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1 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – histórico e conceitos 2 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – histórico e conceitos A Farmácia Hospitalar e os Serviços de Saúde. • O Hospital: Evolução nos conceitos • Ciências Farmacêuticas • Pharmaceutical Care: O Paciente • Serviços Farmacêuticos: Dispensação • Infraestrutura: Modelos, um sofrimento. • Oportunidades para o farmacêutico – Atribuições . • Legislação / Qualidade • Tecnologia / automação • Perspectivas da FH 3 4 Mudanças ao longo dos tempos Hospital hoje � “The hospital is altogether the most complex human organization ever devised.” Peter F. Drucker. 6 7 Hospital • Hospital do latim Hospitium : local onde as pessoas se hospedam; • A palavra Hospital foi originada graças ao Concílio de Aachen( Aix-la-Chapelle), realizado no ano de 816. • Entre os séculos I a.C. e I d.C.: primeiras instituições m é d i c a s d e d i c a d a s a o i s o l a m e n t o d o s doentes(Roma). 8 Hospital • Hospitalis – “Hospitaleiro”, acolhedor, adjetivo derivado de hospes que se refere a hóspede, estrangeiro. • Nosocomium – lugar dos doentes, asilo dos enfermos. • Nosodochium – recepção de doentes. 9 Hospital - denominações • gynetrophyum = hospital para mulheres. • ptochodochium, potochotrophium = asilo para pobres. • poedotrophium = asilo para crianças. • gerontokomium = asilo para velhos. • xenodochium, xenotrophium = silo e refúgio para viajantes e estrangeiros. • arginaria = asilo para os incuráveis. • orphanotrophium = orfanato. • hospitium = lugar onde hóspedes eram recebidos. • asylum = abrigo ou algum tipo de assistência aos loucos 10 Hospital Nosocomia e Xenodochia: Primeiros Hospitais Cristãos; Na Europa, o primeiro Nosocômio surgiu entre os anos 380 e 400 na periferia de Roma. Cristãos enfermos: “Sono sagrado” nas igrejas e sepulcros; Século IV: estabelecimentos fundados pelo Clero para prestar assistência social; Orientação aos Bispos: 1 Hospital/cidade; Valetudinária: Romanos; 11 Hospital • A atribuição dos Valetudinária era prover abrigo e alimentar os doentes, buscando o restabelecimento de sua saúde. • O surgimento dos Valetudinária foi determinado por motivos de ordem militar e econômica relativos aos objetivos e à estrutura da sociedade romana. • No período seguinte, logo após o início do século IV, começaram a surgir alguns estabelecimentos de atenção à saúde, que se destinavam a abrigar e prestar cuidados aos doentes. 12 Hospital: Isolamento • Sobre o Isolamento... • “Todo o homem atingido da lepra terá suas vestes rasgadas e a cabeça descoberta; cobrirá a barba e exclamará: Impuro! Impuro! Enquanto durar o seu mal, ele será impuro”. • É impuro; habitará só e a sua habitação será fora do acampamento “. Levítico (13,45-46). • Os leprosos eram expulsos do convívio social, e não demoraram a surgir os primeiros leprosários, ainda no século XI. • Segundo publicação de Nathaniel Faxon, somente na Grã- Bretanha no século XII, eram 220 leprosários, enquanto na França esse número chegou a 2000, e no período medieval, a quase 19.000 em toda a Europa. 13 Hospital • Razões para Crescimento dos Hospitais: • Feridos em combate (As Cruzadas); • Os grandes movimentos de peregrinação movidos pelo fervor religioso; • O aparecimento das atividades mercantis; • O surgimento de novas rotas de comércio; • O enriquecimento dos mosteiros; • As pandemias ( Lepra entre os séculos XI e XIV, e peste bubônica) 14 O Hospital: Ruptura do Isolamento • Filosofia Cristã: “...amar ao próximo como a ti mesmo...” • Marca uma ruptura com relação ao isolamento de doentes; • Século XIV: a medicina passa a fazer parte das Instituições hospitalares; • Somente à partir do Século XVII estas Instituições passam a dar prioridade aos cuidados e tratamento das doenças; • Século XIX: introdução dos princípios de assepsia e o aumento das cirurgias; 15 O Hospital: 1ºs objetivos? 7 tarefas da caridade cristã: • Alimentar os famintos • Saciar a quem tem sede • Hospedar os estrangeiros • Agasalhar quem passa frio • Cuidar dos enfermos • Visitar os presos • Sepultar os mortos 16 Hospital • Antiga definição do Hospital: “... Uma casa de campo para receber pessoas doentes , enfermas e desafortunadas que foram afastadas do convívio público ; onde elas seriam providas de alimentação regular e dos remédios necessários “. 17 • O 1º Hospital do Brasil foi a Santa Casa de Misericórdia de Santos (1543); • Foi também o 1º Hospital da América do Sul; • Primeiros modelos Hospitalares tal como os atuais: década de 1930; • 1933: 1º curso de adm. Hospitalar do mundo= preocupação c/ a Gestão. Hospital • Condução Administrativa: – No início do século XX era dirigido por um religioso (dirigido e não gerido); – Um médico da comunidade também poderia fazê-lo; – EUA: modelos à partir da 2ª Guerra Mundial; – Escolas de Administração Hospitalar – Rumo à Gestão e Qualidade Total; 19 O Hospital atual • “ O hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa, assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação aos que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais” (OMS) O Sistema Único de Saúde LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. § 1º O dever do Estado de garanIr a saúde consiste na formulação e execução de políIcas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no arIgo anterior, se desInam a garanIr às pessoas e à coleIvidade condições de bem-‐estar Qsico, mental e social 24 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – objetivos, atenção e assistência farmacêutica; Farmácia Clínica (introdução). 25 O Hospital- Funções 1-Prevenção 2-Cura (tratamento) 3-Educação 4-Pesquisa 26 • EXISTE RELAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS DA OMS EOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS? 27 Serviços Farmacêuticos - Assistência Farmacêutica; - Atenção Farmacêutica/Farmácia Clínica; - Sustentabilidade pela Dispensação. 28 Assistência Farmacêutica “Um conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico e outros profissionais de saúde, voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional”. Oficina de Trabalho: Atenção Farmacêutica no Brasil: “Trilhando Caminhos” Set/2001 29 Abrange: -Pesquisa; -Desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos; -Seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia de qualidade dos produtos e serviços; -Acompanhamento e avaliação da utilização de medicamentos para obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. Oficina de trabalho Atenção Farmacêutica no Brasil: “Trilhando Caminhos” Set/2001 Assistência Farmacêutica 30 “ A Atenção Farmacêutica é uma consequência do desenvolvimento da Farmácia Clínica e está amplamente ligada à mesma, uma vez que nela tem sua origem.” Atenção Farmacêutica 31 “É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções de seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde”. Atenção Farmacêutica FARMÁCIA CLÍNICA Ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado; necessita portanto, de educação especializada e interpretação de dados, da motivação pelo paciente e de interações multiprofissionais. Commitee on Clinical Pharmacy Farmácia Clínica é uma área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar e prevenir doenças. O Farmacêutico Clínico está apto a identificar sinais e sintomas, implementar, monitorar a terapia medicamentosa e orientar o paciente, atuando em conjunto com outros profissionais de saúde visando a efetividade do tratamento. Exige um amplo conhecimento em práticas terapêuticas, aliado a capacidade de julgamento e tomada de decisão. Fonte: CRF-SP 32 33 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – classificação, contexto atual e papel da Farmácia Hospitalar. 34 Hospital: Macro e Micro Visão • Hospital: Inserção Social com participação, onde: • Todos buscam melhorias • Todos ganham com as melhorias • Todos estão treinados • Todos trabalham em equipe; Hospital hoje • Fonte de geração de iniciativas • Centro de Investigação permanente • Oficina Excepcional para aplicação racional de conhecimentos • Instituição ideal para a formação de RH´s para Saúde • Protótipo de organização hoteleira • Centro Industrial para seus próprios fins • Máximo agrupamento científico • Empresa gigante de serviços • Organização com a máxima responsabilidade moral, social, legal, científica e administrativa; • http://empresaseservicos.tripod.com/hotelariaearelacaocom.htm Hotelaria hospitalar • Competitividade • Ambientes e conforto – tornar “agradável” • Mudanças físicas e na organização funcional. – Atenção – Responsabilidade – Bons médicos – Boa reputação – Equipamentos modernos – Limpeza – Comida adequada e agradável – Faturamento eficiente – Alguns exemplos: http://www.santapaula.com.br/servicos/hotelaria_hospitalar.aspx – http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/comodidades- estrutura/Paginas/default.aspx 37 O Hospital no Brasil e a Estrutura do SUS • Nível primário: Postos de saúde, Centros Médicos, PSF • Nível secundário: pequenos Hospitais do Governo, centros de diagnóstico; • Nível terciário: Hospitais-escola e particulares (maior complexidade); • Nível Quaternário: Tecnologia de ponta; 38 O Hospital no Brasil e a Estrutura do SUS Idealizado & Fluxo Real 80% - 15% - 5% Idealizado: primário ao terciário 24% - 43% - 33% Fluxo Real 39 Classificação • De acordo com o regime Jurídico: • a)Público • b)Privado De acordo com o porte: • a)pequeno:<50 leitos • b)médio: 50 a 200 leitos • c)grande: entre 200 e 500 leitos • d)extra: acima de 500 leitos. 40 Classificação � De acordo com tipo de serviço: � a)Geral � B)Especializado � De acordo com Corpo Clínico: � a) Aberto � b) Fechado � c) Semi aberto 41 Classificação De acordo com a edificação: • a) Pavilhonar: edificações de pq porte; • b) Monobloco; • c) Multibloco: edificações md ou gd porte; • d) Horizontal; • e) Vertical; 42 Entidade Mantenedora • Pública: Município, Estado, União • Privada: Empresa de direito privado • Filantrópica: diretores não-remunerados, parte da lotação destinada gratuitamente, reaplica o lucro na Instituição; • Beneficentes: grupos específicos (etnias), recebe contribuição de associados, também reaplica o lucro na Instituição; 43 A Organização Administrativa • São as esferas do poder dentro do Hospital. • Administração superior: representada pela diretoria da entidade mantenedora.Ela estabelece,implanta e controla as políticas administrativas,salariais, econômicas e de recursos. • Direção executiva: representada pelo superintendente e administrador, com delegação a gerentes e chefes para execução das propostas.Traduz as políticas. 44 O Hospital • Admissão de pacientes se dá através de: – Pronto Socorro (PS): emergências – Cirurgias eletivas – Ambulatórios (pronto atendimento) – Hospital-dia 45 O Hospital • Serviços Médicos: • cardiologia, cirurgia plástica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, g.o, imunologia, infectologia, nefrologia, neu ro log ia , o f t a lmo log ia , onco log ia , o r toped ia , otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, proctologia, psiquiatria, reumatologia, urologia, vascular, anestesia, intensiva, neonatologia; 46 O Hospital � Outros Serviços: Atenção à Tuberculose; Cardiologia / Alta complexidade; Cirurgia Bariátrica; Densiometria Óssea; Hemodinâmica; Hospital Dia; Internação Domiciliar (Home care); Má formação Lábio palatal; Medicina nuclear; Neurocirurgia / Alta complexidade; Parto de Alto risco; Terapia renal substitutiva (TRS); Transplante de Medula Óssea (TMO); 47 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Time de Gestão e serviços. 48 Time de Gestão • Farmácia • Rhs • TI • Departamento Financeiro (tesouraria e controladoria) • Faturamento • Serviços gerais • Segurança do trabalho • Suprimentos 49 • Serviços Hospitalares: • -Diretoria Clínica / Técnica; • -Enfermagem; • -SND; • -SAME; • -Assistência social; • -SADT; • -Diversos; 50 Diretoria Técnica • O diretor técnico é um médico contratado pela direção geral da instituição, e por ela remunerado, para assessorá-la em assuntos técnicos. Ele é o principal responsável médico pela instituição, não somente perante o Conselho, como também perante a Lei, 51 Enfermagem • Enfermagem: acompanhamento direto do paciente (executa PM), altocontingente, comissões. • Cuidado integral e holístico • Humanização • Interdisciplinaridade 52 SND • Prestar assistência nutricional adequada aos pacientes internados e aos externos; • Necessidades nutricionais: plano alimentar • Ação do Nutricionista e equipe 53 Serviços Técnicos • SAME: arquivamento; • Tem por finalidade a guarda e preservação do prontuário médico (dados pessoais, evolução clínica, exames, radiografias) e a elaboração de relatórios e boletins estatísticos referentes ao Movimento Hospitalar. 54 SAME • Atividades: Arquivo médico e Estatística – Arquivo médico. • Retirada (e arquivamento) de prontuário para atendimento de ambulatório e/ou internação; • Manter sempre atualizada a documentação do prontuário do paciente; • Revisar periodicamente as seções de arquivamento, corrigindo eventuais falhas; • Selecionar prontuários para uso da Comissão de Investigação Hospitalar, entre outros; • Colaborar nas pesquisas científicas e trabalhos de investigação, quando solicitado. 55 SAME • Atividades: Arquivo médico e Estatística – Estatística. • Compaginar e fazer revisão de identificação dos prontuários médicos dos pacientes egressos; • Manter o controle do uso das informações dos diferentes índices; • Codificar diagnósticos existentes no prontuário; • Manter índices de doenças (arquivo nosológico), segundo normas estabelecidas; • Processar informações coletadas e revisadas (Censo diário de internação, agenda de consultas ambulatoriais) para o relatório mensal. • Preparar relatório estatístico mensal e anual. 56 Serviço Social � Assistência Social: apoio aos carentes, acompanhamento pós alta, elo entre pacientes / profissionais de Saúde; � aconselhar, orientar, encaminhar e acompanhar os casos elegíveis ao Serviço Social; � visitar os pacientes e ouvi-los bem como seus familiares; � encaminhar os problemas detectados aos setores competentes; � dar suporte técnico aos funcionários, clientes e familiares; � intermediar o diálogo entre e paciente e a equipe multidisciplinar e paciente / hospital; � fornecer quando solicitadas informações do trabalho do Serviço Social, respeitando o sigilo profissional; � Atendimento familiar � Agendamento e orientação sobre exames fora do âmbito hospitalar � Efetuar contato com o serviço de transportes (ambulâncias, etc) � atender os familiares dos pacientes que vem a óbito; 57 SADT • Banco de sangue • Laboratório de Análises Clínicas • Laboratório de Anatomia Patológica • Centro de diagnóstico por Imagem • Outros. 58 Fonoaudiologia, fisioterapia, TO 59 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Gestão e teorias administrativas I. 60 Administração • Administrador: palavra latina que significa “aquele que realiza uma função sob o comando de outra”; • “O gerenciamento na área de saúde é mais complexo do que em qualquer outro tipo de organização”. 61 Administração • O Gestor, qualquer que seja a alçada, deve interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de: • Organização, Liderança, Controle e Avaliação. Da manufatura à maquinofatura O que a Revolução Industrial provocou... Crescimento acelerado e desordenado das empresas Necessidade de substituir o EMPIRISMO e a IMPROVISAÇÃO Necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações 64 Teorias Administrativas • Ênfase às tarefas e estrutura organizacional, surgiram como mecanicistas e rígidas; • Preocupavam-se exclusivamente com a formalidade; • Seria necessária ênfase às pessoas, maior humanização, democracia nas práticas administrativas; • O exagero fez cair esta nova tendência; • Surge a ênfase ao ambiente, havendo intercâmbio das empresas com o ambiente que se inserem; • Tecnologia: fundamental. Administração Científica Frederick Winslow Taylor 66 Teorias Administrativas • Ênfase às Tarefas: corrente norte-americana do engenheiro Frederik W.Taylor(1856-1915). • Considerado o pai da moderna teoria da administração; • Estabelecia a organização racional do trabalho do operário e procurava encontrar o método através do qual se obtivesse a maior eficiência ( the best way); 67 Teorias Administrativas A filosofia de Taylor é pautada em 04 princípios básicos: 1- Encontrar a melhor forma de realizar cada atividade; 2- Identificar o potencial de cada operário e colocá-lo para atuar onde tiver maior habilidade; 3- Educar e estimular as competências de cada trabalhador; 4- Aproximar a administração(alta cúpula) e os operários; Administração Científica Preocupação: – Aumentar a eficiência - por meio da racionalização do trabalho do operário. – Aumentar a produtividade - aumento da eficiência no nível operacional. • Ênfase nas tarefas • Ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário. • Atenção para: – Método de trabalho – Movimentos necessários e tempo padrão para a execução da tarefa. Administração Científica Parece óbvio??? Mas foi a primeira vez que se deu atenção e se estudou sistematicamente o processo de trabalho... Administração Científica - Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam de três males: • Vadiagem sistemática dos operários, o que significava redução de até um terço da produção. • Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. • Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. Administração Científica • Para sanar os três males, Taylor idealizou: • Scientific Management, difundido como: – Administração Científica – Organização Científica no Trabalho – Organização Racional do Trabalho • A sua implantação deveria ser gradual (4 a 5 anos) para evitar descontentamento dos empregados e prejuízo aos patrões. Administração Científica • Para Taylor o operário era: – Irresponsável – Vadio – Negligente • Criou um sistema educativo baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca eficiência do trabalho. Teoria Clássica da Administração Henri Fayol Teoria Clássica � Tinha como objetivo aumentar a eficiência da empresa através da forma e disposição dos órgãos da organização. � Dava ênfase à anatomia (Estrutura) e na fisiologia (Funcionamento) das organizações. � Por esta ênfase que davam à estrutura e ao funcionamento, seus seguidores foram denominados de “anatomistas” e “fisiologistas” da organização. Teoria Clássica • Tinha uma abordagem de cima para baixo (da direção para a execução) • Buscava a eficiência da organização pela adoção de uma estrutura organizacional adequada e de um funcionamento compatível com esta. • Tinha como foco: – Estrutura Organizacional – Elementos da Administração – Princípios Gerais da Administração – Departamentalização 76 Teorias Administrativas Ênfase à estrutura organizacional: • Teoria Clássica: Henry Fayol (1841-1925) Engenheiro Francês; • Substituiu a linha analítica de Taylor por uma abordagem sintética e universal; • Existe uma proporcionalidade da função administrativa, disseminado- se por toda a empresa, todos os níveis hierárquicos; • Organograma 77 FAYOL Henri Fayol dividiu as operações empresariais em 06 atividades: 1-Técnica – produção e fabricação de produtos; 2-Comercial – compra de matéria-prima e venda de produtos; 3-Financeira – aquisição e uso do capital; 4-Segurança – proteção dos empregados e da propriedade 5-Contábil 6-Administração 78 Fayol descreveu 14 princípios básicos da administração, sendo: 1- Divisão do trabalho 2- Autoridade 3- Disciplina 4- Unidade de comando 5- Unidade de direção 6- Graus de subordinação 7- Remuneração 8- Centralização 9- Hierarquia10- Ordem 11- Equidade 12- Estabilidade de pessoal 13- Iniciativa 14- Espírito de equipe 79 Organograma Funções Básicas da Empresa para Fayol • Técnicas – produção de bens ou serviços • Comerciais – compra, venda e permuta • Financeiras – procura e gerência de capital • Segurança - proteção bens e pessoas • Contábeis – inventário, registros, balanços • Administrativas – Coordena as demais funções Princípios Gerais da Administração FAYOL • Divisão do trabalho - agrupamento das atividades afins – departamentalização. • Autoridade e responsabilidade. • Disciplina. • Unidade de comano - cada empregado tem apenas um superior. • Unidade de direção - cada grupo de trabalho tem um chefe e um plano. • Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais da organização. Princípios Gerais da Administração FAYOL • Remuneração do pessoal • Centralização de autoridade • Hierarquia e linha de autoridade • Estabilidade do pessoal • Ordem • Espírito de Equipe CRÍTICA À TEORIA CLÁSSICA � Tinha caráter prescritivo e normativo que determinava com regras o comportamento a ser adotado pelo administrador. � Preocupou-se somente com a estrutura formal da organização - não admitindo a estrutura informal, composta pelas pessoas e suas relações. A TEORIA CLÁSSICA E SEU IMPACTO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE • É comum, nas instituições de saúde, uma estruturação rigidamente hierarquizada e que estabelece subordinação integral de um sujeito a outro e de um serviço a outro. • Normalmente desconsideram-se as pessoas e as relações pessoais. • As propostas de trabalho normalmente resultam em atividades rotineiras. • Preocupação maior com a quantidade do que com a qualidade. 85 Teorias Administrativas • Ênfase à estrutura organizacional: Max Weber(1864-1920), sociólogo alemão; fundador da Teoria da Burocracia. Qual conceito temos de Burocracia? Ela se aplica ao campo da Farmácia no que diz respeito à Gestão e Ciência? Vivemos sem Burocracia? MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Conceito: Modelo de Administração que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de se atingir a máxima eficiência. CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA � Rotinas e Procedimentos sistematizados e padronizados. Internacionalização das Regras e Exagerado Apego aos Regulamentos e Normas. � Comunicações formais e impessoais. Excesso de Formalismo e Papéis. � Caráter Racional e Divisão do Trabalho. Hierarquia de Autoridade. Especialização da Administração � Competência Técnica e Meritocracia � Profissionalização dos Participantes � Completa Previsibilidade do Funcionamento CRÍTICAS À TEORIA • Resistência às mudanças • Relacionamentos despersonalizados • Apego exagerado às Rotinas e Procedimentos • Sinais de Autoridade explícitos. • Atendimento a clientes e ao público com conflitos A TEORIA BUROCRÁTICA E SEU IMPACTO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE • Nas inst i tu ições de saúde encontramos f reqüentemente fo rmas organ izac iona is burocráticas • Valorização excessiva de normas e regras (que muitas vezes já se tornaram obsoletas), o que contribui para uma prática estanque, com poucas perspectivas de mudanças. 90 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Gestão e teorias administrativas II. Teoria das Relações Humanas Elton Mayo 92 • Ênfase às pessoas: Elton Mayo(1880-1949) e Kurt Lewin(1890-1947); • Escola das Relações Humanas; • Teoria democrática e liberalizante; • Oposta a Taylor e Fayol; • Ao invés de autoridade, responsabilidade, hierarquia, comando, etc; temos informalidade, motivação, dinâmica de grupo, l iderança, comunicação,etc 93 Ênfase às pessoas: • Principal objetivo foi reduzir o controle hierárquico e encorajar a espontaneidade; • Herbert Simon-1947= segunda abordagem humanista. • Teoria das Decisões: valoriza a Decisão; • DO: Desenvolvimento Organizacional; • 3ª abordagem humanista: é voltada para a estratégia de mudança organizacional, planejada por modelos de diagnóstico, intervenção e mudanças. ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO Ocorre uma mudança de foco DA MÁQUINA E DA PRODUÇÃO para o homem e seu grupo social DOS ASPECTOS TÉCNICOS para os psicológicos e sociológicos A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Surge nos Estados Unidos - Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. • Torna-se necessário humanizar e democratizar a Administração, desprendendo-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica, moldando-a aos novos padrões de vida do povo americano. • Decorre do desenvolvimento da psicologia e sociologia e suas crescentes influências e aplicações na organização industrial. AS EXPERIÊNCIAS DE ELTON MAYO • 1923, pesquisa em Indústria Têxtil próxima a Filadélfia: • Situação e problemas existentes: – Rotatividade de pessoal aproximadamente de 250% ao ano. – Aplicavam-se muitos incentivos, sem resultados esperados. • Propostas de solução dos problemas: – Introduziu o intervalo de descanso – Deixou a critério dos operários a decisão de quando as máquinas deveriam ser paradas – Contratou uma enfermeira AS EXPERIÊNCIAS DE ELTON MAYO • Resultados Alcançados após as medidas adotadas – Desenvolveu-se um espírito de grupo – Diminuiu a rotação de pessoal – Aumentou a produção TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ⇒ Com a Teoria das Relações Humanas surgem novos temas na administração: motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. ⇒ Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais de Administração, entre outros, passam a ser contestados. ⇒ Vão para segundo plano o engenheiro e o técnico e despontam o psicólogo e o sociólogo. Escola das Relações Humanas A psicologia industrial estuda o comportamento humano no trabalho, tendo os aspectos produtivo e pessoal como inseparáveis e complementares. FOCOS DA PSICOLOGIA DO TRABALHO: – Analisar o trabalho – Adaptar o trabalhador ao trabalho – Adaptar o trabalho ao trabalhador TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – O CONCEITO DO “HOMEM SOCIAL” Uma nova concepção sobre a natureza do homem - o homem social, baseada nas seguintes considerações: – Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, dotados de sentimentos, desejos e temores. – O comportamento no trabalho é uma consequência de muitos fatores emocionais. – As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com quem interagem. – Dificuldade em se relacionar com o grupo provocam elevação da rotatividade. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – O CONCEITO DO “HOMEM SOCIAL” • O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança. O Supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização. • As normas sociais do grupo são mecanismos reguladores do comportamento dos membros. Níveis de produção são controlados informalmente pelas normas do grupo. O controle social do grupo possui tanto sanções positivas (estímulos, aceitação social etc.) como negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas etc.) CRÍTICA À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Oposição absoluta contra a Teoria Clássica. • Concepção ingênua e romântica do operário. • Inadequada visualização dos problemas das Relações Humanas levando à parcialidade das conclusões. • Ênfase nos Grupos Informais. • Possui um enfoque manipulativo das Relações Humanas. 103 Administração Atual – Globalização; – Gestão de Processos;– Gestão de Pessoas; – Metas Corporativas; – Inovação e Tecnologia; – Liderança – Autoridade; 104 Liderança • Liderança deve pressupor: – Carisma, vocação, iniciativa; – Autoridade; – Doação: ser operacional; – Vontade: ser exemplo; – Comunicação: humildade; – Honestidade; – Compromisso: planejamento; – Capacidade de perdoar; 105 12 pontos da Liderança (Luiz Almeida Marins Filho, Ph.D. Anthropos Consulting ) • O Líder: – Tenta o nunca tentado – Se auto-motiva – É justo – Tem planos definidos – Persevera na decisões – Faz além daquilo que recebe para fazer – É positivo – É Empático – É detalhista – Se responsabiliza – Ele multiplica – Tem uma causa 106 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital –Farmácia Hospitalar: conceitos e atribuições Édito Régio de 1240 d.C. Frederick II of Hohenstaufen: separação da Medicina e Farmácia. Evolução da Farmácia Hospitalar 1752 – Pensilvânia (EUA) • Jonathan Roberts • Padronização de Medicamentos. Cenário • SUS • ANS • Mercantilização da Doença • Selos de Certificação • Legislação confusa • Multidisciplinaridade • Habilitar / Capacitar: Gestão • Conflitos: âmbito. 110 DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO 492 DO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA ( C.F.F.) , DEFINE-SE A F.H. COMO : “UNIDADE HOSPITALAR DE ASSISTÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA , DIRIGIDA POR PROFISSIONAL FARMACÊUTICO , INTEGRADA FUNCIONAL E HIERARQUICAMENTE ÀS ATIVIDADES HOSPITALARES “. FARMÁCIA : INVESTIMENTO HOSPITALAR. 111 Farmácia Hospitalar e outros Serviços de Saúde • Atendimento Pré Hospitalar, Hospitalar e Outros. • Objetivo dos Serviços acima: – Contribuir no processo de cuidado à saúde, visando a melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos, e outros produtos para a Saúde , nos planos assistencial, administrativo, tecnológico e científico. 112 Farmácia Hospitalar: Atribuições • Seleção/aquisição de medicamentos, germicidas e correlatos; • Padronização; • Armazenamento, controle de estoque e distribuição dos medicamentos e correlatos; • Adoção de sistema eficiente e seguro de distribuição de medicamentos aos pacientes internados e ambulatoriais; Farmácia Hospitalar: Atribuições • Farmacotécnica – Fracionamento de doses; – Manipulação de QTs, NPTs, Misturas Evs, Radiofármacos. • Controle de qualidade; • Produção (eventual); • Elaborar manuais técnicos e formulários; • Manter membro permanente nas comissões; • Atuar nos estudos de ensaios clínicos e farmacovigilância; • Educação continuada; • Estimular a implantação da farmácia clínica; • Atividades de pesquisa; • Desenvolvimento e tecnologia farmacêutica; 114 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Pilares da Farmácia Hospitalar. 115 Sustentação da Farmácia Hospitalar ü Gestão; ü Desenvolvimento de Infra-estrutura; ü Preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a Saúde; ü Otimização da Terapia Medicamentosa; ü Informação sobre Medicamentos e produtos para a Saúde; ü Ensino, educação permanente e Pesquisa. 116 Farmácia Hospitalar • Pontos básicos na estrutura de uma FH: – Área e localização adequada; – Posição organizacional; – Planejamento e Controle: Metas e resultados; – Gestão dos materiais e medicamentos; – Pessoal qualificado; – Sistema de Dispensação adequado; – CIM; – Uso Racional das drogas; 117 Farmácia Hospitalar • Níveis de serviço Farmacêutico-Hospitalar: • Moderado: seleção de medicamentos/mats, atuação nas Comissões, gestão de estoques, dispensação viável; • Médio: Sistema de dispensação eficiente, CIM básico, Padronização, Vigilância sobre antibs/alto custo/ restritos/etc; • Avançado: Centrais de preparo de injetáveis, CQ, atividades clínicas(otimização da farmacoterapia); – Incorporar farmácia clínica, farmacoeconomia, ensaios clínicos, farmacovigilância, CIM avançado, outras; 118 Farmácia Hospitalar - Local • Local deve possui r est ru tura de r e c e b i m e n t o , a r m a z e n a m e n t o e dispensação (distribuição); • Dispensação deve ser otimizada: agilidade, fluidez e controle; • Proximidade com elevadores e monta- cargas é recomendável; • Evitar subsolos e áreas congêneres; 119 Agilidade - Sistema de Dispensação - Fracionamento - Padronização Mat / Med - Sistematização - Processos de Trabalho 120 Padronização de Horários: Alguns exemplos de horários-padrão: • -Intervalo de 6 X 6 horas ( ou 4 X dia) 18 24 06 12 • -Intervalo de 12 X 12 horas (ou 2 X dia) 22 10 • -Intervalo de 8 X 8 horas ( ou 3 X dia) 22 06 14 • -Intervalo de 4 X 4 horas ( ou 6 X dia) 18 22 02 06 10 14 • -Tomar às refeições (almoço e jantar) 18 12 • -Tomar à noite (1 X dia) 22 121 Por exemplo, a agilidade no Fracionamento 122 E a agilidade na Dispensação Dispensação e o Farmacêutico • Artigo 3º - Cabe ao farmacêutico no exercício de atividades relacionadas com o atendimento e processamento de receituário: observar a legalidade da receita e se está completa e avaliar se a dose, a via de administração, a freqüência de administração, a duração do tratamento e dose cumulativa são apropriados e verificar a compatibilidade física e química dos medicamentos prescritos (Resolução 308 – CFF – 1997). 124 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Padronização de medicamentos na Farmácia Hospitalar. 125 • Seleção e Padronização de Medicamentos: pré-requisito. Os medicamentos representam grande participação nos Custos hospitalares; Padronização de medicamentos:a constituição de uma relação básica de produtos que atendam aos critérios propostos pelo Ministério da Saúde; 126 • A Padronização deve ser feita de acordo com as necessidades de cada Instituição hospitalar (perfil de atendimento); • Os ítens padronizados devem ter amplo aproveitamento; • Uso equilibrado e ítens de qualidade; • Uso Racional; 127 Padronização de Medicamentos • Em face da diversidade de especialidades farmacêuticas existentes no mercado brasileiro, muitas das quais estão longe de serem essenciais à nossa realidade e necessidade, exige-se um processo por meio do qual se ordenem o estoque da farmácia e a inclusão de novos itens nele. Dados obtidos junto a hospitais brasileiros indicam um grande consumo de medicamentos. Segundo a O.M.S. seriam necessários cerca de 300 itens básicos (70%). • Em 14/01/1986: Ministér io da Educação obrigou padronização 128 Padronização de Medicamentos • Objetivos: – Racionalizar as espécies de medicamentos e produtos correlatos necessários para o bom funcionamento do hospital; – Propiciar o menor emprego de capital na aquisição de medicamentos e produtos correlatos; – Facilitar as atividades de armazenamento e controle de medicamentos e correlatos. 129 Padronização de Medicamentos • Vantagens: – Menor capital empregado (para o hospital); – Menor número de pessoal e material envolvido para controle; – Menor espaço para armazenamento; – Aviamento rápido das requisições. 130 Como Fazer? A. Levantamento dos medicamentos B. Comissão de padronização. C. Escolha D. Divulgação E. Atualização 131 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Sistemas de Dispensação na Farmácia Hospitalar. 132 Sistemas de Dispensação - Dose Coletiva - Antiquada e cara - Dose Individualizada - eficiente - Dose Unitária - Eficiente, estratégica economicamente. Os Sistemas de Dispensação. A importância de um sistema de dispensação: • Deve ser racional ,eficiente,econômico,seguro e deve estar de acordo com o esquema terapêuticoprescrito. • Quanto mais eficiente o sistema de distribuição,maior a garantia do sucesso terapêutico; • Não existe um modelo-padrão de sistema de distribuição já estabelecido para cada Hospital,por isso alguns critérios devem ser observados. A OPAS indica como objetivos de um sistema racional de distribuição de medicamentos, os seguintes: • A. Diminuir erros de medicação • B. Racionalizar a distribuição e uso dos medicamentos • C. Aumentar o controle sobre os medicamentos, propiciando o cesso do farmacêutico às informações sobre o paciente • D. Diminuir os custos com medicamentos • E. Aumentar a segurança para o paciente Sistemas de Dispensação Critérios na escolha Aspectos administrativos: • O setor de compras deve estar envolvido no processo, bem como o controle do estoque deve estar funcionando de maneira satisfatória, • Deve haver padronização, treinamento/capacitação dos colaboradores • Metas estabelecidas Aspectos econômicos: • Custo dos medicamentos,tipo de fonte de receita do hospital; • Capacidade de Investimento. 136 Não conformidade em Prescrição Médica As não conformidades Em uma prescrição médica são evidenciadas por algumas características: • Letra ilegível (se manuscrita); • Uso de siglas para nomear medicamentos; • Prescrição de medicamento não padronizado ou descontinuado; • Doses inexistentes ou posologia equivocada; • Forma Farmacêutica inexistente; • Interação medicamentosa severa; • Não-identificação do prescritor (falta carimbo, assinatura, etc); • Outras situações que comprometam a utilização das drogas prescritas. 137 Leitura da Prescrição Médica è O Farmacêutico é o profissional habilitado a fazer a análise farmacológica de uma Prescrição Médica. è Cabe a este profissional, verificar possíveis incompatibilidades entre as drogas prescritas. 138 v Definição: § É o sistema pelo qual a farmácia faz o fornecimento atendendo a um pedido feito pela unidade solicitante. O pedido não é feito em nome do paciente, e sim em nome da unidade solicitante; não existe controle dos medicamentos dispensados. v Características: § A farmácia se torna mero fornecedor de produtos § Quem faz a dispensação é a enfermagem § Armazenagem/estocagem inadequada § Descontrole total Sistema Coletivo Sistemas de Dispensação - Tipos v Objetivos: Enviar medicamentos para atendimento dos solicitantes; Receber e executar as requisições; Esclarecer dúvidas, quando solicitado (é muito raro) Executar o controle de estoque, gerando compras O atendimento coletivo é feito também aos ambulatórios. Sistema Coletivo • Vantagens: – Facilidade para registro da movimentação do estoque; – Baixo número de funcionários; – Custo de implantação é baixo; – Farmácia: funcionamento reduzido. • Desvantagens: – Formação de sub-estoques; – Dificuldade de controlar estoque (geral); – Sem garantia de qualidade (erros de administração); – Desvio da atividade do enfermeiro (perde 20% do tempo); – Maior número de perdas; – Desvio de medicamentos: descontrole total; – Sem participação da farmácia (existe farmácia???) Sistema Coletivo 141 v Definição: § Por este sistema , o fornecimento é feito através da prescrição médica , sem esquema posológico rígido , seja através de xérox ou cópia carbonada. § É um pré-requisito para s.D.M.D.U. v Objetivos: § Solicitar e receber medicamentos para o atendimento dos pacientes das diversas clínicas; § Receber e executar prescrição individualizada; § Esclarecer e orientar o corpo clínico quanto à doses , incompatibilidades, posologia , etc; § Orientar o corpo clínico e de enfermagem quanto à existência de similares ou mesmo os genéricos; Sistema Individualizado Sistemas de Dispensação - Tipos 142 v Vantagens: § Centralização da farmácia; § Trabalho c/ estoque reduzido; § Maior contato farmácia – enfermagem - corpo clínico; § Menor número de perdas e desvios de medicamentos; § Menor número de erros de transcrição; § Maior possibilidade de garantia de qualidade; v Desvantagens: § Custo de implantação § Recursos humanos § Horário integral de funcionamento § Erros de medicação Sistema Individualizado Sistemas de Dispensação - Tipos 143 v Definição: § Neste sistema, os medicamentos são: § dispensados unitariamente, § em suas corretas doses, § acondicionados em embalagens plásticas “lacradas”, § contendo o nome, leito do paciente e horário da administração; è Dose Unitária: medicamento certo, paciente certo, na hora certa Dose Unitária Sistemas de Dispensação - Tipos 144 v Objetivos principais § racionalização da terapêutica § assegurar que os medicamentos cheguem ao paciente de forma segura e higiênica v Sugestão de fluxograma 1. O médico faz a prescrição; 2. A enfermagem encaminha prescrição à Farmácia(cópia) com os horários-padrão; 3. Triagem farmacêutica; 4. Análise Farmacêutica; 5. Técnico prepara a Dose e farmacêutico confere; 6. Medicamentos são encaminhados em hora-padrão; 7. Enfermagem confere; Dose Unitária Sistemas de Dispensação - Tipos 145 v Vantagens: § ausência de estoques descentralizados; § redução significativa dos erros de medicação; § atuação efetiva da Farmácia no processo; § devolução dos não-utilizados; § tempo da enfermagem otimizado; § redução de custo na compra de medicamentos; § organização/higiene na Dispensação; § segurança para a equipe de saúde; v Desvantagens: § investimento inicial; § aumento dos Rhs; Dose Unitária Sistemas de Dispensação - Tipos 146 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Kits. 147 Fluidez na Dispensação • Kits (cirúrgicos, procedimento, medicamentos). – Avaliação, Padronização, Uniformidade e Adesão. • Farmácias Satélites: próximas aos locais de atendimento crítico; – Avaliação da viabilidade funcional e econômica: UTI, Centro Cirúrgico, P.S., Unidades de Internação. 148 Os Kits e a Dispensação • Nos hospitais existem setores diferenciados,com características específicas e necessidades próprias de como dispensar os produtos(medicamentos e correlatos) aos pacientes: necessidade de Satélites; • Além destes setores,também há situações que propiciam a individualização do uso do medicamento; 149 • Estoques elevados de materiais e medicamentos sem controle efetivo(fios cirúrgicos no C.C.,sondas na UTI); • Consumo excessivo pode ser reduzido com os kits; • Desperdício(ex:anestésicos no CC, materiais no CC). • Agilidade e economia no procedimento; • Facilidade no faturamento(amarrações) 150 • Os Kits Cirúrgicos. Os nomes dos kits cirúrgicos não seguem um padrão,podendo apresentar outras terminologias; • Mapas Cirúrgicos. A farmácia necessita previamente dos mapas para a montagem dos Kits 151 Mapas Cirúrgicos,Lousa e Marcação de cirurgias 152 O Cenário 153 154 O Cenário 155 Mapas Cirúrgicos • Os mapas cirúrgicos existem para orientar e organizar os serviços das equipes multiprofissionais do hospital, desde a recepção até o centro cirúrgico. • As cirurgias eletivas devem, de preferência, ser marcadas com antecedência(24hrs), para que haja tempo de se prestar os devidos cuidados ao paciente, com exceção das cirurgias de emergências . 156 Dose Unitária nas Farmácias-Satélite-CC • Rotina(sugestão) 1.o mapa cirúrgico é encaminhado à Farmácia-Satélite no dia anterior à cirurgia eletiva 2.funcionários da Farmácia manipulam os kits de cada cirurgiapor clínica,identificando o nome do paciente e o horário da cirurgia 3.kits de anestesiologia não necessitam nome dos pacientes,mas cuidado com as receitas! 157 Dose Unitária nas Farmácias-Satélite-CC • Rotina(sugestão) 4.o circulante,no dia da cirurgia,retira na Farmácia,o kit do paciente e o kit de anestesiologia,além da taxa de sala; 5.ao término da cirurgia,circulante devolve os kits utilizados e a taxa de sala; 6.Técnico confere o utilizado com o mapa e a taxa de sala, realiza lançamentos de estoque, depois encaminha para cobrança; 158 O que deve conter no mapa Cirúrgico ? • Data; • Nome do paciente; • Número do quarto ou enfermaria( leito); • Tipo de cirurgia; • Nome do cirurgião; • Nome do anestesista; • Tipo de anestesia; • Observações • Número da sala 159 Rotinas do Mapa • Caso não exista um Sistema Informatizado, o mapa deve ser feito em várias vias, sendo estas entregues com antecedência nos setores para que todos tomem as devidas providências: • Administração do hospital; • Chefia de enfermagem; • Esterilização; • Centro cirúrgico; • Diretoria; • Recepção 160 Modelo do Mapa Data Hora Sala cirúrgica Nome do paciente Cirurgia Equipe cirúrgica Anestesia Anestesista Instrumentais 161 Principais informações do mapa cirúrgico • Especialidade clínica dos procedimentos:ortopedia, cardíaca; • Procedimentos na cirurgia:broncoscopia, hernioplastia; • Profissionais envolvidos:Cirurgião,circulante, anestesista; • Sala Cirúrgica:Nº da Sala; • Data/Horário da Cirurgia; • Dados do paciente:identificação,idade,sexo; • Outras características:potencial de contaminação,tipo sanguíneo,hipersensibilidade... 162 Lousa Cirúrgica • A lousa cirúrgica existe para orientar e organizar os serviços das equipes multiprofissionais do centro cirúrgico, ela fica estrategicamente localizada . • Na lousa só precisam ter os dados específicos como data, nome do paciente, sala, cirurgia e cirurgião responsável já no mapa precisam de dados mais complexos. 163 Data Hora Sala Nome do paciente Cirurgia Cirurgião responsável 164 Marcação de cirurgias • É uma atividade complexa que envolve a administração de materiais/medicamentos, instrumentais, equipamentos, tamanho de sala adequado ao procedimento, auxiliar ou técnico de enfermagem para prestar assistência durante a cirurgia e a dinâmica geral do programa cirúrgico e do setor. Por isso recomenda-se que a marcação de cirurgia fique sob a supervisão direta do enfermeiro do CC. • Sistema Informatizado trata dos relacionamentos entre os setores envolvidos; 165 Alguns exemplos de Kits. -kit postectomia -kit laparotomia exploradora -kit histerectomia -kit safenectomia -kit fêmur -kit facectomia; -kit correção de cicatriz -kit parto normal -kit cesariana -kit anestesia geral -kit anestesia peridural; Exercícios • Vamos montar um fluxo operacional para dispensação de Kits Cirúrgicos? 166 167 Kits de Procedimento • Padronização; • Uniformidade no uso/Adesão; • Previsão e provisão • Criação de um “novo” produto, um novo ítem padronizado; • Responsabilidade da montagem; 168 Kits de Procedimento Kit Sonda Vesical de Alívio 1 Sonda Uretral (nº a critério) 1 Lidocaína Geléia (tubo fechado) 1 Agulha 40 X 16 1 Luva Estéril Kit Lavagem Vesical 1 Seringa de 60ml 1 Soro Fisiológico de 125ml 1 Luva Estéril 169 Kits de procedimento Kit Medicamento injetável IM Seringa de 10ml 1 ampola de água destilada(dependendo do volume a ser administrado) 1 agulha 40 X 12 1 Agulha 30 X 7 Kit Medicamento injetável EV / infundir em Soro Seringa de 10 ou 20ml 1 ampola de água destilada(dependendo do volume a ser administrado) 1 agulha 40 X 12 170 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Farmácias satélites e Controles na Farmácia Hospitalar. 171 Dispensação nas Farmácias-Satélite • Conceituamos a Farmácia Satélite como farmácia localizada no próprio setor da dispensação,proporcionando atendimento e assistência farmacêutica efetiva e imediata; 172 • O Centro Cirúrgico localiza-se em área isolada do Hospital,não permite a circulação intensa de pessoas,necessita de estoque para fornecimento em tempo real; • No CC,a Farmácia satélite irá trabalhar com os medicamentos comuns, inclusive com os Kits Cirúrgicos 173 • Para a implantação de uma Satélite no CC,é necessário saber: -nº de salas no CC; -nº de salas no CO; -nº de procedimentos/mês; -planta física(análise); - Perfil de uso dos medicamentos; 174 • Resultados vantajosos da satélite : -racionalização do estoque; -redução do desperdício; -Postos e/ou salas cirúrgicas sem estoques; -faturamento “real” -redução da circulação intensa sala-Farmácia(se houver) ou enfermaria-Farmácia; -acesso à relatórios de produtividade; 175 Controle • Acompanhamento constante das movimentações de entrada e saída; • Indicadores Hospitalares: ocupação, altas do dia, complexidade, taxas de infecção hospitalar, devoluções, custos, etc; • Relatórios Gerenciais: não movimentados, Curva ABC, Obsoletismo, demanda, transferências, entradas, saídas, devoluções, etc 176 • Movimentações são caracterizadas pelas aquisições diretas(compras) e indiretas(consignações), e pelo consumo; • Controle: “...o gestor não pode fazer autópsia!” 177 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Missão. 178 Missão da Farmácia Hospitalar • Oferecer Assistência Farmacêutica com critérios de qualidade, obedecendo às questões farmacoeconômicas, visando atender às necessidades Farmacoterápicas dos usuários do Sistema, assegurando uma terapia medicamentosa segura e efetiva, possibilitando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. 179 180 A Missão nas Organizações • Ferramenta na construção de consensos; • Atenção para o Cliente; • Os trabalhadores precisam entender a singularidade da Organização e sua Responsabilidade Social: Resultados. • Alimenta o Planejamento. • Uso de Indicadores; 181 Missão da Farmácia Hospitalar • Oferecer Assistência Farmacêutica com critérios de qualidade, obedecendo às questões farmacoeconômicas, visando atender às necessidades Farmacoterápicas dos usuários do Sistema, assegurando uma terapia medicamentosa segura e efetiva, possibilitando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. Missão de um Hospital • Missão de um Hospital tem como Missão, situado na perspectiva de uma rede de cuidados de saúde.Uma Instituição proativa, centrada no exterior, assume o ambiente como recurso e não restrição.A missão do Hospital deve ser negociada com o cenário externo Institucional.Atuar dinamicamente sobre o ambiente (RIVERA,1997). • RIVERA,FJU.A démarche estratégica: a metodologia de gestão do Centro Hospitalar Regional Universitário de Lille, França.Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro,v.13,n.1,jan-mar.1997. • Instituto central do HCFMUSP: capacitar médicos e outros profissionais de saúde, produzir conhecimento científico em suas áreas e prestar assistência médico- hospitalar, com sinergia entre essas ações,visando à saúde e qualidade de vida do ser humano. • INCOR-FMUSP: Ser uma Instituição de referência e excelência, internacionalmente reconhecida na área de assistência, ensino e pesquisa em cardiologia, gerando,aplicando e difundindo o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos.Pretende,ainda, ser capacitada para acompanhar e responder às transformações da sociedade. • HIAE: “Oferecer excelência de qualidade no âmbito da saúde, da geração do conhecimento e da responsabilidade social, como forma de evidenciar a contribuição da comunidade judaica à sociedade brasileira.” Ainda sobre Missão:pintaro quadro...e depois? A Missão nas Organizações • Ferramenta na construção de consensos; • Atenção para o Cliente; • Os trabalhadores precisam entender a singularidade da Organização e sua Responsabilidade Social: Resultados. • Alimenta o Planejamento. • Uso de Indicadores; 187 • Visão Organizacional: hoje é imprescindível dada as organizações menos hierarquizadas e mais descentralizadas. • Menos números e fatos • Mais Mente e Espírito • Vejamos as grandes empresas: O MC Donalds, FORD, GLOBO, Einstein, etc. • Visão Organizacional: atemporal e responder às questões: • Quem somos? • Como queremos ser reconhecidos? • Quem queremos ser? • Qual o nosso objetivo? • Qual a força que nos impulsiona? • Quais são nosso valores básicos? • O que fazemos de melhor? • O que gostaríamos de mudar? • O que desejamos realizar? • O que a Organização precisa fazer para que eu me sinta orgulhoso dela? Visão(foco) na Gestão • Gestão Técnico-Administrativa: • estoques, compras e distribuição • organograma • Seleção de Medicamentos • Farmacoterapia • É possível separá-las? 190 Visão • Visão Organizacional: hoje é imprescindível dada as organizações menos hierarquizadas e mais descentralizadas. • Menos números e fatos • Mais Mente e Espírito • Vejamos as grandes empresas: MC Donalds, FORD, GLOBO, Einstein, etc. Visão • Visão Organizacional: atemporal e responder às questões: • Quem somos? • Como queremos ser reconhecidos? • Quem queremos ser? • Qual o nosso objetivo? • Qual a força que nos impulsiona? • Quais são nosso valores básicos? • O que fazemos de melhor? • O que gostaríamos de mudar? • O que desejamos realizar? • O que a Organização precisa fazer para que eu me sinta orgulhoso dela? Visão • Escopo: leque de possibilidades de atuação da organização, seus limites,matéria-prima, produtos e assuntos que vai trabalhar. • Objetivo: produzir algo novo; mudar ou criar. • Meta: expectativa que depende da conclusão do objetivo. • Ações: mudam a realidade. • Diretriz: normatizam as instruções que implantarão os objetivos. • Estratégias: capacidade ou talento de aplicar recursos materiais ou humanos para consecução do(s) objetivo(s) explicitado na diretriz. • Avaliação: resultados – avaliação das expectativas. 194 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Pontos básicos. 195 Visão(foco) na Gestão • Gestão Técnico-Administrativa: • estoques, compras e distribuição • organograma • Seleção de Medicamentos • Farmacoterapia • É possível separá-las? 196 Farmácia Hospitalar • Pontos básicos na estrutura de uma FH: – Área e localização adequada; – Posição organizacional; – Planejamento e Controle: Metas e resultados; – Gestão dos materiais e medicamentos; – Pessoal qualificado; – Sistema de Dispensação adequado; – CIM; – Uso Racional das drogas; 197 • Níveis de serviço Farmacêutico-Hospitalar: • Moderado: seleção de medicamentos/mats, atuação nas Comissões, gestão de estoques, dispensação viável; • Médio: Sistema de dispensação eficiente, CIM básico, Padronização, Vigilância sobre antibs/alto custo/ restritos/etc; • Avançado: Centrais de preparo de injetáveis, CQ, atividades clínicas(otimização da farmacoterapia); – Incorporar farmácia clínica, farmacoeconomia, ensaios clínicos, farmacovigilância, CIM avançado, outras; 198 Ciclo da Assistência no Serviço de Saúde Seleção Dispensação Programação Distribuição Aquisição Armazenamento 199 Ambientes da FH • Área administrativa • Armazenamento • Área de Dispensação e Orientação Farmacêutica • Outras:MIVs – Vide RDC 50/2002 ANVISA. – Padrões Mínimos.padroesMinimos_novo.pdf 200 Farmácia Hospitalar Infra-Estrutura • Infra-estrutura adequada para garantir Eficiência da Farmácia Hospitalar: - RH´s: Farmacêutico(a) e Equipe. - Recursos Materiais: - Medicamentos e produtos para a Saúde; - Tecnologia (máquinas e programas); - Equipamentos para Armazenamento. - Recursos Bibliográficos, mas é preciso estudar, por isso... 201 Vamos estudar 2 horas por semana? • Ler é um hábito saudável! 202 Prof. Msc Gustavo Alves Andrade dos Santos Hospital – Indicadores. 203 Indicadores • Processo dinâmico e crítico • Perspectivas • Tendências 204 Finalidade • Analisar o passado, o desempenho do hospital no correr do tempo • Avaliar o desempenho em relação aos demais hospitais • Auditar/ Aprender/ Corrigir erros e desvios • Prevenir eventos/ desfechos adversos • Estabelecer Tendências • Estabelecer metas 205 Processo de Informação • MEDIR • ANALISAR • COMPARAR INFORMAÇÕES • DECIDIR • DIVULGAR 206 Processo de Informação • CONTEÚDO • FORMA • DISPONIBILIDADE INDICADORES 207 Definições • Definição: dados coletados rotineiramente , padronizados e que permitem a comparação dentro e/ou fora do serviço. Devem fornecer informações a respeito das características do quesito escolhido para ser monitorado. • Padrão no numerador e denominador – Definir padrões – Leitos – definição – Cálculos automáticos • Rotina de coleta - revisão sistemática 208 ö Validade – mede o que se propõe a medir; baseado em evidências ö Precisão – define com clareza o que deve ser medido ö Reprodutibilidade – se duas pessoas fizerem a medida baseado na definição do indicador chegarão ao mesmo resultado ö Oportunidade – o indicador é coletado em tempo para se tomar decisões ö Comparabilidade – permite comparações entre serviços, entre regiões ou países ö Sensibilidade/ especificidade – conforme item ö Facilidade ö Interpretabilidade - Capacidade do indicador discriminar e agregar valor na análise ö Custo – relativo à coleta e determinação 209 • Média de permanência (número de pacientes-dia/ número de saídas) • Taxa de ocupação (número de pacientes-dia/ número de leitos-dia) • Índice de rotatividade (número de saídas/ número de leitos operacionais) • Exames/ saídas hospitalares • Indicadores X Morbidade • Recursos humanos – Turnover – rotatividade – Funcionário por leito – Taxa de absenteísmo – Índice de freqüência de acidentes de trabalho (com afastamento –inclui trajeto) – Receita por funcionário – Satisfação dos funcionários – Horas-homem treinamento • Satisfação dos clientes – Satisfação clientes segmentados por serviço (ext / int / mat ) 210 Conclusões • Indicadores não são apenas para serem medidos e publicados, mas sim para serem usados como subsídios importantes na tomada de decisão nos diferentes níveis de gestão. • O objetivo principal é o de promover a melhoria contínua da qualidade da assistência prestada aos pacientes, por meio de uma avaliação sistemática com os indicadores. • Indicador significa régua. As tomadas de medidas possibilitam correções, alterações e mudanças
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