES GERAIS DO MEMORIAL DESCRITIVO
292.2.2
B. NOTAS
302.2.3
C. CÁLCULO DE CARGA
352.2.4
DESENHOS
373
atividades desenvolvidas no estágio supervisionado
373.1
Procedimentos realizados na seção de engenharia na base aérea de porto velho.
39CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
42REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: ESTRUTURA N2/N2T C-100/400 COM TRAFO DE 45KVA DO CENTRO SOCIAL DO OFICIAIS DA BAPV..............................................................21
41Anexo 1: Solicitação de Atestado de Viabilidade Técnica Para Aumento de Carga.
42Anexo 2: Croqui de Localização do Centro Social do Oficiais da BAPV.
NOMENCLATURAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
BT - Baixa Tensão
CAA - Cabo de Alumínio com Alma de Aço
MT - Média Tensão
NTC - Normas Técnicas da Ceron
Consumidor - Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato e de direito, legalmente representada que solicitar a CERON o fornecimento e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas e demais obrigações legais regulamentares e contratuais. 
Unidade consumidora - Instalação de um único consumidor, caracterizada pela entrega de energia em um só ponto com medição individualizada
Via publica - Local destinado ao transito de veículos e pedestres.
Ponto de entrega - Ponto até o qual a CERON se obriga a fornecer energia elétrica participando dos investimentos necessários dentro dos limites e critérios legais do setor elétrico e responsabilizando-se pela execução dos serviços, operação e manutenção não sendo necessariamente o ponto de medição.
Entrada de serviço - Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária da CERON até a medição.
Ramal de entrada - Condutores, equipamento e acessórios instalados pelos interessados, compreendido entre o ponto de entrega e a proteção e/ou medição inclusive.
CAPÍTULO 1
1 INTRODUÇÃO
Uma subestação engloba um conjunto de aparelhos, condutores e equipamentos destinados a transformar as características da energia elétrica, tornando possível a sua distribuição nos locais de consumo em níveis adequados de utilização. De modo geral, as subestações quanto à sua função podem ser classificadas como: 
· SUBESTAÇÕES ELEVADORAS
a) Localizadas na saída das usinas geradoras
b) Elevam a tensão para níveis de transmissão e subtransmissão (transporte econômico da energia)
· SUBESTAÇÕES ABAIXADORAS
a) Localizadas na periferia das cidades
b) Diminuem os níveis de tensão evitando inconvenientes para a população: 
· SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
a) Diminuem a tensão para o nível de distribuição primária
b) Podem pertencer à concessionária ou a grandes consumidores
· SUBESTAÇÕES DE MANOBRA
a) Responsáveis pelo chaveamento de linhas de transmissão
· SUBESTAÇÕES CONVERSORAS
a) Associadas a sistemas de transmissão em CC (SE Retificadora e SE Inversora)
As Subestações funcionam como controle, transferência em sistemas de transmissões elétricas, dando direcionamento ao fluxo energético, convertendo os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais e particulares.
Das usinas até as cidades há uma distância a ser percorrida pela eletricidade utilizando as diversas subestações no qual existem transformadores que aumentam ou diminuem a sua tensão. 
Para um estudo de implantação de uma subestação de consumidor particular, sendo este o objeto de pesquisa deste trabalho, há necessidade de um levantamento preciso e completo de todas as informações que vão incidir sobre o sistema, cuja subestação estará ligada. Tais como os níveis de potência ativa e reativa, a regulação da tensão, o nível do curto-circuito do sistema, índices de incidência de raios, entre outros. 
1.1 histórico da empresa
A Amazônia Ocidental, nos idos de 1931, era um imenso ponto desconhecido no mapa do Brasil, totalmente afastada dos centros desenvolvidos do país. Contudo, no coração da floresta, área ainda inacessível e inóspita, já se podia observar a presença do Correio Aéreo Militar (CAM).
Em 1941, o Presidente Getúlio Vargas, procurando organizar melhor o setor da aviação, cria o Ministério da Aeronáutica. Dentre algumas medidas adotadas, institui o Correio Aéreo Nacional (CAN): união da Aviação Naval, oriunda da Marinha de Guerra, à Aviação Civil e Militar, provenientes do Exército.
Com a expansão da aviação na Amazônia, o Ministério da Aeronáutica, em 1971, instala Núcleos de Proteção ao Vôo (NPV) em diversas localidades da região amazônica, entre elas, uma às margens do Rio Madeira, em 1950. Após significativo crescimento da capital rondoniense o então NPVdeu lugar ao DPV – Destacamento de Proteção ao Vôo, hoje, Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA-PV).
Diante desta atmosfera, em 1° de março de 1983, o então Ministério cria, em Manaus-AM, o Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), que tinha sob sua responsabilidade os Estados do Amazonas, Acre e Rondônia, além do Ex-Território Federal de Roraima. A intenção era ampliar a presença militar na região norte e reforçar a capacidade de realização do CAN.
Nesta época, a interiorização da Força Aérea passou a ser cada vez mais necessária para defender as fronteiras da já cobiçada Amazônia. Assim, por meio do Decreto nº 89.864, de 17 de maio de 1983, a Base Aérea de Porto Velho (BAPV) foi criada, um marco para toda a Amazônia Ocidental. Subordinada, desde então, ao VII COMAR, a BAPV foi construída em tempo recorde, apenas 13 meses.
No dia 31 de outubro de 1984, a Base Aérea de Porto Velho foi oficialmente inaugurada pelo Presidente da República, General de Exército João Batista de Oliveira Figueiredo e pelo Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Délio Jardim de Mattos. Deste dia em diante, a BAPV é um importante ponto de apoio logístico para a consolidação do processo de planejamento na defesa aeroespacial da Amazônia e tem por competência desenvolver serviços às unidades incorporadas e às unidades aéreas quando desdobradas para o cumprimento de suas tarefas operacionais.
Atualmente, a Base Aérea de Porto Velho opera a aeronave C-98B Grand Caravan, peça importante na logística de apoio à fronteira, e também sedia duas Unidades Aéreas: o 2° Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV), esquadrão Grifo, que emprega modernas aeronaves A-29 Super Tucano e cumpre missões de policiamento do espaço aéreo; e o Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV), Esquadrão Poti, que opera helicópteros de ataque russos MI-35, designados na FAB como AH-2 Sabre.
Além destas unidades, a BAPV também é designada como sede do Quinto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (5°/1° GCC ), Esquadrão Zagal, unidade apta a instalar, operar e manter um escalão avançado de operações aerotáticas em áreas onde a cobertura ordinária não for suficiente, assegurando o controle, as comunicações e o alarme aerotático em sua área de responsabilidade.
Nestes 31 anos de história, esta Organização Militar, como Guardiã da Amazônia Ocidental, segue a risca sua missão de “Prover o apoio necessário às Unidades Aéreas e de Aeronáutica que nela operem permanentemente, temporariamente ou que nela estejam sediadas".
1.2 objetivo do estágio supervisionado
1.2.1 Objetivos gerais
A Verdadeira aplicação dos conhecimentos teóricos e técnicos aprendidos em sala de aula através da junção entre a teoria e a prática desenvolvida para a formação e a execução em situações concretas da realidade profissional de um tecnólogo em Sistemas Elétricos no que tange Estudo de Carga para redimensionamento de uma Subestação Particular.
1.2.2 Objetivos Específicos
Observar a realidade da Base Aérea de Porto Velho analisando à luz dos conhecimentos absorvidos por este acadêmico, tais como, planejamento de uma instalação elétrica, levantamento de cargas, cálculos de demandas, proteção de sistema, análise de plantas para distribuição de circuitos em quadros de energia e elaboração de memoriais descritivos de uma subestação.
O objetivo específico do trabalho foi de demonstrar através de atividades juntamente com o embasamento teórico um planejamento para aumento de carga, sendo provavelmente necessária a substituição de um transformador de 45KVA por uma subestação por aumento de carga do consumidor.
No entanto, concluindo o curso Tecnólogo em Sistemas Elétricos cursando no Instituto Luterano de Ensino Superior - ULBRA Porto Velho. Concluindo às 136 horas de estágio na Base Aérea de Porto Velho.
1.3 justificativa e relevância
Esse tema esta relacionado ao Estudo de Carga para redimensionamento de uma Subestação Particular sendo considerada bem oportuna a realização dessa pesquisa e de grande importância, por se tratar de um estudo verdadeiro com objetivos definidos, onde o acadêmico pode aliar os conhecimentos teóricos à prática, dando uma relevante conclusão ao estágio, visto que a organização militar pretende tornar efetivo o objeto de estudo.
A proposta deste estudo é buscar uma eventual mudança na instalação elétrica em uma das áreas da Base Aérea de Porto Velho que está localizada no Centro Social dos Oficiais – CESOF, que por mudança em sua estrutura haverá um aumento relativamente grande em sua demanda energética. 
Sendo assim, o interesse pelo tema proposto neste projeto parte da consideração de toda a pesquisa técnica que padroniza e especifica as condições mínimas exigidas que uma unidade consumidora tenha que solicitar a concessionária quando sua demanda de energia for aumentada, devido à utilização de equipamentos que tornam inviável a utilização da mesma demanda.
A escolha deste objeto de pesquisa prende-se ao fato de estar inteiramente ou diretamente relacionado com a área de atuação acadêmica do pesquisador, contribuindo de maneira enriquecedora para um futuro desempenho profissional. 
2 referencial teórico
2.1 Estudo de Carga para redimensionamento de uma Subestação Particular. 
Para Começar uma pesquisa para projetar uma subestação é primordial obter em primeiro plano informações referentes às cargas instaladas no sistema. Este levantamento das cargas é de suma importância para um planejamento eficiente e verídico do projeto, pois conhecendo o comportamento das cargas em relação ao tempo é possível determinar o dimensionamento dos condutores, transformadores e os equipamentos pertencentes à subestação.
Conforme a MPN-DC-01/NDEE-01 no seu item 7.4 a Subestação tem alguns critérios a Seguir: 
7.4.1 A subestação deverá ser executada pelo cliente, em local de fácil acesso, não sujeito à inundação, com condições adequadas de iluminação, ventilação e segurança, destinada à instalação de equipamentos de transformação e outros, pertencentes à distribuidora;
7.4.2 Na subestação deverá ser previsto, pelo menos, um compartimento individual de 2,0m x 2,5m além do necessário, para futuros aumentos de carga;
7.4.3 Caso seja do interesse do consumidor, nos casos onde se aplica a tarifação horo-sazonal, pode ser fornecida pela distribuidora a saída de pulsos para controle de demanda ou para outras funções;
7.4.4 Ainda exclusivamente para as instalações consumidoras com medidor eletrônico com memória de massa, o consumidor pode solicitar à distribuidora, através das Agências de Atendimento, o fornecimento de relatório contendo os dados relativos à sua curva de carga, sendo o custo deste cobrado do consumidor.
2.1.1 CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL
Conforme a MPN-DC-01/NDEE-01 no seu item 5.9 o Aumento de demanda obedece estas normas a Seguir:
5.9.1 O aumento de demanda deve ser solicitado à distribuidora, para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede e/ou subestação, mediante a apresentação de projeto elétrico;
5.9.2 No caso de haver previsão futura de aumento de carga, é permitida a instalação de condutores e barramentos em função da carga futura. 
Por ocasião do pedido de aumento de carga ou demanda escalonada, apenas o ajuste da proteção e/ou troca do transformador (ou acréscimo de transformador) serão efetivados;
O objeto do nosso estudo é o Centro Social dos Oficiais da Base Aérea de Porto Velho – BAPV da Força aérea Brasileira – FAB, que realizou uma mudança em sua estrutura e aumentará consideravelmente a sua carga, tendo desta forma, a realização de um estudo de carga para redimensionamento de uma subestação.
Através do levantamento de utilização elétrica no local chegamos à conclusão na tabela de demanda provável da carga necessária para o atendimento da concessionária.
Para calcular a demanda necessária e incluir os dados na tabela a NTC 001 prevê uma serie de fórmulas com seus fatores de demandas e de potências.
a) Iluminação e Tomadas
FD = Fator de Demanda = 1 
FP = Fatorde Potência = (admitido igual a 1)
 
b) Aparelhos Elétricos de Aquecimento
 
c) Fogão Elétrico
d) Condicionadores de Ar
e) Motores elétricos
CÁLCULO DA DEMANDA PROVÁVEL
2.1.1.1 TABELA DE DEMANDA PROVÁVEL
	Equipamentos
	Quantidade
	Pot. Ativa (W)
	F. Demanda
	F. Potência
	P. Aparente (kVA)
	Lâmpadas F.
	45
	40
	1
	0,95
	1,894736842
	Ar 60.000
	5
	6047
	0,71
	0,8
	26,8335625
	Freezer Horizontal
	3
	400
	1
	1
	1,2
	Geladeira
	4
	120
	1
	1
	0,48
	Lâmpada 40 w
	60
	40
	1
	1
	2,4
	Pontos de Tomadas
	34
	100
	1
	1
	3,4
	Vapor de Mercúrio
	5
	250
	1
	1
	1,25
	TV LCD 50"
	1
	400
	1
	1
	0,4
	Enceradeira
	1
	200
	1
	1
	0,2
	Bebedouro
	1
	300
	1
	1
	0,3
	Freezer Vertical
	1
	1100
	1
	1
	1,1
	Caixa de Som
	2
	660
	1
	1
	1,32
	Exaustor
	1
	180
	1
	1
	0,18
	Liquidificador
	2
	100
	1
	1
	0,2
	Balcão Refrigerado
	1
	530
	1
	1
	0,53
	Micro-ondas
	2
	1000
	0,76
	1
	1,52
	Richô
	1
	5000
	0,76
	1
	3,8
	Fritadeira Elétrica
	1
	1500
	0,76
	1
	1,14
	Bomba 1
	1
	520
	0,59
	0,71
	0,3068
	Bomba 2
	1
	3070
	2,56
	0,96
	7,8592
	Ar 7.500
	1
	1050
	0,71
	0,8
	0,931875
	
	
	POTÊNCIA APARENTE DEMANDA KVA
	57,24617434
	
	
	POTÊNCIA DE RESERVA TÉCNICA KVA
	17,1738523
	
	
	POTÊNCIA TOTAL KVA
	
	74,42002664
	
	
	FATOR DE CARGA %
	
	70%
	
	
	SUBESTAÇÃO SUGERIDA 
	
	75KVA
	
	
	
	
	
2.1.2 ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA AUMENTO DE CARGA
A solicitação de aumento de demanda de carga deve ser encaminhada à distribuidora, para analise das modificações que se fizerem necessárias, conforme laudo de viabilidade técnica enviado à distribuidora em anexo a este estudo juntamente com croqui de localização.
O Estudo de Viabilidade Técnica é o primeiro passo para a solicitação de Ligação Nova ou acréscimo de carga de uma unidade consumidora. Nesse estudo, a distribuidora verificará se há disponibilidade de carga para atender o cliente.
A energização da unidade só poderá ser solicitada após a aprovação da Viabilidade Técnica e do Projeto de Subestação Particular.
Contudo conforme item 2.8 da NTC 001: “É vedado qualquer aumento de carga que supere a potência disponibilizada pela CERON [...]”, e no obstante desta pesquisa no local existe um Transformador com Potência de 45KVA que conforme levantamento supracitado haverá a necessidade de instalação de uma subestação particular de 75KVA. 
2.2 MEMORIAL DESCRITIVO
Esta Memorial representa as especificações técnicas que visam descrever os procedimentos e equipamentos do projeto de uma subestação, para atender acréscimo de carga de uma unidade consumidora particular. O Memorial descritivo tem sua composição:
A. Considerações gerais
a) Entrada em média tensão
b) Proteção contra curto-circuito em média tensão
c) Proteção contra curto-circuito em baixa tensão
d) Proteção contra descargas atmosféricas
e) Transformação
f) Medição
g) Aterramento
B. Notas
C. Cálculo de carga
D. Prancha
2.2.1 A. CONSIDERAÇÕES GERAIS DO MEMORIAL DESCRITIVO
Projeto de uma subestação abaixadora, trifásica. Aérea e ao tempo, de 75KVA de potência, em freqüência de 60 Hz, energizada em tensão primária de 13,8kV e com saída em 220/127 volt, com demais características conforme normas da concessionária de energia local – Eletrobrás Distribuição/RO – para o fornecimento de energia em Média Tensão.
A subestação atenderá à PROPRIEDADE da Força aérea Brasileira – FAB tendo como unidade apoiadora a Base Aérea de Porto Velho no Centro Social dos Oficiais - CESOF, Inscrita sob CNPJ 00.394.429/0119-00, localizada na Rua Santos Dumont entre as ruas Hebert de Azevedo e Joaquim Araújo Lima, em Porto Velho-RO.
2.2.1.1 ENTRADA DE ENERGIA EM MÉDIA TENSÃO
A Subestação será construída em área externa ao imóvel, voltada para Rua Santos Dumont onde existe rede de Média Tensão. Para alimentação da subestação será necessária a construção de 20 metros de ramal de M.T. trifásico, construído em cabo de alumínio nu # 33mm² CAA. Para encabeçamento será instalada uma estrutura N3 no 2º nível do poste de rede existente e outra similar no poste da subestação.
Ramal de Entrada em Média Tensão conforme MPN-DC-01/NDEE-01:
7.2.1 A instalação do ramal de entrada é feita exclusivamente pelo consumidor, porém a ligação do mesmo no ponto de entrega será feita pela distribuidora e deve atender as seguintes prescrições:
7.2.1.1 Os condutores devem ser contínuos, isentos de emendas. No condutor neutro é vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção; dependendo do comprimento do ramal de entrada podem ser necessárias características especiais visando sua integridade mecânica e a manutenção do nível adequado de tensão.
7.2.2 O condutor neutro deve ser interligado com o condutor neutro da rede ou do ramal de ligação e com a malha de aterramento da subestação. 
Ramal de Ligação em Média Tensão de Responsabilidade da distribuidora em seu item 6.1 conforme MPN-DC-01/NDEE-01:
6.1.1 O ramal de ligação das unidades consumidoras atendidas pela rede aérea primária de distribuição é aéreo, com exceção dos casos em que a unidade consumidora estiver localizada em área atendida por rede de distribuição subterrânea, onde o ramal de entrada deve ser subterrâneo;
6.1.2 A instalação do ramal de ligação é feita exclusivamente pela distribuidora, a partir do ponto da rede por ela determinado e atendendo às seguintes prescrições: 
6.1.2.1 A sua entrada na propriedade do consumidor deve ser pela parte frontal da edificação; quando esta se situar em esquina, a entrada pode ser por quaisquer dos lados, desde que seja possível a instalação do ramal.
No local existe uma estrutura N2/N2T C-100/400, sendo esta de sustentação de um transformador de 45KVA, o qual será possivelmente substituído a critério da Concessionária. 
Figura 1: Estrutura N2/N2T C-100/400 com TRAFO de 45KVA do Centro Social do Oficiais da BAPV.
Fonte: Centro Social dos Oficiais PAG – Seção de Engenharia/BAPV
2.2.1.2 PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITO EM MÉDIA TENSÃO
Será exercida através de três chaves tipo XS 100A, ou similares, a serem instaladas em estrutura N3 no poste de derivação, onde se encabeça o ramal. As chaves deverão possuir as seguintes características:
· Uso externo e ao tempo;
· Tensão Nominal:...............................................15kV;
· Capacidade de Interrupção Assimétrica.........1,2kA;
· Capacidade de Interrupção simétrica..............1,0kA;
· Nível Básico de Isolamento..............................95kV.
As chaves terão função de interrupção do fornecimento de energia elétrica em M.T.(Média Tensão) para o caso de manutenção geral de subestação, bem como a função de proteger o transformador de eventuais curtos-circuitos. Para isso os fusíveis existentes nas chaves deverão ser do tipo 5H (Tabela 17-Dimensionamento Dos Elos Fusíveis Para Proteção Dos Transformadores da MPN-DC-01/NDEE-01).
Tabela 3.1 – Características técnicas das chaves fusíveis – NBR 8124
2.2.1.3 PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITO EM BAIXA TENSÃO
A subestação será dotada de uma chave seccionadora em saída, instaladas em caixas presas ao poste da subestação, voltada para frente do imóvel. A chave seccionadora instalada deverá possuir características mínimas, conforme descrição abaixo:
· Blindada;
· Corrente nominal: 250 A;
· Classe de proteção IP 44;
· Tripolar;
· Acionamento Brusco e manobra sob carga;
· Base para fusível NH- Tam. 1 – 400A, equipada com fusível 200A em cada fase;
· Tensão de isolamento: 500 V.
No MPN-DC-01/NDEE-01 em seu item 7.11.4 explica como deverão ser a Chave Seccionadora Tripolar.
7.11.4.1 As chaves seccionadoras para uso interno deverão ser, de operação manual com ação simultânea nas 3 fases e dotadas de alavanca provida de intertravamento mecânico com indicador mecânico de posição “ABERTA” ou “FECHADA” nos casos de contatos invisíveis e com as características constantes da Tabela 16.
2.2.1.4 PROTEÇÕES CONTRA EFEITOS DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Para proteção contra descargas atmosféricas, serão instalados três pára-raios tipo válvulas, unipolares, de desligamento automático, confeccionados em corpo de porcelana, para uso ao tempo em altitudenão superior a 1.000 metros acima do nível o mar. As características dos pára-raios:
· Terminal de aterramento para cabo de cobre nu # 25mm²
· Tensão Nominal:...............................................15 kV;
· Corrente de escoamento....................................5 kA;
· Uso ao tempo.
NTC 002 – Em seu item 15.2 Pára-raios.
Os pára-raios devem ser de classe 12 kV para subestações de 13,8 kV e classe 27 kV para subestações de 34,5 kV devendo ser ligados em estrela aterrado. A corrente de escoamento deve ser no mínimo 5kA. 
2.2.1.5 TRANSFORMAÇÃO
A transformação de tensão será efetuada por um transformador tipo DISTRIBUIÇÃO, contendo as seguintes características:
· Trifásico;
· Tensão Nominal: 15 kV;
· Potência Nominal: 75 kVA;
· Freqüência Nominal: 60 Hz;
· Bobinamento imerso em óleo mineral para isolamento e refrigeração;
· Radiadores frontais e laterais p/ refrigeração do óleo isolante;
· Tensões de entrada: 13,8 kV / 13,2 kV /12,6 kV/ 12,0 kV;
· Tensões de saída: 220 V – Tensão de Linha e 127 V Tensão de fase;
· Buchas isolantes de M.T. na tampa superior;
· Buchas isolantes de B.T. na lateral do tanque de óleo;
· Uso ao tempo;
· Tap’s de tensão acessíveis pela janela na tampa superior do transf.;
· Terminal de aterramento na carcaça;
· Placa de identificação em INOX contendo dados da fabricação.
É necessário que o transformador de uma Subestação seja novo, sendo realizados todos os ensaios deste TRAFO, devendo ser entregue em forma de laudo à distribuidora, quando da apresentação do projeto elétrico ou do pedido de ligação. Deverão ser duas vias originais do laudo, sendo que o mesmo deve ser feito em laboratório acreditado pelo INMETRO/ABNT.
Segundo a MPN-DC-01/NDEE-01, as prescrições a seguir a respeito de laudos de ensaio são as seguintes:
7.10.2.1 O laudo a ser apresentado à distribuidora será fornecido pelos laboratórios do fabricante onde os ensaios foram realizados ou em laboratório acreditado pelo INMETRO/ABNT;
7.10.2.2 As ESCOLAS DE ENGENHARIA ELÉTRICA reconhecidas por Decreto Federal, bem como os Laboratórios Oficiais, acreditados pelo INMETRO ou reconhecidos pelo Governo poderão realizar os ensaios, fornecer o laudo e assiná-los;
7.10.2.3 Os fabricantes cadastrados como fornecedores da distribuidora poderão realizar os ensaios, fornecer o laudo e assiná-lo, desde que o transformador em questão não seja reformado e possua garantia de 12 meses;
7.10.2.4 Os fabricantes não cadastrados como fornecedores da distribuidora poderão realizar os ensaios e fornecer o laudo. 
No entanto, os ensaios deverão ser feitos em laboratório acreditado pelo INMETRO e deverão ser acompanhados por um dos inspetores credenciados pela distribuidora. Este inspetor deverá concluir pela aprovação ou reprovação dos ensaios, assinar e por carimbo no laudo que o identifique, bem como a empresa a que pertence;
7.10.2.5 Para maiores informações sobre as firmas/inspetores credenciados para inspeção de transformadores e sobre fabricantes cadastrados como fornecedores da distribuidora, consultar as Agências de Atendimento da distribuidora;
7.10.2.6 O laudo deverá ser conclusivo, ou seja, deverá afirmar de forma clara se o transformador atende ou não aos ensaios/Normas ABNT a seguir relacionados e deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Valores de perdas em vazio e corrente de excitação.
b) Valores de perdas em carga e tensão de curto-circuito a 75C.
c) Tensão suportável nominal à freqüência industrial.
d) Ensaios Físicos Químicos:
· Rigidez Dielétrica;
· Tensão interfacial do óleo;
· Teor de umidade;
· Fator de potências do óleo a 100°;
· Índice de Neutralização do Óleo;
· Densidade do óleo;
· Ensaio de tensão induzida.
e) Dados de placa: nome do fabricante, número de série, potência nominal, tensão nominal primária e secundária e data de fabricação.
2.2.1.6 MEDIÇÕES DE ENERGIA
A medição de energia consumida será feita em baixa tensão, tipo pedestal (caixas presas ao poste por suportes para caixas confeccionadas em cantoneiras tipo t), com os seguintes equipamentos:
a) Uma caixa de medição polifásica confeccionada em chapa de ferro tratada com tinta antiferrugem, dotada de tampa frontal removível com visores de vidro transparente e base para acomodação de dois medidores (KW e KVAr) a serem instalados pela CERON;
b) Uma caixa para TC’s, em chapa de ferro tratada com tinta antiferrugem, com tampa em chapa de ferro inteiriça, medindo 620mm x 250m, equipada com fundo removível pela acomodação de TC’s tipo 200 – 5A.
c) Uma caixa para chave seccionadora blindada, conforme item 03.
d) Os cabos de baixa tensão que ligam o transformador aos bornes da chave blindada, deverão ser de cobre isolado p/ 600 V, tipo SINTENAX ou similar, , sendo 1#120 mm² por fase e 1#70mm² para o neutro, protegidos mecanicamente por eletroduto de Ferro Galvanizado de Ø3 pol. 
Tabela 04 NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
Na NTC 002 nas considerações gerais de uma subestação no seu item 11.1.2 nas letras d, e, f:
d) Nas subestações montadas em poste único, a medição será sempre em baixa tensão podendo as tensões secundárias ser 220/127V ou 380/220 V. e) Os condutores de baixa tensão deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distancia mínimas de condutor ao solo: • Local de transito de veículos ...............................5,0 m • Local de circulação exclusiva de pedestres.........4,5 m
 f) A distancia mínima do solo à parte inferior do transformador deverá ser de 6 m.
2.2.1.7 ATERRAMENTO
A malha de aterramento será composta de hastes de aço cobreado de 2,4m x Ø5/8”, interligadas por cabo de cobre nú # 25mm² devidamente conectado às hastes com conectores adequados, dispostos de forma a obter valor de aterramento menor ou igual a 10 Ώ, cuja finalidade será de escoar para a terra as descargas atmosféricas ou qualquer outra corrente de defeito que venha a ocorrer nas instalações. À malha deverão ser conectados os pára-raios, neutro e carcaça do transformador, bem como toda ferragem não energizada dotada de tampa de concreto de fácil remoção, para possibilitar medição periódica do valor da resistência do aterramento. A caixa deverá ficar em local de fácil acesso.
O valor da resistência não poderá ultrapassar a 10 Ώ em qualquer época do ano, cabendo ao proprietário corrigi-lo, caso ocorra, adicionando hastes ao sistema ou com tratamento de solo com produtos adequados.
A respeito do aterramento deverá ser verificado na NTC 002, as suas considerações gerais:
a) Deverão ser ligadas ao sistema de aterramento todas as partes metálicas normalmente sem tensão das cabinas, postos de transformação e equipamentos tais como portas, janelas e grades metálicas, suportes de equipamentos, carcaça de transformadores e disjuntores, caixa de medidores, prateleira de TC’s etc. 
b) Os condutores de aterramento deverão ser de fio ou cabo de cobre nu na bitola mínima de 25 mm2. 
c) Os condutores de aterramento devem ser contínuos não devendo ter em série nenhuma parte metálica da instalação. Devem ser o mais curto possível evitando curvas e ângulos pronunciados. 
d) Os eletrodos de terra deverão ser especificados conforme tabela n.º. 10.
e) Os condutores de aterramento deverão ser protegidos em sua descida ao longo de paredes e poste por eletrodutos de PVC rígidos, nunca por dutos metálicos. 
f) Nos casos em que o ramal de ligação cruzar cercas de arame estas deverão ser seccionadas e aterradas. 
g) Com a finalidade de permitir acesso para fins de medição e inspeção dos valores da resistência de aterramento, pelo menos um eletrodo deverá ser protegido com caixa de alvenaria de 30 x 30 x 30 cm munida de tampa extraível. 
h) As hastes de aço cobreadas deverão ter revestimento de cobre com espessura mínima de 0,254 mm.
10 NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
2.2.2 B. NOTAS
1. Todas as ferragens utilizadas na parte externa da subestação deverão ser galvanizadas a fogo, podendo receber acabamento em tinta alumínio;Na NTC 002 nas considerações gerais de uma subestação no seu item 11.1.2 na letra b: 
b) Todas as ferragens destinadas a utilização na montagem das entradas de serviço de consumidores deverão ser galvanizadas.
2. A carga total deverá ser distribuída entre as fases de modo que a corrente de desequilibro não ultrapasse a 5% da corrente nominal do transformador equivalente;
3. As chaves de alta tensão tipo XS só deverão ser manobradas com o sistema sem carga;
4. As caixas de medição e eletrodutos deverão ser pintadas com tinta alumínio antes da ligação;
5. Todos os dimensionamentos especificados neste projeto são de valores mínimos necessários para o correto funcionamento da subestação;
6. Os motores com potência até 5cv poderão ter partida direta em baixa tensão sem causar maiores transtornos e com a devida proteção para cada caso;
2.2.3 C. CÁLCULO DE CARGA
No obstante desta pesquisa o estudo da carga foi realizado para aumento da existente, conforme o item 2.1.1.1 na tabela de calculo de demanda provável, sendo utilizados os seguintes cálculos previstos na NTC 001:
D = Demanda provável calculada, da instalação, em kVA:
a = demanda referente a iluminação e tomadas, em kVA, considerando:
A potência de iluminação e tomadas conforme valores recomendados na Tabela 10. 
Fator de demanda conforme a Tabela nºs 9 e 10.
Fator de potência para iluminação e tomadas (aparelhos eletrodomésticos) admitir igual a um.
b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA, considerando: 
Potências conforme Tabela nº 15: 
Fator de potência igual a um; 
Fator de demanda conforme Tabela nº 7;
c = demanda referente a fogões elétricos, em kVA, considerando:
Potências conforme placa de identificação do equipamento: 
Fator de potência igual a um; 
Fator de demanda conforme Tabela nº 8
d = demanda referente a condicionadores de ar, em kVA, considerando:
Potência obtida na placa de identificação do equipamento em kva:
Fator de demanda conforme a Tabela nº 11. 
e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando:
Potência em CV obtida na placa de identificação do equipamento 
Fator de demanda conforme Tabelas nº 04 e 05. 
f = demanda referente a máquinas de solda a transformadores, em kVA, considerando:
Potência da placa de identificação do equipamento; • fator de demanda conforme a Tabela nº 12 
Fator de potência conforme a Tabela nº 13; 
Tabela 09 NTC 001 (a= demanda referente a iluminação e tomadas kVA)
Tabela 10 NTC 001 (a= demanda referente a iluminação e tomadas kVA)
Notas: 1) A tabela abaixo se refere a carga recomendada para as instalações de iluminação em função da área do edifício, com os respectivos fatores de demanda, utilizando lâmpadas incandescentes. No caso de outro tipo de lâmpada, considerar: KVA = KW/0,92.
Tabela 07 NTC 001 (b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA)
Tabela 15 NTC 001 (b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA)
Tabela 08 NTC 001 (c = demanda referente a fogões elétricos, em kVA)
Tabela 11 NTC 001 (d = demanda referente a condicionadores de ar, em kVA)
Tabela 04 NTC 001 (e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando)
1) O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm.
2) Para obter a corrente nominal em 127 V, multiplicar os valores indicados por 1,73.
Tabela 05 NTC 001 (e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando)
Tabela 12 e 13 NTC 001 (f = demanda referente a máquinas de solda a transformadores, em kVA)
a) Iluminação e Tomadas:
FD = Fator de Demanda = 1 (obtido na Tabela 09)
FP = Fator de Potência = (admitido igual a 1)
 
b) Aparelhos Elétricos de Aquecimento: (tab 7)
 
c) Fogão Elétrico: (tab 8)
d) Condicionadores de Ar: (tab 11 e 15)
e) Motores elétricos: (tab5)
CÁLCULO DA DEMANDA PROVÁVEL:
2.2.4 DESENHOS
2.2.4.1 DIAGRAMA UNIFILAR
2.2.4.2 SUBESTAÇÃO 75KVA
CAPÍTULO 3
3 atividades desenvolvidas no estágio supervisionado
3.1 Procedimentos realizados na seção de engenharia na base aérea de porto velho.
Na Execução das atividades realizadas durante o estágio houve a necessidade de definir critérios, procedimentos, bem como atribuir responsabilidades a serem observadas nas atividades da Seção de Engenharia da Base Aérea de Porto Velho.
Com o levantamento da nova demanda de carga a ser utilizada no CESOF (CENTRO SOCIAL DOS OFICIAIS DA AERONÁUTICA) feito no estágio, constatou-se a necessidade de aumento em referência a demanda antiga, através dos cálculos que determinou a subestação a ser utilizada.
Diante do levantamento feito e a luz das normas da concessionária foi elaborado o Laudo de viabilidade técnica (vide em anexo) e encaminhado a Eletrobrás Rondônia, para verificação e posterior apresentação do Memorial descritivo da subestação de 75KVA.
Na Execução das atividades realizadas durante o estágio houve a necessidade de definir critérios, procedimentos, bem como atribuir responsabilidades a serem observadas nas atividades da Seção de Engenharia da Base Aérea de Porto Velho.
Nas diversas atribuições ao estagiário atribuídas seguem abaixo as atividades realizadas:
· Estabelecemos a prioridade para realização dos serviços de reparação e manutenção das instalações elétricas da Base Aérea de Porto Velho;
· Elaboramos processos administrativos referentes a serviços das instalações e manutenção de Geradores;
· Fiscalizamos obras de reforma de instalações elétricas;
· Acompanhamento de elaboração de Laudos técnicos referentes às condições físicas de instalações Elétricas em mais de setenta setores da Organização militar.
· Estudo de Carga feito das potências de todos os aparelhos que serão utilizados no CENTRO SOCIAL DOS OFICIAIS AERONÁUTICA – CESOF da Base Aérea de Porto Velho - BAPV;
· Elaboração de atestado de Viabilidade técnica;
· Elaboração de croqui para compor o atestado de viabilidade técnica;
· Elaboração do Memorial descritivo de uma Subestação de 75 KVA.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Através do estudo apresentado pode-se concluir que esta experiência profissional foi de extrema valia para minha formação de Tecnólogo. O Profissionalismo se apresenta no contato com os clientes ou colaboradores de serviço com seriedade, comprometimento e cumprimento dos prazos que um projeto elétrico ou memorial descritivo de uma subestação exige. O padrão utilizado pela Base Aérea de Porto Velho é único e desenvolvido por ela mesma, mas procuram atender todas as normas que a concessionária de energia exige.
O estágio proporcionou-me uma compreensão prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos. A visão prática foi fundamental para a associação do conhecimento teórico estudado e sua aplicação prática. Esta ligação é de fundamental importância para o ramo de Sistemas Elétricos.
A convivência com os profissionais também serviu de muita influência no estágio. A formação de um profissional é feita na observação de valores e experiências dos mais antigos nos setores. Desta Forma, verifiquei que a boa vontade dos profissionais da Base Aérea de Porto Velho foi de extrema importância para a realização deste estágio, ficando o meu apreço pelas atividades realizadas e orientadas por esta Seção de Engenharia desta Organização Militar.
Anexo 1: Solicitação de Atestado de Viabilidade Técnica Para Aumento de Carga.
Fonte: Processo Administrativo de Gestão – Seção de Engenharia/BAPV
Anexo 2: Croqui de Localização do Centro Social do Oficiais da BAPV.
Fonte: Processo Administrativo de Gestão – Seção de Engenharia/BAPV
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: LTC, 2002. reimpressão: 2006.
MPN-DC-01-NDEE-01 - Norma Técnica Fornecimento de Energia Elétrica em Media Tensão
NBR 14039 (2005) - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2kV
NTC 002– Fornecimento de Energia em tensão Primária de distribuição
NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização
Filho, João Mamede. Instalações Elétricas Industriais - 7ª edição. LTC. ISBN
ET.GEPEX – 302.01 – Transformadores de Corrente
ET.GEPEX – 001.02 – Transformadores de Distribuição
ET.GEPEX – 002.01 – Pára-raios de distribuição
CERON - NTD – 023 - Haste de Aterramento cobreadas por processo eletrolítico
ABNT - NBR – 5349/85 - Fios e cabos de cobre nus mole para fins elétricos – Especificação
CERON - NTD – 013 - Chaves Fusíveis de Distribuição – Especificação;

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