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MEDICAÇÕES VASO ATIVAS EM UTI– CUIDADOS DE ENFERMAGEM CONCEITOS E DEFINIÇÕES Drogas vasoativas se refere às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. São de uso corriqueiro em uma unidade de terapia intensiva (UTI) principalmente para regular a frequência cardíaca e volume sistólico. [1] . FUNÇÃO Utilizada para promover efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, através dos receptores situados nos endotélio vascular CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO Na maioria das vezes é necessário fazer monitorização hemodinâmica, invasiva, durante a utilização dessas substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros circulatórios como respiratórios, podendo causar sérios efeitos colaterais caso seu uso seja feito inadequadamente, inclusive danos permanentes, convulsões, morte. [2] . Deve-se evitar administrar com solução alcalina para evitar extravasamento. Nunca deve-se administrar medicamento em bolus pela via das drogas vasoativas. E deve ser feita avaliação de perfusão nas extremidades. TIPOS DE DROGAS As drogas vasoativas mais usadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou drogas simpatomiméticas. Dentre elas, destacam-se a: noradrenalina adrenalina dopamina dopexamina dobutamina E o isoproterenol. Outros também usados são [3] : Amrinone e Milrirone (Inibidores da fosfodiesterase) Atropina Prostaglandinas Exemplos de vasodilatadores: Nitroprussiato de sódio Nitratos Clorpromazina Prazozin https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_terapia_intensiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Frequ%C3%AAncia_card%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume_sist%C3%B3lico https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_note-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcalino https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Extravasamento&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Catecolamina https://pt.wikipedia.org/wiki/Amina https://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_simpatomim%C3%A9ticas https://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_simpatomim%C3%A9ticas https://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dopexamina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Dobutamina https://pt.wikipedia.org/wiki/Isoproterenol https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_note-3 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amrinone&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Milrirone&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Atropina https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostaglandina https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasodilatador https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitroprussiato_de_s%C3%B3dio https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrato https://pt.wikipedia.org/wiki/Clorpromazina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Prazozin&action=edit&redlink=1 Captopril Enalapril Bloqueadores de cálcio Anfetaminas e metanfetaminas também tem efeitos vasoativos, mas posseum baixo índice terapêutico(IT) (quanto mais baixo o IT mais perigoso), causam dependência, podem desencadear surto psicótico e possuem inúmeros efeitos colaterais, portanto não são usados em UTIs. A escolha do medicamento a ser usado é feito com base em quais receptores eles querem que sejam mais afetados, nas interações medicamentosas que fazem, nos efeitos colaterais que produzem e o índice terapêutico. EFEITOS ESPECÍFICOS NITROGLICERINA (NOME COMERCIAL TRIDIL) Promove liberação de óxido nítrico que é um potente vasodilatador Apresentação em comprimido – via sublingual – início em 2 – 4 min. – duração de 30 a 60 min. Apresentação em comprimido – via oral -início em 10 – 20 min - duração de 2 a 3 h Apresentação em ampolas - via endovenosa - início imediato -mantem estável a concentração sanguínea CUIDADOS DE ENFERMAGEM Observar aspecto da solução antes e durante a administração A medicação somente deve ser administrada com bomba de infusão para manter a fidelidade da dosagem nas 24hs Cuidados com equipos plásticos devido a migração do nitroglicerina por tubos plásticos (PVC), como por exemplo evitar filtros endovenosos Observar interação medicamentosa com heparina Referências 1. Ir para cima↑ ARAÚJO S. Drogas vasoativas. In: TERZI RGG & ARAÚJO S. Técnicas básicas em UTI, 2a ed., Manole, São Paulo, cap.11, p. 215-232, 1992. 2. Ir para cima↑ Fátima Magro Ostini; Paulo Antoniazzi; Antonio Pazin Filho; Reinaldo Bestetti; Maria Camila M. Cardoso & Anibal Basile-Filho. O USO DE DROGAS VASOATIVAS EM TERAPIA INTENSIVA. Medicina, Ribeirão Preto, MEDICINA INTENSIVA: I. INFECÇÃO E CHOQUE, Capítulo IV, 31: 400-411, jul./set. 1998 3. Ir para cima↑ http://www.saoluiz.com.br/files/protocolos/ITA01300.PM.100-UTIN-DROGAS%20VASOATIVAS.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Captopril https://pt.wikipedia.org/wiki/Enalapril https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bloqueadores_de_c%C3%A1lcio&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfetamina https://pt.wikipedia.org/wiki/Metanfetamina https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_terap%C3%AAutico https://pt.wikipedia.org/wiki/Surto_psic%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_vasoativa#cite_ref-3 http://www.saoluiz.com.br/files/protocolos/ITA01300.PM.100-UTIN-DROGAS%20VASOATIVAS.pdf Drogas vasoativas mais utilizadas em Unidades de Terapia Intensiva Deixe um comentárioGo to comments Administradas aos pacientes críticos, as drogas vasoativas compreendem em sua maioria os inotrópicos, os vasoconstrictores e os vasodilatadores. Estas drogas são utilizadas principalmente com o objetivo de manter a homeostase orgânica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando assim que os pacientes evoluam para uma disfunção de múltiplos órgãos. O conhecimento sobre as indicações, limitações e efeitos hemodinâmicos das drogas vasoativas é essencial para uma utilização consciente e crítica desses potentes medicamentos, pois estes podem se tornar uma importante causa de iatrogenia, caso utilizados de maneira inadequada. Os critérios de indicação e o modo de uso devem ser precisos e a dose ideal titulada de acordo com a resposta clínica, hemodinâmica e metabólica desejada. Portanto, faz-se necessário compreender os determinantes da oferta de oxigênio aos tecidos e do débito cardíaco para que possa ser entendida a finalidade da utilização dessas drogas. A perfusão tecidual e a oxigenação celular representam o mais importante objetivo da circulação, que é o suprimento do metabolismo corporal mesmo em condições não ideais. A oferta de oxigênio é a medida mais direta da função circulatória e o consumo de oxigênio é a medida mais direta da atividade metabólica. Imagina-se, então, que a distribuição inadequada de oxigênio, em face da demanda metabólica aumentada devido a fatores como trauma, perda de sangue e infecção, produzam hipoxemia tecidual, disfunção orgânica e morte. A oferta de oxigênio aos tecidos depende diretamente do débito cardíaco e do conteúdo arterial de oxigênio. Por outro lado, o consumo de oxigênio varia de acordo com necessidades metabólicas, sendo estas extremamente mutáveis e dependentes dos mecanismos envolvidos na agressão e integridade teciduais. As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o débito cardíaco, o qual é determinadopelo produto do volume sistólico e frequência cardíaca. O volume sistólico depende das pressões e dos volumes de enchimento ventricular (pré-carga), da contratilidade do miocárdio e da resistência ao esvaziamento ventricular (pós-carga). As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, e dentre elas destacam-se a noradrenalina, a adrenalina, a dopamina, a dopexamina, a dobutamina e o isoproterenol. Dispõem-se, também dos vasodilatadores, como o nitroprussiato de sódio. As catecolaminas são os agentes simpatomiméticos mais utilizados em Terapia Intensiva e as suas ações são determinadas pelas ligações dessas drogas às três classes principais de receptores: alfa, beta e dopa. Esses receptores são apresentados na Tabela 1. Tabela 1 Diferentes tipos de receptores, sua localização e efeitos. Receptor Localização Efeito DA 1 (dopaminérgico tipo 1) CoraçãoVasos Rins Vasodilatação coronarianaVasodilatação Diurese e excreção de sódio DA 2 (dopaminérgico tipo 2) VasosRins e supra- renais VasodilataçãoDiminui a liberação de renina e aldosterona b1 (beta 1) Coração Aumento da contratilidade cardíaca, frequência e velocidade de condução b2 (beta 2). VasosCoração DilataçãoAumento da freqüência e contratilidade cardíacas a1 (alfa 1) Vasos Vasoconstrição e aumento da pressão arterial a2 (alfa 2) VasosCoração Vasos Inibição da liberação de noradrenalina (“feed- back”)Vasoconstrição e aumento da pressão arterial https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/#respond https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/#respond Classificação das catecolaminas Dopamina: é o precursor imediato da noradrenalina. Possui inúmeros efeitos, pois estimula todos os tipos de receptores, sendo estes dose-dependentes. Em baixas doses, possui efeito dopaminérgico predominante, causando aumento do débito cardíaco; diminuição da resistência vascular sistêmica e vasodilatação renal e mesentérica. Em doses médias, possui um efeito beta predominante, aumentando o débito cardíaco; a pressão arterial e a diurese. Em doses elevadas, o efeito predominante é o alfa, causando aumento da resistência vascular sistêmica e da pressão arterial e diminuição do fluxo sanguíneo renal. Assim, as indicações principais da dopamina estão relacionadas aos estados de baixo débito com volemia controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico). Pelo fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas doses, um efeito vasodilatador renal, é também indicada em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos estejam estáveis, porém com oligúria persistente (efeito dopaminérgico). Ela pode, também, ser utilizada em condições de choque com resistência periférica diminuída (efeito alfa adrenérgico). Dobutamina: é uma droga simpatomimética sintética, com ação predominantemente beta 1 agonista. Esta droga possui baixa afinidade por receptores beta 2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos. A dobutamina apresenta poucos efeitos sobre a frequência cardíaca, aumenta a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco, não agindo sobre a resistência vascular periférica. A droga é utilizada para melhorar a função ventricular e o desempenho cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no volume sistólico e no débito cardíaco como por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca congestiva. O consumo de oxigênio do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é menor do que sob a ação de outras catecolaminas. Noradrenalina: é o neurotransmissor do sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina. A noradrenalina possui atividade tanto no receptor alfa, como beta 1 adrenérgico, com pouca ação sobre receptores beta 2. Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da frequência cardíaca e importante vasoconstrição periférica, com aumento da pressão arterial. A noradrenalina é também um potente vasoconstritor visceral e renal, o que limita sua utilização clínica. É também vasoconstritora sobre a rede vascular, sistêmica e pulmonar, e deve ser usada com prudência, em pacientes com hipertensão pulmonar. Por outro lado, é uma droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes hipotensos, que não responderam à ressuscitação por volume e a outros inotrópicos menos potentes. Adrenalina: é um potente estimulador alfa e beta adrenérgico, cujo efeito vasopressor é muito conhecido. O mecanismo da elevação da pressão arterial causado pela adrenalina, é devido a uma ação direta no miocárdio, com aumento da contração ventricular, um aumento da freqüência cardíaca e uma vasoconstrição em muitos leitos vasculares (arteríolas da pele, rins e vênulas). Na musculatura lisa, sua ação predominante é de relaxamento através da ativação de receptores alfa e beta adrenérgicos. A droga exerce também broncodilatação, pela interação com receptores beta 2 do músculo liso bronquial, combinada à inibição da degranulação de mastócitos. A adrenalina também eleva as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição da secreção de insulina) e do lactato sérico. As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque circulatório que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no choque cardiogênico, quando de uso combinado com agentes redutores da pós-carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de brocoespamos severos. É também indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. Isoproterenol: é uma catecolamina sintética, de estrutura semelhante à adrenalina. É um potente agonista beta adrenérgico, com afinidade muito baixa pelos receptores alfa. Portanto, exerce efeitos potentes no sistema cardiovascular, como aumento da contratilidade, freqüência e velocidade de condução do estímulo elétrico cardíaco. Observa-se um aumento no débito cardíaco e no consumo de oxigênio do miocárdio. A estimulação dos receptores beta adrenérgicos resulta num relaxamento da musculatura lisa vascular ao mesmo tempo em que a resistência vascular sistêmica e a pressão diastólica caem. O músculo liso da via aérea brônquica e vascular pulmonar também são relaxados pelo isoproterenol, ocasionando uma diminuição da resistência vascular pulmonar e reversão de broncoespamos. Está indicado principalmente nas síndromes de baixo débito com pressões de enchimento elevadas e resistência periférica e pulmonar também elevadas (choque cardiogênico). É também indicado para tratar os casos de bradicardia com repercussão hemodinâmica até que uma terapia definitiva (marcapasso) seja utilizada. Dopexamina: é uma catecolamina sintética com atividade dopaminérgica e beta 2 agonista, com fraco efeito beta 1 adrenérgico e ausência de efeitos em receptores alfa. Quando comparada à dopamina, a dopexamina tem menor potência ao estimular receptores dopaminérgicos, ao passo que seus efeitos beta 2 são cerca de sessenta vezes mais potentes. Assim, o estímulo de receptores beta resulta em aumento no débito cardíaco, queda da resistência vascular sistêmica e aumento no volume urinário e na excreção de sódio, por estimulação dopaminérgica. Além disso, a droga potencializa os efeitos da noradrenalina endógena, pelo bloqueio da recaptação da mesma. A dopexamina pode ser utilizada no tratamento da insuficiência cardíaca aguda e congestiva e nos pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca, que evoluem com baixo débito. Além disso, a dopexamina pode, também, ser utilizada no choque séptico, em associação com a noradrenalina, na tentativa de prevenção da insuficiência renal aguda e no incremento do fluxo mesentérico e da perfusão gastrintestinal.Vasodilatadores A falência circulatória aguda possui muitas etiologias, porém os mecanismos determinantes são: a diminuição do volume circulante, a diminuição do débito cardíaco e a diminuição da resistência vascular periférica. O uso de drogas com ação vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a otimização do débito cardíaco com os agentes inotrópicos, já mencionados, não reverteram a condição de baixo débito persistente. O uso de vasodilatadores não altera significativamente a frequência cardíaca e, particularmente, o vasodilatador mais utilizado em terapia intensiva é o nitroprussiato de sódio. Nitroprussiato de sódio: é um vasodilatador misto, com efeitos sobre os territórios arterial e venoso. Age diretamente na musculatura lisa vascular. Não apresenta efeito direto sobre as fibras musculares cardíacas, sendo seu incremento no débito cardíaco devido à ação vasodilatadora. O fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular são mantidos e a secreção de renina, pelo organismo, é aumentada. A droga promove então, diminuição da resistência periférica total, da pressão arterial e do consumo de oxigênio do miocárdio, pouca alteração da frequência cardíaca e diminuição da resistência vascular pulmonar. O metabólito ativo da droga é o óxido nítrico, que parece ser o responsável pela ação vasodilatadora. O nitroprussiato de sódio é uma molécula instável, que sofre decomposição em condições alcalinas e quando exposto à luz. É indicado no tratamento das emergências hipertensivas e como droga auxiliar nos estados de choque circulatório, com pressões de enchimento ventricular e resistência periférica aumentadas. Os estados de baixo débito, associados à disfunção celular grave são de ocorrência relativamente comum nas Unidades de Terapia Intensiva. O emprego das drogas vasoativas é de importância vital para a reversão desta situação, melhorando o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. Essas drogas possuem, em geral, ação rápida e potente, porém seu índice terapêutico é baixo, devendo ser administradas mediante adequada monitorização hemodinâmica e laboratorial. Referências OSTINI FM et al. The use of vasoactives drugs in the intensive care unit. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 400-411, july/sept. 1998. CINTRA, E.A; NISHIDE, V.M.; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. São Paulo: Atheneu, 2003. https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/ https://farmacologiauefs.wordpress.com/topicos-gerais/drogas-vasoativas-mais-utilizadas-em-unidades-de-terapia-intensiva/ Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da sua farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância para o intensivista, pois daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização. O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. Então, na maioria das vezes, é necessário o uso da monitorização hemodinâmica, invasiva, quando da utilização dessas substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros circulatórios como respiratórios, podendo, do seu uso inadequado, advirem efeitos colaterais indesejáveis, graves e deletérios, que obrigam sua suspensão. As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou drogas simpatomiméticas. Dentre elas, destacam- se a noradrenalina (NA), a adrenalina, a dopamina, a dopexamina, a dobutamina e o isoproterenol. http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes- utilizadas-em-uti http://pt.slideshare.net/resenfe2013/assistncia-de-enfermagem-na-administrao-de-drogas-vasoativas http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes-utilizadas-em-uti http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/42046/drogas-vasoativas-principais-medicacoes-utilizadas-em-uti http://pt.slideshare.net/resenfe2013/assistncia-de-enfermagem-na-administrao-de-drogas-vasoativas CUIDADOS DE ENFERMAGEM Nitroglicerina (tridil) • Observar aspecto da solução antes e durante a administração. • Administrar as drogas com bomba de infusão. • A nitroglicerina migra prontamente por muitos plásticos (PVC). • Alguns filtros intravenoso devem ser evitados (absorvem a nitroglicerina). • A nitroglicerina intravenosa - interfere com o efeito anticoagulante da heparina. Nitroprussiato de Sódio (nipride) • Não interromper subitamente a infusão - (efeito rebote). • ATENÇÃO a intoxicação por cianeto pode-se manifestar através da acidose metabólica (láctica), falta de ar, confusão mental e morte. • O frasco deve ser envolvido por material opaco, pois a droga é FOTOSSENSÍVEL, e deve-se utilizar equipo próprio. Dobutamina (dobutrex) • Conservar em temperatura ambiente (15 – 30ºc). • Proteção à luz. • Administração em veia de grosso calibre ou na circulação central. • Monitorar a frequência e o ritmo cardíaco; a pressão arterial e a velocidade de infusão; • Monitoração eletrocardiográfica. Dopamina • Administração em veia de grosso calibre. • Administrar em BIC. • Rigor no gotejamento – efeitos dose dependentes. • Manter extremidades do paciente aquecidas. Adrenalina (epinefrina) • Conservar em temperatura ambiente 15 – 25ºc. • Não congelar. • Proteção à luz. • Deve ser administrada com o auxílio de bombas de infusão. • Administrada através de uma veia central (de grosso calibre). • Administrar a dose recomendada. • Monitorize a função respiratória, cardíaca (faça ECG), débito urinário; Noradrenalina (norepinefrina) • Armazenar em temperatura ambiente (15-30ºc). • Não congelar. • Proteção à luz. • Administrar em BIC e em veia de grosso calibre • A PA deve ser monitorizada a cada 15 minutos - ajuste da dose. • A função renal também deve ser monitorizada através de dosagens de uréia, creatinina e volume de diurese. • A droga deve ser evitada em grávidas. • ATENÇÃO NA DILUIÇÃO • Diluente: glicose a 5% (volume de 250 ml) • Alguns autores não recomendam SF 0,9% - oxidação • Não usar soluções com alteração de cor (rosa, amarelo ou marrom) ou se houver precipitação. • Uso imediato. • Descartar sobras. • • REFERÊNCIAS BPR Guia de remédios. 9ª edição. 2008/2009 BRODY; LARNER; MINNEMAN; NEU; Farmacologia humana da molécula a clínica. Rio de Janeiro: guanabara koogan, 2010. PEDROSA, L.C; OLIVEIRA JUNIOR. Doenças do coração: diagnóstico e tratamento. São paulo: revinter, 2011
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