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Projeto de Pesquisa Entrega final 11112019

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25
CURSO DE PSICOLOGIA 
Professora Dr. Carla de Oliveira
José Moreira Dias
Trabalho de Conclusão de Curso 
Projeto de Pesquisa 
Porto Alegre
2019
José Moreira Dias
O Neurodesenvolvimento do Autista Associado com a Psicoterapia Musical.
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia das Faculdades São Francisco de Assis sob orientação da Prof. Dr. Carla de Oliveira.
Porto Alegre
2019
Sumário
1. TÍTULO	4
1.1 Tema	4
2. INTRODUÇÃO	4
3. HIPÓTESE	6
4. PROBLEMA	6
5. JUSTIFICATIVA.	6
6. OBJETIVO GERAL	8
6.1 Objetivos Específicos	8
7. REFERENCIAL TEÓRICO	9
7.1 O Perfil dos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA)	9
7.2 Relações da Neurociência com as Emoções e Sentimentos	11
7.3 A importância da Psicoterapia Musical em Crianças com Transtorno do Espectro Autista.	14
8. METODOLOGIA	18
8.1 Delineamento da Pesquisa	18
8.2 Estratégias para Localizar e Selecionar Informações	18
9. CRONOGRAMA	19
CONCLUSÃO	20
REFERÊNCIAS	22
Ficha de Orientação A	25
Parecer do Orientador B	26
PROJETO DE PESQUISA
1. TÍTULO
O Neurodesenvolvimento do autista associado com a psicoterapia musical.
1.1 Tema
A relação do neurodesenvolvimento do indivíduo com transtorno do espectro autista (TEA) e a integração com a psicoterapia musical. 
2. INTRODUÇÃO
Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neuro desenvolvimento infantil no qual a linguagem é o elemento central para pensarmos as relações entre dificuldades na interação social, as alterações de comportamento e prejuízo do brincar imaginário e simbólico, comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos, podendo apresentar também sensibilidades sensoriais. Conforme Sibemberg (2011). O TEA inicia na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Além disso, na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida, mas desde seu nascimento já pode ser diagnosticado e desse modo, começar um tratamento para um melhor desenvolvimento do TEA. Segundo Jerusalinsky (2011). De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TEA se refere a uma desordem neurológica e uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e linguagem, e por uma gama estreita de interesses em atividades que são únicas para o indivíduo e realizada de forma repetitiva (APA, 1994). Observa-se um prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social, bem como um déficit de linguagem, no qual variam de ausência total da fala, passando por atrasos na linguagem, além da compreensão reduzida de fala (DSM-V, 2014).
Um aspecto importante é que são observados padrões restritivos ou repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades, bem como, um brincar pobre, inapropriado, tais como alinhar objetos ou padrões repetitivos de comportamento com brinquedos e objetos. Da mesma forma, há uma falta de interação social e dificuldade de compartilhar emoções. Conforme o (DSM-V 2014). Do mesmo modo, mostram por muitas vezes uma hiperatividade ou extrema inatividade, com alterações do ciclo sono-vigília. Com um repertório notavelmente baixo e restrito nas atividades de interesse a crianças com autismo, frequentemente possuem muita dificuldade em tolerar alterações e variações em suas rotinas. Por exemplo, uma tentativa de alterar a sequência de alguma atividade pode causar um terrível sofrimento na criança. Os pais podem relatar que a criança insiste em que eles participem das atividades de formas muito específicas, as alterações na rotina ou no ambiente podem ter grande oposição ou contrariedade. 
Crianças com autismo apresentam uma típica sensibilidade aos estímulos sensoriais, são sensíveis a sons agudos, ao ponto de tapar os ouvidos ao ouvir um som alto ou até mesmo um cão latir ou o barulho de um aspirador de pó. Da mesma maneira, podem parecer ausentes frente a ruídos fortes ou a pessoas que as chamam, mas ficam fascinados pelo fraco tique-taque de um relógio de pulso ou pelo som de um papel sendo amassado Sibemberg (2011). Neste contexto, pode haver extrema sensibilidade ao toque, incluindo reações fortes. Muitas crianças são fascinadas por certos estímulos sensoriais, tais como objetos que giram, ou partes de brinquedos que podem girar, enquanto algumas têm prazer com sensações vestibulares, como rodopiar, realizando esta ação sem, aparentemente, ficarem tontas, segundo Jerusalinsky (2011). 
É importante salientar que a distinção entre Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Asperger não é universalmente aceita, uma vez que apresentam similaridades nos quesitos de diagnóstico. Conforme Sibemberg (2011). Na síndrome de Asperger a memória é privilegiada e os aspectos cognitivos e da linguagem não apresentam atraso. 
Nos últimos anos, estudos têm demonstrado que a música traz benefícios para o cérebro de pessoas autistas, segundo Olivier (2011). Por meio da música é possível entender como parte do cérebro capta estímulos de emoções, sensações e sentimentos, não precisando passar por regiões cerebrais responsáveis pela razão e emoção. Além disso, a música para as crianças autistas tem vários benefícios, sendo um deles, desenvolver o hemisfério direito do cérebro, que é responsável pela fala e outras vantagens que podem auxiliá-las também no seu desenvolvimento escolar, segundo Santos (2017). Também tem sido investigado o desenvolvimento e habilidades musicais nos indivíduos, colocando em debate conceitos como talento e potencial em uma perspectiva educativa da neurociência no desenvolvimento humano dos indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo Jerusalinsky (2011). Contudo, propor experiências que estimulem as crianças com o transtorno a se desenvolverem é um dos objetivos de se colocar a música como um recurso de aprendizagem.
3. HIPÓTESE
Compreender os fatores que provocam o autismo, visto que são desconhecidas as causas desse transtorno e o fato de que os sintomas e a severidade podem variar. Entender a melhora da comunicação não verbal e da interação social mediante exposição à musicoterapia em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista.
4. PROBLEMA
 
A possibilidade de inserção do Transtorno do Espectro Autista em um ambiente totalmente desconhecido pode gerar um problema significativo? 
5. JUSTIFICATIVA.
Esta pesquisa busca elucidar as melhores formas de trabalho com as crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA). É de extrema importância compreender como se dá o neurodesenvolvimento dos indivíduos com TEA quando expostos à musicoterapia. Além de observar o amadurecimento deste processo de construção do conhecimento coeso e útil no sentido de auxiliar e ampliar as possibilidades em busca por saúde. 
Nota-se, uma demanda muita alta para incluir as crianças autistas ou com síndrome de autismo nas escolas. É importante enfatizar que nossa sociedade olhe com outros olhos para os indivíduos portadores desse transtorno e também estar sendo descoberto ou pré-diagnosticada, não com testes de internet, mas sim por especialista. É iminente o processo de inserção e oportunidades às crianças com TEA. Do mesmo modo, é fundamental uma melhora na qualidade de vida tanto para a criança, quanto para a família, já que suas famílias sofrem juntas, onde muitas crianças também não teriam condições de serem encaminhadas, bem como diagnosticadas por uma equipe médica, logo que suas famílias identificassem os primeiros sintomas. 
Neste contexto acima apresentado, falar sobre musicoterapia aos indivíduos com Transtorno do Espectro Autista é uma tarefa desafiadora, uma vez que implica em analisar as pesquisas concluídas previamente. Com o avança da neurociência, estudos buscam compreender como o sistema nervoso está estruturado, como funciona em pessoas com desenvolvimento global típico e atípico, e como este sistema nervoso processa a música enquanto estímulo percebido. Tratando de musicoterapia, faz-se necessário pensarpara além de um tratamento comum e sim as terapias fazerem a diferença na vida das crianças, além de avançar na discussão da relação do terapeuta com a criança autista e a musicoterapia. É importante não estabelecer um rótulo com o “diferente” e sim identificar a partir de um padrão previamente definido. Portanto, a integração destes conhecimentos na prática clínica pode fornecer novas explicações sobre o modo pelo qual o uso terapêutico da música promove melhoras da saúde, bem como subsidiar o desenvolvimento de novas abordagens clínicas de tratamento, avaliação diagnóstica e avaliação do processo terapêutico.
6. OBJETIVO GERAL
Entender a importância do envolvimento da neurociência no desenvolvimento de portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado com a musicoterapia. 
6.1 Objetivos Específicos
1. Analisar e caracterizar o perfil dos indivíduos portadores do TEA;
2. Identificar o papel da neurociência ao inserir a música no dia a dia de crianças com TEA;
3. Compreender a relação dos neurônios espelho e as emoções das crianças com TEA na relação com a musicoterapia;
4. Caracterizar o perfil dos autistas que melhor se adaptam em ter o seu desenvolvimento melhorado com a música;
5. Estabelecer a importância da psicoterapia musical para as crianças autista. 
7. REFERENCIAL TEÓRICO
7.1 O Perfil dos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (UNITED NATIONS [UN], 2010), em sua apresentação clássica afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo 2 milhões somente no Brasil . Apresenta alto risco de reaparecimento familiar, na ordem de 2 a 15%, com causas múltiplas e graus bastante heterogêneos. Conforme Fuentes (2014), as manifestações que caracterizam seu contexto sintomático são principalmente comportamentais e qualitativas, referentes à dificuldade na interação social e na comunicação, além de evidenciarem-se padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados. Segundo Volkmar & Wiesner (2019), portanto, o assimilamento de cuidados fundamentais por parte dos provedores é essencial para proporcionar oportunidades precoces de rastreamento e diagnóstico do TEA. O diagnóstico precoce e a oferta de tratamentos satisfatórios nos ajudam a desenvolver, na medida do possível, os resultados finais da criança. 
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o de Asperger, conforme Barbosa (2012) é síndrome com várias alterações, problemas no processo de socialização, levando a atrasos e impactos para desenvolvimento das atividades, adaptação no meio familiar e social e com muita dificuldade para ser trabalhadas na musicoterapia. Os traços sutis de autismo tendem a se disfarçar mais facilmente no decorrer do tempo, existem adultos que jamais foram diagnosticados, tampouco tratados. Segundo Volkmar & Wiesner (2019), autismo e suas condições relativas são distúrbios que compartilham déficits significativos na interação social como sua principal característica definidora. Esse déficit social é bastante severo, e sua gravidade e seu início prelevam a mais problemas gerais e disseminados tanto na aprendizagem como na adaptação. Segundo BARBOSA (2012):
Pessoas com autismo, no entanto, apresentam muitas dificuldades na socialização, com variados níveis de gravidade. Existem crianças com problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo impenetrável; outras que não conseguem se socializar com ninguém; e aquelas que apresentam dificuldades muito sutis, quase imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns profissionais. [....] Transitar entre os diversos níveis de interação social dessas pessoas é um desafio para familiares e até terapeutas. (BARBOSA, 2012, p.41).
Conforme Volkmar & Wiesner (2019), o diagnóstico de autismo é importante para ajudar a criança e a família a garantirem os serviços necessários. Dados de boa qualidade sugerem que, com diagnóstico e intervenção precoce, as crianças com autismo (como grupo) estão tendo resultados cada vez melhores. Diante disso, pensamos no que nos orienta SCHMIDT (2013):
No momento em que a maioria das crianças com transtornos do espectro do autismo é diagnosticada, elas se encontram num período desenvolvimental em que outras crianças estão juntado palavras e formando frases. Essa correlação chama a atenção da maioria dos pais, pois as crianças com TEA, em contraponto, tendem a perder essa habilidade anteriormente alcançada, inclusive podendo se isolar e iniciar os movimentos estereotipados. Pais e familiares naturalmente criam a expectativa de que uma intervenção possibilite que essa criança readquira essa etapa desenvolvimental, retomando a fala. (SCHMIDT 2013, p. 31).
Tendo em vista tais inquietações, questiona-se: como compreender as relações entre os processos de estruturação psíquica e os aspectos de ordem orgânica na etiologia do autismo? Conforme observado no Livro Negro da Psicopatologia Contemporânea, Sibemberg (2011), fala que o diagnóstico de autismo infantil tem aumentado nos últimos anos na proporção inversa ao de psicose infantil. Devemos esta mudança à abrangência que a classificação dos transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria (APA) logrou conquistar no meio científico por meio de seu Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. Assim, de acordo com o DSM V, as características essenciais do transtorno do espectro autista são prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social (Critério A) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (Critério B). Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário (Critérios C e D). O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com características do indivíduo e seu ambiente (DSM V, 2014).
Segundo Schmidt (2013), sabe-se que a falta de comunicação nos portadores de TEA pode trazer grandes prejuízos no seu desenvolvimento e atraso na sua inclusão nas atividades escolares, entre outros comprometimentos. Nesse contexto, muitas áreas do funcionamento cognitivo estão frequentemente preservadas e, às vezes, os indivíduos com essas condições exibem habilidades surpreendentes e até prodigiosas. Segundo Volkmar & Wiesner (2019), o diagnostico precoce é fundamental para a criança ter uma melhora no perfil dos sintomas e não ficar crônico e agudo a essas condições que implicam no processo da inclusão. Portanto, avanços na genética, neurobiologia e em exames de neuroimagem devem ser ampliados para ter uma melhor compreensão deste transtorno, nossa compreensão sobre a natureza dessas condições e sobre a formação do cérebro social em indivíduos com essas características melhoram com estudos mais aprofundados sobre o tema, segundo Barbosa (2012). 
7.2 Relações da Neurociência com as Emoções e Sentimentos
Algumas mães podem dizer: “Não levo mais esta criança para pracinha de brinquedos, pois ela fica quieta parada, não brinca e não conversa com ninguém”, Mas conforme a autora Domingues (2018, p. 97-98) que aborda em seu livro Desenvolvimento e Aprendizagem: O que o cérebro tem a ver com isso? “Quantas observações uma criança autista pode fazer somente ao olhar as outras crianças brincarem”? [...] “Quantos registros, aprendizados e conclusões”? [...] “O mundo é um ambiente totalmente novo e rico em estímulos, e os neurônios da criança estão sedentos em captá-los a fim de que ela possa situar-se e saber que atitude tomar diante do mundo novo ao qual agora pertence”. Conforme a autora, Domingues (2018), ela chama a atenção para o fato de que a ansiedade da mãe em apressar o desenvolvimento da criança muitas vezes prejudica esse processo. Assim, e preciso respeitar o seu ritmo e seu “eu interior”. É necessário estimular, sim, mas proporcionando os estímulos, sem impor nosso ritmo e, muitas vezes nossa ansiedade.
É importante enfatizar que nos últimos anos, o avanço da neurociência possibilitoua construção de hipóteses para explicação das emoções, especialmente a partir dos estudos envolvendo o sistema límbico o sistema das emoções. O sistema límbico é a área que acrescenta emoção à conduta humana, tanto positiva quanto negativa. Tem uma grande influência no comportamento humano, uma vez que filtra e interpreta os eventos ambientais externos, segundo Camargo (2016). As emoções refletem-se no funcionamento do indivíduo como um todo, tanto de maneira positiva como negativa. A neurociência mostra que a maior parte, se não a totalidade, dos nossos comportamentos é iniciada por emoções. Já nos primeiros meses de vida os bebês respondem às expressões faciais maternas; por volta dos 2 anos, as crianças mostram maior capacidade para nomear as emoções; aos 3 anos já relatam experiências emocionais; e aos 4 anos percebem que as reações emocionais podem variar de pessoa a pessoa, conforme Muszkat (2015). Em crianças com TEA, é possível encontrar alterações de identificação, processamento e prosódia afetiva de emoções. Embora, ainda haja inconsistência nas pesquisas quanto a qual emoção está mais prejudicada, têm sido documentados que os TEAs apresentam dificuldades na identificação das emoções primárias de medo, raiva, nojo e surpresa segundo Ashwin (2007). 
Segundo Vilani e Port apud Gillberg & Coleman (1996, p. 136). Em relação às bases biológicas do autismo, estas costumam ser discretas. Dessa forma, encontram-se casos em que há o autismo associado com outras doenças como rubéola embrionária, esclerose tuberosa e síndrome do x frágil, contudo não se tem conhecimento se essas patologias possui grau familiaridade etiológicas com os indícios autísticos. A possibilidade que cujos tais doentes possuam dois distúrbios afastados quais nunca se acham associadas: a de uma doença não identificada, causando o autismo isoladamente. Conforme Garcia e Mosqueira (2011), atualmente, são de grande disposição dos pesquisadores no campo neurobiológico, os aspectos que envolvem sintomas e transformação dos genes, enquanto a conclusão de qualquer erro no caminho, nas áreas cerebrais. Deste modo as recentes ligações neurais, iniciado pela terapia, conseguiriam estar completas com a intenção de equilibrar o erro. Conforme Garcia e Mosqueira (2011) apud Cavada (2004, p. 108) “É importante compreender como o cérebro dos primatas é construído e como um erro na sua estrutura pode levar a uma doença”. Segundo GARCIA e MOSQUERA apud CRAVEIRO de SÁ (2003):
O autismo é uma síndrome que engloba múltiplas etiologias ainda não comprovadas e em diferentes graus de severidade. Atinge cerca de 8 a cada 10 mil indivíduos e sua maior incidência ocorre no sexo masculino. A mesma autora afirma ainda que na maior parte das vezes, a criança autista tem uma aparência típica e ao mesmo tempo com um perfil irregular, como problemas na interação social, na comunicação e no comportamento, características fundamentais do autismo. (GARCIA e MOSQUERA 2011. apud CRAVEIRO de SÁ 2003, p. 106).
Como citado anteriormente, são várias as possíveis causas do autismo. Segundo Garcia e Mosquera apud Zilbovicius, (2006, p. 108). “A compreensão das alterações dos mecanismos do cérebro autista pode estimular a elaboração de novas e adequadas estratégias sociais para estes pacientes”.
Segundo Sampaio, Loureiro, Gomes apud et al Girodo, Neves, Correa, (2008). Semelhantemente as modificações nos pontos afetado no autismo (comunicação, comportamento e interação social), verifica-se a existência de déficit intelectual em pelo menos, 60 a 70% dos sujeitos com autismo infantil típico, apesar de que as pesquisas elaboradas concluírem que um cálculo menor da existência de duas ou mais doenças em simultâneo na mesma pessoa possa ser descoberta com início de modos mais minuciosos de investigação das funções comunicativas e funções executivas (GIRODO, NEVES, CORREA, 2008; KLIN, 2006; TAMANAHA; PERISSINOTO; CHIARI, 2008). Da mesma forma a relação do agravo no processo motor (BHAT; LANDA; GALLOWAY, 2011; MATSON; MATSON; BEIGHLEY, 2011), as atividades executivas (CAMARGO, BOSA, 2012; DICHTER; FELDER; BODFISH, 2009; DICHTER, 2012; ORSATI et al., 2008; TOWGOOD et al., 2009) o elemento detalhado de modelos comunicativos (CAMPELO et al., 2009; FERREIRA; TEIXEIRA; BRITTO, 2011; KLIN, 2006; VELLOSO et al., 2011). Assim, calcula-se que a existência de duas ou mais doenças sejam observadas em simultâneo no mesmo sujeito com transtorno mental aproximadamente em 71% dos indivíduos com TEA, encontrando-se 41% dos sujeitos com TEA exporiam dois ou mais distúrbios juntos, com ênfase para distúrbio depressivo distúrbio de ansiedade, distúrbios obsessivo compulsivo, fobias e distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade, e diversos (WORLEY, MATSON, 2011).
7.3 A importância da Psicoterapia Musical em Crianças com Transtorno do Espectro Autista.
A música é um fenômeno humano que está presente em todas as culturas conhecidas e tem sido utilizada desde entretenimento e o favorecimento de experiências estéticas a acalmar crianças agitadas, eliciar emoções, favorecer a coesão social, expressar consciência social e crenças religiosas, dentre várias outras funções (GFELLER, 2008; KOELSCH, 2014). 
Ainda hoje, no entanto, não há consenso na literatura científica se há uma trajetória de desenvolvimento musical comum aos seres humanos, isto é, se este desenvolvimento percorre etapas escalonadas ou se dá de modo contínuo, nem se existem marcadores temporais específicos de desenvolvimento como ocorre em outras áreas como a motora ou da linguagem. Por exemplo, KENNEY (2008) considera que entre oito e dezoito meses o bebê realiza as primeiras tentativas de sincronizar o movimento a estímulos musicais ouvidos, porém tal habilidade será dominada por volta de três anos. Até os cinco anos de idade, a criança já teria desenvolvidas as habilidades de palmear e andar sincronizando com o tempo da música. Já para GFELLER (2008), por volta de dois ou três anos de idade a criança já seria capaz de sincronizar ritmicamente e manter a pulsação por curtos períodos de tempo. Porém, somente por volta dos quatro anos de idade esta habilidade já estaria estabilizada em função do desenvolvimento motor amplo e fino. (SAMPAIO, LOUREIRO, GOMES apud GFELLER, 2008; KOELSCH, 2014, KENNEY, 2008 p. 145-146).
Diante disso, pensamos no que nos orienta Gattino (2015):
Uma parte expressiva dos indivíduos com autismo apresenta funcionamento sensorial atípico. No entanto, o funcionamento sensorial com relação à música ainda não é compreendido totalmente pelos pesquisadores. A hipersensibilidade auditiva, por exemplo, é uma característica presente em boa parte das com autismo. De igual modo, indivíduos com autismo possuem uma capacidade auditiva menos complexa do que os indivíduos com desenvolvimento típico. Além disso, há uma capacidade auditiva focal nas pessoas com autismo, enquanto que o esperado seria uma capacidade auditiva global. Essa capacidade auditiva focal também pode explicar os casos dos grandes gênios musicais autistas que apresentam grande habilidade para tocar e compreender estruturas complexas da música, [...] (GATTINO, 2015, p. 21-22).
Conforme Gattino, (2012). Portanto, nos Transtornos do Espectro Autista onde foram descritos prejuízos nas áreas de interação social, linguagem e comunicação e atividades e interesses, estudos demonstraram que a exposição à música pode ser uma ferramenta de tratamento e de aprendizagem valiosa, além de ser uma forma de expressão e comunicação mais acessível aos indivíduos com esses transtornos. E assim também pesquisou Ruud (1990, p. 14):
Ao longo da minha prática de 25 anos como musicoterapeuta e educadora musical, os indivíduos com TEA sempre me chamaram a atenção, em particular, porque demonstravam um grande interesse por música. É interessante notar como a música os afeta e como isso cria uma ponte com o mundo a sua volta. Eles saem do seu isolamento e olham em direção ao estímulo musical. A ligação que os indivíduos com TEA têm com a música, que ouso em chamarafetiva, é algo que considero relevante para uma investigação mais aprofundada e tem causado controvérsias (RUUD, 1990, p. 14).
É importante enfatizar a pesquisa de (BENENZON 1988, p. 11), que confirma:
A musicoterapia é um campo da medicina que estuda o complexo som-ser humano-som, para utilizar o movimento, o som e a música, com o objetivo de abrir canais de comunicação no ser humano, para produzir efeitos terapêuticos, psicoprofiláticos e de reabilitação no mesmo e na sociedade [...] Ao falar somente de música, limitamo-nos a todo um mundo de fenômeno acústico e de movimento, que envolvem e tornam possível o fenômeno musical [...] e servir aos efeitos terapêuticos, tanto ou mais que o fenômeno musical propriamente dito.
Conforme SCHMIDT (2013, p. 167):
 
Não é mera coincidência ter tamanha importância é na verdade, a cultura e o contexto dos agentes envolvidos no processo, fornecendo indicações de quão abrangentes podem ser as atuações musicais corporais, verbais e dando indicações de quão amplo poderá ser o acolhimento clínico-criativo nos diferentes momentos da dinâmica. Para musicoterapeuta norte-americano Kenneth Bruscia, é a história e na cultura que o ocorre o desbloqueio de determinadas limitações imposta pela patologia a partir da experiência criativa.
 
	Contudo, qualquer interação deve ser trabalhada cuidadosamente para que a criança não isole em seu mundo autística. De acordo com o estudo de (SCHMIDT 2013), caso a motivação aconteça de fora para dentro “que a inclinação é que esse sujeito se isole no seu lugar de proteção” (SCHMIDT, 2013). Diante disto, em um estudo publicado em 1990 foi exposto que o grupo que tinha a tarefa com os TEA deveria analisar o ponto de progresso da criança ou pesquisar o sintoma com intensidade por meio da análise que compunham (RUDD, 1990), com o intuito de não desorganizar a criança. Portanto (BENENZON, 1988, P. 7), relata que: “Que o sujeito é um todo, e a musicoterapia é uma técnica que pode guiar o conjunto do autista”. Onde também relata que: “O significante, como a música, a dança e os movimentos, aparecem da obrigação de lembrar e reproduzir os vínculos com benéfico e o principio da criança com a natureza, [...]”. Onde “As práticas constante e empobrecida, em desacordo para confundir o conhecimento essencial, e reduzir a recordação e ter um contínuo reiniciar”. (SCHMIDT, 2013, p. 34)
Além disso, está bem definido que o sujeito com autismo tem capacidade para organizar conhecimento em um ambiente determinado. Desse modo, isso fica compreensível com maior importância à habilidade de vários autistas em alinhar ou e colocar lado a lado objetos assim como em encaixar corretamente os quebra-cabeças (GATTINO, 2012). Conforme relata (SCHMIDT, 2013) cada sujeito está apto de assimilar, ainda que a gente não alcançasse um objetivo e identificar seus procedimentos, com maior relevância no contexto do autismo. A musicoterapia permite que aqueles indivíduos sem linguagem possam se comunicar, participar e expressar-se de forma não verbal e muitas vezes no desenvolvimento da comunicação verbal na fala e na linguagem de modo geral. Cabe assinalar Gattino (2012):
A região de extrema importância para a compreensão do processamento auditivo musical se refere aos neurônios espelhos, que estão associados ao processo de imitação e memória musical. Quando ouvimos uma música ou assistimos a execução de uma peça que sabemos tocar ou cantar, o nosso cérebro ativa áreas (neurônios espelhos) com a intenção de tocar ou cantar mentalmente aquela canção que já foi aprendida num primeiro momento.
Os neurônios-espelho não funcionam adequadamente nas ações de imitar e espelhar tanto gestos como expressões faciais no autismo. Além disso, o prejuízo no funcionamento dos neurônios espelho acarreta perda da atenção compartilhada. Em contra partida, os neurônios espelho funcionam normalmente em autistas no que se refere ao processamento musical, Essa sobre posição de áreas, com prejuízo e habilidades musicais, faz com que o sujeito com autismo estimule algumas áreas prejudicadas por outras vias (estímulos musicais) e, dessa forma, restabeleça algumas funções antes prejudicadas. A imitação musical normalmente não está afetada nesses sujeitos. (GATTINO, 2012, p.26-27). 
Conforme o exposto acima apresentado, as diversas evidências apontam para um funcionamento auditivo musical diferenciado em pessoas com autismo, Mesmo assim se faz necessário a busca por aprimoramento conforme Gattino (2012). Entretanto, com a contribuição da neurociência, esse processo precisa ser bem mais explorado em estudos de neuroimagem por meio da ressonância magnética funcional, além de aumentar o cálculo amostral para tornar os resultados mais contundentes.
Diante disto podemos sugerir que a música desencadeia efeitos únicos em um sujeito com transtorno do espectro autista, tornando viável o uso em sessões de psicoterapias. 
8. METODOLOGIA
8.1 Delineamento da Pesquisa
Trata-se de uma pesquisa qualitativa com viés dialógico, de revisão bibliográfica, utilizando-se de autores primários, autores secundários e também autores terciários para a realização da construção do presente trabalho.
8.2 Estratégias para Localizar e Selecionar Informações
 
Neste projeto de pesquisa, buscou-se apresentar os principais aspectos do transtorno do espectro autista e a importância de inserir no tratamento a psicoterapia musical. A estratégia de busca envolveu as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC). Foram selecionados artigos publicados entre 1988 e 2019, além disso, livros-texto, monografias e teses foram utilizados para esclarecer questões relevantes ao assunto.
O ano de publicação não foi um critério estabelecido como importante, tendo em vista que todos os livros e dissertações que tinham relevância foram primariamente considerados, e por se tratar de um assunto relativamente recente, onde não existem variedades consideráveis de publicações.
9. CRONOGRAMA
Com o objetivo de atingir todas as etapas previstas neste projeto de pesquisa de forma satisfatória, criou-se um quadro demonstrativo das etapas e seus respectivos períodos:
	Desenvolvimento das Atividades
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Busca bibliográfica para embasamento teórico do projeto de pesquisa; escolha do tema proposto. Entrega do Termo de Aceite.
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	Aplicação e elaboração do tema proposto (leitura e construção textual).
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	Desenvolvimento do Projeto (construção textual).
	
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	Revisão e finalização do Projeto de TCC (uma via impressa (sem encadernar), uma via impressa e encadernada, ficha de acompanhamento assinada pelo professor orientador e parecer do orientador).
	
	
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	Entrega final do projeto 
	
	
	
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CONCLUSÃO 
O presente projeto permitiu uma apreciação da importância do neurodesenvolvimento do indivíduo com transtorno do espectro autista (TEA) quando exposto à psicoterapia musical. Mais importante, é que a música contribui para o processo de aprendizagem, por estimular diversas áreas cerebrais. Desse modo, a musicoterapia é uma peça muito importante a ser adotada como regra no tratamento dos TEA, a musicoterapia deve ser utilizada como um recurso para a aprendizagem, auxiliando no seu desenvolvimento biopsicossocial e colaborando para a superação das muitas dificuldades geradas pelo transtorno, principalmente nas dificuldades de socialização, na comunicação, bem como nos comportamentos repetitivos. Trata-se de um recurso importante para ser desenvolvido como apoio aos outros modelos de tratamentos existentes e que devemos usar com persistência. Com o uso da neurociência é possível entender o funcionamento do sistema nervoso de indivíduos com TEA, compreendendo o modo como eles processam a música. Consequentemente, a psicoterapia musical pode ser utilizada como terapêutica para promover a melhora da saúde, alémde subsidiar novas abordagens clínicas de tratamento, diagnóstico e avaliação. Conforme todos os relatos aqui descritos, devemos ressaltar a necessidade de um maior suporte técnico e psicológico aos musicoterapeuta que fazem o papel de educadores, bem como dos cuidadores dos autistas, além da equipe que está trabalhando com eles, para ter uma estrutura bem organizada onde eles estejam recebendo cuidados.
Um aspecto importante é o papel da família. A família é muito importante no processo de diagnóstico, pois é fundamental um acompanhamento familiar com relação à afetividade e a interação. Assim sendo, os pais devem estar sempre atentos às alterações de comportamento dos filhos com TEA a acompanhá-los acima de tudo aceitando as limitações observadas e, assim, partir para um trabalho preciso de estratégias para envolvê-los nas atividades que necessitam. Nesse contexto, uma educação musical pode ajudar na integração social de indivíduos com TEA, pois esta é uma das maiores dificuldades inerentes ao transtorno. 
Esses são componentes importantes e recorrentemente citados e identificados como fatores relevantes para o sucesso oferecendo uma alternativa para os TEA. Logo, a exposição psicoterapia musical pode favorecer que as crianças com autismo tenham experiências exitosas tanto do ponto de vista do aprendizado quanto da socialização para seu desenvolvimento. À medida que os portadores do Transtorno Espectro Autismo sentirem‑se acolhidos em suas angústias e dúvidas, sendo apoiados e tendo como suporte um musicoterapeuta junto com a família, estes poderão guiar em suas decisões psicológicas, podendo incorporar novas estratégias e reconstruir suas práticas.
Por fim, com base nas leituras para a realização deste projeto, considera-se que é de extrema importância investigar as relações entre os diversos aspectos biopsicossociais desse transtorno enquanto condição de um sujeito único. Consequentemente, nós como futuros psicólogos, poderemos tratar a demanda do paciente levando em consideração as questões fisiopatológicas, respeitando o tempo de cada indivíduo para que haja um quadro evolutivo, mas também a aceitação das possíveis regressões dos casos.
 
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Ficha de Orientação A
	DATA
	Assuntos discutidos na orientação
	Assinatura do Orientador 
	
10/09/2019
	Definição do tema proposto.
	
	
26/09/2019
	Escolha do material bibliográfico para desenvolvimento do projeto.
	
	
03/10/2019
	Desenvolvimento da introdução geral.
	
	
17/10/2019
	Correção da introdução geral e desenvolvimento do referencial teórico.
	
	
24/10/2019
	Correção do referencial teórico.
	
	
31/10/2019
	Correção do referencial teórico e escrita dos materiais e métodos. Estruturação das referências bibliográficas.
	
	
07/11/2019
	Correção e ajustes finais do projeto de pesquisa.
	
Parecer do Orientador B
Porto Alegre, ___ de _____________ de 2019
Profª. Luciane Alves Fernandes
Trabalho de Conclusão de Curso
	Venho informar-lhe que tendo orientado o(a) aluno(a) _______________________________________________________, matriculado(a) na Faculdade São Francisco de Assis sob o nº ____________, na elaboração do seu projeto de trabalho de conclusão de curso (TCC), título:__________________________________________________
_______________________________________________________, sou de parecer que o projeto está:
( ) plenamente concluído e poderá ser entregue para avaliação; 
Atenciosamente
Nome completo do Professor Orientador
_______________________________________________________Assinatura do Professor Orientador
Obs.: Essa carta deverá ser entregue pelo aluno, com as cópias do projeto do TCC.

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