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8
RECURSOS UTILIZADOS NA EJA
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo abordar a EJA educação de jovens e adultos em ambiente escolar, apresentando primeiramente o histórico dessa modalidade, a legislação e alguns pareceres, esta pesquisa levará em conta o papel do professor em sala de aula e alguns recursos diferenciados que podem ser utilizados para estes alunos, abordará também o motivo da evasão de alunos na adolescência da escola e o seu retorno na idade adulta, pensa-se nesta pesquisa que o apoio na escola a estes educandos é fundamental para sua aprendizagem, capacitá-los de maneira que se sintam realmente efetivados dentro desta, o encorajamento é primordial para sua jornada e permanência na escola.
Palavras-chave: EJA. Recursos. Evasão escolar.
1. INTRODUÇÃO
 Este trabalho é direcionado ao público EJA que é uma modalidade de ensino voltada para jovens e adultos que por um motivo ou outro não conseguiram terminar seus estudos e nem ter acesso a escola na idade própria, neste trabalho apresentaremos o perfil e os porquês desta evasão e da procura deste público e retorno ao ambiente escolar.
 O objetivo principal desta pesquisa é a fundamental importância da participação e interação do aluno da EJA em todas as atividades práticas pedagógicas propostas pelo professor e escola. Tem-se a intencionalidade de apresentar opções de materiais e recursos para a modalidade, por motivo de se perceber ainda uma necessária revisão dentro desta temática, tornando-se mais uma motivação de se adentrar na busca de meios provocativos ao querer saber do aluno.
 Pretende-se neste trabalho a busca de recursos diferenciados onde possam ser trabalhados pelos alunos, usando-se recursos diversos como, por exemplo, o livro didático, porém dentro da realidade do educando, da sua vivência e de sua bagagem social. 
 Apresentar-lhe uma metodologia expositiva e chamativa dentro da sala de aula encorajando a sua permanência na escola. Pensa-se também em atribuir ao educador aplicar recursos tecnológicos. E para isso serão utilizados nesta pesquisa bibliografias dos autores como FREIRE, Paulo (1996), TEIXEIRA, Anísio (1977), TAMAROZZI, Edna (2009).A fim de se adentrar na realidade da EJA, o grupo vai a campo para assistir a aula e comparar teoria e prática.
 Assim a utilização de estratégias com uso de ferramentas pedagógicas e o olhar para a facilitação do ensino-aprendizagem destes estudantes, este trabalho tem a tendência de abordar uma forma prazerosa dentro da caminhada do aluno que parou no tempo e volta merecedor de nova oportunidade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Caminhadas da educação 
Historicamente o ensino brasileiro passou por diversos momentos: de descaso, turbulências, derrotas e vitórias. Conquistas houve porem ainda tem-se muito a conquistar, Segue abaixo uma relação de fatos estabelecidos na nossa Carta Maga através de alguns anos que se acreditou serem de valia para o entendimento do trilhar na educação. 
O ano de 1930 pode ser considerado como marco na educação, onde foi criado o Ministério da Educação e Saúde, bem como da reunião de várias instituições de ensino tendo como resultado o surgimento de algumas universidades. No governo de Getúlio Vargas, tem-se com a Constituição de 1934, em seu art. 150, o Plano Nacional da Educação que com a compreensão da necessidade na educação implantou-se no país, implantando a gratuidade e a obrigatoriedade do mesmo.
2.2 Educação de muitos
Nome como o de Anísio Teixeira, nos anos cinquenta, também se fez ouvir no cenário em prol da educação, além de suas contribuições dentro da educação foi escritor de várias obras de educação mostrando a sua preocupação e seu agir, lutando pelo ensino público, gratuito, obrigatório, integral e laico. Em sua jornada Anísio, em seu texto sobre a “A escola pública universal e gratuita” demonstra a seguir a sua visão na educação:
“Por isso estou seguro de que não estamos aqui para discutir, como é tanto do nosso gosto,
a educação dos poucos, a educação dos privilegiados, mas a educação dos muitos, a educação de todos, a fim de que se abra para o nosso povo aquela igualdade inicial de oportunidades, condição mesma para a sua indispensável integração social” (Rio dde Janeiro, 1956. p. 3-27)
Sua contribuição continua na atualidade acrescentando pensamentos críticos sobre a educação para todos.
2.3 Um sonho, um manifesto, um jeito de caminhar
A LDB fora ansiada nos meados de 1932 pelos integrantes do Manifesto dos Pioneiros da Educação, porém ela se instalou somente nos anos 1961(LEI N. 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961).
Houveram olhares diferenciados uns com o sentido de manipular através do ensino (ditadura) outros de libertar através da educação, a exemplo de Paulo Freire, que com seu método revolucionário de ensino na alfabetização de jovens e adultos, Método de três meses, método esse que foi copiado em outros países. 
2.4 Precedentes da EJA
O Mobral (1967) idealizava a alfabetização de jovens e adultos:
 “O Movimento Brasileiro de Alfabetização foi criado e deflagrado a partir de um modelo original que viabilizou sua atividade educacional de massa, mantendo padrões qualitativos adequados. (Costa, 1973)
Salientando as técnicas empregadas de leitura, escrita e cálculo como carro chefe no ensino dos jovens e adultos, assim esperava-se com este programa por melhores condições de vida a este público, ainda mais que o número de jovens e adultos analfabetos era muito grande, infelizmente o programa foi extinto em 1985 e substituído pelo Projeto Educar. 
Anteriormente ao EJA, tinha-se como modelo de educação para jovens o ensino Supletivo que foi ancorado pela LDB nº 5.692/71 no Capítulo IV, Art. 24 onde também acrescenta o preparo de ensino para professores trabalharem de acordo com as especificações do Conselho de Educação. 
Dessa forma torna-se um marco na educação de jovens e adultos, no sentido em que este tipo de público que não conseguisse completar seus estudos em tempo normal, teria com o Supletivo uma forma de recuperar o tempo perdido. A abrangência do ensino dentro do Supletivo estava no provimento de saberes como: “ler, escrever e contar e a formação profissional definida em lei”(LDB/71, art. 25).
A utilização de televisão, rádio e correspondências eram meios utilizados nesta educação, para que mais pessoas pudessem usufruir, estas formas constam também na LDB de 1971 no seu artigo 25 § 2º.
2.5 EJA
 No dia 20 de dezembro de 1996 a LDB foi renovada pela Lei nº 9.394, e o Supletivo substituído pela Educação de Jovens e Adultos.
Nesse meio tempo a visão para educação foi proporcional á ditadura, especialista na área da educação calaram-se, a ditadura se instaura e somente nos anos 80 com a Abertura e em 1988 uma nova constituição foi elaborada com princípios sociais definidos, nos preâmbulos da constituição de 88 consta:
‘Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil’. (Brasil, 1988)
Integra-se nesse texto toda a intencionalidade de um novo trilhar onde a ditadura se perde. 
Nota-se que nesse parágrafo expressivo vai ao encontro dos anseios sociais, pelo menos em sua leitura. No que diz respeito a educação tem-se no seu artigo 2.º, que a educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Inspirada nos princípios de liberdade e solidariedade onde ocorreria o fortalecimento nacional e internacional e que a preocupação seria o de preparar um cidadão preparado integralmente tanto como um ser humano como naárea de conhecimentos científicos e tecnológicos.
2.6 Pareceres e resoluções
 Com o surgimento do EJA alguns pareceres e resoluções fizeram-se necessários com o tempo, todos referenciados à Educação de Jovens e Adultos ades de formação deste ampliando assim as oportunidades dentro desta modalidade de ensino., são apresentados abaixo:
· Parecer 05/97 do Conselho Nacional de Educação - aborda a questão da denominação "Educação de Jovens e Adultos" e "Ensino Supletivo", define os limites de idade fixados para que jovens e adultos se submetam a exames supletivos, define as competências dos sistemas de ensino e explicita as possibilidades de certificação.
· Parecer 12/97 do Conselho Nacional de Educação – elucida dúvidas sobre cursos e exames supletivos e outras.
· 
Parecer 11/99 do Conselho Nacional de Educação – aborda o objeto da portaria ministerial nº 754/99 que dispõe sobre a prestação de exames supletivos pelos brasileiros residentes no Japão.
· 
Resolução CNE/CEB nº1, de 5 de julho de 2000 - Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos.
· 
Parecer 11/2000 do Conselho Nacional de Educação - faz referência às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
Tirar depois http://portal.mec.gov.br/component/content/article/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13535-proposta-curricular-legislacao?Itemid=164
Percebe-se que a trajetória histórica da educação formal e a de jovens e adultos passaram por períodos conturbados, porém com a insistência de muitos personagens da pedagogia como Paulo Freire e Anísio Teixeira entre outros anônimos, a história da educação modificou-se e está em constantes mudanças até por que na área da educação nunca se dá um fim pode sim sempre aperfeiçoar-se.
2.7 Papel do professor da EJA
 A temática EJA é um assunto muito presente nos dias atuais, trazendo diversos desafios a quem educa nessa modalidade, a prática pedagógica deve ser pensada e reavaliada nesse nível de ensino. Na maioria das vezes o professor da EJA situa-se em diferentes papéis pois este profissional tem de se reinventar, buscar possibilidades, dominar conteúdos e capacitar-se em transformar e adequar estes conteúdos de acordo com a realidade do aluno.
Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foram assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível – depois, preciso- trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar. ( FREIRE, 1996)
 Abordar o que o educando já traz consigo, seus conhecimentos adquiridos durante a vida já é um passo para que o professor possa mesclar as atividades e conteúdos e através desse conhecimento acrescentar na aprendizagem em sala de aula.
 Seu objetivo precisa alcançar os saberes e voltar para o dia a dia, a trajetória do aluno é primordial para a introdução do seu processo na escola. O educador buscar alternativas de trazer aulas mais dinâmicas sempre tentando alternar o ensino tradicional, evitando a evasão escolar. 
 Um objetivo importante a ser desenvolvido em sala de aula é a criatividade e a autonomia dos alunos, pois através disso desperta a promoção e o compartilhamento do uso de novas práticas.
 De acordo com Freire (2009, p.24 apud ANZORENA; BENEVENUTTI, 2013, p.163):
É que o processo de aprender, em que historicamente descobrimos que era possível ensinar como tarefa não apenas embutida no aprender mas perfilada em si, com relação a aprender, é um processo que pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-lo mais e mais criador.
 Sendo assim a formação docente na EJA é muito mais que apender e dominar conteúdos é repensar a maneira de ensinar é ir ao encontro de cursos e formações continuadas é vontade de promover a diferença e a qualidade no ensino.
2.8 Motivos da evasão escolar
A educação de jovens e adultos (EJA) é um direito de todos, indiferente do motivo e os fizeram largar a escola e apenas nunca terem frequentado uma escola.
Os motivos que os levam abandonar ou nem mesmo começar a frequentar a escola são diversos, entre eles são:
Entrar no mercado de trabalho precocemente, sendo ele por necessidade ou por escolha .
O uso de drogas, onde muitas vezes esse comercio ilegal acontece no entorno da escola.
Difícil acesso, quando muitos ainda moram em zona rural, onde ônibus não passam e se passam é poucas vezes ao dia, e ir a pé se torna inviável, ou ainda os casos em que existe escola próxima da residência porém não tem vaga.
Violência seja ela física ou psicológica como o bullying, causando problemas psicológicos, depressão e traumas, gerando assim o desinteresse em frequentar a escola , acontecendo assim a evasão escolar.
Gravidez é uma das grandes causas da evasão escolar, a chegada de um filho na adolescência os afasta da escola, porque acabam tendo que dedicar maior parte do tempo para a criança que acaba de nascer, além disso acontece também o constrangimento diante dos colegas, acontecendo mais uma vez a evasão escolar. Segundo pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, essa evasão é maior da parte das meninas que os meninos
2.9 Recursos pedagógicos utilizados na EJA
 O livro didático é mais utilizado independente da modalidade de ensino, sendo como suporte mais utilizado no ensino aprendizagem. É por meio que usam tanto para teoria quanto para prática.
Sendo que o livro por entender com mais facilidade os conteúdos e auxilio de fácil acesso, por isso se torna como suporte prioritário para ensino e aprendizagem para essa modalidade.
Recursos importantes para processo de ensino-aprendizagem como jornais e revistas, pois possuem uma linguagem correta, pois possuem linguagem mais clara, correta, menos formal e elitista que os livros didáticos. Sendo que ele entram contato com esses recursos para analise, pesquisa e informação, o que contribui para desenvolvimento de seu próprio poder de leitura e reflexão.
Todo livro, em princípio, presta-se a ser utilizado para fins didáticos, isto é, em situação deliberadamente estruturada no sentido de ensinar algo a alguém. Isto não significa, entretanto, que qualquer livro utilizado para fins didáticos possa ser considerado um livro didático (MOLINA, 1987, p.17)
Existem portanto diversificado material a ser usado nas aulas, depende muito da didática do professor e do seu comprometimento com os alunos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
TOCANTINS: SALA AULA
VOLTANDO DEPOIS ANOS RETOMAM AOS ESTUDOS UMA TURMA NO EJA.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta pesquisa possibilitou um estudo acerca da recursos e metodologia trabalhada na educação de jovens e adultos, atualmente muitos educadores se baseiam na metodologia do educador Paulo Freire, precursor da modalidade de ensino EJA. Através dessa pesquisa buscou-se compreender sobre a importância desses recursos e metodologia utilizada no dia a dia. E o papel do docente que atua nessa modalidade de ensino. Considerando que a modalidade de ensino EJA tem papel importante na aprendizagem, acredita-se que uma pesquisa contribui para uma melhor compreensão de como é o trabalho realizado no ensino de EJA, sobre os recursos e metodologia que é destinada a jovens e adultos que não tiveram acesso ao ensino em idade correta. Portanto a educação de jovens e adultos deve possibilitar igualdade de condições.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIA
Diversa.org br/relatos-de-experiencia(silábica-alfabetizacao-eja-participação)
Os materiais didáticos para educação jovens e adultos. Caderno cedes, Campinas, v 27, n.71, p.39-62, abr.2007
MOLINA, O (1987). Quem engana quem: professor x livro didático. Campinas: Papirus.
1 Camila Satiq de Souza Pires, Liziani de Souza Machado, Paula Andréia Padilha, Vanessa do Rosário Oliveira
2 Fernanda Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1914) – Prática do Módulo VI – 29/03/2020

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