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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUTOS E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso
MICHEL KNIPPEL MONTEIRO
Trabalho da disciplina: CONSULTORIA
Tutor: Prof. 
JOÃO PESSOA
2020
AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
Referências: DEIGHTON, J.; KORNFELD, L. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School, dezembro, 2013. Disponível em: (Inserir o site). Acesso em: 02 abr. 2020.
Inicialmente projetada, nos Estados Unidos, como sistema de alerta de bomba nuclear, a internet teve sua finalidade balística completamente alterada após sua privatização no Congresso, em 1995, quando passou a ser comercializada. Seu potencial imprevisível ocasionou uma euforia geral, a expansão atingiu escala global, o sistema desencadeou reações de inovação, propagou o acesso a informações e dentre os pilares dessa revolução se encontra: o marketing digital.
No estudo de caso em questão, quatro gigantes companhias tecnológicas a Amazon, a Apple, o Facebook e o Google são apontadas como criadoras do mercado responsável por atrair novos negócios, cultivar relações consumidor/empresa e fortalecer a identidade de marca. É possível observar, mediante análise das trajetórias corporativas apresentadas, como a internet impulsionou o crescimento das empresas, permitindo praticidade e agilidade nas operações, além de evidenciar o ponto onde as quatro se convergem. 
É notório a ascensão das organizações graças a era da tecnologia e consequente posicionamento como as marcas líderes do mercado do marketing digital. Um grande ponto de vantagem foi a facilidade com a qual suas plataformas foram incorporadas no dia-a-dia das pessoas. Muitos serviços digitais oferecidos intentavam a comunicação ou conectava funções que possibilitava interação entre usuários de modo acelerado. A tecnologia digital em escala ampliada, e praticamente em tempo real, potencializou a receptividade do estilo que moldou a sociedade, acabando por determinar atitudes que pareciam combinar com o século XXI e o conceito de modernidade. 
Por anos, o consumo dos clientes foi moldado pelas ações do marketing tradicional através dos meios de comunicação presentes no corpo social há décadas como: rádio, televisão, jornais, etc. Vender era o objetivo, o consumidor o alvo e com a chegada da internet o “como” passou a ser o diferencial. Posto isto, o reconhecimento do interesse e intenção dos usuários no meio digital foi um ponto de extrema importancia para Amazon, Apple, Google e Facebook, uma vez que as informações se mostraram extremamente valiosas para as ações de marketing.
As mais valiosas empresas públicas no mundo acabaram seguindo a linha de dividir e conquistar, culminando no englobamento de vários segmentos por meio do marketing no ambiente virtual. Características de comércio e de propaganda apontam a dominância de determinadas capacidades, com uma grande margem de vantagem: pesquisa e propaganda online (Google), hardware (Apple), rede social (Facebook) e varejo (Amazon).
A Amazon possui seu início atrelado a venda de livros. Como toda empresa, a procura de uma diferenciação no seu portfólio de produtos que poderiam agregar a receita anual global culminou na terceirização seu serviço de nuvem, chamado Amazon Web Services, para outras corporações que não participavam da rede de venda em retalho. Apesar da modesta contribuição na receita e distanciamento das atividades de varejo online, a operação conseguiu escalonar a visibilidade de vendas devido ao compartilhamento de sua plataforma.
Outra estratégia adotada pela Amazon com um ótimo retorno, no que se refere ao mercado de propaganda, foi a adoção de uma ferramenta colaborativa de filtro em sua plataforma. Tal ação proporcionou uma análise de interesse dos usuários e apresentava sugestões de compra. Mais recentemente, a Amazon começou a operar o Amazon Marketplace possibilitando maior alcance para varejistas parceiros, em troca de uma taxa de comissão de vendas, valorizando sua plataforma com diversidade de produtos, fortalecendo sua marca e posição no mercado, indo de equivalência, aos grandes players do mercado de varejo online, tais como o B2W, resultado da parceria das Lojas Americanas com Submarino, Magalu, Mercado Livre, entre outras.
Indicadores potenciais do desenvolvimento do mercado começaram a ser melhor compreendidos com o surgimento do Google. Na época de seu lançamento, o Google consistia num projeto de uma simples ferramenta de busca que seria comercializada para outras páginas de mercado, sem receita e com o intuito de mostrar o potencial do mecanismo de pesquisa.
A captação de dados obtidos através das pesquisas realizadas otimizou o poder do algoritmo e revelou formas de geração de lucro, por exemplo: AdWords e AdSens; serviços de venda de propaganda de texto utilizando palavras-chaves inseridas durante as buscas, se diferenciando entre si no que se refere ao seu alcance. Enquanto o AdWords mostrava os resultados em caixa de texto nas páginas de pesquisa, o AdSense vai além da página de resultados e aparece em qualquer página relevante na internet.
Aquisições de conteúdo milionárias (Youtube, DoubeClick, AdMob) foram degraus importantes na escalada de sucesso do Google, valendo a pena ressaltar a importancia da compra da Motorola Mobility, em 2011, que contribuiu para consolidar o conceito de aplicação do sistema operacional Android. No mesmo ano, outros serviços lançados, como o Google Play e o Google+, foram portas de entrada para nichos com marcas já consolidadas como a Amazon e Facebook, fomentando a competividade entre as empresas já dominantes no mercado.
A Apple, mais antiga empresa do quarteto, foi fundada em 1976 e conquistou em 28 anos uma capitalização de mercado de U$ 8 bilhões. Inicialmente voltada a manufatura de hadware, a corporação obteve uma evolução de mais de U$ 590 bilhões em menos de 10 anos e consequente conquista da liderança na corrida da economia digital. A mais nova valiosa empresa do mundo e o aumento exorbitante na receita brilhou os olhos de investidores.
O estopim que proporcionou a capitalização astronômica da Apple foi avaliado por uns e discutido por outros, uma vez que a maioria dos parâmetros permaneciam constantes e a incorporação, e oferta, de novos dispositivos e softwares não apresentava uma explicação totalmente aceitáveis. Os produtos apresentados não eram os pioneiros de segmento, mas a internet proporcionou certa fluidez de conectividade e a experiencia do usuário com a marca foi um diferencial entre os concorrentes, saindo vitoriosa na batalha, mas não na guerra.
Em relação ao grupo relatado no estudo de caso, o Facebook teve um papel essencial, pois, ajudou a evidenciar um indicador importante no marketing digital: o tempo online. Com a popularização da internet o tempo que as pessoas passavam online crescia consideravelmente e o Facebook se encontrava em foco desse indicador. Os estadunidenses acessam mais o Google, mas passavam mais tempo no Facebook.
Assim como as companhias anteriormente citadas, a empresa enxergou nos anunciantes online uma fonte de receita considerável. Seu desempenho na área de propaganda foi considerável, mas alguns ajustes precisaram ser feitos para que a marca ganhasse mais visibilidade no setor, e dentre as soluções o Facebook Exchange, que se trata de uma rede oferece anúncios e segmentação, se destaca.
A competitividade originada da semelhança dos serviços oferecidos acirrou a competição entre a Amazon, Apple, Facebook e Google como dominante no marketing online, reafirmando o caminho da promoção de produtos e empresas por meio de mídias digitais. O mercado de propagando através de mecanismos de busca apresenta uma tendência altamente lucrativa.
Tendo em vista os aspectos observados, as empresas destacadas no caso em questão foram visionárias, pois, seus primeiros passos tiveram como foco moldar o comportamento do consumidor, oferecendo produtos e serviços, alguns com custo baixo e até gratuitos. As estratégias adotadas fizeram com que de serem referências e dominarem, com uma grande margem devantagem, seus respectivos setores. Agregaram, com o passar do tempo, ferramentas para facilitar as empresas alcançar os clientes, buscando atingir o maior número de usuários de rede, maximizando os lucros, além de proporcionar uma melhor experiência de compra para os consumidores, revolucionando, de forma bem-sucedida o mercado e modernizado o marketing.

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