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Resumo - Apresentação de Antígenos e MHC

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Apresentação de Antígenos e MHC 
➝ Introdução 
No nosso organismo, tem poucas células T näives 
(imaturas) para cada antígeno. Isso significa que, 
existe um tipo de linfócito T para cada tipo de 
antígeno específico, somando milhares de células 
T para milhares de tipos de antígenos, mas poucas 
para o mesmo antígeno. Devido a esse fato, esses 
poucos linfócitos para o mesmo antígeno, não são 
capazes de os encontrar no corpo. Por isso, as 
APCs (células apresentadoras de antígenos) 
possuem papel tão importante, que é levar os 
antígenos infectantes aos linfonodos. Assim, as 
células T näives, podem ficar recirculando pelo 
corpo e passando pelos linfonodos à procura de 
seus antígenos específicos no mesmo. 
Além disso, outro componente importante é o 
M H C ( C o m p l e x o P r i n c i p a l d e 
Histocompatibilidade) que é composto por uma 
série de proteínas expressadas na superfícies de 
todos as células hospedeiras e elas facilitam o 
reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos T. 
➝ Linfócitos T 
Os linfócitos T reconhecem somente antígenos 
peptídeos. Então, quando há a presença de 
antígenos proteicos no organismos, eles são 
digeridos em peptídeos e, em seguida, 
apresentados aos linfócitos T pelo MHC. 
O MHC não é capaz de apresentar qualquer tipo 
de de antígeno, somente antígenos proteicos 
(peptídeos). 
Portanto, a resposta celular, coordenada pelos 
linfóticos T (célula contra células) é somente 
estimulada por antígenos proteicos (peptídeos). 
Os linfócitos T podem, também, atuar sobre os 
linfócitos B ativando-os, assim os antígenos 
proteicos também podem participar da resposta 
humoral via anticorpo e linfócito B 
➝ linfócitos B 
Esses linfócitos podem reconhecer outras 
m o l é c u l a s ( a n t í g e n o s p r o t e i c o s , 
lipopolissacarideos, carboidratos, etc). 
Portanto, a resposta humoral, coordenada pelo 
linfócito B (anticorpo contra organismo) é 
estimulada por antígenos proteicos e não 
proteicos, ou seja, qualquer um. 
➝ Células Apresentadoras de Antígenos (APC’s) 
A principal função das APC’s é propiciar o 
encontro antígeno-linfócito, permitindo uma 
resposta adquirida mais efetiva. Isso significa 
que, se o linfócito encontrar um antígeno por 
acaso no organismo, a resposta será menos 
efetiva . 
Macrófagos 
Os macrófagos são um tipo de APC. Eles fazem a 
fagocitose, não só para a destruição do antígeno, 
mas, também, para a apresentação para o 
linfócito. Após a apresentação, o linfócito T ativa 
o macrófago e ele destrói o antígeno. Isso 
caracteriza o macrófago como parte do 
mecanismo efetor da imunidade celular (uma 
célula ativa a outra). 
Células Dendríticas 
Além disso, temos as células dendríticas que são 
as principais apresentadoras de antígenos. Elas 
capturam os antígenos e levam aos linfócitos T, 
fazendo a conexão entre imunidade inata e 
adquirida. São as principais em iniciar as 
respostas de células T. 
Linfócitos B 
Por último, temos os linfócitos B que também 
reconhecem os antígenos e os apresentam aos 
linfócitos T. Os linfócitos T auxiliares, após 
serem apresentados aos antígenos, podem ativar 
os próprio linfócitos B. Então, os linfócitos B são 
mecanismos efetores da imunidade humoral da 
produção de seus próprios anticorpos. 
Os receptores da imunidade inata (TLR) ajudam 
na maior expressão de moléculas do MHC que 
facilita a apresentação do antígeno, como 
explicando anteriormente. Podem estimular 
coestimuladores e a produção de citocinas. 
Coestimuladores 
São algumas moléculas, presentes em APCs, que 
quando ativadas auxiliam na ativação de células T 
para que não haja somente a apresentação e sim, 
também, a sua ativação. 
Quanto mais moléculas coestimuladores forem 
ativadas, mais efetiva a ativação das células T. 
Citocinas 
As APCs podem secretar citocinas que fazem com 
que as células T se transformem em Linfócitos 
Efetores. 
*Macete: A palavra ‘efetores’ possui a letra T, 
o que nos lembra das células T.* 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Retroa l imentação/Feedback Pos it iva e 
Bidirecional 
Quando uma célula dendrítica apresenta um 
antígeno ao linfócito T, esse linfócito ao 
reconhece o antígeno, irá atuar sobre a célula 
dendrítica. Isso faz com que a célula dendrítica 
libere mais citocina, expresse mais MHC e ajuda 
mais o linfócito T ser ativado. 
Imagem: Funções de Diferentes APCs e suas Funções 
(Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
➝ Vias de Entradas de Antígenos 
Em nosso organismo, há locais em que estão em 
constante contato com antígenos e são as 
principais vias de entrada. São eles: pele, TGI e 
trato respiratório. 
Quando um antígeno entra por essas vias, a 
células dendrítica podem se associar ao antígeno 
ou eles podem ficar livres. Na associação, entram 
nos vasos linfáticos e param nos linfonodos, onde 
serão apresentados aos linfócitos T. 
Já os antígenos livres entram na circulação 
sanguínea e são capturadas por outras APCs no 
baço. 
 Imagem:Vias de Entrada de Antígenos. 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
➝ Células Dendríticas (CDs) 
São as células mais capazes de captar e 
transportar os antígenos. 
Elas são presentes em todos os tecidos, 
principalmente em órgãos linfoides e tecido de 
contato com o meio externo (pele, TGI e trato 
respiratório). 
Elas podem ser clássicas/convencionais ou 
plasmocitoides. 
Células Dendríticas Clássicas 
São mais numerosas nos órgãos linfoides, são 
ativadas por antígenos próprios e apresentam 
esses ant ígenos própr ios às cé lu las T 
autorreativa. As células T autorreativas reagem 
contra antígenos do nosso próprio organismo 
podendo lesar nossas células e tecidos. 
Essas células T autorreativas são estimuladas 
para que façam apoptose ou sua inativação é feita 
por meio das células T reguladoras. Isso define o 
conceito de autotolerânica: nosso organismo não 
deve atuar contra nossos próprios antígenos, deve 
ser tolerante ao que é próprio. 
Células Dendríticas Plasmocitoides 
São ma i s n umerosas n o s angue e s ão 
especializadas para apresentação de antígenos 
virais. 
Elas produzem IFNs do tipo 1. 
Captura e Transporte 
As células dendríticas possuem receptores de 
PAMP’s e quando há reconhecimento elas fazem 
endocitose do patógeno. Então, digere os 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
antígenos proteicos em peptídeos para que sejam 
apresentados por moléculas do MHC. 
A partir do momento que há a endocitose e 
digestão dos antígenos, acontecem a liberação de 
sinais e citocinas para que haja menor adesão das 
células dendríticas aos endotélios de outros 
órgãos e caiam na circulação para chegarem aos 
linfonodos, 
Já dentro do linfonodos, as quimiocinas as guiam 
para o mesmo espaço dos linfócitos T, facilitando 
a apresentação dos antígenos. Após esse 
encontro, as células dendríticas são ativadas e há 
um aumento na expressão de MHC e uma 
facilidade maior para a apresentação de 
antígenos. 
 
Imagem: Papel das células dendríticas na captura e apresentação 
de antígenos. 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
Por que as células dendríticas são 
as mais eficientes como APC? 
A eficiência das células dendríticas em 
apresentar antígenos se faz por conta de 3 
características: 
1) Localização ➝ locais onde imunidade inata 
atua mais; 
2) Receptores ➝ receptores de PAMP’s; 
3) Migração ➝ mesmo local dos linfócitos T. 
➝ Apresentação Cruzada 
A células dendríticas pode fazer a endocitose se 
uma célula já infectada e para a destruição de 
células, é necessário linfócitos T citotóxicos. 
Então, ao invés de apresentar ao linfócitos T 
auxiliar (TCD4 +), ela apresentará ao linfócitos 
citotóxico (TCD8+). 
Como é uma célula apresentando antígeno de 
outra célula, chama-se apresentação cruzada. 
➝ Células Nucleadas 
As células nucleadas, como um todo, são capazes 
de apresentar antígenos intracelular (entrou 
dentro dela mesma) aos linfócitos TCD8+ e eles 
causam a morte das mesmas. 
Isso nos mostra que todasas nossas células são 
APC, porém macrófagos, células dendríticas e 
linfócitos B são especializados nessa função. 
Complexo Principal de 
Histocompatibilidade - MHC 
➝ Introdução: O que é o MHC? 
São proteínas especializadas cuja função é 
apresentar antígenos proteicos associados às 
células do hospedeiro para reconhecimento pelos 
linfócitos T. 
São expressar na superfícies de todas as células 
hospedeiras. 
Fazem a diferenciação entre antígenos intra e 
extracelulares e apresentação de antígenos aos 
linfócitos TCD4+ e TCD8+. A diferenciação entre 
dois linfócitos é possível devido a existência de 
MHC de classe I e MHC de classe II. 
Se o antígeno é intracelular (vírus infectou uma 
célula), o MHC de classe I irá apresentar essa 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
célula ao linfócito TCD8+ para fazer uma 
resposta celular. Isso acontece porque uma célula 
infectada por organismo intracelular, com vírus, 
precisa ser destruída e os linfócitos TCD8+ são 
capazes de causar essa morte celular. 
Agora, se o antígeno for extracelular, o MHC de 
classe II irá apresentar esse antígeno ao 
linfócito TCD4+ para fazer uma resposta 
humoral, guiada por anticorpos. 
➝ Apresentação de Antígeno 
Imagem: Modelo de reconhecimento de um completo peptídeo-
MHC pelas células T. 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
Lembram-se do mecanismo de chave-fechadura? 
Aqui acontece o mesmo. O MHC é uma fechadura 
e o peptídeo (antígeno proteico) é a chave que liga 
ao MHC e, simultaneamente, ao receptor da 
células T. 
➝ Sobre o MHC 
1) Apresentam somente peptídeos aos linfócitos 
T. 
2) Uma célula T é específica para apenas um 
antígeno e apenas uma molécula de MHC. 
3) O reconhecimento do MHC + antígeno leva a 
ativações de células TCD4+ e TCD8+ para 
desencadeamento de respostas humoral e 
celular. 
➝ Genes do MHC 
Os genes do MHC classe I e classe II, são 
codificados em locais diferentes. 
A organização básica dos genes no lócus do MHC 
é s e m e l h a n t e e n t r e s e r e s h u m a n o s e 
camundongos. Os tamanhos dos genes e os 
segmentos de DNA intervenientes não são 
apresentados em escala. Os loci da classe II são 
apresentados como blocos simples, mas cada lócus 
é composto de vários genes. O lócus do MHC da 
“classe III” refere-se aos genes que codificam 
moléculas diferentes das moléculas peptídicas de 
apresentação; normalmente, este termo (classe 
III) não é usado. 
 
 
 ** 
Imagem: Mapas esquemáticos de loci do MHC em humanos 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
**HLA: sistema antígeno leucocitário humano. É 
responsável por codificar proteínas para reconhecimento 
dos antígenos. 
Onde estão as moléculas de MHC? 
MHC - Classe I 
Em todas as células nucleares, porque o MHC de 
classe I responde a antígenos intracelulares 
(tumores, vírus, etc) para apresentação ao 
linfócito TCD8+. 
MHC - Classe II 
Em células dendríticas, macrófagos, linfócitos B e 
algumas outros APCs, porque o MHC classe II 
apresenta antígenos extracelular ao linfócito 
TCD4+. 
➝ Expressão de moléculas do MHC 
A expressão dessas moléculas são sempre 
aumentadas por citocinas. 
No MHC de classe I, a expressão é estimulada 
por respostas contra vírus (IFN-𝛼, IFN-β e IFN-
𝛾). 
Já no MHC de classe II, a expressão é estimulada 
por células NK e T ativadas (somente IFN-𝛾). 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Imagem: Aumento da expressão do MHC classe II por 
IFN-𝛾. 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
➝ Propriedades das Moléculas do MHC 
Composição 
- 1 fenda de ligação a peptídeos 
- Domínios de ligação tipo Ig 
- Domínios tipo transmembrana e citoplasmático 
A sua composição deve ser eficiente para se ligar 
ao peptídeo e ao linfócito T para a apresentação. 
MHC - Classe I 
O M H C é c o m p o s t o d e d u a s c a d e i a s 
polipeptídicas: uma longa cadeia 𝛼 e uma curta 
cadeia β (β2-microglobulina). 
Região citoplasmática 
Contém sítios de fosforilação e de ligação a 
e l e m e n t o s d o c i t o e s q u e l e t o ➝ r e g i ã o 
corboxiterminal. 
Região transmembrana 
Contém aminoácidos hidrofóbicos pelos quais a 
molécula é ancorada na membrana celular. 
Domínio 𝛼3  
É altamente conservado ao qual se liga TCD8. 
Domínios 𝛼1 e 𝛼2 
São regiões de ligação a peptídio, altamente 
polimórfica. ➝ região aminoterminal. 
β2-microglobulina se associa com a cadeia α e 
auxilia a manter a conformação apropriada da 
molécula. Interage de forma não covalente com o 
domínio alfa-3 da cadeia alfa. 
A variabilidade é mais pronunciada nos domínios 
α1e α2, que compreende a região de ligação ao 
peptídio. 
MHC - Classe II 
Imagens: Estruturas do MHC classe I e classe II 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
São compostas de duas cadeias polipeptídicas uma 
𝛼 e uma β de tamanho aproximadamente igual. 
São associados não covalentemente e atravessam 
a membrana p l a smát i c a com a po rção 
aminoterminal para fora da célula. 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Região citoplasmática 
Contém regiões de fosforilação e elementos de 
ligação ao citoesqueleto. 
Região transmenbrana 
Contém aminoácidos hidrofóbicos pelos quais a 
molécula é ancorada na membrana celular  ➝ 
região carboxiterminal 
.Domínio α2 e β2 
São altamente conservados ao qual se liga TCD4. 
Domínios α1 e β1 
São regiões polimórficas de ligação a peptídio 
Os resíduos de aminoácidos polimórficos estão 
localizados na fenda de ligação de peptídeos e os 
domínios não polimórficos contêm locais de 
ligação para as moléculas CD4 e CD8 dos 
linfócitos T no MHC de classe II e classe I, 
respectivamente. 
Existem 6 genes que codificam moléculas de MHC 
classe I. São eles: HLA-A, HLA-B, HLA-C, 
HLA-E, HLA-F e HLA-G. 
Os genes, HLA-A, HLA-B, HLA-C, são mais 
importantes por serem os mais polimórficos. 
Já para o MHC classe II, existem 5 genes que 
codificam: HLA-Dp, HLA –DQ, HLA-DR, HLA-DM 
e HLA-DO.
➝ Características da ligação Peptídeo-MHC 
- 1 MHC pode se ligar a vários peptídeos 
diferentes (não é tão específico); 
- Só 1 linfócito T poder reconhecer o complexo 
peptídeo-MHC (altamente específico). 
A ligação peptídeo-MHC é uma interação saudável 
de dissociação lenta (taxa de desligamento lenta), 
pode ter meia-vida de horas ou dias, o que facilita 
o encontro com alguns linfócitos. 
Apenas as moléculas de MHC ligadas a peptídeos 
se expressam para que sejam reconhecidas pelos 
linfócitos T. 
O MHC não distingue Ag próprio de Ag exógeno, 
então os Ag’s próprios que as APCs apresentam 
não ativam resposta imune. Se tiver ativação da 
célula T por Ag próprio, ela sofrerá apoptose para 
exercer a autorregulação ou autotolerância. 
Quando há apresentação de antígenos exógenos 
há a maximização da apresentação, facilitação do 
reconhecimento e facilitação da ativação do 
linfócito. 
➝ Processamento de Proteínas Antigênicas 
Primeiro há a conversão da proteína em peptídeo, 
porque o MHC se liga somente em peptídeo. 
A diferença desse processamento entre MHC de 
classe I e classe II é a origem do Ag e o local de 
degradação. 
MHC - Classe I 
Os antígenos de proteína no citosol (geralmente 
sintetiza na célula) é digerido em proteassomas, 
levado ao RER, onde se liga ao MHC da classe I e 
depois levado ao linfócito TCD8+. 
Resumindo: 
- Antígenos presentes no citosol;. 
- Digestão em proteassomas ➝ possui função de 
limpeza também de proteínas danificadas ou 
mal dobrádas, precisa da ligação a ubiquitina e 
respondem a citocinas. 
- Peptídeo do proteassoma é levado ao RER pela 
T A P ( t r a n s p o r t a d o r a s s o c i a ç ã o a o 
processamento de antígenos). 
MHC - Classe II 
Já antígenos que são interiorizados (endossoma) 
em vesículas das APCs, são digeridos, o MHC 
classe II é levado ao endossama, pela cadeia 
invariante, eles se ligam e depois é levado ao 
linfócito TCD4+. 
Resumindo: 
- Antígenos internal izados por APCs ➝ 
endossomas;- Digestão em endolisossomas; 
- MHC é montado no RE e levado ao endossama ➝ 
cadeia invariante. 
Imagens: Via de processamento e apresentação de Ag’s. 
 (Imunologia Celular e Molecular - Abul Abbas 8ª ed.) 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
O que é imunogenicidade? 
É a capacidade para responder a antígenos e essa 
capacidade vem da expressão de alelos do MHC. 
Por exemplo: você tomou a vacina para hepatite B, 
porém nunca ficou imune. Por quê? Porque você 
não tem a expressão de alelos do MHC para 
hepatite B. 
A alergia é o contrário. Você possui alelos do MHC 
para antígenos que não deveriam estimular a 
resposta imune. 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Referências Bibliográficas 
- Abbas, Abul. Imunologia Celular e Molecular 
8ªed., 2014. 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
	➝ Introdução
	➝ Linfócitos T
	➝ linfócitos B
	➝ Células Apresentadoras de Antígenos (APC’s)
	➝ Vias de Entradas de Antígenos
	➝ Células Dendríticas (CDs)
	➝ Apresentação Cruzada
	➝ Células Nucleadas
	➝ Introdução: O que é o MHC?
	➝ Apresentação de Antígeno
	➝ Sobre o MHC
	➝ Genes do MHC
	➝ Expressão de moléculas do MHC
	➝ Propriedades das Moléculas do MHC
	➝ Características da ligação Peptídeo-MHC
	➝ Processamento de Proteínas Antigênicas
	Referências Bibliográficas

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