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caso 16 REDAÇÃO INSTRUMENTAL

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CASO 16 Leia o caso concreto que se segue e produza uma narrativa jurídica. Faça as alterações que julgar necessárias quanto ao uso da linguagem, mas seja fiel ao conteúdo apresentado. Abandonada pelo noivo depois de 17 anos de namoro, em julho de 2012, a costureira Nair Francisca de Oliveira, residente em Belo Horizonte, Minas Gerais, pleiteia pedir indenização à justiça de Minas Gerais para pedir a condenação do motorista aposentado Otacílio Garcia dos Reis, de 54 anos, a pagar à ex-noiva uma indenização de 20 salários mínimos por danos morais. Ela quer receber ainda 40% do valor da casa que os dois estavam construindo juntos, em Passos, sudoeste de Mina s; mas ela não tem nenhum recibo que comprove a sua participação de 40% na construção da casa que seria o seu lar tão sonhado ao longo desses 17 anos. "Estou cobrando também pelo tempo que fui enganada", diz ela. Nair não revela a idade, diz apenas que tem mais de 40 anos. Ela lembra que, mais do que o término do namoro, o que a fez decidir pela ação de danos morais foram as falsas palavras de Otacílio. Ao romper com a noiva, ele disse que, além de não gostar dela, sabia que não tinha sido o primeiro homem de sua vida. "Me caluniou e humilhou minha família", lamenta Nair, que não consegue explicar como pôde ficar tantos anos ao lado de uma pessoa que ela diz, agora, não conhecer. pôde ficar tantos anos ao lado de uma pessoa que ela diz, agora, não conhecer. Otacílio foi longe ao explicar o motivo do fim do relacionamento. Disse à ex-noiva que tinha por ela apenas um "vício carnal" e que nenhum homem seria capaz de resistir aos encantos de seu corpo bem feito. "Ele daria um bom ator", analisa Nair, lembrando que, a cada ano, a desculpa para não oficializar a união mudava. A costureira confessou que nunca teve vontade de terminar o namoro, mesmo tendo-o iniciado sem gostar muito de Otacílio. Ele teria insistido no relacionamento. "Eu dei tempo ao tempo e acabei gostando dele", afirmou, frustrada com o tempo perdido, especialmente pelo fato de não ter tido filhos. "Engraçado, eu nunca evitei. Não sei por que não aconteceu." Papéis - A história de Nair e Otacílio começou em 1995. Após quatro anos de namoro, ficaram noivos e deram entrada nos papéis para o casamento religioso. Na ocasião, já haviam comprado um terreno, onde construíram a casa, que, segundo Nair, foi erguida com o dinheiro de seu trabalho de costureira, com a ajuda dos pais e também com dinheiro de Otacílio. Hoje, o que seria o lar dos dois é uma casa alugada. Nair Francisca Oliveira ajuizou ação de danos morais e divisão de valores relativos ao aluguel e à venda de um imóvel em face de Otacílio Garcia dos Reis em razão de o Réu ter rompido relacionamento de dezessete anos com a Autora. O fato ocorreu em Passos, Sudoeste de Minas Gerais A Autora iniciou relação íntima com o Réu, em 1975, por este demonstrar extremo interesse por sua pessoa e por insistir na relação. Aos poucos, foi-se envolvendo nas artimanhas engendradas pelo Réu, que, cada vez mais se apoderava de sua confiança. Durante os dezessete anos em que permaneceram juntos, o Réu a iludiu com juras de amor e promessa de casamento. Por essa razão, compraram um terreno e construíram, com o dinheiro de ambos e dos pais da autora, uma casa destinada a ser o lar do casal e dos filhos que teriam. Assim, após quatro anos de namoro, ficaram noivos e deram entrada nos papéis de casamento religioso. Estava a Autora vivendo o sonho dourado de toda mulher: casar, ter filhos, atingir o seu bem-estar social, financeiro; enfim, a realização plena. Entretanto, o Réu adiava sempre o casamento. Infelizmente, no presente momento, com mais de quarenta anos, o Réu fez naufragar todas as suas expectativas: deixou cair a máscara com a qual enganou a Autora por todos os longos anos em que ela se entregou aos seus apelos. Disse-lhe que só nutria por ela um “vício carnal”, uma vez que nenhum homem resistiria ao seu corpo bem feito. Afirmou, ainda, que não havia sido o primeiro homem em sua vida. De forma dolosa, difamou o nome da Autora e de sua família e mais: suportou a dor de não mais poder ser mãe biológica.

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