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interpretação de exames laboratoriais

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IPED 
Daiane 
Interpretação de 
Exames Laboratoriais 
IPED 
 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Introdução 
Os exames laboratoriais funcionam como um apoio altamente 
sofisticado no diagnóstico de doenças. Eles passaram a ser grandes 
auxiliares e médicos e pacientes. A partir deles é possível ter mais 
precisão nos resultados. 
Atualmente não basta fazer dietas, praticar exercícios, seguir 
bons atos de vida, é preciso realizar exames periódicos para verificar 
a situação do nosso organismo. 
O papel principal dos exames laboratoriais é contribuir para a 
melhoria da qualidade de vida, permitindo ao médico avaliar a eficácia 
do tratamento necessário em caso de doenças. 
1 - Conceitos e Definições 
Os exames laboratoriais são são um conjunto de testes realizados 
em laboratórios de análises clinicas a pedido de um médico para 
diagnosticar doença ou para realização de um exame de rotina (check 
up). Os exames laboratoriais são essenciais para um diagnóstico mais 
detalhado do paciente. 
O setor laboratorial é muito importante, uma vez que garante a 
saúde da população. Deste modo os profissionais que atuam nessa área, 
precisam estar continuamente informados e bem capacitados para exercer 
essa função. 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) a área laboratorial congrega cerca de 17 mil laboratórios no 
pais e responsável por gerar 300 mil empregos diretos e indiretos 
sendo que 150 mil são de profissionais com títulos de graduação. Isto 
significa que o setor laboratorial é fundamental, e com isso, investir 
nos profissionais é fator indispensável para o sucesso do negócio. 
Vale ressaltar que é extremamente necessário que este 
profissional esteja atualizado estando por dentro do que há de mais 
moderno e inovador na área. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Os responssáveis por executar as análises clínicas são: 
farmacêuticos, bioquímicos, biomédicos, médicos patologistas, entre 
outros corelatados. 
Tais profissionais são supervisionados e tem seu trabalho 
validado pelo responsável técnico legal do laboratório clínico. Já a 
fiscalização do laboratório cabe a ANVISA e aos técnicos de nível 
superior de seus respectivos concelhos profissionais. 
1.1 – Etapas dos Exames 
 
As etapas dos exames consitem em uma sequência de ações dentro 
do laboratório onde são realizados os testes. Essa sequência inicia-se 
pela coleta dos materiais a ser analizados e termina com o envio de um 
laudo com diagnóstico. 
 
O paciente é orientado pelos médicos ou profissionais 
coorelatados para a coleta do material biológico, (fezes, urina, 
sangue entre outros). Após a coleta os profissionais efetuam a 
manipulação para conservação do material que posteriormente será 
analizado. 
 
Após a análise dos materiais é elaborado um laudo realizado por 
um especialista habilitado no qual apresenta as conclusões do estudo 
ou seja o resultado do exame. 
 
1.2 – Características das análises 
laboratoriais 
 
Cada exame laboratorial passa por uma série de etapas e 
características que determinam a qualidade das informações fornecidas. 
 
 Exatidão: É a capacidade do método de fornecer resultados 
próximos aos dos valores verdadeiros. 
 Precisão: É a capacidade do método de fornecer resultados 
reprodutivos entre si. Um método pode ser preciso e não 
ser exato. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
 Sensibilidade Analítica: Refere-se ao menor valor que o 
teste consegue diferenciar de zero. 
 Sensibilidade Diagnóstica: Refere-se a probabilidade do 
resultado ser normal ou negativo na ausência da doença. 
 
Os conceitos de sensibilidade e de especificidade diagnóstica 
são uteis na avaliação de testes laboratoriais. Porém na prática 
diária o que mais interessa é saber diante dos resultados posetivo 
ou negativo, qual é a probabilidade do paciente ter ou não a doença 
que está sob investigação, isto é qual o valor preditivo do 
resultado. 
Para estabelecer um valor preditivo de um teste de diagnóstico 
entretanto surgem outras variáveis importantes além da 
especificidade e da sensibilidade diagnóstica, uma vez que o valor 
preditivo não é fixo variando de acordo com a prevalência da doença 
na população á qual pertence o paciente. Assim, os valores 
preditivos podem ser definidos com as seguintes questões: 
 
 
Como se pode observar, para o mesmo teste o valor preditivo pode 
ser posetivo será tanto maior, quanto maior for a prevalência da 
doença na população analizada. 
 
Por exemplo, um resultado de um teste para diagnósticos de 
anticorpos anti-HIV terá um valor preditivo maior se o teste tiver 
sido realizado a um paciente que pertence a um grupo de risco. 
 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Por outro lado, o valor de um resultado negativo relaciona-se 
inversamente com a prevalência da doença na população. 
 
Ainda usando o exemplo anterior o valor preditivo negativo será 
maior na população geral do que um paciente pertencente a um grupo de 
risco. 
 
Um resultado dessas observações é que um valor de um teste 
laboratorial é diretamente proporcional a qualidade da triagem pré-
teste ou seja, a qualidade da otenção e da interpretação do exame 
clínico (Avaliação Completa do Paciente) desde dados pessoais até 
informações sobre doenças e tratamentos já realizados que levaram a 
suspeita da diagnóstica. 
 
A compreenção desses conceitos contribuem para o melhor 
aproveitamento dos testes disponíveis no curso. 
 
1.3 – Áreas laboratoriais 
Um laboratório de análise pode ser dividido em diversas áreas 
entre eles: 
HEMATOLOGIA : A hematologia é a área da ciência que estuda o 
sangue. A hematologia estuda os elementos figurados do sangue, como as 
hemacias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos), e 
plaquetas, além de estudar também os órgãos onde eles são produzidos 
chamados de órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea, baço, e 
linfonodos. 
Além de estudar os estados de normalidade dos elementos 
sanguíneos dos órgãos hematopoiéticos, a hematologia estuda as doenças 
a eles relacionados como: 
ANEMIAS: As anemias podem ser: * Anemia ferropríva, * anemia 
Megaloblástica, * Anemia Permiciosa, * Anemia Aplástica, * Anemia de 
Fanconi, * Anemia Hemolítica entre outras. 
HEMOGLOBINOPATIAS: Podem ser encontradas * Doenças Falciformes, * 
Talassemias, * Hemoglobinopatia C, * Hemoglobinopatia SC, entre 
outras. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
COAGULOPATIAS: Podem ser encontradas tais como: * Púrpura 
Trombocitopência Imunológica (PTI), * Púrpura Trombocitopênica 
Trombótica (PTT), * Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD), 
*Hemofilías, * Doença de Von Willebrand, * Trombastemia de Glanzmann, 
* Trombofilias, entre outros. 
DOENÇAS HEMATOLÓGICAS CLONAIS: Podem ser patologias como: * 
Hemoglubinúria paroxística noturna (HPN), * Linfomas, * Leucemias, * 
Mieloma Multipla, * Plasmocitoma, * Sindromes Mielodisplásicas, 
* Policitemia Vera, * Trombocitemia essencial, * Mielofibrose 
Idiopática, entre outras. 
Os médicos especialistas nessa área realizam exames e tratam de 
pessoas que tem doenças no sangue ou distúrbios nos tecidos ou órgãos 
que o produzem. Esses profissionais são chamados de Hepatologistas. 
O hepatologista realiza as punções de mielograma e medula óssea, 
fazendo a análise citológica dessas amostras. É o hematologista ou 
Hematoterapêuta que gerenciam as unidades hematoterápicas como: Banco 
de sangue e hemocentros, podendo também ser responsável por 
laboratórios de análises clínicas. Atuam também em parceria com 
Oncologistas em tratamento de doenças neoplásicas (câncer). 
EXAMES LABORATORIAIS: Destaque á baixo exames utilizados na 
investigação hematológica entre eles os principais são: * Hemograma,* Mielograma, * Velocidade de Hemossedimentação (VHS) * Tempo de 
Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA), * Tempo de Trompombina (TT), * 
Fibromogênio, * Dimeros – D, * Dosagem de fatores de coagulação, entre 
outros. 
IMUNOLOGIA: Imunologia é o ramo da biologia, aplicada a medicina 
que estuda o sistema imunológico do ser humano. Esse sistema funciona 
como uma proteção ao organismo do indivíduo, contra doenças que podem 
ser causadas por uma grande variedade de bactérias, vírus, fungos, 
toxinas, protozoários, vermes, entre outros. Um organismo imune é um 
organismo isento de doenças. 
De um modo geral a himunologia estuda a resposta do organismo 
que fornecem imunidade ou seja proteção a doenças. Mesmo o sistema 
imunológico sendo muito complexo certos componentes desse sistema são 
facilmente detectados por exemplo os anti-corpos. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
DOENÇAS IMUNOLÓGICAS: Entre as doenças imunológicas podem estar 
a: * Artrite Reumatóide, * Doença celíaca, * Esclerose Multipla, * 
Lúpus Eritematoso sistêmico, * Pênfigo, Sindrome de Sjögren, * 
Vitiligo. 
 O sistema imune fornece mecanismos de defesa específicos 
contra uma variedade de substâncias estranhas ao nosso corpo chamadas 
de antígenos, 
Esses antígenos podem ser vírus, células, como células 
sanguíneas, células de bactérias, células de fungos ou, moléculas de 
proteínas. 
O sistema imune é uma organização de tecidos, células, produtos 
de células e mediadores químicos biológicamente ativos, onde todos 
interagem para produzir a resposta imune. 
O Sistema Imunológico baseia-se nas relações de Antígenos e 
Anticórpos. 
ANTÍGENOS (AG): Substancia que induz resposta imune por causar 
uma produção de anticórpos e/ou linfócitos sensibilizados que reagem 
especificamente com a substancia imunógeno. 
ANTICORPOS (AC): Proteína do soro que reage especificamente a uma 
substancia estranha (antígeno) imunoglobulina. 
Por meio de anticorpos, antígenos, imunoglobulinas, e outros, o 
sistema imunológico é capaz de identificar, o que é próprio e o que 
não é próprio no organismo humano, como agentes desconhecidos. 
Os processos que ocorrem após a a identificação do que não é 
próprio do organísmo humano são a base da imunologia. 
Há dois tipos de imunidade: 
IMUNIDADE INATA: Imunidade presente em indivíduos saudáveis desde 
o nascimento, sem especificidade nem “memória imunológica”E a 
primeira linha de defesa contra a maioria dos micro-organismos. Com 
tudo, nem sempre conseguem eliminar o patógeno. Resposta imune 
adquirida entra em ação aumentando a capacidade de proteção. A 
imunidade inata é preparada para proteger o organismo contra vírus, 
bactérias, fungos, vermes. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
COMPONENTES DA IMUNIDADE INATA: - BARREIRAS FISICO-QUÍMICOS: 
(Pele, secreções, cílios, e mucosas), HUMORAL: (Complementos, 
opsoninas, e enzimas presentes nas secreções, mucosas, sangue, etc.) 
CELULAR: (Célula NK, Neutrófilo, Eosinófilo, Mastócitos). 
IMUNIDADE ADQUIRIDA: Também conhecida como específica, ou 
adaptativa, é ausente no nascimento, sendo adquirida por meio da 
exposição, que aliás, aumenta sua intensidade. Tem memória e 
especificidade. Sua defesa é estimulada por micróbios que invadem os 
tecidos. 
A imunidade adquirida se adapta a presença de invasores 
microbianos. Depois da infecção: 
COMPONENTES DA IMUNIDADE ADQUIRIDA: Produtos secretados e células 
linfócitos. A imunidade adquirida protege o organismo contra vírus, 
bactérias, inclusíve infecções intracelulares e protozoários. 
A defesa contra os micróbios é mediada pelas reações iniciais da 
imunidade inata e pelas respostas mais tardias da imunidade adquirida. 
Qualquer disfunção no complexo sistema imunológico, aumenta o 
risco de infecções, doenças autoimunes e até mesmo o câncer. A isso se 
da o nome de IMUNODEFICIÊNCIA sendo que tal quadro pode surgir devidos 
a anormalidades genéticas ou congenitas. 
As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem o 
sistema imune, a sua resposta coletiva á introdução de subastâncias 
estranhas no organismo é chamada de resposta imune. 
A resposta imune reconhece e lembra diferentes antígenos. A 
IMUNIDADE ESPECÍFICA é caracterizada por três propriedades: 
RECONHECIMENTO: Refere-se a habilidade do sitema imune de 
reconhecer diferenças em um número muito grande antígenos e distinguí-
los. 
ESPECIFICIDADE: Refere-se a habilidade de dirigir uma resposta a 
um antígeno específicoU. 
MEMÓRIA: Refere-se a hábilidade do sistema imune de relembrar de 
um antígeno muito tempo depois de um contato inicial. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
PRINCIPAIS TECIDOS E ÓRGÃOS DO SISTEMA IMUNE: Linfócito é um tipo 
de glóbulo branco presente no sangue, ele é produzido pela medula 
óssea á partir das células tronco que são diferenciadas pelos pré-
burcicais e pré-timocitos, conhecidos como: LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B 
Os linfócitos T são responssáveis pela defesa do organismo contra 
virus, fungos e algumas bactérias. 
Os Linfócitos B são células especialistas em produção de 
anticorpos contra antígenos. 
ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: São a Medula Ossea e o Timo 
ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: São os Nódulos linfáticos, baço, 
tecidos linfóides associados ao intestino, apndice, amiglas, placas de 
peyer, e tecidos linfóides associados aos brônquios. 
IMUNOGLOBULINAS: São proteínas produzidas por células plasmáticas 
secretadas pelo organismo em resposta de exposição ao antígeno. Elas 
se classificam em: 
IGA: É a imunoglobulina encontrada em lágrimas, saliva, leite 
materno, secreções respiratórias e trato gastrointestinal. Fornecem 
proteção contra os organismos que invadem essas áreas. 
IGE: Está envolvida nas reações alérgicas e nas infecções 
parasitárias. 
IGG: Tem maior concentração no organismo, é também conhecida como 
GAMAGLOBULINA e fornece imunidade a longo prazo. E a única que 
atravessa a placenta e fornece ao recém-nascido a imunidade durante 
vários meses. 
IGM: É a segunda globulina mais abundante. É a primeira produzida 
em resposta a um antígeno mas não fornece imunidade em longo prazo. 
MICROBIOLOGIA: É uma especialidade biomédica que estuda os micro-
organismos causadores de doenças infecçiosas. 
Micro-organismos são fungos, vírus, bactérias, protozoários, 
algas unicelulares entre outros que só podem ser vistos pelo 
microscópio. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
MICRO-ORGANISMOS CELULARES: São micro-organismos celulares os 
fungos, as bactérias, as algas unicelulares e os protozoários. 
MICRO-ORGANISMOS ACELULARES: São exemplos de micro-organismos 
acelulares os vírus, as viróides e os prions. 
Ainda que sejam lembrados como fatores causadores de doenças uma 
parcela muito restrita do total esta relacionado com as doenças 
humanas, animais e vegetais. 
Algumas coisas estão para serem de importância para o homem e o 
planeta vejamos alguns deles. 
 
Tabela 2 grupos e importancias 
Segue abaixo uma listagem de algumas das principais doenças 
humanas, animais e vegetais causadas por origem infecciosas. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
 
 
Tabela 3 doenças e causadores 
PARASITOLOGIA : É o ramo da biologia que estuda os parasitas, 
seus hospedeiros e as relações entre eles. 
A parasitologia engloba os filos protozoa que são os 
protozoários pertencentes ao reino protista e Nematoda (neumatóides), 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Annelida (anelídeos), Plattyhelminthes (Platelmintos) e os Artthropoda 
(Artrópodes), que pertencem ao mundo animal. 
Os protozoários são unicelulares, enquanto os neomatódeos, 
aneolídeos, platelmiintos, e artropodes, são organismos 
multicelulares. 
No Brasl os principaisparasitóides que interessam a área médica 
são os PROTOZOOSES: Que são: * Amebíase, * Tripanossomíase, * 
Leishmanioses, * Giardíase, * Tricomoníase, * Malária, * Toxoplasmose, 
* Balantidiose. 
HELMINTOSES: São: * Esquitossomose, * Teníase / cisticercose, 
* Hidatidose / Equinococose, * Enterobiose, * Filariose, * 
Ancilostomose / Necatoriose, * Ascaridíase, * Tricocefalose, * 
Estrongilodíase. 
ECTOPARASITOSE (ARTROPODES): Pediculose, * Ftiríase, * Miíase, 
* Acaríase. 
HEMOSTASIA: É um conjunto de mecanismos que o organismo emprega 
para combater uma hemorragia a fim de evitar perdas de sangue, de uma 
lesão vascular. Também na manutenção da fluidez do sangue evitando a 
formação de trombos. 
Entende-se, portanto, que um indivíduo saudável, ocorre um 
equilíbrio entre a manutenção do sangue na forma líquida e sua 
capacidade de solidificar-se em um ponto de lesão da árvore 
circulatória. 
Um desequilíbrio nos fatores (Anticoagulantes ou pró-
coagulantes) da hemostasia poderá provocar doenças hemorrágicas ou 
trombofílicas. 
São cinco os fatores que participam da hemostasia: 
VASOS SANGUÍNEOS: Participam da hemostasia pela propriedade de 
resistência a variação de pressão intravascular e também por sua 
capacidade de se contrair no local da lesão. 
 PLAQUETAS: Contribuem para a hemostasia primeiramente pela 
capacidade de se aglutinar e aderir á lesões vadculares. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
COAGULAÇÃO: Consiste na ativação sequêncial em cascata de várias 
proteínas plasmáticas que culminam a formação de fibrina aumentando e 
solidificando o tampão plaquetário inicial. 
Esse processo também é chamado de hemostasia secundária foi 
conceitualmente dividida em três vias sendo elas: * Via Extrínseca, 
* Via Intríseca, * Via Comum. 
SISTEMA ANTICOAGULANTE: Evita a coagulação excessiva 
intravascular e consequentemente a formação de trombos. 
SISTEMA FIBRONOLÍTICO: Ao lado do Sistema de Anticoagulação 
existe um mecanismo fibrinolítico, que se destina a destruir o excesso 
de fibrina formada e a recanalizar os vasos quando a hemostasia se 
completa. 
1.4 – PREPARAÇÃO PARA O TESTE: 
O paciente é um dos mais importantes para estabelecer a precisão 
do teste de laboratório. 
Seu papel é fundamental nesse processo uma vez que é preciso se 
preparar para a realização dos testes. Afinal, é atravez de uma 
amostra de seu corpo que o exame será realizado. 
Portanto, para assegurar que os resultados serão úteis e 
interpretados corretamente pelo médico é essencial que o paciente 
adote os seguintes passos. 
 Siga as instruções se houver para se preparar para o teste 
específico que você está sendo submetido. 
 Alerte a pessoa que coletar o exame se você não seguiu as 
intruções e como. 
 Informe o médico de quaisquer medicamentos, (Incluindo 
vitaminas e suplementos), e bebidas que você tomou ou 
alimentos que você comeu no dia anterior da coleta. Se 
você esta tomando algum medicamento prescrito tais como 
diluentes de sangue ou medicação tomada. Você pode anotar 
a hora exata em que você tomou a sua dose. 
 Essa informação poderá ajudar o seu médico caso ele venha 
a ter alguma duvida sobre o resultado dos testes. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Alguns comportamentos podem afetar determinados resultados de 
testes. São eles. 
 Exercícios recentemente realizados ou de forma excessiva; 
 Falta de líquidos – Desidratação; 
 Comer excessivamente; 
 Atividade sexual recente. 
Pode ser que o médico solicite que evite algumas dessas 
atividades para determinados testes. 
Há testes que não exigem preparação especial. No entanto para 
aqueles que exigem é necessárias seguir as informações fornecidas 
corretamente. 
Se você tiver alguma dúvida sobre as instruções não deixe de 
perguntar a quem indicou o teste. Caso você não tenha recebido 
instrução também é seu papel perguntar se há instruções especiais 
necessárias para a preparação do teste. 
Caso seu teste necessite de preparação antecipada o médico deve 
lhe entregar uma cópia escrita com as instruções. Na verdade todos os 
laboratórios que realizam testes devem fornecer aos pacientes as 
políticas por escrito. Você deve sempre seguir as instruções do médico 
ou assistente já que os procedimentos de um determinado teste variam 
de um laboratório para outro. 
Relacionamos alguns tipos mais comuns de preparações necessária 
para realização de alguns testes. 
 Jejum por várias horas antes do teste ou até durante a 
noite. 
 Aumentar ou diminuir a quantidade que ingere de 10 a 12 
horas antes do teste muitas vezes é necessário evitar 
alguns tipos de alimentos e medicamentos. 
 Não fumar antes do exame, 
 Não beber 
Além dessas indicações se você tiver que coletar a amostra em 
sua residência como fezes e urina você pode ser orientado pelo médico 
a seguir alguns procedimentos quanto ao transporte da amostra coletada 
de casa para o laboratório. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Observe alguns tipos de exames que exigem preparação antecipada: 
 TESTE DE TOLERÂNCIA A GLICOSE: * Em jejum ou fazer 
refeições em horários específicos. 
 SANGUE OCULTO NAS FEZES: * Restrição a determinados 
alimentos ou medicações; 
 LIPÍDIOS SÉRICOS: (Colesterol, Triglicerídeos entre 
outros), * Geralmente é necessário jejum de 9-12 horas 
antes do exame 
 
1.5 – COLETAS DE AMOSTRA PARA TESTES 
LABORATORIAIS. 
Atualmente com o avanço da tecnologia é possível realizar teste 
em laboratório com uma grande variedade de amostras coletadas do corpo 
humano. 
Atualmente além das amostras de sangue e de urina há outros 
tipos de amostras que podem ser obtidas durante a liberação pelo 
corpo. 
Algumas são rápidas e fáceis de se obter uma vez que residem em 
orifícios do corpo outros necessitam de uma pequena cirrurgia ou 
anestesia para o acesso. 
Na maioria das vezes tudo o que é necessário é uma amostra de 
sangue. No entanto, as amostras de urina, saliva, escarro, fezes, 
espermas, e outros fluídos corporais e tecidos podem ser testados. 
Algumas amostras como, urina, fezes, saliva, sêmem são 
recolhidos através da eliminação natural do corpo e muitas vezes podem 
ser coletadas pelo próprio paciente. 
As crianças ou pacientes com dificuldades físicas podem precisar 
de assistência. Geralmente a coleta dessas amostras é indolor, mas 
podem gerar uma sensação estranha e desagradável pois envolvem a 
eliminação de resíduos do corpo ou fluídos corporais. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Quando envolvem partes do corpo naturalmente as pessoas podem 
sentirem-se constrangidas e em função disto optam por manter-se 
privadas. 
As vezes esse tipo de amostras podem ser recolhidas em casa e 
posteriormente levadas a um consultório médico. Por outro lado elas 
também podem ser coletadas no próprio consultório médico, clinica, 
laboratório ou hospital. 
 Geralmente esses locais são projetados para facilitar o 
manuseio dessas amostras e também minimizar o constrangimento quanto 
ao fornecimento da amostra. 
1.6 LIDANDO COM A DOR, DESCONFORTO E 
ANSIEDADE: 
A maioria das pessoas ao fornecer uma amostra de sangue, urina 
ou fezes sentem um desconforto ou ansiedade no início. Algumas dicas 
podem ajudar a tornar essas experiências menos estressantes. 
Dicas sobre coleta de exame de sangue em crianças e idosos: 
SABER O QUE ESPERAR: São inúmeras razões pelos quais o médico 
solicita esse tipo de exame. Através deles o médico pode diagnosticar 
as condições que podem afetar gravemente a sua saúde. Além disso, os 
testes também ajudam a orientar o tratamento médico e determinar o 
prognóstico. 
Por mais incomodo que possa parecer ser submetido a esses exames 
hoje em dia é a forma mais confortável. O motivo se dá devido á 
utilidade desses testes e a tendência de serem menosintrusivos. 
Submeter-se a um procedimento médico não conhecido pode muitas 
vezes gerar uma experiência assustadora. Mas um pouco de preparação 
pode ajudar que o teste de laboratório seja o mais rápido e indolor 
possível. 
O estresse emocional é mais provável quando a experiência de um 
procedimento médico não corresponde a suas expectativas. 
Dessa forma saber o que vai acontecer é uma boa maneira de 
manter a compostura. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
Entender por que um exame médico foi solicitado pode melhorar a 
sua postura e preparação para o teste. Estar bem preparado também 
ajuda você a se sentir mais relaxado e manter o controle da situação. 
1.7 – COMPREENDENDO OS TESTES: 
Assim que um médico solicitar um teste você deve descobrir por 
que ele precisa ser feito. 
 TECNICAS DE RELAXAMENTO: Técnicas de relaxamento e respiração podem 
ajudar a evitar a tensão nos músculos. Assim como a equipe médica que 
executa esses procedimentos de relaxamento, cria distrações que 
afastam sua mente de seu desconforto você também pode acalmar a sua 
ansiedade com as seguintes tecnicas de relaxamento incluindo a técnica 
de respiração: 
 Faça três respirações lentas pelo nariz contando até três 
para cada uma. Expire pela boca, contando até seis 
(respire profundamente), respire devagar caso sinta 
tonturas. 
 Relaxe seus músculos; 
 Conte até dez de forma lenta e silenciosa; 
 Bate papo com alguém na sala de exames pode ajudar. A 
distração pode causar relaxamento. 
Quem sofre de ansiedade elevada em relação aos exames médicos 
deve conversar com o médico ou enfermeira, sobre esse problema. 
Ele pode recomendar um especialista que pode ajudar a diminuir 
esse sentimento. Se for o caso ele pode prescrever um medicamento para 
relaxar. Muitas medicações antináuseas por exemplo, diminui a 
ansiedade com efeito colateral natural. 
Atualmente os testes solicitados pelos médicos são os menos 
invasivos e mais confortáveis e vieram para substituir os testes mais 
antigos. Um simples exame de sangue por exemplo, muitas vezes é mais 
preferivel que um toque retal como exemplo da próstata. 
Uma variedade de equipamentos de coleta de amostras também foi 
desenvolvido para oferecer mais conforto ao paciente. O que 
naturalmente facilita todo o processo de exame. 
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Não hesite em solicitar uma modificação ou abordagem diferente 
que melhor se adapte ás suas necessidades. 
Os profissionais de saúde responssáveis pela coleta da amostra 
são treinados para serem sensíveis a necessidades do paciente 
apreensivo e com necessidades especiais. Eles possuem estratégias que 
podem ajudar e geralmente estão dispostos a ouvir para determinar o 
que funcionará melhor cada situação. 
 
HEMÁCIAS: As hemácias realizam a respiração celular ao 
transportar oxigênio e parte de gás carbônico pela hemoglobina. São 
estocadas no baço que por sua vez tem duas funções: * Liberar hemácias 
sadias (Ex: Ao se fazer exercício físico), * Distruir as hemácias 
velhas reciclando a hemoglobina. 
LEUCÓCITOS: Função imunológica ou defesa do organismo. 
Os leucócitos são classificados em neutrófilos, monócitos, 
basófilos, eosinófilos, linfócitos. Cada um possui uma função 
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específica e um mecanismo diferente de combater um agente patogeneo. 
(Bactérias, vírus e outros). 
PLAQUETAS: São fragmentos de células, da medula óssea chamada 
megacariócitos. Servem para realizar a coagulação no sangue. 
PLASMA FUNÇÃO: Transporte de hemácias, leucócitos, plaquetas, e 
outras substâncias dissolvidas como proteínas (Albumina, responsável 
pelo controle da pressão osmótica sanguínea, anticórpos, 
fibrimogênios). 
 NUTRIENTES: (glicóse, aminoácidos, ácidos graxos); 
 EXCRETAS: (ueria, ácidos úricos, amônia); 
 HORMÔNIOS: ( testosteronas, adrenalina) 
 IMUNOGLOBULINAS: (Anticorpos); 
 SAIS/IONS: (Sódio, Potássio); 
 GASES: (Nas formas de ácido de carbono ou H2CO3). 
 
O plasma transporta essas substâncias por todo o organismo, 
permitindo as células, receber nutrientes e excretar substâncias 
geradas no metabolismo. 
 
EXAME DE SANGUE: São exames laboratoriais, realizados para 
diagnosticar e adquirir informações sobre doenças e funções dos 
órgãos. O estado do sangue é afetado muitas vezes por doenças ou 
condições médicas. Por esta razão os exames de sangue são os exames de 
sangue mais comuns e a coleta é realizada pela extração na veia ou um 
furo pequeno no dedo. 
Através do exame de sangue é possível diagnosticar doenças como: 
* AIDS, * Leucemia, * hepatite, * Anemia, Cancêr, * Diabetes * Doenças 
Cardiovasculáres, * Colesterol, * Triglicérides, * Tuberculose, * 
Rubelula. 
TIPOS DE EXAMES DE SANGUE: Os exames de sangue mais comum devem 
ser feitos regularmente a partir dos 20 anos. 
HEMOGRAMA: Analisa a quantidade e a qualidade dos glóbulos 
vermelhos, das plaquetas e dos glóbulos brancos. 
As alterações na quantidade e no formato dos glóbulos vermelhos 
são sinais de anemias. Plaquetas a baixo do limite indicam problemas 
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de coagulação como hemorragias, Excesso na quantidade de glóbulos 
brancos indicam infecções por vírus e bactérias. 
GLICEMIA: Mede o nível de açúcar no sangue. É imprecindível no 
diagnóstico de diabetes do tipo 2. Quando a doença é diagnosticada no 
início reduz a metade do risco de complicações como cegueira, infarto 
e insuficiencia renal. 
COLESTEROL TOTAL: Mede a soma de LDL (Mau Colesterol) e de HDL 
(Bom Colesterol), As taixas altas de colesterol sinalizam risco de 
infartos, e derrames e doenças como diabetes, cirrose hepática, e 
hipotireoidismo. 
O LDL em excesso pode entupir as artérias. O HDL por sua vez 
ajuda a limpar as artérias livrando-as dos acúmulos de gordura. O 
ideal é ter muito HDL e pouco LDL circulando no sangue. 
TRIGLICÉRIDES: Mede a quantidade de outro tipo de gordura os 
triglicerídeos, no sangue. 
Níveis elevados de triglicérides aumentam o risco de doenças 
cardiovasculares, diabetes e sindrome metabólica. 
TSH e T4: Em conjunto os hormonios medem o funcionamento da 
tireóide. 
Níveis elevados de tireóide indica que a tireóide glandula que 
dita o rítimo do metabolismo do corpo esta desregulada. 
CREATININA: Quantifica os níveis dessas substancias que é 
produzida pelas fibras musculáres e podem indicar problemas nos rins. 
Muita creatinina no sangue indica o comprometimento das funções 
renais. Os rins não estariam dando conta de elimina-los. 
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE: (GAMA GT) Mede a quantidade de gama 
GT. Produzido pelo fígado. 
A análise de Gama Glutamil Transferase mede o grau de 
integridade do fígado, órgão muito sucetível a ação de bebidas 
alcóolicas, e alguns medicamentos como as estatinas. 
HEPATITES A, B E C: A hepatite pode não apresentar sintomas 
específicos. Caso o organismo tenha apenas entrado em contato com o 
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vírus sem adquiri-lo a prevenção pode ser feita por vacinas para os 
tipos A e B. 
EXAMES PARA IDENTIFICAR O HIV: O HIV é a sigla de (human 
imunodeficiency virus) ou vírus da imunodeficiência humana causador da 
AIDS o HIV ataca o sistema imunológico responsável por defender o 
organismo de doenças. 
As células mais atingidas são os Linfócitos T CD4+. E é 
alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois 
de se multiplicar, rompe os linfócitos a fim de outros para continuar 
a infecção. 
É importante destacar que o HIV não é o mesmo que a AIDS. Há 
muitos sorosposetivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem 
desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas 
por meio de relações sexuais sem preservativos, compartilhamento de 
seringas e agulhase de mãe para filho durante a gravidez ou lactação. 
Por isso é muito importante fazer o teste de HIV e se proteger 
em todas as situações. 
Pela Biologia o HIV é um retrovírus classificados nas subfamilia 
dos lentiviridaes. Esses vírus compartilham algumas propriedades 
comuns: Período de incubação prolongado antes do aparecimento dos 
sintomas da doença, infecções das células do sangue, e do sistema 
nervoso e supressão do sistema imune. 
AIDS: A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o 
sistema imunológico. Também chamada de Sindrome da Imunodeficiência 
Adquirida é cusada pelo HIV. Esse vírus ataca as células de defesa do 
corpo humano, deixando o organismo mais vulneráveis a divérsas doenças 
que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como 
tuberculose ou câncer. 
O próprio tratamento dessas doenças torna-se prejudicado. 
Em anos anterior receber o diagnóstico de AIDS era uma situação 
assustadora. Mas atualmente é possível um soroposetivo viver com 
qualidade de vida. Para tanto basta tomar os medicamentos indicados 
para tal e seguir corretamente as recomendações médicas. 
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Saber precocemente da doença, contribui essencialmente para 
umentar mais a sobrevida do individuo. 
SINTOMAS DE FAZE AIDS: O corpo reage diariamente aos ataques de 
bactérias, vírus e outros micróbios através do Sistema Imunológico. 
Essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e 
com diferentes funções cujo papel é defender o organismo e manter o 
corpo funcionando livre de doenças. 
Entre as células de defesa estão os linfócitos TCD4+ principais 
alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a 
resposta diante dos agressores. 
Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e 
distruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano. 
O HIV liga-se ao componente da membrana dessa célula o CD4+ 
penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso o sistema de 
defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder 
adequadamente tornando um corpo mais vulnerável a doenças. 
Quando o organismo não tem mais forças para combater a esses 
agentes externos o indivíduo começa a ficar doente mais facilmente 
então se diz que tem AIDS. 
Esse momento geralmente marca o início do tratamento com 
medicamentos antirretrovirais que combatem a reprodução do vírus. 
SINTOMAS DE AIDS: A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas 
as pessoas. Entretanto, os primeiros sintomas geralmente são 
semelhantes, e além disso, comuns a ooutras doenças. 
 Febre, Calafrios, Dores de cabeças, Dores de garganta, 
Dores musculares, Manchas na pele, Glânglios ou ínguas em 
baixo dos braços, pescoço ou na virilha. 
 Com o desenvolvimento da doença podem aparecer outras 
doenças como: Tuberculose, * Pneumunia, * Diarréia 
Crônica, * Alguns tipos de câncer, * Candidíase e outras 
infecções do Sistema Nervoso (Toxoplasmose, meningite por 
exemplo) * Emagrecimento. 
Nas crianças a infecção pelo HIV pode gerar sintômas como: * 
Dificuldade para ganhar peso, * Dificuldade na curva de crescimento, * 
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Problemas para andar, * Atraso no desenvolviemto mental, * Formas 
graves de otite, * Pneumunia, * Amigdalite. 
EXAMES QUE DETECTAM O HIV: pode ser feito: 
HIV (ISOLAMENTO): Isolamento de retrovírus, cultura para HIV. 
SEÇÃO TÉCNICA: Virologia. MATERIAL: Sangue, Líquido aminiótico, 
Urina, LCR, Volume mínimo 5 ml. 
COLETA E CONSERVAÇÃO: No caso de sangue, o material, deve ser 
colhido em heparina. Nos de mais o procedimento habitual de isolamento 
de vírus. 
METODO: Co-cultivo: em linfócitos de indivíduos normais, 
estimulados pela IL-2 e PHA. 
INTERFERENTES: Em crianças com mais de 6 meses, o aparecimento 
dos anticórpos naturais inibem o crescimento do vírus. 
VALORES DE REFERÊNCIAS: Negativo. 
INTERPRETAÇÃO: O teste é útil em indivíduos adultos, soro-
posetivo (anti HIV + ) quando estaria indicando a replicação viral (no 
posetivo) ou não (no negativo). Pode eventualmente indicar necessidade 
de tratamento antiviral. O teste também é indicado no rescém-nascido 
de mães SoroPosetiva para HIV. Nesse caso a criança nascerá posetiva 
também pela infecção passiva de anticorpos. 
O isolamento de HIV confirma a infecção na criança. Entretanto 
nesses casos, a posetividade é de 60% aos 3 meses de idade e 80% no 
6º mês. Caindo a seguir devido a resposta imune da criança contra o 
vírus. A especificidade é muito elevada. 
EXAMES RELACIONADOS: Alguns exames são relacionados ao HIV como: 
WESTERNBLOT PARA HIV: SINONÍMIA: westernblot, reação 
confirmatória para HIV. 
SEÇÃO TÉCNICA: Imunologia. MATERIAL: Soro mínimo de 5 ML COLETA E 
CONSERVAÇÃO. METODOS WESTERNBLOT: VALOR DE REFERÊNCIA: Negativo. 
INTERPRETAÇÃO: De acordo com o critério estabelecido pela OMS: 
Será considerado posetivo o soro em que detectar reatividade para a 
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proteína de dois ou mais grupos gênicos diferentes sendo um deles 
obrigatóriamente de envelope. 
Será considerado negativo o soro que não detectar qualquer 
retroatividade e indeterminado o soro que agir contra uma proteína 
isoladamente do core, ou polimerase, ou envelope, ou mesmo contra duas 
proteínas desde que do core ou polimerase. Em reação indeterminada de 
paccientes que tem grupos de risco recomenda-se gegmento sorológico. 
EXAMES RELACIONADOS: HIV* CD4, * CD8, AGP 24. 
EXAMES PARA IDENTIFICAR A LEUCEMIA: Leucemia é uma doença que 
atinge a medula óssea, produz grande quantidade de células brancas 
diminuindo assim a produção das células vermelhas e plaquetas. 
Com a produção exagerada de células brancas essas não conseguem 
atingir a maturidade e adoecem impedindo que suas funções sejam 
desempenhadas normalmente. 
Essas alterações podem provocar anemias, infecçoes, hemorragias, 
manchas no organismo, diminuição das plaquetas, causando sangramentos 
anormais e principalmente alteração dos leucócitos. (Glóbulos brancos 
que fazem a defeza do organismo). 
Tais problemas são originados devido os glóbulos vermelhos que 
levam oxigênio por todo o corpo, os glóbulos brancos que combatem 
vírus e bactérias e as plaquetas que auxiliam na coagulação do sangue 
não desempenham mais suas funções adequadamente. Há dois tipos de 
leucemia mais refrequêntes: 
LINFÓIDES OU LINFOBLÁSTICA: (Mais comum em crianças) quando as 
células anormais afetam os linfócitos. 
MIELÓIDE: Quando as células anormais afetam as células mielóides. 
Pode ser classificada como aguda quando há crescimento 
quantitativo das células sanguíneas imaturas anormais. Crônica quando 
há crescimento quantitativo de células sanguíneas maduras anormais. 
As verdadeiras causas da leucemia ainda são desconhecidas, mas 
acredita-se que por haver ligações genéticas, radiação, poluição, 
falhas no sistema imunológico, e outros. As células anormais presentes 
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no sangue podem se impregnar em outros tecidos como rins, amigdalas, 
baço, linfonodos, sistema nervoso central entre outros. 
SINTOMAS DE LEUCEMIA: Palidez, * Tonturas, * Anorexia, * Cansaço, 
* Sonolências, * Hematomas, * Sangramentos Nasal, * Infecções * 
Febres, * Sudoreses, * Dores nos ossos e articulações, entre outros. 
Tais sintomas podem aparecer de forma isolada ou não, mas a 
partir dessas manifestações, é que será feito diagnóstico, por meio de 
exames. Os principais exames que ajudam o médico a fazer o diagnóstico 
da doença são: 
HEMOGRAMA: É o exame mais indicado para identificar a leucemia. 
Uma amostra de sangue é submetida a análise de contagem de cada um dos 
três principais tipos de células sanguíneas, glóbulos brancos, 
globulos vermelhos e plaquetas. 
Confere a existência de célulasleucêmicas na medula óssea, e 
também o tipo dessas células. Além de ser um exame de fundamental para 
o diagnóstico da doença, também é muito importante para o médico 
avaliar a resposta do paciente ao tratamento. 
TRATAMENTO: O tratamento da leucemia vária de acordo com a 
classificação da doença. O tratamento busca distruir as células 
anormais para que a medula óssea consiga produzir novamente células 
normais. Pode-se utilizar transfusão de medula óssea, e quimioterapias 
isoladas, ou associada a terapia ortomolecular ou naturopátia. 
INTERFERÊNTES NO RESULTADO: * Crioglutininas, * lipemia, * Meta-
Hemoglobinas, * Microcoágulos, * hiperbilirrubinemia muito elevada. 
VALORES DE REFERÊNCIA: Ver valores normais de erritrograma, 
leucograma e plaquetas no manual a baixo. 
INTERPRETAÇÃO: Utilizando acompanhamento de diagnóstico de 
anemias, lucemia, infecções e inflamações. Veja as observações nos 
manual de Eritograma, Leucograma, e plaquetas. 
EXAMES RELACIONADOS: Entre eles estão: * VHS, * Reticulócitos, * 
Mielograma. 
 
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MANUAL DE REFERÊNCIA DE ERITROGRAMA: 
 
 
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MANUAL DE REFERÊNCIA DAS PLAQUETAS: 
 
MANUAL DE REFERÊNCIA DO LEUCOGRAMA: 
 
 
MIELOGRAMA: 
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EXAMES PARA IDENTIFICAR A ANEMIA: 
A anemia é a diminuição da hemoglobina no sangue, isto 
acontece devido a carência de um ou mais nutrientes essenciais. 
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A hemoglobina é o pigmento dos glóbulos vermelhos 
(eritrócitos) e a sua função é transportar oxigênio dos pulmões 
aos tecidos. 
Os valores normais para concentração de hemoglobina é de 
13 G/DL para homens e 12 G/DL para mulheres e 11 G/DL para 
gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos. 
A anêmia é a sindrome de maior prevalência em medicina 
clínica. Segundo a Organização Mundial de Saúde uma parcela 
considerável da população mundial é anêmica. 
A anêmia pode decorrer de uma série de causas, mas a 
principal delas é a falta de ferro. Responsável por 90% dos 
casos. 
TIPOS DE ANEMIAS: Entre os tipos mais comuns de anêmias 
estão: * Anemia por carrência de ferro (Anemia Ferropriva), 
Anêmia por carrência de vitaminas B12 (Anemia Perniciosa ) e de 
ácido fólico, * Anemias de doênças crônicas, * Anemias por 
doenças genéticas, * Anemias por destruição periférica aos 
eritrócitos, * Malária, * Anemias Hemolíticas Autoimunes, * 
Anemias por fragmentação dos eritrócitos, * Anemias decorrentes 
de doenças na medula óssea, * Anemia aplástica, * Leucemias e 
tumores de medula. 
SINTOMAS: * Fraqueza, * Indisposição, * Falta de apetite, * 
Palidez, * Dificuldade de concentração e aprendizado, * 
Vertigens e tonturas, * Palpitações e taquicárdia, * Claudicação 
(dores nas pernas), * Dispnéia (falta de ar), * Inapetência 
(ocorre principalmente em crianças). 
Os sintomas se agravam com atividade física e aumentam 
quanto menor o nível de hemoglobina. 
Com níveis de hemoglobinas entre 9 e 11 G/DL encontran-se 
sintomas como irritabilidade, indisposição e dores de cabeça. 
Com níveis de hemoglobina entre 6 e 9 G/DL há aceleração 
dos batimentos cardíacos, falta de ar e cansaço aos mínimos 
esforços. 
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Com níveis de hemoglobinas abaixo de 6 G/DL ocorrem os 
sintomas acima mesmo em repouso. 
HEMOGRAMA: Além de detectar a leucemia o hemograma é 
solicitado para identificar anemia. 
RETICULÓCITOS: MATERIAL: sangue com EDTA. Volume mínimo de 
2 ML. PREPARO DO PACIÊNTE: Jejum de 4 horas. MÉTODO: Nizet 
modificado. VALORES DE REFERÊNCIA: Adultos 0,5 crianças rescém-
nascidas até 7%. 
 
COLHEITA E CONSERVAÇÃO: Se o exame não puder ser realizado no 
mesmo dia congelar a amostra. 
MÉTODO: Ensaio imunofluorométrico. 
 
 
 
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TIPOS DE HEPATITE: Como anteriormente explicado embora sejam muitas as 
causas da hepatite as infecções virais são as principais. 
 
 
 
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Diante disso, é muito importante realizar o acompanhamento pré-
natal e vacinação. 
HEPATITE MEDICAMENTOSA: O desenvolvimento de hepatite por uso de 
medicamentos depende da dose utilizada e da sensibilidade individual. 
Diversos medicamentos de uso comum podem causar hepatite como: * 
Paracetamol, * Tetraciclina, * Anabolizantes, * Amiodarona (utilizado 
para tratar arritimias cardíacas). 
HEPATITE AUTOIMUNE: Doença autoimune é aquela no qual o sistema 
imunológico ataca as células do próprio corpo, causando inflamações. 
PREVENÇÃO: Existem várias medidas eficazes para previnir a doença 
como por exemplo, a vacinação no caso das hepatites causadas por vírus 
do tipo A e B. 
Voltando ao assunto de Hepatites vírais temos a baixo a relação 
das hepatites do tipo C a Hepatite do tipo E e também a Hepatite 
Alcóolica, devido ao consumo excessivo de bebidas alcóolicas. 
 
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QUADRO CLÍNICO: 
 
 
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Outros métodos de prevenção de Hepatite também são: * Uso de 
água filtrada ou fervida, * Lavar bem frutas, legumes e verduras, * 
Lavar bem as mãos após fazer uso de banheiros e antes de preparar os 
alimentos e de se alimentar, * Não compartilhar seringas e agulhas, * 
fazer uso de preservativo durante as relações sexuais, * fazer uso de 
materiais de proteção para quem trabalha na saúde, * acompanhamento de 
pré-natal para aconselhamentos adequado e prevenção da transmição, * 
Evitar o abuso de bebidas alcóolicas, medicamentos e drogas. 
EXAMES PARA IDENTIFICAR A HEPATITE: 
ANTICORPOS ANTI-CORE DO VÍRUS DA HEPATITE B (IGM): 
SINONIMIA: Anti-HBC, anticorpo contra o antígeno central do vírus 
da hepatite B 
SEÇÃO TÉCNICA: Virulogia. 
MATERIAL: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo 
de 3 ML. 
COLETA E CONSERVAÇÃO: Se o exame não puder ser realizado no mesmo 
dia congelar a amostra. 
MÉTODOS: Ensaio Imunofluorométrico. 
VALOR DE REFERÊNCIA: Ausencia de anticorpos. 
INTERPRETAÇÃO: O teste é útil no diagnóstico de hepatite B. O 
Anticorpo do vírus da Hepatite B ou Anti-HBC da classe IGM se torna 
posetivo concomitantemente com o ínicio do quadro clínico da hepatite 
B e permanece positivo por aproximadamente 4 meses. 
Nos portadores de hepatite crônica pelo vírus do tipo B a 
presença de IGM Anti-HBC apresenta-se com a existência de replicação 
viral. 
EXAMES RELACIONADOS: Anti-HAV (HGM), * HBSAG, * Anti HBC (IGG) * 
HBEAG, * Anti HBS, * TGO, * TGP e * Bilirrubinas. 
TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA: 
SINONINIA: TGP, * SGPT, * Alanina amino-transferase, *ALT. 
SEÇÃO TECNICA: Bioquímica 
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MATERIAL: Soro. Volume mínimo de 5 ML 
COLETA E CONSERVAÇÃO: Se o exame não for realizado no mesmo dia 
refrigerar a amostra. 
PREPARO DO PACIÊNTE: Jejum de 4 horas. 
MÉTODO: Automatizado, química seca. 
INTERFERENTES: Lipemia excessiva e hemólise, 
VALORES DE REFERÊNCIA: Sexo Masculino: até 40 U/DL Sexo Femenino: 
Até 31 U/DL. 
INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação da hepatopatias. É um 
teste sensível a lesões hepátociticas e recomendado como teste de 
rastramento de hepatites, Aumentos de TGP podem, ocasionalmente, ser 
vistos em doenças extra-hepaticas como miopatias. 
Outras enzimas como CPK, DHL, Aldolase e TGO podem definir o 
estado da miopatia. 
A TGP é a menos sensível que a TGO para a avaliação de 
hepatopatias alcóolicas. 
EXAMES RELACIONADOS: TGO, Fosfatase alcalina, Gama GT e 
Bilirrubinas. 
A seguir falaremos um pouco sobre diabetese quais os principais 
tipos de diabetes. 
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Na diabetes do tipo insípido não há aumento da glicose por 
carrência de insulina, mas sim a carrências de ADH hormônio produzido 
no hipotálamo que reduz a eliminação de água pela urina. Por 
consequência disso há aumento na eliminação da urina e causando uma 
desidratação. 
O tratamento consiste em administrar hormônios de ação inversa. 
PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES: 
DIABETES GESTACIONAL: A diabete durante a gestação pode ocorrer 
de duas formas: A mulher que ja tinha diabetes engravida e o diabetes 
gestacional que é a alteração das taxas de açúcar no sangue que 
aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir 
ou desaparecer após o parto. 
 
 
 
 
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 SINTOMAS: Pessoas com níveis elevados ou mal controlados de 
glicose no sangue podem apresentar sintomas como: * Vontade de urinar 
diversas vezes, * Fome frequênte, * Sede contante, * Perda de peso* 
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Fraqueza, * Fadiga, * Nervosismo, * Mudanças de Humor, * Nauseas e 
vômitos. 
 
 
SINTOMAS: Infecções frequêntes, * Alteração visual (Visão 
embaçada), * Dificuldade na cicatrização de feridas, * Formigamento 
nos pés, * Furrunculose. 
EXAMES PARA IDENTIFICAR O DIABETES: 
GLICEMIA APÓS REFEIÇÃO: 1 ou 2 Horas depois. 
SEÇÃO TÉCNICA: Bioquímica. 
MATERIAL: Plasma fluoretado, Volume mínimo de 1 ML. 
COLETA E CONSERVAÇÃO: 75 G de glicose deve ser adotada. Se houver 
especificação do médico assistente, o exame pode ser feito com outra 
dose (100 G por exemplo). 
PREPARO DO PACIENTE: Jejum de 10 a 16 horas. 
MÉTODO: Enzimático, automatizado. 
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VALORES DE REFERÊNCIA: Inferior a 200 MG/DL, após 1 hora e 
inferior a 140 MG/DL após 2 horas. 
INTERPRETAÇÃO: O teste é útil no diagnóstico de diabetes Millitus 
em que valores iguais ou superiores a 200 MG/DL estabelecem o 
diagnóstico. 
Valores entre 140 e 200 MG/DL são considerados suspeitos e o 
paciente é rotulado como portador de tolerância à glicose diminuida. 
EXAMES RELACIONADOS: Glicemia, Curva glicêmica. 
 
 
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Os sintomas do colesterol alto geralmente não apresentam 
sintomas, mas quando as concentrações de gordura no sangue estão 
elevadas os depósitos de gordura podem formar tumores que recebem o 
nome de xantoma. Esses tumores se formam em tendões e na pele. 
Além disso, o aumento do fígado e do baço pode acontecer quando 
as concentrações de triglicerídeos atingem valores próximos ou 
superiores a 800 MG/DL de sangue, produzindo sintomas próprios de 
pancreatite com dor abdominal intensa. 
Para se analizar as concentrações de HDL, de LDL, e 
Triglicerideos, as amostras de sangue são mais confiaveis quando 
coletadas após o jejum. 
CAUSAS DO COLESTEROL ALTO: Destacamos abaixo algumas causas do 
aumento de colesterol e concentração de gordura no sangue: * 
Alimentação – Dieta com alta concentração de gorduras saturadas, * 
Cirrose, * Diabetes descompensada, * Hipotireoidismo, * Insuficiência 
renal, * Componente hereditário, * Excesso de calorias na dieta, * 
Abuso de álcool, * Certos medicamentos. 
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VALOR DE REFERÊNCIA: DESEJÁVEL – Inferior á 200 MG/DL ou 
(Inferior a 25,1 MMOL/L), LIMINFORE: - 200-239 MG/DL (De 5,1 a 6,1 
MMOL/L) ELEVADO: acima de 240 MG/DL (superior a 6,2 MMOL/L). 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
 
 COLETA E CONSERVAÇÃO: O material refrigerado o soro, se o exame 
não for realizado no mesmo dia. Estável por uma semana a 4°G. 
 PREPARO DO PACIENTE: Jejum de 8 horas. 
 MÉTODO : Técnica de separação das lipoproteínas, com 
polietilenoglicol. Determinação enzimática do colesterol. 
 INTERFERENTES: Dietas podem interferir com os níveis de lipídeos, 
Níveis muito altos de triglicerídeos também podem interferir. 
VALOR DE REFERÊNCIA: Acima de 35 MG/DL (ácima de 0,91 MMOL/L) 
para qualquer sexo de qualquer grupo etário. 
INTERPRETAÇÃO: Exame útil na avaliação de risco de doenças 
asteroclerótica. A fração alfa (ou HDL) do colesterol é tida como 
protetora de desenvolvimento da asterosclerose. 
A fração Beta (ou LDL) seria implicada diretamente no 
desenvolvimento de lesões, Valores baixos de alfa ou HDL são 
encontrados em indivíduos obesos, de vida sedentária, fumantes ou 
diabéticos, Exercícios podem aumentar essa fração de lipídeos. 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS - DAIANE MIORANDO – GRUPO IPED 
EXAMES RELACIONADOS: Colesterol total, HDL, LDL, Triglicerídeos 
de lipodograma. 
LDL COLESTEROL: 
SEÇÃO TÉCNICA: Bioquímica, 
MATERIAL: Soro, Volume Mínimo: 3 ML 
COLETA E CONSERVAÇÃO: Manter a amostra sobre refrigeração. 
PREPARO DO PACIENTE: Jejum de 3 horas (até 1 ano de idade), 6 
Horas de (1 a 6 anos) e 12 horas acima de 6 anos. 
MÉTODO: Dosagem de colesterol e triglecirídeos, por métodos 
enzimáticos, automatizados. Fracionamento com polietilenoglicol. 
Cálculo conforme o Lipid Reserch Clinics Program. 
INTERFERENTES: Anticoncepcionais estrogênios. 
VALOR DE REFERÊNCIA: DESEJÁVEL: Inferior a 130 MG/DL, (de 3,4 a 
4,1 MMOL/L), ELEVADO: Superior a 159 MG/DL (Superior a 4,1 MMOL/L). 
LIMINTÓFE: de 130 a 159 MG/DL, 
INTERPRETAÇÃO: As lipoproteínas de baixa densidade (Low Density 
Lipoproteins) são as principais transportadoras de lipoproteínas do 
colesterol e a determinação da fração do colesterol ligadas as mesma ( 
LDL COLESTEROL), é útil na avaliação de risco de doenças coronarianas. 
A relação de doença asterosclerótica coronariana e níveis de LDL 
COLESTEROL é significativamente direta. Seus níveis também se 
encontram elevados na síndrome nefrótica, hipotireoidismo, icterícia 
obstrutiva, apoliproteínas, A1 e B LP A. 
EXAMES RELACIONADOS: Lipodeograma, colesterol, triglicérides. 
 
 
 
 
 
 
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SINTOMAS: Alguns sintomas ocorrem como: * Tosse seca apresentando 
posteriormente secreção com duração de mais de quatro semanas. * Febre 
baixa geralmente á tarde, * Sudorese noturna, * Cansaço excessivo, * 
Palidez, * Falta de apetite, * Emagrecimento acentuado, * Desânimo, * 
Rouquidão, * Dificuldade na respiração, * Eliminação de sangue, * 
Acúmulo de pus na pleura pulmonar. 
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Alguns pacientes não apresentam indícios da doença, outros 
apresentam sintomas aparentemente simples que muitas vezes são 
ignorados por serem parecidos com os sintomas de uma gripe. 
EXAME PARA IDENTIFICAR A TUBERCULÓSE: 
 
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 EXAMES RELACIONADOS: Pesquisa de BK, Teste de sensibilidade a 
Tuberculostáticos, PPD, Mantoux. 
 
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SINTOMAS: Em geral a maioria das pessoas infectadas apresentam 
um quadro de: * Dores Abdominais, * Cólicas, * Nauseas, * Vomitos, * 
Diarréias, * Perda de peso, * Anemias, * Febre e sintomas 
respiratórios. 
O tratamento é feito através de medicamentos antiparasitários, 
específicos após a identificação do agente causador. Tal identificação 
é realizada através da coletas de fezes. 
PREVENÇÃO: A prevenção é fundamental para evitar as parasitoses 
como: 
 Lavar as mãos antes das refeições, antes de manipular e 
preparar os alimentos, antes do cuidado com crianças e 
após ir ao banheiro, ou trocar fraldas. 
 Andar sempre com os pés calçados. 
 Cozinhar bem os alimentos. Comer carnes sempre bem 
passadas.Lavar com água potável os alimentos que serão consumidos 
crus, e se possível deixa-los de molho por 30 minutos em 
água com hipoclorito de sódio a 2,5 %. 
 Beber somente água filtrada ou fervida. 
 Manter limpa a casa, o terreno ao redor da mesma, eitando 
a presença de insetos e ratos. 
 Conservar as mãos sempre limpas, unhas aparadas, evitar 
colocar a mão na boca. 
 Não deixar as crianças brincarem em terrenos baldios, com 
lixo ou água poluída. 
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SINTOMAS: 
 Sangramento nas fezes; 
 Diarréia; 
 Eliminação de muco, (catarro amarelado), 
 Dores na evacuação. 
Segundo especialistas, quando esses sintomas aparecem a 
recomendação é procurar um médico. 
Os primeiros sinais encontrados no intestino, são pequenas 
verrugas chamadas de pólipos, mas que podem ser detectadas em exame 
clínico. 
Esse início ainda não é um cancer, mas tem probabilidade de se 
tornar. Eles podem ser removidos por meio de uma colonoscopia, ou de uma 
cirrurgia. 
Após esse procedimento, as chances de recuperação são muito 
grandes, 
A colonoscopia é um exame usado para diagnosticar a presença de 
tumores ou sintomas iniciais de câncer no intestino. As imagens de todo 
o intestino grosso são captadas por um tubo de fibra optica, e 
visualizados em um monitor. 
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Outro procedimento pode ser o exame físico, geralmente o toque 
retal. 
 
Relacionamos alguns fatores de prevenção. São eles: 
 Dieta rica em fibras e com pouca gordura de origem animal. 
 Pratica de exercícios físicos regularmente, 
 Não consumir fumo, bebidas alcóolicas, e alimentos que 
contenham corantes. 
 Remover os pólipos (colonoscopia). 
QUANDO DEVEM SER REALIZADOS ESSES EXAMES: 
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 Indivíduos com histórico familiar de polipose adenomatosa, 
familiar é indicado realizar aconselhamento genético, e 
teste genético para diagnosticar, o estado portador por 
gene. Em caso de polipóse considerar colectomia. 
 Indivíduos com histórico familiar de câncer coloretal 
hereditário sem polipóse realizar aconselhamento genético 
e teste genético, além de colonoscopia, a cada 1-2 anos 
apartir dos 20-30 anos de idade e anualmente apartir dos 
40 anos de idade. 
SANGUE OCULTO NAS FEZES: 
 
 
 
 
 
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OUTROS SINTOMAS SÃO: 
 Sangue nas fezes; 
 Muco; 
 Febre; 
 Desconforto abdominal com sintomas de leve a moderada 
intensidade. 
 
PREVENÇÃO: 
 Implantação de sistemas de tratamento de água e esgotos; 
 Comportamentos individuais de higiene; 
 Controle de indivíduos que manipulam os alimentos; 
 Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar 
com animais antes de comer ou preparar alimentos; 
 Consumir água somente de fontes confiáveis; 
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 Higienizar legumes, frutas e verduras antes de consumi-
los; 
 Evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas; 
 Isolamento dos pacientes que lidam com crianças ou 
alimentos, é necessário para que se evite reincidências ou 
infecções de outras pessoas. 
 
 
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INTERFERENTES: Medicamentos e fezes mal conservadas. 
 
 
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SINTOMAS: A doença pode permanecer com sintomas mínimos e 
ocasionais durante muito tempo. Antes dessas manifestações clínicas 
mais visíveis, pessoas com intolerância a glutem podem queixar-se de 
diversas dificuldades como desconforto abnominal, flatulência, aftas 
bucais e constipação. 
 A diarréia que por sua vez ocorre em proporção 
significativas, mostrando-se crônicas, isto é, durando 
mais de três ou quatro semanas, 
 Dificuldade no desenvolvimento da criança; 
 Fadiga; 
 Perda de peso; 
 Fezes com mau cheiro, claras, volumosas, com ou sem gotas 
de gordura. 
 Distenção abdominal por gases, cólicas, nauseas, vômitos; 
 Fraqueza; 
 Alteração do humor; 
 Alterações na pele; 
 Fraqueza nas unhas; 
 Queda de pelos; 
 Diminuição da fertilidade; 
 Alterações no ciclo menstrual; 
 Osteoporose; 
 Inchaço dos membros inferiores. 
SINTOMAS POR MÁ ABSORÇÃO: Como dito anteriormente, as mudanças no 
intestino tornam menos capaz de absorver nutrientes, minerais, e as 
vitaminas; 
 A dificuldade de absorver nutrientes, carboidratos e 
gorduras, pode causar perda de peso, (dificuldade no 
desenvolvimento da criança), fadiga, ou, falta de energia. 
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