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unidade 08 - drogas vaso ativas

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MEDICAÇÕES VASO ATIVAS EM UTI– CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
Drogas vasoativas se refere às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou 
cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de 
efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. São de uso corriqueiro em 
uma unidade de terapia intensiva (UTI) principalmente para regular a frequência cardíaca e volume sistólico. 
[1]
. 
FUNÇÃO 
Utilizada para promover efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou 
indiretos, através dos receptores situados nos endotélio vascular 
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO 
Na maioria das vezes é necessário fazer monitorização hemodinâmica, invasiva, durante a utilização dessas 
substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros circulatórios como 
respiratórios, podendo causar sérios efeitos colaterais caso seu uso seja feito inadequadamente, inclusive 
danos permanentes, convulsões, morte.
[2]
. 
Deve-se evitar administrar com solução alcalina para evitar extravasamento. Nunca deve-se administrar 
medicamento em bolus pela via das drogas vasoativas. E deve ser feita avaliação de perfusão nas 
extremidades. 
 
TIPOS DE DROGAS 
As drogas vasoativas mais usadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou drogas 
simpatomiméticas. Dentre elas, destacam-se a: 
 noradrenalina 
 adrenalina 
 dopamina 
 dopexamina 
 dobutamina 
 E o isoproterenol. 
Outros também usados são
[3]
 : 
 Amrinone e Milrirone (Inibidores da fosfodiesterase) 
 Atropina 
 Prostaglandinas 
Exemplos de vasodilatadores: 
 Nitroprussiato de sódio 
 Nitratos 
 Clorpromazina 
 Prazozin 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_terapia_intensiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia_card%C3%ADaca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcalino
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Extravasamento&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catecolamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_simpatomim%C3%A9ticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_simpatomim%C3%A9ticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dopexamina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dobutamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isoproterenol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_note-3
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amrinone&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Milrirone&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atropina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostaglandina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasodilatador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitroprussiato_de_s%C3%B3dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clorpromazina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Prazozin&action=edit&redlink=1
 Captopril 
 Enalapril 
 Bloqueadores de cálcio 
Anfetaminas e metanfetaminas também tem efeitos vasoativos, mas posseum baixo índice terapêutico(IT) 
(quanto mais baixo o IT mais perigoso), causam dependência, podem desencadear surto psicótico e possuem 
inúmeros efeitos colaterais, portanto não são usados em UTIs. 
A escolha do medicamento a ser usado é feito com base em quais receptores eles querem que sejam mais 
afetados, nas interações medicamentosas que fazem, nos efeitos colaterais que produzem e o índice 
terapêutico. 
 
EFEITOS ESPECÍFICOS 
NITROGLICERINA (NOME COMERCIAL TRIDIL) 
Promove liberação de óxido nítrico que é um potente vasodilatador 
 
Apresentação em comprimido – via sublingual – início em 2 – 4 min. – duração de 30 a 60 min. 
Apresentação em comprimido – via oral -início em 10 – 20 min - duração de 2 a 3 h 
Apresentação em ampolas - via endovenosa - início imediato -mantem estável a concentração 
 sanguínea 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Observar aspecto da solução antes e durante a administração 
A medicação somente deve ser administrada com bomba de infusão para manter a fidelidade da dosagem nas 24hs 
Cuidados com equipos plásticos devido a migração do nitroglicerina por tubos plásticos (PVC), como por exemplo 
evitar filtros endovenosos 
Observar interação medicamentosa com heparina 
Referências 
1. Ir para cima↑ ARAÚJO S. Drogas vasoativas. In: TERZI RGG & ARAÚJO S. Técnicas básicas em UTI, 2a ed., 
Manole, São Paulo, cap.11, p. 215-232, 1992. 
2. Ir para cima↑ Fátima Magro Ostini; Paulo Antoniazzi; Antonio Pazin Filho; Reinaldo Bestetti; Maria Camila M. 
Cardoso & Anibal Basile-Filho. O USO DE DROGAS VASOATIVAS EM TERAPIA INTENSIVA. Medicina, Ribeirão 
Preto, MEDICINA INTENSIVA: I. INFECÇÃO E CHOQUE, Capítulo IV, 31: 400-411, jul./set. 1998 
3. Ir para cima↑ http://www.saoluiz.com.br/files/protocolos/ITA01300.PM.100-UTIN-DROGAS%20VASOATIVAS.pdf 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Captopril
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enalapril
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bloqueadores_de_c%C3%A1lcio&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfetamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metanfetamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_terap%C3%AAutico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Surto_psic%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-3
http://www.saoluiz.com.br/files/protocolos/ITA01300.PM.100-UTIN-DROGAS%20VASOATIVAS.pdf
Drogas vasoativas mais utilizadas em Unidades de Terapia Intensiva 
Deixe um comentárioGo to comments 
Administradas aos pacientes críticos, as drogas vasoativas compreendem em sua maioria os inotrópicos, os 
vasoconstrictores e os vasodilatadores. Estas drogas são utilizadas principalmente com o objetivo de manter a 
homeostase orgânica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando assim que os pacientes 
evoluam para uma disfunção de múltiplos órgãos. 
O conhecimento sobre as indicações, limitações e efeitos hemodinâmicos das drogas vasoativas é essencial para 
uma utilização consciente e crítica desses potentes medicamentos, pois estes podem se tornar uma importante 
causa de iatrogenia, caso utilizados de maneira inadequada. 
Os critérios de indicação e o modo de uso devem ser precisos e a dose ideal titulada de acordo com a resposta 
clínica, hemodinâmica e metabólica desejada. Portanto, faz-se necessário compreender os determinantes da oferta 
de oxigênio aos tecidos e do débito cardíaco para que possa ser entendida a finalidade da utilização dessas 
drogas. 
A perfusão tecidual e a oxigenação celular representam o mais importante objetivo da circulação, que é o 
suprimento do metabolismo corporal mesmo em condições não ideais. A oferta de oxigênio é a medida mais direta 
da função circulatória e o consumo de oxigênio é a medida mais direta da atividade metabólica. Imagina-se, 
então, que a distribuição inadequada de oxigênio, em face da demanda metabólica aumentada devido a fatores 
como trauma, perda de sangue e infecção, produzam hipoxemia tecidual, disfunção orgânica e morte. 
A oferta de oxigênio aos tecidos depende diretamente do débito cardíaco e do conteúdo arterial de oxigênio. Por 
outro lado, o consumo de oxigênio varia de acordo com necessidades metabólicas, sendo estas extremamente 
mutáveis e dependentes dos mecanismos envolvidos na agressão e integridade teciduais. As drogas vasoativas 
têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o débito cardíaco, o qual é determinadopelo produto 
do volume sistólico e frequência cardíaca. O volume sistólico depende das pressões e dos volumes de enchimento 
ventricular (pré-carga), da contratilidade do miocárdio e da resistência ao esvaziamento ventricular (pós-carga). 
As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, e dentre elas destacam-se a noradrenalina, a 
adrenalina, a dopamina, a dopexamina, a dobutamina e o isoproterenol. Dispõem-se, também dos 
vasodilatadores, como o nitroprussiato de sódio. 
As catecolaminas são os agentes simpatomiméticos mais utilizados em Terapia Intensiva e as suas ações são 
determinadas pelas ligações dessas drogas às três classes principais de receptores: alfa, beta e dopa. Esses 
receptores são apresentados na Tabela 1. 
Tabela 1 Diferentes tipos de receptores, sua localização e efeitos. 
Receptor Localização Efeito 
DA 1 
(dopaminérgico tipo 1) 
CoraçãoVasos 
Rins 
Vasodilatação coronarianaVasodilatação 
Diurese e excreção de sódio 
DA 2 
(dopaminérgico tipo 2) 
VasosRins e supra-
renais 
VasodilataçãoDiminui a liberação de renina e 
aldosterona 
b1 (beta 1) Coração Aumento da contratilidade cardíaca, frequência e 
velocidade de condução 
b2 (beta 2). VasosCoração DilataçãoAumento da freqüência e contratilidade 
cardíacas 
a1 (alfa 1) Vasos Vasoconstrição e aumento da pressão arterial 
a2 (alfa 2) VasosCoração 
Vasos 
Inibição da liberação de noradrenalina (“feed-
back”)Vasoconstrição e aumento da pressão arterial 
 
 
https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/#respond
https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/#respond
Classificação das catecolaminas 
 
Dopamina: é o precursor imediato da noradrenalina. Possui inúmeros efeitos, pois estimula todos os tipos de 
receptores, sendo estes dose-dependentes. Em baixas doses, possui efeito dopaminérgico predominante, 
causando aumento do débito cardíaco; diminuição da resistência vascular sistêmica e vasodilatação renal e 
mesentérica. Em doses médias, possui um efeito beta predominante, aumentando o débito cardíaco; a pressão 
arterial e a diurese. Em doses elevadas, o efeito predominante é o alfa, causando aumento da resistência vascular 
sistêmica e da pressão arterial e diminuição do fluxo sanguíneo renal. Assim, as indicações principais da dopamina 
estão relacionadas aos estados de baixo débito com volemia controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico). 
Pelo fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas doses, um efeito vasodilatador renal, é também indicada em 
situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos estejam estáveis, porém com oligúria persistente (efeito 
dopaminérgico). Ela pode, também, ser utilizada em condições de choque com resistência periférica diminuída 
(efeito alfa adrenérgico). 
 
Dobutamina: é uma droga simpatomimética sintética, com ação predominantemente beta 1 agonista. Esta droga 
possui baixa afinidade por receptores beta 2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos. A dobutamina 
apresenta poucos efeitos sobre a frequência cardíaca, aumenta a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco, não 
agindo sobre a resistência vascular periférica. A droga é utilizada para melhorar a função ventricular e o 
desempenho cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no volume sistólico e no 
débito cardíaco como por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca congestiva. O consumo de 
oxigênio do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é menor do que sob a ação de outras catecolaminas. 
 
Noradrenalina: é o neurotransmissor do sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina. A noradrenalina 
possui atividade tanto no receptor alfa, como beta 1 adrenérgico, com pouca ação sobre receptores beta 2. 
Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da frequência cardíaca e 
importante vasoconstrição periférica, com aumento da pressão arterial. A noradrenalina é também um potente 
vasoconstritor visceral e renal, o que limita sua utilização clínica. É também vasoconstritora sobre a rede vascular, 
sistêmica e pulmonar, e deve ser usada com prudência, em pacientes com hipertensão pulmonar. Por outro lado, é 
uma droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes hipotensos, que não 
responderam à ressuscitação por volume e a outros inotrópicos menos potentes. 
 
Adrenalina: é um potente estimulador alfa e beta adrenérgico, cujo efeito vasopressor é muito conhecido. O 
mecanismo da elevação da pressão arterial causado pela adrenalina, é devido a uma ação direta no miocárdio, 
com aumento da contração ventricular, um aumento da freqüência cardíaca e uma vasoconstrição em muitos 
leitos vasculares (arteríolas da pele, rins e vênulas). Na musculatura lisa, sua ação predominante é de 
relaxamento através da ativação de receptores alfa e beta adrenérgicos. A droga exerce também broncodilatação, 
pela interação com receptores beta 2 do músculo liso bronquial, combinada à inibição da degranulação de 
mastócitos. A adrenalina também eleva as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição da 
secreção de insulina) e do lactato sérico. As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque 
circulatório que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no choque cardiogênico, 
quando de uso combinado com agentes redutores da pós-carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de 
brocoespamos severos. É também indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação 
cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. 
 
Isoproterenol: é uma catecolamina sintética, de estrutura semelhante à adrenalina. É um potente agonista beta 
adrenérgico, com afinidade muito baixa pelos receptores alfa. Portanto, exerce efeitos potentes no sistema 
cardiovascular, como aumento da contratilidade, freqüência e velocidade de condução do estímulo elétrico 
cardíaco. Observa-se um aumento no débito cardíaco e no consumo de oxigênio do miocárdio. A estimulação dos 
receptores beta adrenérgicos resulta num relaxamento da musculatura lisa vascular ao mesmo tempo em que a 
resistência vascular sistêmica e a pressão diastólica caem. O músculo liso da via aérea brônquica e vascular 
pulmonar também são relaxados pelo isoproterenol, ocasionando uma diminuição da resistência vascular pulmonar 
e reversão de broncoespamos. Está indicado principalmente nas síndromes de baixo débito com pressões de 
enchimento elevadas e resistência periférica e pulmonar também elevadas (choque cardiogênico). É também 
indicado para tratar os casos de bradicardia com repercussão hemodinâmica até que uma terapia definitiva 
(marcapasso) seja utilizada. 
 
 
Dopexamina: é uma catecolamina sintética com atividade dopaminérgica e beta 2 agonista, com fraco efeito beta 
1 adrenérgico e ausência de efeitos em receptores alfa. Quando comparada à dopamina, a dopexamina tem menor 
potência ao estimular receptores dopaminérgicos, ao passo que seus efeitos beta 2 são cerca de sessenta vezes 
mais potentes. Assim, o estímulo de receptores beta resulta em aumento no débito cardíaco, queda da resistência 
vascular sistêmica e aumento no volume urinário e na excreção de sódio, por estimulação dopaminérgica. Além 
disso, a droga potencializa os efeitos da noradrenalina endógena, pelo bloqueio da recaptação da mesma. A 
dopexamina pode ser utilizada no tratamento da insuficiência cardíaca aguda e congestiva e nos pacientes em 
pós-operatório de cirurgia cardíaca, que evoluem com baixo débito. Além disso, a dopexamina pode, também, ser 
utilizada no choque séptico, em associação com a noradrenalina, na tentativa de prevenção da insuficiência renal 
aguda e no incremento do fluxo mesentérico e da perfusão gastrintestinal.Vasodilatadores 
A falência circulatória aguda possui muitas etiologias, porém os mecanismos determinantes são: a diminuição do 
volume circulante, a diminuição do débito cardíaco e a diminuição da resistência vascular periférica. O uso de 
drogas com ação vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a otimização do débito 
cardíaco com os agentes inotrópicos, já mencionados, não reverteram a condição de baixo débito persistente. O 
uso de vasodilatadores não altera significativamente a frequência cardíaca e, particularmente, o vasodilatador 
mais utilizado em terapia intensiva é o nitroprussiato de sódio. 
 
Nitroprussiato de sódio: é um vasodilatador misto, com efeitos sobre os territórios arterial e venoso. Age 
diretamente na musculatura lisa vascular. Não apresenta efeito direto sobre as fibras musculares cardíacas, sendo 
seu incremento no débito cardíaco devido à ação vasodilatadora. O fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração 
glomerular são mantidos e a secreção de renina, pelo organismo, é aumentada. 
A droga promove então, diminuição da resistência periférica total, da pressão arterial e do consumo de oxigênio 
do miocárdio, pouca alteração da frequência cardíaca e diminuição da resistência vascular pulmonar. O metabólito 
ativo da droga é o óxido nítrico, que parece ser o responsável pela ação vasodilatadora. O nitroprussiato de sódio 
é uma molécula instável, que sofre decomposição em condições alcalinas e quando exposto à luz. É indicado no 
tratamento das emergências hipertensivas e como droga auxiliar nos estados de choque circulatório, com pressões 
de enchimento ventricular e resistência periférica aumentadas. 
Os estados de baixo débito, associados à disfunção celular grave são de ocorrência relativamente comum nas 
Unidades de Terapia Intensiva. O emprego das drogas vasoativas é de importância vital para a reversão desta 
situação, melhorando o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. Essas drogas possuem, em geral, ação rápida e 
potente, porém seu índice terapêutico é baixo, devendo ser administradas mediante adequada monitorização 
hemodinâmica e laboratorial. 
Referências 
OSTINI FM et al. The use of vasoactives drugs in the intensive care unit. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 400-411, 
july/sept. 1998. 
CINTRA, E.A; NISHIDE, V.M.; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. 
São Paulo: Atheneu, 2003. 
https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/ 
 
https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/
 
Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de 
terapia intensiva e o conhecimento exato da sua farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância para 
o intensivista, pois daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização. 
 
O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares 
ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente 
de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. 
 
Então, na maioria das vezes, é necessário o uso da monitorização hemodinâmica, invasiva, quando da 
utilização dessas substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros 
circulatórios como respiratórios, podendo, do seu uso inadequado, advirem efeitos colaterais indesejáveis, 
graves e deletérios, que obrigam sua suspensão. 
 
As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou 
drogas simpatomiméticas. Dentre elas, destacam- se a noradrenalina (NA), a adrenalina, a dopamina, a 
dopexamina, a dobutamina e o isoproterenol. 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes-
utilizadas-em-uti 
 
http://pt.slideshare.net/resenfe2013/assistncia-de-enfermagem-na-administrao-de-drogas-vasoativas 
 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes-utilizadas-em-uti
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes-utilizadas-em-uti
http://pt.slideshare.net/resenfe2013/assistncia-de-enfermagem-na-administrao-de-drogas-vasoativas
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Nitroglicerina (tridil) 
• Observar aspecto da solução antes e durante a administração. 
• Administrar as drogas com bomba de infusão. 
• A nitroglicerina migra prontamente por muitos plásticos (PVC). 
• Alguns filtros intravenoso devem ser evitados (absorvem a nitroglicerina). 
• A nitroglicerina intravenosa - interfere com o efeito anticoagulante da heparina. 
Nitroprussiato de Sódio (nipride) 
• Não interromper subitamente a infusão - (efeito rebote). 
• ATENÇÃO a intoxicação por cianeto pode-se manifestar através da acidose metabólica (láctica), falta 
de ar, confusão mental e morte. 
• O frasco deve ser envolvido por material opaco, pois a droga é FOTOSSENSÍVEL, e deve-se utilizar 
equipo próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dobutamina (dobutrex) 
• Conservar em temperatura ambiente (15 – 30ºc). 
• Proteção à luz. 
• Administração em veia de grosso calibre ou na circulação central. 
• Monitorar a frequência e o ritmo cardíaco; a pressão arterial e a velocidade de infusão; 
• Monitoração eletrocardiográfica. 
 
Dopamina 
• Administração em veia de grosso calibre. 
• Administrar em BIC. 
• Rigor no gotejamento – efeitos dose dependentes. 
• Manter extremidades do paciente aquecidas. 
 
Adrenalina (epinefrina) 
• Conservar em temperatura ambiente 15 – 25ºc. 
• Não congelar. 
• Proteção à luz. 
• Deve ser administrada com o auxílio de bombas de infusão. 
• Administrada através de uma veia central (de grosso calibre). 
• Administrar a dose recomendada. 
• Monitorize a função respiratória, cardíaca (faça ECG), débito urinário; 
 
Noradrenalina (norepinefrina) 
• Armazenar em temperatura ambiente (15-30ºc). 
• Não congelar. 
• Proteção à luz. 
• Administrar em BIC e em veia de grosso calibre 
• A PA deve ser monitorizada a cada 15 minutos - ajuste da dose. 
• A função renal também deve ser monitorizada através de dosagens de uréia, creatinina e volume de 
diurese. 
• A droga deve ser evitada em grávidas. 
 
• ATENÇÃO NA DILUIÇÃO 
• Diluente: glicose a 5% (volume de 250 ml) 
• Alguns autores não recomendam SF 0,9% - oxidação 
• Não usar soluções com alteração de cor (rosa, amarelo ou marrom) ou se houver precipitação. 
• Uso imediato. 
• Descartar sobras. 
• 
• 
 
REFERÊNCIAS 
BPR Guia de remédios. 9ª edição. 2008/2009 
BRODY; LARNER; MINNEMAN; NEU; Farmacologia humana da molécula a clínica. Rio de Janeiro: 
guanabara koogan, 2010. 
PEDROSA, L.C; OLIVEIRA JUNIOR. Doenças do coração: diagnóstico e tratamento. São paulo: 
revinter, 2011

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