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LOMBALGIA 
Ana Paula Doretto
Definiçāo
Lombalgia ou dor na região lombar é um distúrbio comum do sistema músculo-esquelético que envolve os músculos, nervos e ossos das costas e que causa dor na região lombar. A dor é de intensidade variável, desde um desconforto constante até dor súbita e intensa. Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas no trajeto do nervo ciático.
Epidemiologia
80% dos adultos apresentam dor nas costas em algum momento da vida;
A incidência é mais elevada na terceira década;
A prevalência geral aumenta com a idade (60-65 anos);
Homens e mulheres são afetados igualmente; 
2º motivo mais comum (após doenças respiratórias) para consultas médicas;
 https://slideplayer.com.br/slide/5582024
Etiologia 
Não-específica: representa 90% do total de pacientes que apresentam o problema. Não tem uma causa clara. 
Específica: causada por alguma patologia, como hérnia de disco com comprometimento da raiz nervosa, distúrbios inflamatórios, infecções, osteoporose, artrite reumatóide, fraturas ou tumores.
Classificaçāo
Duração da dor
Lombalgia aguda: início súbito com duração inferior a 6 semanas;
Lombalgia subaguda: duração entre 6 e 12 semanas;
Lombalgia crônica: duração igual ou superior a 3 meses.
Lombalgia aguda
A maioria das lombalgias é do tipo aguda (curto prazo) e mecânica (por alterações posturais, degenerativas, ou contraturas musculares), durando alguns dias a algumas semanas e os episódios dolorosos se resolvem com menos de 2 semanas, sem perda residual de funcionalidade.
Pode ocorrer após esforço físico ou traumas e a dor costuma ser bastante forte. Normalmente acontece mais em pessoas jovens, após atividades físicas intensas, trabalhos extenuantes ou por má-postura.
Lombalgia subaguda
Se a dor nas região lombar for prolongada, é necessário investigações para a confirmação do diagnóstico, para a avaliação do tratamento e, se necessário, para a elaboração de um plano abrangente de reabilitação. A consulta com um médico especialista é necessária para avaliar o diagnóstico, o tratamento, a capacidade funcional, de trabalho e a necessidade de reabilitação.
Lombalgia crônica
A dor lombar crônica é definida como dor que persiste, mesmo depois de ter sido tratada de uma lesão inicial ou a causa subjacente da dor lombar aguda. 
A dor pode ser de moderada a intensa, acontece com frequência, quase de maneira permanente. Ela é mais comum em indivíduos de mais idade. Alguns dos diagnósticos comuns incluem lombalgia músculo-esquelética, como a dor lombar pela síndrome dolorosa miofascial, hérnia de disco, degeneração do disco, distensão muscular, estenose da medula espinhal, compressão por fratura devido a osteoporose e artrite.
Fatores Causais 
Lesões musculares (movimentos bruscos, torções, distensões dos músculos ou de ligamentos);
Postura;
Fatores psicológicos (esgotamento, tensão e estresse);
Obesidade;
Doenças ortopédicas (Cifose, a Lordose e a Escolioses);
Câncer;
Doenças degenerativas (Espondilose degenerativa lombar, Hérnia de disco, Estenose vertebral lombar);
Fatores Causais 
Atividades Profissionais;
Sedentarismo;
Trauma;
Gravidez;
Fatores Genéticos;
Trabalho repetitivo, entre outras.
Quadro Clínico
Dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas; 
Dor irradiada para o território de uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de sintomas como dificuldade para andar e formigamento;
Dor nas costas região lombar após exercício fisico ou após levantar objetos pesados.
Exames / Diagnóstico 
Para um diagnóstico preciso é importante:
Coletar dados de história clínica para classificar a dor do paciente;
Conhecer exatamente o que desencadeou a dor, ou se está relacionada com o trabalho;
Inspeção e Palpação;
Testes especiais;
Radiografia, Ultrasson, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
Objetivo Tratamento
O objetivo principal do tratamento fisioterapêutico na dor lombar é o controle do quadro álgico e do processo inflamatório, restauração da ADM articular e extensibilidade dos tecidos moles, melhoria da força e resistência muscular, a promoção do bem-estar, o retorno das atividades de vida diária (atividades funcionais), melhorar a habilidade funcional tratando com ênfase a causa do problema e prevenir recorrência e cronicidade.
Tratamento Clínico
Infiltrações Articulares;
Intervenções farmacológicas (analgésicos, anti-inflamatórios e corticosteroides); 
 Exemplos: Torsilax, Profenid, Miosan, Ibuprofeno, Advil, entre outros.
Intervenções cirúrgicas;
Tratamento Fisioterapêutico 
Orientações e cuidados gerais;
Eletroterapia (Eletroanalgesia/Eletroestimulação)
Ondas curtas;
Ultrassom;
Laser;
Recursos Manuais (massagens);
Cinesioterapia (Exercícios passivos, ativos, resistidos e alongamentos)
Terapias Posturais (RPG, Pilates);
Terapias manipulativas (Quiropraxia/Osteopatia/Pompages)
Hidroterapia, entre outras.
Crioterapia;
Ultrasson;
Laser;
Tens;
Calor Superficial. 
 Para alívio da dor e espasmo muscular. 
Fisioterapia Fase Aguda
Alongamento;
Mobilização; 
Fortalecimento.
 
 Exercícios leves e isométricos respeitando a dor do paciente.
Fisioterapia Fase Subaguda
Fisioterapia Fase Crônica 
Alongamento;
Fortalecimento dos músculos da região lombar;
Fortalecimento dos estabilizadores da coluna lombar;
Fortalecimento global.
Com objetivo de melhorar a força e a resistência muscular, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Prevençāo
Controle seu peso;
 Faça exercícios físicos;
 Não carregue muito peso;
 Procure a melhor posição para dormir;
 Cuidado ao levantar;
 Sente-se corretamente;
 Ergonomia em ambientes de trabalho;
 Atenção ao dirigir; 
 Evite o tabagismo;
 Alongue-se; 
 Evite sapatos com saltos acima de 4 cm.
Referências 
Rodelle, B. Uma lombalgia: Editora Organização Andrei Editora Ltda, 1984
https://www.ativosaude.com/saude/lombalgia/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/lombalgia
https://www;secad;com;br/blog/fisioterapia/estudo-internacional-propõe-mudanças-na-abordagem-da-dor-lombar/
https://slideplayer.com.br/slide/5582024/
https://blogfisioterapia.com.br/tratamento-fisioterapeutico-coluna-2/ 
https://minutosaudavel.com.br/lombalgia-dor-lombar-o-que-e-sintomas-tratamento-e-remedios/
Efeito do método Pilates no tratamento da lombalgia crônica
Pedro Henrique Brito da Silva, Dayane Ferreira da Silva, 
Jéssyka Katrinny da Silva Oliveira, Franassis Barbosa de Oliveira 
Introdução 
A lombalgia crônica é um problema músculoesquelético que apresenta uma prevalência de aproximadamente 11,9% na população mundial e alto custo relacionado às perdas em produtividade, afastamento de trabalho e gastos do sistema de saúde. Pode ser definida anatomicamente como uma dor presente deste o último arco costal até a prega glútea, persistente por mais de 12 semanas e frequentemente não decorre de doenças específicas, mas sim, num conjunto de causas com fatores sócios demográficos (idade, sexo, renda), comportamentais (fumo e baixa prática de exercícios físicos), exposições ergonômicas (trabalho fisico extenuante, posturas laborais viciosas, movimentos repetitivos), dentre outros.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos exercícios do método Pilates no tratamento da lombalgia crônica em indivíduos acompanhados no setor de Fisioterapia do Centro de Especialidades Médicas de Senador Canedo (CEMSC) Goiás, GO.
Critérios 
O presente estudo caracteriza-se como sendo clínico, controlado e randomizado. 
A amostra foi composta por pacientes com diagnóstico clínico de lombalgia crônica, apresentando sintomas dolorosos por mais de três meses que se encontravam na fila de espera para atendimento fisioterapêutico públicono CEMSC.
Critérios
Os critérios de inclusāo do estudo foram:
o diagnóstico de lombalgia crônica;
faixa etária de 30 a 60 anos de ambos os sexos;
participação voluntária na pesquisa;
ser alfabetizado e possibilidade de comunicação verbal.
Os critérios de exclusão do estudo foram:
 indivíduos com HAS;
 doenças neurológicas graves;
 respiratórias;
 cardíacas;
 ortopédicas;
 e a realização de qualquer tratamento fisioterapêutico paralelo.
Representação da divisão dos grupos
file:///C:/Users/ana%20doretto/Downloads/Efeito%20do%20me%CC%81todo%20Pilates%20no%20tratamento%20da%20lombalgia%20cro%CC%82nica-%20estudo%20cli%CC%81nico,%20controlado%20e%20randomizado%20(2).pdf
Utilizou-se um questionário sociodemográfico, contendo dados pessoais, informações clínicas pertinentes ao estudo. Foram questionados aos pacientes os valores de peso e altura para cálculo de índice de massa corporal (IMC). Foi também utilizada escala analógica visual (EAV) a fim de avaliar a intensidade da dor dos indivíduos e questionários de incapacidade de Oswestry para identificar impacto nas AVD e AVP dos participantes.
F
Métodos 
Métodos
Foram realizadas 12 sessões, duas vezes por semanas com duração de 40 minutos, de forma individualizada, em que foram aplicadas, no grupo experimental (GE), nove posturas do método Pilates e o grupo controle (GC) realizou exercícios cinesioterapêuticos convencionais.
O protocolo do GE foi composto por nove posturas do método Pilates e por exercícios de respiração com ativação de transverso do abdômen.
Em cada sessão foram adotados nove exercícios sendo que cada um deles foi repetido 10 vezes, com intervalo de um minuto entre cada postura. 
 
Métodos
O protocolo do GC foi composto por exercícios, fortalecimento de glúteos, fortalecimento de abdominais, alongamento de isquiossurais, fortalecimento de tronco, alongamento do tronco anterior e fortalecimento de extensores de tronco, alongamento de adutores de quadril, balanço dos joelhos, abdominal com elevação parcial do tronco e rotação, alongamento de piriforme, aproximação unilateral do joelho contra o tórax.
Métodos 
Métodos
Os exercícios de alongamento do GC foram realizados em três repetições com manutenção do estímulo de alongamento por 30 segundos e entre cada repetição houve uma pausa de 30 segundos. 
Os exercícios de fortalecimento foram realizados em uma série contendo 10 repetições, utilizando apenas a carga e as alavancas corporais para promover a resistência, com pausa de 30 segundos em cada postura.
O GC apresentou idade média de 44,87 ± 11,07 anos com IMC de 25,49 ± 3,70 kg/cm², sendo que sete indivíduos eram do sexo feminino e um do sexo masculino;
O GE apresentou idade média de 47 ± 8,48 anos com IMC 25,96 ± 3,55 kg/cm², sendo sete indivíduos do sexo feminino e um do sexo masculino;
Dados indicam que em ambos os grupos predominaram indivíduos com baixa escolaridade.
Resultados
Resultados
Os valores de idade e IMC entre os grupos GC e GE não apresentaram diferenças estatística significante.
file:///C:/Users/ana%20doretto/Downloads/Efeito%20do%20me%CC%81todo%20Pilates%20no%20tratamento%20da%20lombalgia%20cro%CC%82nica-%20estudo%20cli%CC%81nico,%20controlado%20e%20randomizado%20(2).pdf
Resultados
A avaliação da dor através da EAV, nos momentos pré e pós avaliação entre os grupos não apresentou diferença estatística significante. O GC também não apresentou diferença estatística para os valores de EVA entre os momentos de pré e pós avaliaçāo e o GE apresentou significância entre os valores obtidos nos dois momentos de coleta pré e pós com valor de p de 0,0031. 
file:///C:/Users/ana%20doretto/Downloads/Efeito%20do%20me%CC%81todo%20Pilates%20no%20tratamento%20da%20lombalgia%20cro%CC%82nica-%20estudo%20cli%CC%81nico,%20controlado%20e%20randomizado%20(2).pdf
Resultados 
Com relaçāo ao questionário de Oswestry, o momento pré e pós avaliação entre os grupos não apresentou diferença estatística significante entre esses momentos, enquanto que o GE apresentou diferença estatística significativa entre os momentos pré e pós avaliaçāo, com valor de p de 0.0021.
file:///C:/Users/ana%20doretto/Downloads/Efeito%20do%20me%CC%81todo%20Pilates%20no%20tratamento%20da%20lombalgia%20cro%CC%82nica-%20estudo%20cli%CC%81nico,%20controlado%20e%20randomizado%20(2).pdf
Discussão 
Observou-se maior participação de mulheres apresentando dor lombar atribuído que diante de sinais e sintomas, procuram com mais freqüência os serviços de saúde e as tarefas domésticas somado ao trabalho remunerado pode levar a sobrecarga do segmento lombar.
Em relação a idade (faixa etária 30 a 60 anos) pode resultar em mudanças degenerativas progressivas da coluna espinhal, podendo ocorrer o desgaste das estruturas osteomoleculares do segmento lombar e ocorrendo como consequência o quadro álgico.
Discussāo
Em relação aos dados obtidos do IMC apontam que quando ocorre uma carga excessiva nas estruturas osteomoleculares, pode resultar em alteração no equilíbrio biomecânico.
Os dados indicam que em ambos os grupos, indivíduos com menores graus de instruçāo possuem profissões que apresentam maior demanda física, o que pode ocasionar dor lombar.
Somente o GE apresentou melhoras dos escores da EAV e do Oswestry comparando os resultados antes e após intervenção. Na comparação dos resultados de EAV e do Oswestry entre os GC e o GE, não houve diferença entre os mesmos antes e após aplicação dos exercícios cinesioterapêuticos e do método Pilates. 
Conclusão 
Este estudo mostrou que o método Pilates pode ser um instrumento eficaz para o fisioterapeuta no manuseio de pacientes com lombalgia crônica, para diminuir a dor e a incapacidade. No entanto, em comparação aos sujeitos do GC que realizaram atividade fisioterapêutica convencional no mesmo período, o método Pilates não se mostrou superior em relação aos escores da intensidade de dor e incapacidade funcional.
Opiniāo
Na minha opiniāo, pela análise do artigo apresentado, mesmo sendo uma pequena amostra, foi possível observar que o método Pilates, demonstra ser eficaz na melhora da dor lombar crônica inespecífica, porém não é superior às técnicas de fisioterapia convencional e deve ser utilizado também de forma preventiva, contribuindo de forma positiva na qualidade de vida, sendo, desta forma, utilizada como recurso terapêutico importante na melhora da lombalgia, independente da causa ou idade.
Com a fisioterapia procuramos manter 
a vida em movimento.
Fim!
Obrigada!

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