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TURMA 3054 Sulacap -
Atividade de Campo 01: 
"A atividade de campo consiste na resolução do caso concreto a partir dos temas estudados nas aulas 1 a 4.
Para a realização e entrega desta atividade de campo discentes e docente debaterão a respeito do caso e de possíveis soluções.
Leia a notícia abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada às questões formulada:
Feminicídio também abrange mulheres transexuais, decide Justiça do DF Por Pedro Alves, G1 DF. Disponível em: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/08/09/feminicidio-ambem-abrange-mulheres-transexuais-decide-justica-do-df.ghtml> Atualizado em: 09/08/2019.
Determinação se deu a partir de caso de vítima agredida em lanchonete, em Taguatinga, no ano passado. Suspeitos ainda serão julgados. A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TDJFT) rejeitou recurso e manteve como tentativa de feminicídio um crime cometido contra uma mulher transexual. A decisão foi unânime. Os suspeitos ainda serão julgados pelo crime. Ao analisar o caso, o desembargador Waldir Leôncio Lopes Júnior entendeu que “a imputação do feminicídio se deveu ao menosprezo ou discriminação à condição de mulher trans da ofendida”.
O caso A decisão foi tomada no caso da estudante Jéssica Oliveira, vítima de tentativa de homicídio em abril do ano passado. Ela foi agredida por quatro pessoas dentro de uma lanchonete, em Taguatinga. O crime foi registrado por câmeras de segurança (veja acima). As imagens mostram que a transexual foi atingida com socos e pontapés. Os suspeitos também usaram cadeiras e uma pedra de 3 quilos para agredir a vítima. À época, a Polícia Civil decidiu indiciar os criminosos por tentativa de feminicídio. Foi o primeiro caso envolvendo uma transexual a ser tipificado dessa forma no DF. 
Discussão na Justiça O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) também denunciou os acusados pelo crime e a acusação foi aceita pela Justiça. Os agressores recorreram da decisão, sob o argumento de que não poderiam ser acusados de tentativa de feminicídio, já que a vítima não é "biologicamente do sexo feminino". O MP, por sua vez, argumentou pela manutenção da denúncia, já que “o crime foi praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino, em menosprezo e discriminação à condição de mulher”.
"Dupla vulnerabilidade" Ao decidir sobre o caso, o desembargador Waldir Leôncio Lopes Júnior diz estar ciente da “polêmica que envolve a questão”. No entanto, segundo o magistrado, “não se pode deixar de considerar a situação de dupla vulnerabilidade a que as pessoas transgêneros femininas, grupo ao qual pertence a ofendida, são expostas”. “Por um lado, em virtude da discriminação existente em relação ao gênero feminino, e de outro, pelo preconceito de parte da sociedade ao buscarem o reconhecimento de sua identidade de gênero”, diz o relatório.
 Lei Maria da Penha Em maio do ano passado, o TJDFT já havia entendido que a Lei Maria da Penha também é válida para transexuais. Polícia registra sete casos graves de violência doméstica durante o fim de semana, em Rondônia. À ocasião, o tribunal julgou o caso de uma mulher trans que foi agredida pelo ex-namorado após passeio com as amigas. O ataque teria sido motivado por ciúmes. Segundo o entendimento dos desembargadores, "uma vez que se apresenta dessa forma, a vítima também carrega consigo todos os estereótipos de vulnerabilidadee sujeição voltados ao gênero feminino, combatidos pela Lei Maria da Penha.
"Ante o exposto, com base nos estudos realizados nas aulas 1 a 4, responda de forma objetiva e fundamentada às questões formuladas:
a) A matéria trata de feminicídio tentado praticado por quatro jovens menores de 18 anos. Caso a vítima viesse a falecer três meses após em decorrência das agressões sofridas, seria possível imputar tal delito aos envolvidos que tenham completado 18 anos antes do falecimento da vítima?
É possível que delitos sejam imputados a menores de 18 anos na será penal, pois a menoridade não implica em total irresponsabilidade, mas sim na responsabilização pelos atos cometidos, mesmo que com uma forma de punição diferente.
O crime seria considerado consumado no momento da agressão da vítima, não do falecimento em decorrência das agressões, mas é possível imputar o fato aos agressores de qualquer forma.
b) Caso a vítima viesse a falecer a caminho do hospital em decorrência da colisão da ambulância na qual se encontrava com um ônibus, o resultado morte seria imputado aos adolescentes?
Sim, caso a vítima não tivesse sofrido as agressões possivelmente não ficaria tão vulnerável ao acidente.
c) Caso um policial estivesse presente no momento do crime e, por livre e espontânea vontade, decidisse não intervir na defesa da vítima, sua conduta teria relevância penal?
Afirmativo, uma vez que seria omissão de socorro conforme está prescrito no 
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
Neste caso o policial também precisa agir de acordo com o art 3 C.P devido o tempo do crime, uma vez que a ação praticada, aplica-se a lei durante a sua vigência. 
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984).

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