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01/05/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line. https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/2 O alpendre foi um elemento introduzido na arquitetura brasileira, que teve várias funções em diversos períodos do Brasil colonial. Gilberto Freyre destacou esta importância, no seu livro “Casa Grande & Senzala”, no qual a�rma: “A casa-grande de engenho que o colonizador começou, ainda no século 16, a levantar no Brasil – grossas paredes de taipa ou de pedra e cal, coberta de palha ou de telha-vã, alpendre na frente e dos lados, telhados caídos num máximo de proteção contra o sol forte e as chuvas tropicais – não foi nenhuma reprodução das casas portuguesas, mas uma expressão nova, correspondendo ao nosso ambiente físico e a uma fase surpreendente, inesperada, do imperialismo português: sua atividade agrária e sedentária nos trópicos; seu patriarcalismo rural e escravocrata.” [1] Entre os vários usos do alpendre no Brasil colonial, destaca-se nos seguintes edifícios: I- nas capelas rurais paulistas e nas capelas de engenho de açúcar para permanência dos catecúmenos; na casa grande dos engenhos de açúcar com a função de vigiar a produção e exercer a defesa do território; nas casas bandeiristas para acesso à capela, quarto de hóspedes e sala. II- na casa grande dos engenhos de açúcar do interior de São Paulo, devido a precariedade das suas construções sendo utilizado como local de jantar; em todas edi�cações religiosas para permancência dos catecúmenos; nas casas urbanas de Minas Gerais para controle do movimento aurífero. III- na casa bandeirista, para separar as alcovas do quarto de hóspedes; na casa grande dos engenhos de açúcar de Pernambuco, para vigiar a produção da fabrica que sempre �cava em um nível mais baixo; nas senzalas para poder receber maior número de escravos. IV- nas fachada das igrejas jesuítas, constituindo-se de uma tipologia padrão de características simples e limpa de ornamentos; nas capelas rurais mineirais para fabricação de alimentos; nas casas bandeiristas com a função de abrigar os catecúmenos. V- na casa grande dos engenhos do litoral de São Paulo, para a função de proteção dos invasores estrangeiros que chegavam através do mar; nas fachadas das igrejas jesuítas com a função de catequização dos índios; nas casas bandeiristas para estruturar as construções de taipa-de-mão. [1] FREYRE, Gilberto. “Casa Grande & Senzala”. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. A Somente a terceira e a quarta são verdadeiras 01/05/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line. https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 2/2 B Somente a segunda é verdadeira C Somente a primeira e a terceira são verdadeiras D Somente a primeira é verdadeira E Somente a primeira e a quarta são verdadeiras Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D.
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