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TEORIA DA LITERATURA III

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Prévia do material em texto

1.
		Marque a alternativa que fundamenta a tese sobre o Estruturalismo:
	
	
	
	A obra literária é uma estrutura, um sistema de relações interdependentes, não sendo, portanto, possível compreendê-la em suas estruturas mínimas.
	
	
		A obra literária é uma estrutura, um sistema de relações, de tal forma que, se houver uma alteração em um de seus elementos, toda a obra se modifica.
	
	
	A obra literária é uma estrutura móvel, sendo possível adaptá-la sem que haja prejuízo de sua estrutura formal.
	
	
	A obra literária é uma estrutura e, como tal, seus elementos relacionam-se, mas possuem identidade própria.
	
	
	A obra literária é uma estrutura fixa e, portanto, as adaptações devem ser consideradas como obra original
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Ao estabelecer a linguística como base científica para os estudos literários e considerando que a linguística é a ciência que estuda os fatos da linguagem por excelência, o objeto literário passa a ser formalizado segundo a própria linguagem, ou seja, concebido como:
	
	
	
	Uma estética, formal e social.
 
	
	
	Um sistema fechado, metodológico e formal.
 
	
	
	Um método estrutural, histórico e político.
 
	
	
	Uma forma de recepção, histórica e social.
 
	
	
	Uma organização linguística, estrutural e política.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ao estabelecerem uma base estritamente científica para os Estudos Literários, os estudiosos que defendiam o método formal tinham como propósito criar uma ciência literária autônoma, pautada no:
	
	
	
	abstracionismo existencial/ filosófico
	
	
	abstracionismo político-sociológico
	
	
	abstracionismo linguístico
	
	
	abstracionismo religioso
	
	
	abstracionismo psicológico
	
Explicação:
A finalidade era evitar as digressões críticas que levavam o estudo do objeto literário a abstracionismos que não tivessem relação concreta e direta com os princípios linguísticos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os formalistas partem de elementos que estão presentes na obra do filósofo alemão, Edmund Husserl, que buscou estabelecer critérios de validade para o pensamento científico mais rígido e rigoroso; pois pretendia criar uma filosofia e uma ciência dura como as ciências naturais. O principal elemento que serviu de base para os formalistas foi:
	
	
	
	c) Literariedade
	
	
	d) Forma do poema
	
	
	e) Diacronia
	
	
	a) Fenomenologia
	
	
	b) Função poética
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao fazer um estudo estruturalista sobre o texto poético, Roman Jakobson destacou:
	
	
	
	os níveis semântico, sintático e fonológico do poema.
	
	
	os níveis gramaticais e semânticos do poema.
	
	
	os níveis consonantais do poema.
	
	
	os níveis vocálicos do poema.
	
	
	os níveis fonêmicos do poema.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No ensaio Os problemas dos estudos literários e linguísticos, os teóricos formalistas J. Tynianov e Roman Jakobson utilizaram um método para aproximarem os estudos das formas literárias das formas linguísticas, como o próprio título sugere, além de investigarem os traços que caracterizariam a literariedade como elemento determinante. 
 
Podemos afirmar que os teóricos utilizaram:
	
	
	
	Método estruturalista
 
	
	
	Método formalista
 
	
	
	Método sintagmático
	
	
	Método narrativo
 
	
	
	Método formal
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"A palavra estruturalismo surgiu pela primeira vez nas pesquisas do Círculo Linguístico de Moscou, em 1914 e, mais tarde, nas Teses de 1929, no Círculo Linguístico de Praga, quando alguns estudantes decidiram estudar o objeto literário sob a perspectiva linguística. "
 
Foi criada, neste período, a Associação para o Estudo da Linguagem Poética, que objetivava estabelecer as bases científicas para os estudos e análises literárias. Assinale a alternativa que contempla a sigla que representou a associação, fundada em São Petersburgo, em 1916.
 
 
	
	
	
	AELP
 
	
	
	Opoiaz
 
	
	
	Opaioz
	
	
	ESLP
 
	
	
	Opaoiz
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No formalismo russo o sistema de análise do objeto literário era voltado apenas para as formas linguísticas em sua contingência imediata e demonstra-se como um modelo estático, a-histórico, que evidencia o aspecto sincrônico da abordagem, distinguindo-se da análise diacrônica, passiva de uma perspectiva histórica e evolutiva.
 
Para os formalistas russos, o texto literário devia ser analisado como:
	
	
	
	Uma forma de recepção composta de uma metodologia histórica que valorizava o aspecto social, biográfico, narrativo.
	
	
	Um sistema composto de uma metodologia estética que valorizava o aspecto gramatical, fonológico, biográfico, semântico.
	
	
	Um sistema composto de uma metodologia linguística que valorizava o aspecto funcional, narrativo, político, morfológico.
	
	
	Um sistema composto de uma metodologia formal que valorizava o aspecto gramatical, fonológico, semântico, morfológico.
	
	
	Um sistema composto de uma metodologia estrutural que valorizava o aspecto político, biográfico, sintático, semântico.
	
	
	
	
	
		1.
		A história externa está ligada ao estudo das relações existentes entre fatores socioculturais e evolução linguística. A história interna se concentra na evolução estrutural, fonológica e morfossintática. Com base nas informações acima, podemos afirmar que elas se referem às vertentes:
	
	
	
	da fala
	
	
	do significante
	
	
	da diacronia
	
	
	do signo linguístico
	
	
	da sincronia
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Estruturalismo possui propósitos definidos.Assinale a opção que não corresponde aos seus preceitos:
	
	
	
	Estabelecimento do conceito de literatura como entidade aitônoma.
	
	
	Inexistência de vínculo com o contexto social.
	
	
	Estudo da literariedade. o especificamente literário.
	
	
	Conceito de estrutura entendida como um conjunto dinâmico.
	
	
	Estudo dos eixos sintagmáticos e paradigmáticos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sabemos que Ferdinand de Saussure foi o precursor da linguística moderna e foi ele quem lançou as bases para a consciência semiológica e a teoria estruturalista que influenciaram as ciências no Ocidente, entre elas a antropologia e a psicanálise. Ele, ao compreender que a língua é um sistema de valores puros, considerou dois elementos durante a sua investigação das estruturas inconscientes e da linguagem, que seriam:
 
 
	
	
	
	As aliterações e os fonemas.
 
	
	
	As ideias e os sons.
 
	
	
	As letras e a curvidade.
 
	
	
	As assonâncias e os paralelismos.
	
	
	As estruturas e as letras.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O eixo das simultaneidades, no qual devem ser estudadas as relações entre os eventos existentes ao mesmo tempo num determinado momento do sistema linguístico, que pode ser tanto no presente quanto no passado. O texto acima se refere a:
	
	
	
	d) fala
	
	
	e) semiótica
	
	
	a) sincronia
	
	
	c) língua
	
	
	b) diacronia
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considere as sentenças quanto ao que estudou sobre a relação langue/parole na comunicação:
I. Parole é um sistema constituído pelo conjunto de todos os usos que antecederam a apropriação da langue.
II. Parole é o uso individual da langue.
	
	
	
	As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	
	
	A asserção I é falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	
		As asserções I e II são proposições falsas.
	
	
		A asserção I é verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	 
	
	
		As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	 
	
Explicação:
Parole é um sistema constituído pelo conjunto de todos os usos que antecederam a apropriação da langue, por isso, a parole é o uso individual da langue.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Claude Levi-Strauss atesta que os mitos são universais e atemporais mas que adquirem uma dimensão significativade acordo com a cultura, o tempo e a estrutura narrativa envolvidos. Esta análise textual advém do estruturalismo gerativista, respectivamente dos conceitos de:
	
	
	
	Gramática Universal e Gramática Particular.
	
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	
	Parâmetros e Princípios.
	
	
	Gramática Descritiva e Gramática Prescritiva.
	
	
	Gramática Particular e Gramática Interna.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a reposta correta. Sobre o estruturalismo de Saussure, mesmo não tendo usado a nomenclatura Estruturalismo, podemos afirmar que ele ocupou-se do estudo:
	
	
	
	d) Diacrônico da fala
	
	
	b) Diacrônico da língua
	
	
	c) Sincrônico da fala
	
	
	e) Diacrônico da semiologia
	
	
	a) Sincrônico da língua
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Que teórico da linguagem possibilitou a Claude Lévi-Strauss desenvolver sua metodologia estruturalista?
	
	
	
	Noam Chomsky.
	
	
	Vladimir Propp.
	
	
	Charles Bally.
	
	
	Roman Jakobson.
	
	
	Ferdinand de Saussure.
	
	
	
		1.
		__________________ apropriou-se do mito clássico de Édipo, de Sófocles, para explicar e formalizar a estrutura do inconsciente que passou a ser visto a partir desse momento como a nova perspectiva __________________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
	
	
	
	Claude Lévi-Strauss - dos selvagens
	
	
	Claude Lévi-Strauss - dos estudos literários
	
	
	Claude Lévi-Strauss - do mito
	
	
	a psicanálise de Freud - do sujeito moderno
	
	
	A psicanálise de Freud - da tragédia grega 
	
Explicação:
A sequência correta é "a psicanálise de Freud ¿ do sujeito moderno", uma vez que Freud, com a categoria do inconsciente, inaugurou um novo patamar de conhecimento do sujeito moderno.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No estudo linguístico, evidencia-se que a relação sintagmática e paradigmática é a responsável pelo efeito de sentido pretendido no discurso. Quanto ao texto literário, é correto afirmar que:
	
	
	
	Na obra literária, seus elementos relacionam-se, mas possuem identidade própria.
	
	
	Na obra literária, há um sistema de relações interdependentes, não sendo, portanto, possível compreendê-la em suas estruturas mínimas.
	
	
	A obra literária é uma estrutura, um sistema de relações, de tal forma que, se houver uma alteração em um de seus elementos, toda a obra se modifica.
	
	
	Na obra literária, os fatos não possuem uma relação interna, ou seja, podem ser compreendidos isoladamente.
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia as ideias que estão nos blocos a seguir:
I-Formalismo
II-Estruturalismo
III-Estética da Recepção
Princípios:
1-O historiador tem que adotar a a função de leitor,para compreender e classificar a obra;
2-Criou uma metodologia que atuasse no fato literário, a partir da forma do fato literário;
3- O Método estrutural consiste na desmonstagem e montagem de um objeto.
 
A opção que contém a associação correta é:
 
	
	
	
	I-1;II-3 ; III-2
	
	
	I-1;II-3 ; III-3
	
	
	I-1;II-2 ; III-2
	
	
	I-1;II-1; III-2
	
	
	I-2;II-3 ; III-1
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Psicanálise de Freud contribuiu para a compreensão da Literatura especialmente porque:
	
	
	
	estabeleceu regras de compreensão dos comportamentos sociais dos personagens.
	
	
	definiu o caráter romântico dos textos literários.
	
	
	ajudou a compreender os conflitos interiores dos personagens.
	
	
	revelou que todo personagem literário possui caráter mitológico.
	
	
	inseriu, no texto literário, os mitos gregos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao considerar que no complexo edipiano a identidade da criança é constituída pela família, pela diferença sexual, pela exclusão, pela ausência e pela autoridade confrontada, Lacan diz que é durante esta fase que a criança passa a ter contato com a linguagem, ao expressar o seu desejo através de imagens ou signos referenciais.
 
Com base no texto acima, podemos dizer que a psicanálise de Jacques Lacan é marcada pelo retorno ao:
	
	
	
	Ao estado edipiano da formação da idade adulta.
 
	
	
	Ao estado pós-edipiano da formação da adolescência.
	
	
	Ao estado pós-edipiano da formação da idade adulta.
 
	
	
	Ao estado pré-edipiano da formação da adolescência.
 
	
	
	Ao estado pré-edipiano da formação do sujeito.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Ao estudar as sociedades primitivas a partir de uma metodologia estruturalista, Claude Lévi-Strauss evidenciou:
	
	
	
	a violência dos homens primitivos como forma de sobrevivência.
	
	
	a relação entre migração e evolução como fatores determinantes da estrutura corporal dos homens primitivos.
	
	
	a alteração promovida no meio ambiente em decorrência da ocupação desordenada dos homens primitivos.
	
	
	os fatos culturais como resultado de sistemas de relações estruturais.
	
	
	as falhas identificadas na Teoria da Evolução de Charles Darwin.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No início do século XX, após os estudos de Freud sobre o inconsciente, alguns artistas de vanguarda criaram seus manifestos literários e romperam absolutamente com os modelos da tradição. No Brasil, Mário de Andrade, afirmou que sua obra-prima Macunaíma foi escrita sob a experimentação do método automático surrealista. Na literatura, a escrita automática:
	
	
	
	exigiu o uso de tecnologias para se escrever, como, por exemplo, o computador, cuja adesão ainda era bastante limitada no período
	
	
	preconizou os conteúdos de psicanálise na narrativa ficcional
	
	
	valorizou a máquina de escrever eletrônica, uma vez que a escrita automática pressupunha velocidade
	
	
	subverteu a sintaxe e a linearidade narrativa gerando uma narrativa fragmentada
	
	
	afetou apenas o nível do conteúdo e o método de escrever, uma vez que a forma se manteve inalterada
	
	
	
		1.
		O texto que oferece prazer, conforme a proposta de Roland Barthes, tem como característica manter a "mimesis" da linguagem. Assinale a alternativa que esclarece essa proposta.
	
	
	
	a linguagem imita-se a si própria, tornando-se ambígua, o que oferece prazer ao leitor pelas rupturas propostas.
	
	
	a linguagem mantém-se idêntica, possibilitando que o leitor sinta-se confiante na proposta do autor, o que gera o prazer na leitura.
	
	
	a linguagem imita-se a si própria, tornando-se repetitiva, o que obriga o leitor a buscar o prazer apenas na história narrada.
	
	
	a linguagem reinventa-se a cada página, permitindo que a história seja recontada para que o leitor a compreenda perfeitamente e alcance o prazer na leitura.
	
	
	a linguagem reinventa-se a cada página, modificando a história constantemente, o que provoca prazer no leitor pelo estranhamento.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A análise estrutural apresenta caráter combinatório.A opção que não define esse tipo de análise,é:
	
	
	
	Procede decomposição e recomposição através de um modelo.
	
	
	Prefere o descritivo e o morfológico.
	
	
	Possui regras definidas.
	
	
	Procura decompor um fenômeno social.
	
	
	Têm um número limitado de elementos indecomponíveis.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo Orlando Pires, Barthes estabelece o modo pelo qual um texto pode ser desconstituído em sua pluralidade de sentidos ao dividi-lo em lexias (unidades de leitura, como uma frase ou trecho de frase, pequeno grupo de frases ou até mesmo uma palavra) e em seguida reorganizá-lo segundo os códigos (campos associativos) possíveis.  (PIRES, Orlando. Manual de teoria e técnica literária. Rio de Janeiro: Presença, 1985. p. 169-170)
 "é a voz do saber humano transmitido pela escola e pelos livros, é o saber estereotipado e convencional." Caracteriza o código:
	
	
	
	Comunicação
	
	
	Sêmico
	
	
	Simbólico
	
	
	Cultural
	
	
	Hermenêutico
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Foi a partir dos estudos desse crítico que a análise estrutural da narrativa ultrapassou o nível da linguagem e atingiu o nível do discurso,ao objetar-se para além da estrutura linguística e funcional, e almejar a estruturação do enunciado e da enunciação do texto.
 
 Segundo o crítico a compreensão de um texto evidencia-se pelos níveis funcionais das ações que determinam o curso da narração, e não apenas pela linearidade e encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial.  
 
Assinale o nome do crítico literário responsável por esta mudança:
	
	
	
	Roland Barthes
	
	
	Jacques Lacan
	
	
	Ferdinand Saussure
	
	
	Claude Levi-Strauss
	
	
	Vladimir Propp
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Para __________ o conceito de autor é oriundo de uma lógica cartesiana e uma psicologia romântica, onde a realidade gira e é produzida em torno do Eu. Assim, a literatura ficou restrita a uma origem pessoal e intransferível da figura do sujeito autor que prevalece sobre a obra como se esta fosse somente possível de ser 'explicada' pela sua existência. Quem contesta tal lógica de autor é:
	
	
	
	Roland Barthes
	
	
	Roman Jakobson
	
	
	Jacques Lacan
	
	
	Sigmund Freud
	
	
	Claude Lévi-Strauss
	
Explicação:
Para Barthes, o autor é um fenômeno moderno, produzido pelo empirismo inglês, pelo racionalismo francês e a fé pessoal na Reforma, que descobriu o prestígio do indivíduo, uma vez que as narrativas míticas jamais estiveram atreladas a uma pessoa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a afirmação que NÃO diz respeito ao Método Estruturalista:
	
	
	
	É o estudo que leva em consideração o vínculo do texto com seu aspecto social.
	
	
	nda
	
	
	É a abordagem imanente do texto, o exame da estrutura particular e concreta da obra, vista como objeto autônomo e não como documento ou manifestação exterior.
	
	
	É a manifestação da estrutura do discurso literário, formado pelo conjunto abstrato de procedimentos que caracterizam esse discurso enquanto propriedade típica da organização mental do homem (arquétipo).
	
	
	É o estudo das obras literárias como manifestações empíricas, constituídas pelas normas que regem essas práticas singulares.
	
Explicação:
A alternativa está incorreta e não condiz com o método estruturalista, porque, os estruturalistas recusam a descrição imanente, por acreditar que um método científico não pode se esgotar em operações práticas e singulares. Ao contrário, deve voltar-se para o exame da estrutura do discurso literário, abstratamente concebido, do qual as obras concretas não passam de particularizações.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"consiste em distinguir os diferentes termos (formais) ao longo dos quais se centra um enigma, se postula uma fórmula que depois se retarda e por fim se revela (às vezes faltarão esses termos, outras vezes repetir-se-ão; não vão aparecer numa ordem constante)." (BARTHES, Roland. S/Z. Trad. Maria de Santa Cruz e Ana Mafalda Leite. Lisboa: Edições 70, 1980. p. 22).
Este código é a voz da verdade, refere-se ao enigma da narrativa, sua formulação e centralização, sua dissimulação e solução encontrada.
Assinale a única alternativa que corresponde ao código abordado nos dois excertos acima.
	
	
	
	Código hermenêutico
 
	
	
	Código Cultural
 
	
	
	Código das ações
 
	
	
	Código da comunicação
 
	
	
	Código Simbólico
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Buscando diferenciar texto de prazer e texto de fruição, Roland Barthes propõe no seu livro O prazer do texto que:
 
I. Texto de prazer: "é aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma prática confortável da leitura", e
II. Texto de fruição: "(...) é aquele que põe em estado de perda, aquele que desconforta, faz as bases históricas, culturais, psicológicas, do leitor, a consistência de seus gastos, de seus valores e de suas lembranças, faz entrar em crise sua relação com a linguagem."
 
Tais definições:
	
	
	
	estão equivocadas
	
	
	estão invertidas: o que se atribui ao texto de prazer é, na verdade, a definição de textos de fruição e vice-versa
	
	
	estão totalmente corretas
	
	
	estão parcialmente corretas: apenas a definição de texto de prazer está correta
	
	
	estão parcialmente corretas: somente a definição de texto de fruição está correta
	
	
	
		1.
		A Estética da Recepção, como o próprio termo "recepção" sugeriu, privilegiou o leitor como objeto de sua teoria literária hermenêutica, ao recusar a figura autoral de origem humanista e impressionista, pois só era possível colher impressões subjetivas sobre o fato literário, e, por isso, foi denominada como crítica "impressionista', e por considerar que este método se aplicava a partir de três momentos.
Assinale a única alternativa que contém um destes três momentos.
 
	
	
	
	A leitura imediata que visa a assimilação espontânea e compreensão inicial.
.
	
	
	A leitura reflexiva que visa a assimilação direcionada e compreensão gradual.
 
	
	
	A leitura posterior que visa a assimilação reflexiva e compreensão final.
 
	
	
	A leitura investigativa que visa a assimilação futura e compreensão final.
 
	
	
	A leitura reflexiva que visa a assimilação posterior e compreensão inicial
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A Teoria da Recepção é uma escola de teoria literária identificada na era pós-estruturalista, a partir dos finais da década de 1960, primeiro na Alemanha e mais tarde nos Estados Unidos, tendo em comum a defesa da soberania do leitor na recepção crítica da obra de arte literária. Sobre a Teoria da Recepção, não é correto afirmar:
	
	
	
	Compreende que o modo de ler literatura não é fixo, mas varia ao longo dos tempos.
	
	
	Procurou ultrapassar os dogmas marxistas e formalistas que não privilegiam o leitor no ato interpretativo do texto literário.
	
	
	Considera em primeiro plano o trabalho do autor e o próprio texto criado.
	
	
	Para essa teoria, é necessário descobrir qual o horizonte de expectativas que envolve a obra,  pois todos os leitores investem certas expectativas nos textos que leem em virtude de estarem condicionados por outras leituras já realizadas, sobretudo se pertencerem ao mesmo gênero literário.
	
	
	Para a Teoria da Recepção, qualquer obra de arte literária só será efetiva, só será re-criada ou concretizada, quando o leitor a legitimar como tal.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Vários são os autores que abordam a literatura sob o enfoque da recepção. Aos poucos, o leitor foi conquistando o seu papel como produtor de sentidos. Sobre a O ato da leitura uma teoria sobre o efeito estético (1976), Wolfgang Iser defende que  ____________ é, pois, um ____________ experimentado pelo leitor, e não um objeto definido, preexistente _____________.
Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas.
	
	
	
	o sentido - efeito - à leitura
	
	
	a leitura - efeito - ao sentido
	
	
	o sentido - enfoque - ao efeito
	
	
	o enfoque - sentido - ao efeito
	
	
	o efeito - sentido - à leitura
	
Explicação:
O sentido não é preexistente à leitura, nem um objeto definido, mas, sim, é um efeito experimentado pelo leitor.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Estética da Recepção foi uma corrente literária de origem alemã, criada por Hans Robert Jauss, que teve sua linhagem prolongada, mais tarde, pela Teoria do efeito estético, por Wolfgang Iser e Hans Gumbrecht. 
 
Sobre a sua origem, é correto afirmar que:
	
	
	
	A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva marxista focada no autor e à escola semiológica francesa na literatura, representada por Claude Levi-Strauss.
 
 
	
	
	A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva socialista focada no autor e na obra e à escola semiológica francesa na literatura, representada por Jacques Lacan.
 
 
	
	
	 
A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva impressionista focada no autor e à escola semiológica francesa na literatura, representada por Roland Barthes.
 
 
	
	
	A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectivaestruturalista focada no autor e na obra e à escola semiológica francesa na literatura, representada por Roland Barthes.
	
	
	A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva marxista focada no autor e à escola semiológica francesa na literatura, representada por Jacques Lacan.
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O termo recepção, em Estética ou Teoria da recepção, liga-se:
	
	
	
	a todos os elementos que envolvem o fenômeno literário
	
	
	ao leitor
	
	
	ao contexto de produção de uma obra
	
	
	à obra
	
	
	ao autor
	
Explicação:
Ao leitor, ou seja, ao elemento que recebe a mensagem.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A proposta de Jauss para uma estética da recepção da obra de arte pretende levar-nos mais além do estudo das condições de produção dessa obra e do autor dela. Segundo o autor, Se se olhar a História da literatura no horizonte do diálogo entre obra e público, diálogo responsável pela construção de uma continuidade, deixará de existir uma oposição entre aspectos históricos e aspectos estéticos, e poderá restabelecer-se a ligação entre as obras do passado e a experiência literária de hoje que o historicismo rompeu. Assim sendo, não se pode afirmar:
	
	
	
	 Procurando mapear as atitudes que determinaram certo modo de compreensão dos textos numa situação histórica específica, o estudo da recepção depende, de forma quase exclusiva, das evidências disponíveis.
	
	
	A perspectiva recepcional visa a identificar claramente as condições históricas que moldaram a atitude do receptor num dado período da história.
	
	
	A recepção diz respeito ao modo como os textos têm sido lidos e assimilados nos vários contextos históricos.
	
	
	Embora bastante inovadora, a Estética da Recepção não conseguiu romper com a visão tradicional da produção e representação da obra literária.
 
	
	
	O objetivo primordial da Estética da Recepção consiste na reconstrução das condições históricas responsáveis pelas reações que a literatura pode provocar.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Qual a concepção de Hans Robert Jauss sobre a função do leitor?
	
	
	
	Para Jauss, o leitor, como intérprete, deve ter papel destacado nos Estudos Literários.
	
	
	Para Jauss, o leitor não interfere no texto, considerando que uma obra possui marcas literárias imutáveis.
	
	
	Para Jauss, o leitor tem a capacidade invalidar as proposições originais de uma obra, visto que a interpretação é um processo autônomo.
	
	
	Para Jauss, o leitor não deve ser considerado nos Estudos Literários, porque ele se modifica no tempo, enquanto a obra é inalterável.
	
	
	Para Jauss, o leitor deve ter papel destacado nos Estudos Literários, porque é o elemento que movimenta o mercado editorial.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Hans Robert Jauss, através do manifesto intitulado A história literária como desafio à ciência literária, privilegiou a importância do domínio histórico e social na interpretação do texto literário pelo receptor ou leitor. Nele, Jauss evidenciou:
 
 
	
	
	
	Sua focalização hermenêutica.
 
	
	
	Sua focalização cronológica.
 
	
	
	Sua focalização no autor.
 
	
	
	Sua focalização histórica.
	
	
	Sua focalização na perspectiva impressionista.
		
	
		1.
		A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social acarretou, no modo de definir toda a realização humana, uma evidente degradação do ser para o ter. A fase atual, em que a vida social está totalmente tomada pelos resultados acumulados da economia, leva a um deslizamento generalizado do ter para o parecer, do qual o "ter" efetivo deve extrair o seu prestígio imediato e sua função última. Ao mesmo tempo, toda a realidade individual tornou-se social, diretamente dependente da força social, moldada por ela. Só lhe é permitido aparecer naquilo que ela não é.
 (DEBORD, Guy A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997, p. 18).
	
	
	
	Guy Debord destaca que a economia domina a vida social e coloca o ter o e o parecer numa relação de igualdade
	
	
	A realização humana foi reduzida à degradação do ser para o ter e, depois, do ter para o parecer.
	
	
	A realidade individual tornou-se social e vice-versa
	
	
	Neste fragmento, Guy Debord está fazendo referência explícita às mídias sociais, como Facebook, Instagram.
	
	
	Não há relação alguma neste fragmento com a ficcionalização da vida por meio das mídias sociais da atualidade
	
Explicação:
Guy Debord divide os efeitos da dominação da economia sobre a realização humana e a vida social em dois momentos. O primeiro se deu na degradação do ser para o ter. Num segundo momento, do ter para o parecer. Em suma, na sociedade do espetáculo, nada é o que parece ser.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		I. O maio de 68 começou como uma série de greves estudantis deflagradas em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris.
II. O maio de 68 não se restringiu a estudantes ou a trabalhadores e camponeses, mas foi uma insurreição popular que superou as diversidades culturais, de idade e de classe.
III. A maioria dos manifestantes do maio de 68 eram, do ponto de vista político, identificados com as ideias de direita. Buscavam abalar os valores da "velha sociedade", contrapondo ideias avançadas sobre a educação, a sexualidade e o prazer. 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	as afirmações II e III estão corretas
	
	
	todas as afirmações estão corretas
	
	
	as afirmações I e II estão corretas
	
	
	apenas a afirmação II está correta
	
	
	apenas a afirmação I está correta  
	
Explicação:
A maioria dos manifestantes do maio de 68 eram, do ponto de vista político, identificados com as ideias de esquerda. Uma pequena minoria vinculava-se às ideias de direita, como o Occident.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O conceito de espetáculo, segundo GuyDebord pode ser definido como:
I. A especialização das imagens como realidade e inversão concreta da vida pela tecnologia. O espetáculo é o capital em grau de acumulação que se torna imagem. O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens.
II. Quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes de um comportamento hipnótico. O espetáculo, como tendência a fazer ver (por diferentes mediações especializadas) o mundo que já não se pode tocar diretamente, serve-se da visão como o sentido privilegiado da pessoa humana, o que em outras épocas fora o tato; o sentido mais abstrato, e mais sujeito à mistificação, corresponde à abstração generalizada da sociedade atual. Mas o espetáculo não pode ser identificado pelo simples olhar, mesmo que este esteja acoplado à escuta. Ele escapa à atividade do homem, à reconsideração e à correção de sua obra. É o contrário do diálogo. Sempre que haja representação independente, o espetáculo se reconstitui.
III. A "espetacularização" da realidade produz a alienação do indivíduo pelo excesso tecnológico. A alienação do espectador em favor do objeto contemplado (o que resulta de sua própria atividade inconsciente) se expressa assim: quanto mais ele contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo. Em relação ao homem que age, a exterioridade do espetáculo aparece no fato de seus próprios gestos já não serem seus, mas de um outro que os representa por ele. É por isso que o espectador não se sente em casa em lugar algum, pois o espetáculo está em toda parte.
IV. O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade, como uma parte da sociedade e como instrumento de unificação. Como parte da sociedade, ele é expressamente o setor que concentra todo olhar e toda consciência. Pelo fato de esse setor estar separado, ele é o lugar do olhar iludido e da falsa consciência; a unificação que realiza é tão-somente a linguagem oficial da separação generalizada.
	
	
	
	Todasas alternativas estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Sociedade do Espetáculo foi, sem dúvidas, um livro-acontecimento, isto em função de sua repercussão, sobretudo, entre os estudantes. Assinale a única alternativa que não justifica a denominação de livro-acontecimento da referida obra.
	
	
	
	O que começou como um protesto em Nanterre tornou-se um contágio em todo o território francês e deu impulso para revoltas nos países vizinhos, como Alemanha, Tchecoslováquia, Itália e Polônia.
	
	
	Para Barthes, o texto é o espaço das trocas, desejos e utopias.
	
	
	Serviu de referência a uma ação política tomada por grupos pequenos com algum poder de condução de massas.
	
	
	Era como se as ideias do livro ganhassem a dimensão revolucionária ao saltarem das páginas para as ruas, culminadas pela crise social generalizada.
	
	
	Segundo Ronald Barthes, não se pode reduzir este livro simplesmente a uma obra, como algo consumível ou apenas computável.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A necessidade de imitação que o consumidor sente é precisamente uma necessidade infantil, condicionada por todos os aspectos da sua despossessão fundamental". Essa assertiva de Guy Débord, apresentada na obra "A Sociedade do Espetáculo", sugere que:
	
	
	
	O indivíduo revigora-se todos os dias ao consumir produtos supérfluos.
	
	
	O indivíduo infantiliza-se ante à necessidade de consumir produtos industrializados.
	
	
	O indivíduo compete consigo mesmo ao adquirir bens de consumo que o valorizem socialmente.
	
	
	O indivíduo deixou de possuir bens materiais devido ao baixo poder aquisitivo imposto pela falência do capitalismo.
	
	
	O indivíduo perdeu sua essência humana ao entregar-se à prática do consumismo inconsequente.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No livro "Sociedade do Espetáculo", publicado em 1967, Guy Debord defende a tese de que a produção de imagens pode tornar-se um instrumento de exercício do poder e de dominação social.
Assinale a alternativa que esclarece esse pensamento.
	
	
	
	As imagens publicitárias levam a um consumo desenfreado, o que aumenta a pobreza das nações.
	
	
	A sociedade de consumo interfere na percepção humana, valorizando imagens que fortalecem o sistema capitalista e enriquecendo quem dela participa.
	
	
	Somente os artistas que se adaptam aos critérios da sociedade capitalista conseguem ter o reconhecimento do público e da crítica em relação às imagens que produzem.
	
	
	Todos os fenômenos sociais estão envolvidos e mercantilizados pelas imagens, o que promove desigualdade social.
	
	
	As imagens televisivas afastam as pessoas dos centros de estudos acadêmicos, possibilitando que não haja discussões políticas sérias, meio de manipulação humana utilizado por todas as ideologias.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O historiador Eric Hobsbawm, autor do livro "A Era dos Extremos", afirma, em sua obra, que "a Idade Média acabou de repente" em meados da década de 1950.
Assinale a alternativa que desenvolve essa tese no contexto do movimento de "Maio de 68".
	
	
	
	O marxismo ganha muitos adeptos entre todos os setores da Europa, havendo uma clara oposição ao capitalismo implementado pelos Estados Unidos da América.
	
	
	Houve um crescimento repentino do número de estudantes na Europa após Segunda Guerra Mundial, especialmente entre os universitários, e as instituições de ensino não estavam preparadas para receber jovens que desenvolviam uma consciência política e uma visão crítica da sociedade.
	
	
	A pluralidade das novas igrejas cristãs impede uma uniformidade do discurso religioso que dominava a sociedade medieval.
	
	
	O cientificismo que ganha força no século XIX passa a dominar o pensamento do homem ocidental, pondo fim a um discurso religioso que justificava todos os males do homem e da sociedade.
	
	
	O nazismo leva a uma reflexão sobre as práticas medievais e os franceses exigem mudanças políticas que promovam uma sociedade mais justa.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação". (http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html)
 Esta citação, retirada da obra "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord, pode ser compreendida da seguinte forma:
	
	
	
	No mundo moderno, as imagens se acumulam na TV, nos outdoors, nas placas etc. oferecem ao ser humano um espetáculo de imagens.
	
	
	No mundo moderno, o ser humano vale pelo que ele representa socialmente através de sua imagem produzida por vestimentas, hábitos e bens materiais que oferece ao mundo como um grande espetáculo.
	
	
	No mundo moderno, o ser humano não experimenta a existência, pois lhe são oferecidas imagens produzidas para representar a sua vida, unificando-a; tais imagens servem apenas à contemplação de uma representação do que deveria ter sido experimentado na realidade.
	
	
	No mundo moderno, todos os valores estão sendo substituídos por imagens que representam não o que somos na realidade, mas o que gostaríamos de ser.
	
	
	No mundo moderno, não há verdades, pois todos os valores são representados por imagens que não equivalem a uma sociedade justa e digna.
	
	
	
		1.
		Segundo a teoria da Desconstrução, que relação deve ser mantida entre o texto e a sintaxe na análise literária?
	
	
	
	O texto não deve se relacionar com a sintaxe, pois isso invalidaria o estudo de poesia, gênero que utiliza muitos hipérbatos.
	
	
	O texto deve ser analisado a partir da sintaxe, considerando que não há escrita sem que haja, antes, frases e orações.
	
	
	O texto deve ser relacionado com a sintaxe, a fim de se descobrir o sentido ordenado da sentença no texto.
	
	
	O texto não deve ser analisado a partir da sintaxe, pois a teoria gramatical não faz parte do saber literário.
	
	
	O texto deve ser relacionado com a sintaxe, a fim de se descobrir o sentido desordenado da sentença no texto.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Do ponto de vista da análise textual, a desconstrução tornou-se sinônima de leitura densa de um texto de forma a revelar as suas incompatibilidades e ambiguidades retóricas, demonstrando que é o próprio texto que as assimila e dissimula.  (Adaptado de https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/desconstrucao/).
Derrida propõe a desconstrução como possibilidade de leitura de quais textos?
	
	
	
	textos exclusivamente literários e linguísticos
	
	
	textos psicanalíticos
	
	
	textos exclusivamente filosóficos
	
	
	textos literários, linguísticos, filosóficos, psicanalíticos, antropológicos
	
	
	textos antropológicos
	
Explicação:
A proposta de decomposição dos elementos da escrita proposta por Jacques Derrida aplica-se a qualquer texto.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os filósofos da Escola de Frankfurt, ligados à Teoria Crítica, acreditavam que as ciências sociais podiam e deviam "contribuir para liberar as pessoas de tradições restritivas desnecessárias, de ideologias, de relações de poder, das formações de identidades, ou seja, de tudo aquilo que inibe e distorce as oportunidades de autonomia." (Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552013000200005). Dentre esses autores, podemos citar a contribuição de:
	
	
	
	Roland Barthes com o prazer do texto
	
	
	Roman Jakobson com a análise estrutural da linguagem
	
	
	Wolfgang Iser com a teoria do efeito
	
	
	Herbert Marcuse e o seu diálogo com a obra freudiana
	
	
	Noam Chomsky com a gramática gerativa transformacional
	
Explicação:
Herbert Marcuse e o seu diálogo com a obra freudiana. Por meio da interpretação da obra de Freud, Marcuse buscou compreender a repressão dos desejos e a infelicidadedo homem da sociedade industrial-tecnológica e propôs uma tentativa de reversão dessa situação.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Segundo Jacques Derrida, de que modo a desconstrução pode ser verificada na literatura? Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Pela impossibilidade de o signo permitir que se afixe sobre ele um significado permanente ou dominante na literatura. É o poder de desmontagem do discurso dentro da própria linguagem literária.
II. A DESCONSTRUÇÃO se deve à instabilidade do significado em tentar fechar a identidade do signo sobre si, ao ser permanentemente abalado pela diferença de outros novos significados que podem ser produzidos, considerando que a linguagem literária estará sempre aberta ao porvir da significação, experimentada por diferentes leituras que implicarão em novas e diferentes formas de significação.
III. Pela DESCONSTRUÇÃO das antigas tradições literárias em razão da consagração de novas convenções dominantes e permanentes.
IV. Pela DESCONSTRUÇÃO dos lugares instituídos e legitimados por uma significação do poder que representa os lugares políticos e sociais tradicionalmente consagrados na cultura, dentro do espaço do texto e em seu discurso dominante.
	
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas
	
	
	Apenas I, II e IV estão corretas
	
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas
	
	
	
	 
		
	
		5.
		5) Segundo Jacques Derrida, de que modo a desconstrução pode ser verificada na literatura? Assinale a alternativa correta:
I. Pela impossibilidade de o signo permitir que se afixe sobre ele um significado permanente ou dominante na literatura. É o poder de desmontagem do discurso dentro da própria linguagem literária.
II. A desconstrução se deve à instabilidade do significado em tentar fechar a identidade do signo sobre si, ao ser permanentemente abalado pela diferença de outros novos significados que podem ser produzidos, considerando que a linguagem literária estará sempre aberta ao porvir da significação, experimentada por diferentes leituras que implicarão em novas e diferentes formas de significação.
III. Pela desconstrução das antigas tradições literárias em razão da consagração de novas convenções dominantes e permanentes.
IV. Pela desconstrução dos lugares instituídos e legitimados por uma significação do poder que representa os lugares políticos e sociais tradicionalmente consagrados na cultura, dentro do espaço do texto e em seu discurso dominante.
	
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e IV estão corretas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A visão desconstrucionista do texto é:
	
	
	
	instável, pois os autores alteram seus pensamentos e ideais após produzidas as suas obras.
	
	
	estável, pois o que muda é apenas a visão do leitor sobre o texto.
	
	
	instável, pois a formação dos leitores impede a permanência dos sentidos do texto.
	
	
	instável, pois os sentidos do texto são provisórios.
	
	
	estável, pois os elementos fundamentais são imutáveis.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O pós-estruturalismo também designa, sobretudo, desconstrução - trabalho de Jacques Derrida que muito tem influenciado não só a filosofia, mas como também outros campos do saber (literatura, estudos culturais, História, etc.). A desconstrução há de ser sempre contextualizada, é inseparável da Teoria da Escritura. Entre as alternativas abaixo, marque aquela que não corresponde à ideia derridiana de "Desconstrução":
	
	
	
	Para a desconstrução o contexto da interpretação do texto, como do texto interpretado, jamais pode ser totalmente dominado.
	
	
	A estratégia da desconstrução é um ato livre e criativo de leitura do texto, com vistas a apontar a vulnerabilidade da leitura tradicional.
	
	
	A desconstrução inventa o outro diante do impasse causado pela delimitação assertiva.
	
	
	A leitura desconstrutiva transforma a lógica do texto e constrói outra lógica desfavorável e negativa do mesmo texto.
	
	
	Definir desconstrução seria contraditório, posto que isso iria contra a que ela se pretende.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Que metodologia define melhor a teoria da Desconstrução?
	
	
	
	Toda argumentação é uma "desconstrução", pois a teoria da literatura não prevê formas fixas de análise.
	
	
	Toda argumentação é uma "desconstrução", pois cada crítico literário tem uma visão do texto a partir das teorias às quais se vincula.
	
	
	Toda argumentação é uma "desconstrução", pois os estudos literários foram elaborados a partir de cânones ocidentais.
	
	
	Toda argumentação é uma "desconstrução", pois o conhecimento de mundo do leitor interfere no sentido da obra.
	
	
	Toda argumentação é uma "desconstrução", pois o texto deve ser analisado por um ângulo não central.
	
	
	
		1.
		Para o filósofo Gilles Deleuze e o psicanalista Felix Guattari o inconsciente é também entendido como uma máquina de desejos instalada num mundo capitalista de onde só a esquizofrenia pode libertar-nos. Como eles chamam essa máquina no seu livro.
	
	
	
	máquinas dos desejos
	
	
	máquinas desejáveis
	
	
	máquinas desejos
	
	
	máquinas desejastes
	
	
	máquinas desejantes
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O escritor se serve de palavras, mas criando uma sintaxe que as introduz na sensação, e que faz gaguejar a língua corrente, ou tremer, ou gritar, ou mesmo cantar: é o estilo, o tom, a linguagem das sensações ou a língua estrangeira na língua, a que solicita um povo por vir, (...). (Gilles Deleuze). Essa reflexão refere-se a um conceito criado por Deleuze para compreender e analisar a literatura, qual seja:
	
	
	
	Esquizoanálise
	
	
	Afecto
	
	
	Literatura menor
	
	
	Percepto
	
	
	Esquizo
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿O inconsciente deixava de ser o cenário das imagens e emoções recalcadas para virar máquina desejante, energia produtora de desejos.¿ Podemos afirma que a ideia de máquina desejante era fruto do encontro entre:
	
	
	
	c) a sociedade capitalista ¿ Marx/máquina ¿ com o inconsciente coletivo ¿ Foucault/desejo.
	
	
	d) a sociedade capitalista ¿ Marx/máquina ¿ com o inconsciente individual ¿ Foucault/desejo.
	
	
	e) a sociedade capitalista ¿ Marx/máquina ¿ com o inconsciente individual ¿ Freud/sonhos.
	
	
	a) a sociedade capitalista ¿ Marx/máquina ¿ com o inconsciente individual ¿ Freud/desejo.
	
	
	b) a sociedade capitalista ¿ Marx/máquina ¿ com o consciente coletivo ¿ Freud/sonhos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ao observarmos a produção de Gilles Deleuze, percebemos que a trajetória do seu pensamento assinalava a predileção pelos encontros? Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	d) Transracionais
	
	
	e) Transmulticulturais.
	
	
	b) Transculturais.
	
	
	a) Transdisciplinares.
	
	
	c) Transnacionais.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Gilles Deleuze e Félix Guattari propuseram uma nova abordagem do inconsciente, a esquizoanálise, a partir da perspectiva do esquizo (ou esquizofrênico). Marque a alternativa que define este conceito.
	
	
	
	O esquizo é aquele que está no centro da sociedade.
	
	
	É o inconsciente inserido socialmente.
	
	
	É a continuidade do inconsciente reprimido e descredibilizado socialmente como improdutivo.
	
	
	O esquizo é aquele que vive, sem conflitos, entre realidade social - produzida segundo a lógica utilitária e científica do capitalismo industrial moderno - e a realidade governada pelas sensações, pelos desejos, utopias e pela libido.
	
	
	Encaixa-se nos padrões, modelos e valores estabelecidos pela sociedade industrial moderna.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O capitalismo, no seu processo de produção, produz uma formidável carga esquizofrênica sobre a qual ele faz incidirtodo o peso de sua repressão, mas que não deixa de se reproduzir como limite do processo. (DELEUZE-GUATTARI). Entre as alternativas abaixo, marque a única que não corresponde à  esquizoanálise, pensada por estes autores.
	
	
	
	A esquizoanálise não se importa de saber como funciona o inconsciente.
	
	
	Utiliza a arte como campo experimental de sua análise.
	
	
	É uma anticiência que pretende rechaçar e desconstruir a psicanálise freudiana.
	
	
	Entende a psicanálise freudiana como a ciência que reduz o inconsciente sob o signo da repressão da libido.
	
	
	Entende o inconsciente como uma máquina desejante.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Para Deleuze, o ato literário é uma operação de resistência à maquinização do indivíduo pela lógica alienante do capital. Marque a alternativa incorreta.
	
	
	
	Há na escritura literária uma linguagem que age na exterioridade da consciência, do discurso, da lei, do contrato, da instituição social, e da própria língua dominante.
	
	
	Deleuze define o estilo do escritor como independente da interioridade do sujeito e sua prévia consciência histórica e social.
	
	
	Para o autor, a escritura literária é um acontecimento que ultrapassa os limites estéticos ao elevar a vida a uma potência impessoal.
	
	
	A individualidade do escritor, segundo Deleuze, constitui-se tal qual um rizoma, isto é, uma consciência centralizada e interiorizada pela razão.
	
	
	A literatura, para Deleuze, é um modo de recriação ou reinvenção da existência.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Uma literatura menor não é aquela oriunda de uma língua menor, mas aquela que uma minoria, praticante de uma língua maior, é capaz de produzir.
[...]
Vários aspectos acompanham a dita ¿literatura menor¿, entre eles o político representado por aqueles que vivem a praticar uma língua que não é sua língua materna, imigrados devido aos mais diversos motivos, servem como exemplo. (HORÁCIO, Luiz. Kafka Menor. Disponível em: http://rascunho.com.br/kafka-menor/)
O conceito de literatura menor foi utilizado por:
	
	
	
	Roland Barthes no pós-estruturalismo
	
	
	escritores exilados durante a Segunda Guerra Mundial
	
	
	Franz Kafka nos anos de 1930
	
	
	críticos literários na avaliação de best-sellers
	
	
	Deleuze e Guattari nas décadas de 1970
	
 
		
	
		1.
		O método arqueológico de Foucault considerava a relevância de:
	
	
	
	saberes que foram suprimidos e descredibilizados em nome de um saber postulado como verdadeiro e absoluto, por ser racional, científico e inquestionável.
	
	
	soterrar os saberes que se encontravam sedimentados, de modo a não revelar as ações de poder que impediram que alguns saberes fossem levados à luz do conhecimento.
	
	
	saberes legitimados socialmente pelas instituições, a fim de reafirmar a fim de operar a centralidade do saber epistemológico, científico e positivo.
	
	
	saberes legitimados histórica e socialmente em detrimento de registros e saberes marginalizados.
	
	
	saberes legitimados historicamente pelas instituições, por meio de suas teses, leis e publicações veiculadas como irrevogáveis, tornado assim um saber centralizador e dominante.
	
Explicação:
O método arqueológico de Foucault considerava a relevância dos saberes que foram suprimidos e descredibilizados em nome de um saber postulado como verdadeiro e absoluto, por ser racional, científico e inquestionável. Foucault investigou as relações de poder envolvidas no ocultamento de certos saberes, por exemplo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os principais aspectos do pensamento de Foucault são:
	
	
	
	c) o saber-poder, a arqueologia e o método.
	
	
	a) o saber-poder, a verdade e o método.
	
	
	b) o saber-poder, a loucura e o método.
	
	
	e) o saber-poder, a loucura e o consciente.
	
	
	d) o saber-poder, a verdade e o consciente.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a opção que apresenta o conceito defendido por Derrida e Foucault e que repercutiu diretamente na reflexão sobre o papel do autor e sua intenção na criação literária:
	
	
	
	primado do contexto.
	
	
	inconsciente do texto.
	
	
	prazer do texto.
	
	
	jogos de linguagem.
	
	
	morte do sujeito.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ao desenterrar os saberes que se encontravam consolidados, Foucault pretendeu revelar as ações de poder que impediram que alguns saberes fossem veiculados em detrimento de outros. Assinale a única alternativa que não corresponde às teses desse autor.
	
	
	
	O poder é uma prática social que se transforma ao longo da história e das sociedades.
	
	
	Toda ação de poder é produzida e engendrada por um saber.
	
	
	Todo e qualquer saber articula-se a uma forma de poder.
	
	
	Para Foucault, os saberes são lineares, isto é, contínuos, evolutivo e progressivo.
	
	
	Em A História da Loucura, Foucault revela que a loucura, na modernidade, foi higienizada do espaço social como um corpo perigoso, doente e contagioso, portanto, além de alvo do poder, o corpo tornou-se a configuração do sujeito moderno, à medida que a loucura passou a ser produzida socialmente.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Alguns pesquisadores, como Salma Tannus e Roberto Machado, dividem a obra do filósofo Michel Foucault em três períodos. Ainda que sejam distintos entre si, eles se aproximam e dialogam, pois são "marcas" que demonstram as inquietações do autor em seu percurso intelectual." Esses três momentos estão divididos em:
	
	
	
	d) Arqueologia do saber; Genealogia do saber; Genealogia da moral.
	
	
	e) Arqueologia da moral; Genealogia do saber; Genealogia da poder.
	
	
	b) Arqueologia do poder; Genealogia do poder; Genealogia da moral.
	
	
	c) Arqueologia do poder; Genealogia do saber; Genealogia da moral.
	
	
	a) Arqueologia do saber; Genealogia do poder; Genealogia da moral.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre uma das concepções de identidade de Stuart Hall, podemos afirmar que a referente ao sujeito do iluminismo seria correto afirmar que ela:
	
	
	
	c) tem como base o indivíduo totalmente afastado, unificado e não dotado da razão: ¿O centro essencial do EU era a identidade de uma pessoa.¿
	
	
	e) tem como base o coletivo totalmente centrado, unificado e não dotado da razão: ¿O centro essencial do EU era a identidade de uma pessoa.¿
	
	
	b) tem como base o indivíduo totalmente afastado, unificado e dotado da razão: ¿O centro essencial do EU era a identidade de uma pessoa.¿
	
	
	a) tem como base o indivíduo totalmente centrado, unificado e dotado da razão: ¿O centro essencial do EU era a identidade de uma pessoa.¿
	
	
	d) tem como base o coletivo totalmente centrado, unificado e dotado da razão: ¿O centro essencial do EU era a identidade de uma pessoa.¿
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Para Foucault, a transgressão do ato literário apresenta-se pela experiência de uma contradição que, ao mesmo tempo em que rompe com certos limites, abre uma espacialidade infinita ao leitor. Em outras palavras, ao ler um texto o leitor já não é mais aquele de antes da experiência literária, ao percorrer-se a si por meio de outro olhar, ao colocar-se no lugar de outro, ao tornar-se outro, ao sentir-se outro, ou seja, ao entrar em devir. Por devir, pode-se entender:
	
	
	
	processo de empatia pelo outro
	
	
	processo de transformação pelas quais passam os homens e as coisas/ tornar-se/ vir a ser
	
	
	a experiência da catarse, ou seja, da purificação do espírito do leitor através da purgação de suas paixões
	
	
	estado de êxtase, a sensação de o leitor ser transportado para fora de si e do mundo
	
	
	o não pertencimento, a desterritorialização do leitor que passa a sentir-se não pertencente a lugar algum
	
	
	
		1.
		A patir da década de 70, o método estruturalista não atende plenamente os interesses acadêmicos e, de acordo com os estudos culturais de Alfredo Bosi, a análise formal das estruturas linguísticas será associada a novossignificados e valores. Nesse contexto, "as tendências formalistas começam a alterar-se, cindindo-se: em um movimento para dentro, de enrijecimento extremo e epigônico; e em urna superação que desemboca na negação da negação". (http://www.cdrom.ufrgs.br/bosi/bosi.pdf) Assim, a análise formal relaciona-se com:
	
	
	
	o sentido da expressão e da compunicação, variável de acordo com a sociedade de consumo.
	
	
	o sentido da verdade e da verossimilhança, de acordo com os códigos realistas vigentes.
	
	
	o sentido da verdade e da verossimilhança, de acordo com os códigos românticos vigentes.
	
	
	o sentido da falácia e da criação, orientado pelos interesses capitalistas.
	
	
	o sentido da expressão e da comunicação, interpretável em termos psicanalíticos e em termos histórico-sociais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo Alfredo Bosi, a cultura erudita evolui:
	
	
	
	nas classes altas e nas classes médias.
	
	
	nas classes altas e no sistema escolar.
	
	
	nas classes altas e nas instituições privadas.
	
	
	nas classes altas e nos teatros.
	
	
	nas classes altas e nos estabelecimentos comerciais.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo Alfredo Bosi, que motivo levou a universidade a retirar do currículo obrigatório acadêmico os estudos clássicos, como o ensino de Grego e Latim?
	
	
	
	A sociedade de consumo renova-se com frequência, e não é possível manter uma tradição no ensino universitário.
	
	
	Por necessidade de uma reorganização no ensino acadêmico, os estudos clássicos tornaram-se restritos ao curso de Letras.
	
	
	Os estudos clássicos têm sua origem vinculada a sociedades em declínio, o que leva a universidade brasileira a renovar-se, a fim de buscar um desenvolvimento permanente.
	
	
	A relação intrínseca entre cultura clássica e status social deixou de ser uma exigência da sociedade contemporânea.
	
	
	Os estudos clássicos entraram em decadência nos Estados Unidos, e a universidade brasileira precisou adaptar-se à nova realidade norte-americana.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando a ação do tempo histórico sobre o homem, podemos dizer que o pós-modernismo denuncia:
	
	
	
	a revalorização de referências sociais e estáveis, o que consolida a existência do Eu.
	
	
	a mutação constante dos valores capitalistas, o que desestabiliza o eu, levando-o a apoiar-se na religião.
	
	
	a perda de referências culturais e sociais estáveis, o que ameaça a própria noção do Eu.
	
	
	a instabilidade econômica e cultural obrigam o homem a buscar, em contraponto, uma estabilidade social e religiosa.
	
	
	a revisão de valores morais e religiosos, o que reestrutura o Eu em busca de um passado histórico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Segundo Alfredo Bosi, a cultura popular ou cultura de massa corta verticalmente todas as classes sociais, porque:
	
	
	
	ela é mais atrativa que a cultura erudita.
	
	
	ela possui flexibilidade de adaptação.
	
	
	ela é de fácil assimilação por todas as pessoas.
	
	
	ela está em conformidade com os cânones ocidentais.
	
	
	ela pode ser transformada em enredos de escolas de samba.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O crítico Alfredo Bosi reconhece que, a fim de compensar um abandono dos estudos clássicos, a universidade tem desenvolvido pesquisas que levam a descobertas ou releituras dos clássicos numa perspectiva estrutural-sincrônica, baseada só na análise imanente do texto. Todavia, essa prática tem como consequência:
	
	
	
	uma relativização dos textos, impondo aos fatos dos passado uma visão anacrônica baseada em equivocados valores contemporâneos.
	
	
	uma restrição dos textos, pois, não sendo possível adotar critérios de avaliação confiáveis, o pesquisador se vê impedido de compreender os fatos do passado segundo parâmetros contemporâneos.
	
	
	uma absolutização dos textos, trazendo fatos do passado para o presente, subtraindo deles a contingência dos tempos.
	
	
	uma expansão dos textos, motivada pelas incertezas quanto ao critério espaço-temporal delimitador dos fatos, o que leva o pesquisador a compreender como universal um fenômeno local.
	
	
	uma reelaboração dos textos, tendo em vista que a língua utilizada e os fenômenos descritos não possuem aplicabilidade no mundo contemporâneo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre os Estudos Culturais, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	priorizam as produções culturais das minorias étnicas, situações pós-coloniais e expressões de gênero
	
	
	priorizam textos e autores que versam sobre multiculturalismo
	
	
	valorizam textos produzidos no âmbito de várias etnias desconsiderando a linguagem poética ou narrativa, substituindo-a por um registro de caráter antropológico
	
	
	têm como propósito fazer ouvir a voz de povos e grupos oprimidos pelo colonizador
	
	
	contrapõem-se à hegemonia eurocêntrica que há séculos preside a crítica estética e literária
	
Explicação:
Os Estudos Culturais, quando se voltam a questões estéticas, não desconsideram a linguagem poética ou narrativa, pelo contrário, dão relevância aos elementos estético-literários.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os Estudos Culturais têm como objeto de estudo:
	
	
	
	Os temas universais
	
	
	Os livros canônicos
	
	
	As manifestações Culturais
	
	
	Os textos clássicos
	
	
	As obras paradigmáticas.

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