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Resumo Ectoparasitas

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Resumo para a prova de PARASITOLOGIA: 
Professora Dra. Ana Rita Moraes Nardi 
Nomes: Isabella Pesenato R.A. 2014265 
Juliana Moya R.A. 2014179 
-CONCEITOS: 
-PARASITO: é um ser vivo que se instala em outro organismo, com a finalidade de se alimentar 
e reproduzir em outro organismo. 
-HOSPEDEIRO: é o organismo que permite a instalação do parasito e deste modo esse é 
prejudicado. 
-PARASITISMO: associação entre o parasito e o hospedeiro, beneficiando somente o primeiro. 
CLASSIFICAÇÃO: 
-QUANTO A LOCALIZAÇÃO: 
-ECTOPARASITA: parasita o meio externo do hospedeiro (moscas, pulgas, carrapatos, ácaros, 
piolhos). 
-ENDOPARASITAS: parasita o meio interno dos hospedeiros (helmintos, protozoários, 
bactérias, vírus). 
-QUANTO AO CICLO EVOLUTIVO: 
-OBRIGATÓRIO/PERMANENTES: incapaz de viver fora do hospedeiro (T. gondii- helminto). 
-PERIÓDICO: o que frequenta o hospedeiro intervaladamente (mosquitos). 
-QUANTO AO NÚMERO DE HOSPEDEIROS: 
-MONOXÊNICO: é o parasito que possui o hospedeiro definitivo (Ascaris lumbricoides). 
-HETEROXÊNICO: é o parasito que possui o hospedeiro definitivo e intermediário 
(Trypanosoma cruzi>barbeiro). 
-QUANTO AO CICLO EVOLUTIVO: 
- HOSPEDEIRO DEFINITIVO: são quando abrigam os parasitas em fase de maturidade ou de 
atividade sexual. 
-HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: abrigam os parasitas na fase larvária ou assexuada (não se 
reproduzem dentro do hospedeiro), exemplo o caramujo é o hospedeiro intermediário do 
Schistosoma mansoni. 
-HOSPEDEIRO PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE: são hospedeiros intermediários que não se 
desenvolvem, porém permanecem viáveis ate atingirem um novo hospedeiro. Exemplo: peixes 
de grande porte, que ingerem outros peixes de menor porte contendo larvas do parasita de 
Diphyllobotrium. Essas larvas são transportadas aos humanos, quando eles ingerem os peixes 
parasitados. 
-QUANTO A ESPECIFICIDADE DO HOSPEDEIRO: 
ESPECÍFICO: é quando parasita apenas uma única espécie animal. Exemplo, Babesia canis 
(hospedeiro: cão). 
NÃO ESPECÍFICO: parasita qualquer espécie animal. Exemplo, Giardia lamblia, (hospedeiro: 
qualquer mamífero). 
-AÇÃO PATOGÊNICA DO PARASITO: 
AÇÃO ESPOLIADORA/ESPOLIATIVA: é quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue 
do hospedeiro, direta (hematpofago- Anncylostomia caninum) ou indiretamente (quimófagos= 
ingere partículas que o organismo metabolizou- família Taenidase). 
AÇÃO TÓXICA: é quando algumas espécies de parasitos produzem enzimas ou metabólitos que 
podem lesar o hospedeiro (Exo e endotoxinas)- Dipylidium caninum. 
AÇÃO MECÂNICA: quando algumas espécies podem impedir o fluxo de alimentos, bile ou 
absorção alimentar. Exemplo, Ascaris suum. 
AÇÃO TRAÚMATICA: é provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos, 
produzem lesões, úlceras e rompimento de hemácias. Exemplo, T. trichiura. 
AÇÃO IRIRTATIVA: deve-se á presença constante do parasito que, sem produzir lesões, irrita o 
local parasitado. Exemplo, Trichuris vulpis. 
AÇÃO ENZIMÁTICA: penetração na pele, para lesar o epitélio intestinal, assim obtendo 
alimentos assimiláveis. Exemplo, Dioctophyma renale (consome o parênquima do rim e assim 
só sobra a cápsula). 
AÇÃO ANÓXIA: qualquer parasito que consuma oxigênio da hemoglobina ou produzem 
anemia. Exemplo, Plasmodium; Babesia sp. 
 
OUTROS CONCEITOS: 
CONTAMINAÇÃO: fômites (objetos inanimados) que entram em contato com o animal. 
INFESTAÇÃO: é causada apenas por ectoparasitas, não dependendo da quantidade. (mesmo 
que tenha uma pulga, o animal já está infestado). 
INFECÇÃO: causada apenas por endoparasitas (não depende também de quantidades). 
INFECÇÃO INAPARENTE OU ASSINTOMÁTICA: animal não apresenta nenhum sintoma, mas 
está infectado. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: desde o momento de entrada do parasita no organismo até a 
manifestação dos primeiros sinais. 
PERÍODO PRÉ- PATENTE (PPP): desde a infecção até que o ciclo evolutivo se complete. 
Aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente. 
PATOGENICIDADE: poder de provocar lesões no hospedeiro. 
PORTADOR: hospedeiro que não manifesta a doença, mas constitui fonte de contaminação/ 
infecção. Exemplo, pessoas que possuem o vírus da Aids, mas não apresentam a doença. 
RESERVATÓRIO: homem, animais, plantas, solo e qualquer matéria, orgânica ou inanimada, 
que vive e se multiplica o agente. 
VETOR: veicula o agente de um hospedeiro para outro. Exemplo: o mosquito da dengue 
transmite com a picada. 
BIOLÓGICO: parasito além de transportado desenvolve parte de seu ciclo no hospedeiro. 
HOSPEDEIRO MECÂNICO/ FÔMITE: apenas transporta. O hospedeiro paratênico ou utensílios. 
2ª PARTE: 
FILO ARTHROPODA 
Os artrópodes são animais articulados. Não são todos nocivos (prejudicam o hospedeiro). 
Existem aqueles que são úteis ao homem e aqueles são patogênicos aos vegetais, animais e 
homem. 
MOROFOLOGIA EXTERNA 
-simetria bilateral; 
-pés articulados; 
-apêndices articulados (metâmeros); 
-são divididos em CABEÇA, TÓRAX e ABDOME; 
-possuem exoesqueleto de quitina (proteção); 
-possuem tubo digestivo completo (boca até o anûs); 
-respiração através de brânquias, traqueias, sacos pulmonares ou cutânea (espiráculos = são 
pequenas aberturas no exoesqueleto no qual permitem a entrada de ar no corpo, depois que o 
ar entra que vai para o sistema de taqueias e traquéolas); 
-possuem cerdas que servem de função sensorial ou espinhos que servem de função 
mecânica; 
-sistema sensorial: antenas, pêlos sensitivos, olhos e órgãos auditivos; 
-possuem reprodução sexuada sendo dioicos (sexos separados) e fecundação interna; 
-apresentam dimensão desde microscópicos (ácaros) até 3,5 metros (carangueijos); 
-apresentam excreção através de tubos de Malpighi; glândulas coxais (aracnídeos) ou 
glândulas verdes (crustáceos); 
-habitat: terra, água, ar, homem, animais e vegetais. 
-Pulgas fêmeas possuem espermateca (receptáculo seminal) no sistema reprodutivo, que 
armazena o gameta masculino, que os libera aos poucos para produzir ovos; 
Classe INSECTA: 
Entomologia: estudo dos insetos. 
Apresentam três pares de pernas, têm a cabeça, o tórax e o abdome diferentes e podem ter 
um único par de antenas. Apresentam respiração traqueal. 
- CABEÇA 
 Um par de antenas de função sensorial, sendo que nos machos apresentam mais 
longas; 
 Um par de olhos compostos (omatídeos) e olhos simples (ocelos); 
 As peças bucais variam conforme o regime alimentar, sendo divididos em: 
-TRITURADOR/ MASTIGADOR (malófagos); LAMBEDOR/EMBEBEDOR (moscas); 
PICADOR/SUGADOR (hemípteros, dípteros, anopluros e sifonápteros); 
 Palpos, lábio (ajudam na hora de se alimentar), mandíbula, labro, clípeo; 
-TÓRAX 
 É dividido em protórax, mesotórax, metatórax; 
 Possuem apêndices locomotores, ou seja, um par de pernas por metâmero; 
 Nos dois últimos metâmeros, possuem um par de asas e um par de estigmas 
respiratórios (espíraculos); 
 As asas são expansões cuticulares e têm a forma de um saco achatado, de paredes 
delgadas, soldadas na face interna e percorridas por tubos ocos e quitinosos 
denominados nervuras; Podendo ser tetrápteros (dois pares de asas), dípteros (um par 
de asas) ou ápteros (sem asas); 
-ABDOME 
 O abdome é mais desenvolvido nas fêmeas e é formado por oito ou nove metâmeros, 
nunca menos do que cinco ou mais do que doze; 
 O abdome pode apresentar apêndices destinados a cópula ou apêndices destinados ao 
ataque e defesa (ferrão- abelha); 
 
CICLO EVOLUTIVO 
 
 HOLOMETÁBOLOS: 
Os que passam pela fase ovo – larva – pupa – adulto, o exemplo é 
Siphonapteras (pulgas) e Díptera (moscas, mutucas e mosquitos). 
 
 PAUROMETÁBOLOS: 
Os que passam pelas fases de ovo – ninfa – adulto. Como por exemplo, 
Hemiptera (barbeiros). 
 
 HEMIMETÁBOLOS: 
Os que passam pelas fases de ovo – ninfa ou adulto. Entretanto, as ninfas 
diferem dos adultos quanto ao tipo de nutrição e ambiente que vivem. O 
exemplo é Odonata (libélulas). 
 
 AMETÁBOLOS: 
Os que deixamo ovo sob sua forma definida. O exemplo é o Thysanura 
(traças). 
 
ORDEM Mallophaga (Piolho mastigador, 
falso piolho): 
-São insetos ectoparasitos obrigatórios permanentes de aves e mamíferos; 
-Corpo deprimido (achatado dorso- ventralmente); 
-Cabeça mais larga que o tórax; 
-Armadura bucal do tipo mastigadora; 
-Sem asas (ápteros); 
-Pernas curtas, achatadas; (as do primeiro par voltadas para frente, com objetivo de levar o 
alimento à boca); 
-Hemimetábolos (metamorfoses incompletas) ovo - três estágios de ninfas- imago ou adulto; 
-Localização: vivem permanentemente presos às penas e aos pêlos dos hospedeiros. 
-Alimentação: produtos epidérmicos e sangue que surge na superfície da pele. 
-Os piolhos mastigadores em grandes quantidades causam dermatite crônica devido à intensa 
irritação. 
CICLO EVOLUTIVO 
Após a cópula a fêmea realiza a postura. Os ovos são ovoides e operculados, 
conhecidos como lêndeas e são fixados às penas ou pêlos por uma substância aglutinante. O 
período embrionário é de sete dias. As ninfas deixam o ovo pelo opérculo e passam, em mais 
ou menos 20 dias, por três estágios ninfais, antes de atingirem o estádio de imago. 
-Contágio: os malófagos passam de um animal a outro através do contato direto. (não 
suportam a vida fora do hospedeiro). 
-Importância: causam enormes prejuízos, pela irritação cutânea que acarreta descamação 
epitelial e pequenas hemorragias. Tendo como consequências má aparência, debilidade, 
queda da produção de ovos (nas aves). 
Menopon gallinae 
Hospedeiros: galináceos 
Localização: base das penas 
Patogenia: Os piolhos de aves podem digerir queratina, mastigando pedaços de penas, 
quebrando-os com estruturas semelhantes a pentes e digerindo-os com secreções auxiliadas 
por ação bacteriana. 
Controle: Normalmente é feito com inseticidas e pulverizações individuais em cada ave. 
Ciclo reprodutivo: Hemimetábolos 
ORDEM Anoplura (piolhos sugadores) 
- Os anopluros, com as peças bucais perfurantes, nutrem-se de sangue, diferentemente os 
malófagos, equipados para morder e mastigar tem uma dieta mais variada. 
Haematopinus eurysternus 
Hospedeiro: bovinos 
Localização: base dos chifres e da cauda; pescoço. 
Patogenia: Os piolhos sugadores, especialmente o H. eurysternus, podem causar anemia grave 
e perda de peso. E também intensa irritação, com consequência de perda de pelos e às vezes 
machucados leves (escoriações). 
Controle: Normalmente é feito com inseticidas e pulverizações individuais em cada bovino. 
Ciclo evolutivo: Hemimetábolos 
ORDEM Siphonaptera (Pulgas – sifão com ausência 
de asas) 
Tem importância veterinária não só pelos efeitos nos hospedeiros, mas também como 
transmissores de doenças. Além dos animais (cães, gatos e aves) ela tem facilidade para 
parasitar o homem, sendo relevante em termos de saúde pública. Os siphonapteros são 
ectoparasitos obrigatórios periódicos, sendo que somente os adultos permanecem no corpo 
do hospedeiro, para a sucção de sangue. 
 Corpo comprimido laterolateralmente; 
 Parasita aves, mamíferos e homem; 
 Armadura bucal picadora – sugadora; 
 Ápteros; 
 Pernas longas, principalmente as posteriores adaptadas ao salto; 
 Ciclo reprodutivo do tipo Holometábolo; 
 
Família- Tungidade 
Gênero- Tunga penetrans 
 Hospedeiro: suínos, cão, homem e bovinos; 
 Morfologia: fronte angulosa, três metâmeros torácicos menores que o primeiro 
metâmero abdominal; 
 NÃO apresenta espinhos; 
 Localiza-se na superfície do hospedeiro; 
 Ovipositor e anûs ficam fora da pele; 
 
Patogenia: causa irritação, prurido intenso (coceira) e processos inflamatórios. 
Conhecida popularmente como Bicho -de -pé 
Controle: manter o ambiente limpo 
 
ORDEM Díptera (Moscas, Mutucas e 
Mosquitos): 
 Um par de asas e um par de halteres (semelhante á um botão sensorial); 
 Importantes ectoparasitas, as suas larvas parasitam o hospedeiro, e são vetores de 
doenças; 
 Morfologia: armadura bucal picadora-sugadora, lambedora ou às vezes, tão pouco 
desenvolvida que se torna não funcional; 
 Dípteros (um par de asas); 
 Holometábolos; 
 Os olhos compostos são desenvolvidos, as fêmeas possuem olhos dicópticos 
(separados) e machos olhos holópticos (juntos); 
 Apresentam sistema digestório completo; 
 
Família: Cuterebridae 
Gênero: Dermatobia hominis 
Hospedeiros: A larva parasita bovinos, caninos e o homem; ovinos e felinos com menor 
frequência e raramente em equinos. 
Localização: pele 
 
Nutrição: A mosca adulta não se alimenta e pode viver de oito a doze dias. As larvas nutrem-se 
de tecido subcutâneo. 
Ciclo evolutivo: No momento de efetuar a postura dos ovos, captura o inseto menor durante o 
voo e sobre a região postero – lateral do seu abdômen, deposita um número variável de ovos. 
Os ovos ficam aderidos entre si e a larva somente abandona o ovo, quando o inseto veiculador 
pousador sobre o corpo do hospedeiro de sangue quente. 
Patogenia: As larvas da Dermatobia hominis são responsáveis por miíases cutâneas 
furunculosas (miíase primária) no Homem, bovinos e caninos. 
Causam prurido (coceira), ulceração dos nódulos avermelhados e como decorrência podem 
miíases secundárias, invasão bacteriana, pus e abscessos. 
Controle: Seu controle é árduo (difícil), nada fácil, porém o emprego de produtos repelentes, 
como ação protetora temporária, podem causar o afastamento da mosca. 
GÊNERO Musca domestica 
Hospedeiro: Bovinos, caninos e Homem. 
Localização: Larvas em matéria orgânica em decomposição. 
Nutrição: A mosca doméstica alimenta-se de substâncias líquidas e de substâncias orgânicas 
em decomposição, dissolve as substâncias sólidas com a saliva. 
Patogenia: podem transmitir mecanicamente vírus, bactérias, helmintos e protozoários por 
causa do seu hábito de frequentar substância fecal e matéria orgânica em decomposição. 
Controle: podem ser combatidas por meio de inseticidas, redes, telas, proteção dos alimentos 
(não deixar exposto alimentos ao ar livre) e coleta de lixo para incineração. 
GÊNERO Cochliomyia hominivorax 
Hospedeiro: Homem e animais. 
Localização: só realiza posturas em ferimentos recentes da pele dos hospedeiros. As larvas 
nutrem-se do tecido muscular e os adultos de néctares de flores, sucos de frutas e secreções 
de feridas. 
Ciclo evolutivo: a fêmea é fecundada uma única vez na vida, armazena um total de 
aproximadamente 2.800 ovos e efetua várias posturas em diferentes locais, sendo essas 
posturas feitas na margem de lesões recentes ou cavidades naturais de sangue quente. 
Patogenia: A miíase inicia-se sempre sobre lesões recentes da pele dos animais. Há ovipostura 
próxima ás lesões e as larvas eclodidas vão se alimentar do tecido muscular. As larvas possuem 
enzimas proteolíticas, responsáveis pela digestão dos tecidos e ossos dos hospedeiros, 
resultando na sua dilaceração, sendo assim as lesões possuem um tamanho aumentado e 
exalam um odor repulsivo. Nos tecidos necrosados surgem miíases secundárias, determinadas 
por larvas de outras moscas. Os animais apresentam-se inquietos, deixam de se alimentar e 
emagrecem. A morte pode ocorrer por toxemia, hemorragia, ou infecções bacterianas 
secundárias. 
Miíases = doença causada pela invasão do tecido cutâneo por larvas de moscas que afetam 
diversas espécies de animais, inclusive humanos. Dependendo da biologia da mosca que causa 
essa afecção, esta pode ser de dois tipos: biontófagas (invadem tecidos vivos íntegros, 
exemplo: Dermatobia hominis); necrobiontófagas (invadem tecidos necrosados ou mortos, 
exemplo: Musca domestica). 
CLASSE ARACHNIDA 
Possuem quatro pares de pernas, o corpo divide-se em cefalotórax e abdome, e não existem 
antenas. São providos ou não de olhos. Seus apêndices cefálicos são representados por um 
par de quelíceras (mandíbulas) e um par de palpos (maxilas). Suas peças bucais são adaptadas 
à sucção de fluídos. Sua respiração é filotraqueal ou cutânea. Sua excreção é realizadapelas 
glândulas coxais e a grande maioria é de evolução direta. 
 
ORDEM Ixodides (Carrapatos) 
 Possuem um par de estigmas laterais (por onde ocorre à entrada de ar); 
 Metamorfose sem Pupa; 
 O seu corpo é dividido em: gnatossoma (base e peças bucais = rostro) e 
idiossoma que é dividido em podossoma (pernas) e opistossoma (corpo); 
 O sistema digestivo é completo; 
 Sistema Nervoso é rudimentar; 
 Sistema Reprodutor dióicos (separados); 
 São importantes sob aspecto médico- veterinário, pelas as várias maneiras de 
injúrias que causam aos hospedeiros, como: injúria direta (ocasionada pela 
picada que produz irritação local e anemia por perda de sangue), inoculação 
de toxinas e transmissão de vírus, bactérias e protozoários responsáveis por 
várias doenças; 
 
Gênero Rhipicephalus microplus / sanguineus 
Hospedeiro: Bovino Hospedeiro: Caninos, felinos e carnívoros 
Localização: tegumento 
Ciclo evolutivo: Exige um único hospedeiro (MONOXÊNICO) para sua evolução, no qual realiza 
todas as mudas. 
 É provido de olhos; 
 Rostro curto; 
 Machos com placas adanais; 
 Suco anal posterior; 
 Carrapatos duros; 
Patogenia: Os animais parasitados podem se apresentar inquietos e por não se alimentarem 
devidamente, decorre o emagrecimento, baixa produção de carne e leite e os couros ficam 
desvalorizados. Há irritação da pele devido às picadas de carrapatos e anemia em 
consequência da perda de sangue. Por ocasião do repasto sanguíneo, os carrapatos inoculam 
substâncias tóxicas, alterando a saúde dos animais parasitados. 
Controle: O controle depende de fatores locais e econômicos, podendo ser resumidos em: 
rotação de pastagens, pastoreio em campos com pastagens baixas e limpas, drenagem dos 
campos úmidos, banhar ou pulverizar o carrapato com carrapaticida e proceder à inspeção dos 
animais a fim de comprovar a presença ou não de carrapatos. 
GÊNERO Amblyomma cajennense (carrapato 
estrela) 
Outro exemplo de carrapato duro! 
Hospedeiro: equinos, suínos e cão. 
Localização: Tegumento (pele) 
Ciclo evolutivo: É carrapato de três hospedeiros (HETEROXÊNICO) e todas as suas mudas 
ocorrem no solo. Apresenta pouca especificidade parasitaria e podem parasitas animais 
domésticos, selvagens e homens. 
Patogenia: As infestações maciças são responsáveis por irritação e anemia, em consequência á 
ação espoliadora (danifica) que exercem nos animais parasitados. As picadas dos carrapatos 
ocasionam lesões na pele de difícil recuperação. Os carrapatos podem transmitir a febre 
maculosa. 
Controle: é o mesmo indicado para o Rhiphicephalus. 
Importância para a Veterinária: o Amblyomma é o transmissor da Babesia equi. 
GÊNERO Argas miniatus (carrapato mole) 
Hospedeiros: aves. 
Localização: Tegumento 
 Desprovidos de olhos; 
 Corpo deprimido dorsoventralmente; 
 Gnatossoma (peças bucais) ventral; 
Ciclo evolutivo: A sua cópula é fora do hospedeiro. São HETEROXÊNICOS e possuem hábitos 
noturnos (repasto sanguíneo é realizado somente à noite). 
Patogenia: As frequentes piadas para a sucção do sangue perturbam as aves, não permitindo o 
seu descanso, podendo levar a uma anemia em consequência da espoliação sanguínea. 
Controle: O seu controle é feito com pulverizações de carrapaticida nas paredes, chão e ninhos 
das aves. 
 
ORDEM Acarina 
 Abdome não segmentado e fusionado ao cefalotórax 
 Peças bucais constituindo um rostro, destinado a picar e sugar ou á 
morder; 
 Respiração traqueal ou cutânea; 
 HOLOMETÁBOLOS (OVO/LARVA/NINFA/ADULTO) 
 
GÊNERO Sarcoptes scabiei 
Hospedeiros: Homem e mamíferos; 
Localização: tecido cutâneo e galerias intra-epidérmicas; 
Nutrição: alimentam-se sugando os líquidos dos tecidos do hospedeiro; 
Ciclo evolutivo: São MONOXÊNICOS e suas larvas, ninfas e adultos vivem nas galerias intra-
dérmicas escavadas por elas mesmas, ficam aderidas na á pele pelas ventosas das patas 
(ventosas ambulacrárias). 
Patogenia: Os ácaros são responsáveis pela irritação e coceira que obriga o hospedeiro a roçar 
e morder as regiões afetadas. A pele se queratiniza tornando-se espessa e rugosa. 
Importância para a Medicina Veterinária: causa a sarna sarcóptica 
Controle: O controle é atingido quando o animal parasitado é banhado em sarnicidas, convém 
evitar que animais saudáveis fiquem em contato com animais sarnosos. 
 
GÊNERO Demodex canis 
Hospedeiro: Caninos 
Localização: folículos pilosos e glândulas sebáceas 
Ciclo Evolutivo: Durante a sua evolução, os demodicídeos passam pelas fases de ovo, larva 
hexápoda (seis patas), na qual as patas são representadas pequeninas protuberâncias, dois 
estágios ninfais octopodes (oito patas) e adultos. 
Patogenia: Decorre da presença de Demodex nos folículos pilosos e glândulas sebáceas 
ocasionando sua dilatação, permitindo assim a invasão bacteriana. 
Importância para a Medicina Veterinária: Causam a sarna demodécica. 
Controle: Convém isolar os doentes e proceder a desinfestação dos lugares por eles 
frequentados, com água fervente, solução com formol e seguida por uma pintura á base de cal 
nas paredes.

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