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metais pesados

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O adjetivo “pesado” é literal, resultado de esses materiais serem mais densos – isto é, seus átomos ficam mais próximos uns dos outros. Além da densidade elevada, os metais pesados também se caracterizam por apresentarem altos valores de número atômico, massa específica e massa atômica.
Metais pesados são aqueles metais que não fazem parte da normal constituição do nosso organismo tais como mercúrio e chumbo por esse motivo se diferenciam dos compostos orgânicos os tornando tóxicos por não serem absolutamente degradáveis, o que leva a acumulação dos mesmos aos componentes do meio ambiente.
Quando lançados como resíduos industriais na água, no solo ou no ar, esses elementos podem ser absorvidos pelos vegetais, animais e populações das proximidades provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar.
Do ponto de vista químico, a grave consequência parece não ter solução, já que esses metais não podem ser destruídos e são altamente reativos. A cada dia se fazem mais presentes em nossas vidas, em aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, inclusive pilhas, baterias e produtos magnetizados. Mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel são alguns dos metais pesados presentes nesses aparelhos. 
Os metais apenas são úteis em pequenas quantidades para o homem, como o ferro, zinco, magnésio, cobalto que constituem a hemoglobina. Mas se a quantidade limite desses metais for ultrapassada, eles se tornarão tóxicos ocasionando problemas de saúde.
 Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que funcionem – o que pode levar até à morte. Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes.

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