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26/09/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
 
MODULO 1 - SECULOS XVI e XVII - FORMAÇAO DAS CIDADES, ARQUITETURA JESUITICA, FORTIFICAÇOES
CASAS BANDEIRISTAS E ENGENHOS DE AÇUCAR 
 1- FORMAÇÃO DE CIDADES NO SÉCULO XVI - Deverá ser abordada a relação formal das cidades de origem
portuguesa com o desenho das cidades de origem islâmica, devido a dominação por longo tempo deste império
na península ibérica, marcando significativamente a construção das cidades. Além disto, deverão ser
abordadas as características advindas do renascimento, seja através da tratadistica, ou de experiências
concretas de construção de cidades em outras colonias portuguesas. Outro aspecto a ser desenvolvido é a
diferenciação das cidades de origem portuguesa com as cidades de origem espanhola na América Latina,
através da discussão conceitual de Sérgio Buarque de Hollanda em "Raizes do Brasil", constante da bibliografia.
2- ARQUITETURA DAS FORTIFICAÇÕES NOS SÉCULOS XVI E XVII - Deverá ser tratada a construção dos fortes
do ponto de vista da técnica construtiva e da erudição trazida pelos engenheiros militares portugueses, 
e também a instalação das Aulas de Arquitetura Civil. A tipologia dos fortes também será tema ligado a sua
implantação no lote, que reflete estratégias de defesa da fortificação. Outro aspecto a ser abordado será o da
implantação dos fortes na costa brasileira, em contraposição a interiorização nas divisas com colonias
espanholas. 
3- ARQUITETURA E URBANISMO DOS JESUÍTAS NOS SÉCULOS XVI E XVII - Deverá ser abordado tanto a
formação de nucleos urbanos como a arquitetura jesuítica, do ponto de vista da dicotomia estética do
hibridismo natural dos jesuítas de simbiose com o local quanto a busca de padrões estéticos centralizados em
Roma. Exemplo a ser dado é a Igreja Il Gesù dos jesuítas em Roma, como ícone desta estética, seja no projeto
de Giacomo Barozzi da Vignola para sua fachada, ou na execução do projeto de Giacomo della Porta ou a
pintura de teto ilusionista de Andrea Pozzo.
4- 2- CASAS BANDEIRISTAS NO SÉCULO XVII. Deverá ser tratada a construção das casas bandeiristas na
região sudeste, enfocando a tecnica construtiva da taipa de pilão e sua tipologia decorrente da técnica e do
programa de uso.
4- ARQUITETURA DOS ENGENHOS DE AÇUCAR NOS SÉCULOS XVI E XVII E FORMAÇÃO DE CIDADES - Deverá
ser tratata a arquitetura dos engenhos de açucar tanto no NORDESTE (Pernambuco e Bahia), quanto no
SUDESTE (Rio de Janeiro e São Paulo), sob o aspecto das técnicas construtivas, dos elementos estéticos e da
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disposição no terreno, da arquitetura da casa-grande, da fábrica, da senzala e da capela. Será utilizada como
base a iconografia retirada dos quadros dos pintores holandeses Frans Post e Albert Eckhout, assim como
imagens de engenhos e o vídeo da FAUUSP sobre o "Engenho dos Erasmos". 
 
 
Exercício 1:
O alpendre foi um elemento introduzido na arquitetura brasileira, que teve várias funções em diversos períodos
do Brasil colonial. Gilberto Freyre destacou esta importância, no seu livro “Casa Grande & Senzala”, no qual
afirma:
 
“A casa-grande de engenho que o colonizador começou, ainda no século 16, a levantar no Brasil – grossas paredes de taipa ou de
pedra e cal, coberta de palha ou de telha-vã, alpendre na frente e dos lados, telhados caídos num máximo de proteção contra o sol
forte e as chuvas tropicais – não foi nenhuma reprodução das casas portuguesas, mas uma expressão nova, correspondendo ao
nosso ambiente físico e a uma fase surpreendente, inesperada, do imperialismo português: sua atividade agrária e sedentária nos
trópicos; seu patriarcalismo rural e escravocrata.” [1]
 
Entre os vários usos do alpendre no Brasil colonial, destaca-se nos seguintes edifícios:
 
I- nas capelas rurais paulistas e nas capelas de engenho de açúcar para permanência dos
catecúmenos; na casa grande dos engenhos de açúcar com a função de vigiar a produção e exercer a
defesa do território; nas casas bandeiristas para acesso à capela, quarto de hóspedes e sala.
II- na casa grande dos engenhos de açúcar do interior de São Paulo, devido a precariedade das suas
construções sendo utilizado como local de jantar; em todas edificações religiosas para permancência dos
catecúmenos; nas casas urbanas de Minas Gerais para controle do movimento aurífero.
III- na casa bandeirista, para separar as alcovas do quarto de hóspedes; na casa grande dos engenhos
de açúcar de Pernambuco, para vigiar a produção da fabrica que sempre ficava em um nível mais baixo;
nas senzalas para poder receber maior número de escravos.
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IV- nas fachada das igrejas jesuítas, constituindo-se de uma tipologia padrão de características simples e
limpa de ornamentos; nas capelas rurais mineirais para fabricação de alimentos; nas casas bandeiristas
com a função de abrigar os catecúmenos.
V- na casa grande dos engenhos do litoral de São Paulo, para a função de proteção dos invasores
estrangeiros que chegavam através do mar; nas fachadas das igrejas jesuítas com a função de
catequização dos índios; nas casas bandeiristas para estruturar as construções de taipa-de-mão.
 
 
[1] FREYRE, Gilberto. “Casa Grande & Senzala”. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998.
 
A)
Somente a terceira e a quarta são verdadeiras
 
B)
Somente a segunda é verdadeira
 
C)
Somente a primeira e a terceira são verdadeiras
 
D)
Somente a primeira é verdadeira
 
E)
Somente a primeira e a quarta são verdadeiras
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) alternativa correta 
B) alternativa correta 
C) alternativa correta 
D) alternativa correta 
Exercício 2:
 
No período entre os séculos XVI e XVII, a arquitetura chamada de colonial, possuia poucas variações nas
estruturas de seus telhados, devido a falta de mão-de-obra especializada, e a dificuldade de encontrar
materiais apropriados no Brasil. Em quase todo o território brasileiro, encontrava-se o mesmo tipo de
estrutura, tendo um pouco mais de variação as construções litoraneas, que recebiam as novidades da Corte. A
imagem da figura 1 abaixo é do telhado da sacristia da igreja de N. Sra de Nazaré, de 1597, construída no
cabo de Santo Agostinho em Pernambuco.
Levando em consideração o descrito acima e a imagem da figura 1, verifique as seguintes afirmações:
I- o telhado da figura 1 possui o sistema de encaixe do tipo "cachorro";
II- possui eira e beira que distinguia as construções mais sofisticadas;
III- o telhado tem forro abaixo do beiral, para mostrar a exuberância da madeira brasileira;
IV- as telhas são do tipo capa canal com beiral;
V- possui condutor de agua, pois a construção do litoral era mais sofisticada.
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A)
somente a segunda e a quarta são verdadeiras
 
B)
somente a primeira e a quarta são verdadeiras
 
C)
somente a segunda e a quinta são verdadeiras
 
D)
somente a terceira e a quarta são verdadeiras
 
E)
somente a terceira e a quinta são verdadeiras
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O aluno respondeue acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) alternativa correta 
Exercício 3:
No Brasil do século XVI foi implantado o sistema das capitanias hereditárias, cujas regras de distribuição de
terras definiram a primeira ocupação territorial neste país. Sérgio Buarque de Holanda, historiador do assunto,
definiu em seu livro "Raizes do Brasil", esta configuração espacial das colonias dos paises da península
Ibérica. A partir destas observações, considere as afirmações abaixo:
I- A origem das Capitanias Hereditárias no Brasil deu-se na península Ibérica no final do século XV, ocorreu a
chamada "reconquista" das terras que até então encontravam-se sob o domínio dos árabes-muçulmanos. A
partir da tomada da ultima fortaleza árabe em Alhambra-Granada, no sul da Espanha, inicia o sistema de
semarias. Em portugal eram terras devolutas, cedidas pela coroa para um aristocrata para cultivo.
II- A Coroa Portuguesa concedeu ao capitão hereditário, no Brasil do século XVI, plenos poderes de definição
sobre sua propriedade, a sesmaria. Uma sesmaria possuia 31.360.000 m2, sendo parte dela vendida para a
Igreja para formação das primeiras cidades brasileiras. O dinheiro arrecadado pelo proprietário era investido
nos engenhos de açucar e na compra de escravos. O sesmeiro tinha que dar em troca 1/10 da produção para a
Coroa.
III- Sérgio Buarque de Hollanda considera o colonizador portugues diferente do espanhol, em alguns aspectos
mas em outros são similares. Para este historiador, Portugal e Espanha ocupam o territorio de forma
racionalista, com desenho reticulado, seguindo tratados renascentistas, pois no século XV, o renascimento já
era consolidado em toda a europa. Ele compara o espanhol ao "ladrilhador" porque foram estes que utilizaram
o ladrilho em larga escala, anteriormente usado pelos árabes. A partir daí surge a chamada "Lei das Índias".
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IV - Sérgio Buarque de Hollanda considera o colonizador portugues diferente do espanhol, no que diz respeito
a divisão e ocupação da terra. Para este historiador, Portugal ocupa o territorio de forma orgânica, seguindo a
geografia existente, com herança da ocupação medieval, chamando-o de "semeador", devido ao seu caráter
rural. Em contrapartida, o colonizador espanhol ocupa o território de forma racionalista, com desenho
reticulado, seguindo tratados renascentistas, sendo comparado ao "ladrilhador".
V- No Brasil, no século XV, o capitão hereditário recebia a concessão de uso das terras e não a posse, tendo os
poderes de povoar através do domínio e do sistema de sesmaria. Tinha como obrigação dar o dízimo, 1/10 da
produção, para a Coroa, destinar terras para uma instituição religiosa e promover sua manutenção através de
doação de sal, óleo santo, gado, cera, paramentos religiosos, etc... Se as regras não fossem cumpridas, as
terras deveriam voltar para a Coroa portuguesa.
 Analisando estas informações conclui-se que:
 
A)
somente a primeira segunda e quarta são corretas
 
B)
somentea primeira quarta e quinta são corretas
 
C)
somente a segunda e terceira são corretas
 
D)
somente a primeira é correta
 
E)
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somente a primeira terceira e quinta são corretas
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) alternativa correta 
B) alternativa correta 
Exercício 4:
No primeiro século de conquista do território brasileiro, os portugueses viram-se ameaçados por assaltos de
piratas ingleses, franceses e holandeses, além dos próprios índios que nem sempre eram amigos. Desta forma,
foram obrigados a organizarem seus sistemas de fortificação, principalmente pela costa brasileira. Conforme
afirmações de Victor Hugo Mori1 pode-se verificar quatro etapas de construção de fortificações no Brasil. A
primeira etapa entre 1500 e 1640, corresponde ao tempo pioneiro de tomada de conhecimento do território
somado ao período de dominação espanhola sobre Portugal. Ainda segundo Mori,
(...) os italianos, na época os maiores especialistas em fortificações modernas apropriadas às novas
novas armas de fogo, foram os mentores dos espanhóis, agora donos de toda América2.
Baseado nas explicações acima verifique as seguintes afirmações:
I- As primeiras fortificações foram construídas em taipa-de-pilão, porém, devido a precariedade deste material
construtivo logo foram recobertas de pedra aparelhada;
II- As fortificações, durante todo o período colonial, eram construídas com o material disponível no local, desta
forma, podia ser de taipa-de-mão, taipa-de-pilão, adobe ou pedra;
III- Os inimigos que vinham pelo mar eram providos de materia de armamento com base na pólvora, porém,
os índios usavam métodos primitivos mas eficazes devido a diferença numérica com seus opositores. Por esta
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razão os fortes apresentavam na sua arquitetura as defesas para as flechas chamadas de seteiras.
IV- A Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, foi construída dentro desta primeira fase sendo um dos melhores
exemplares do Brasil.
V- Todas as fortalezas nesta primeira fase eram de ótima qualidade devido a presença dos italianos no Brasil,
e portanto, não há distinção construtiva entre elas.
1- MORI, Victor Hugo. "Arquitetura Militar: Um panorama histórico a partir do porto de Santos". São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2003.
2- MORI, Victor Hugo. "Arquitetura Militar: Um panorama histórico a partir do porto de Santos". São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2003, pg. 56.
 
A)
somente a primeira e quinta são verdadeiras
 
B)
somente a segunda e terceira são verdadeiras
 
C)
somente a primeira terceira e quarta são verdadeiras
 
D)
somente a segunda e quinta são verdadeiras
 
E)
somente a primeira é verdadeira
 
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) alternativa correta

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