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Estrategia de Distribuição

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ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 1 
Apresentação ................................................................................................................................ 6 
Aula 1: Ciclo do pedido .................................................................................................................. 7 
 ............................................................................................................................. 7 Introdução
 ................................................................................................................................ 8 Conteúdo
O ciclo do pedido na logística integrada ...................................................................... 8 
Ciclo do pedido .................................................................................................................. 8 
Problemas comuns na gestão do Ciclo de Pedido ................................................... 10 
O que deve ser feito para melhorar o desempenho ................................................. 11 
O que reforça a proposta de linha de ação apresentada por Fleury (2010) ......... 13 
Ajustes no tempo do ciclo do pedido ......................................................................... 13 
Obtendo vantagem competitiva através do gerenciamento de pedidos ............. 14 
A capacidade de serviço ao cliente com base na disponibilidade e no 
desempenho operacional .............................................................................................. 16 
Maximizando o desempenho da cadeia de suprimentos ........................................ 17 
Estratégia para a cadeia de suprimentos: eficiência ou flexibilidade? .................. 17 
Maximização do desempenho da cadeia de suprimentos ...................................... 18 
Available to Promise (ATP) ............................................................................................. 19 
Atividade proposta .......................................................................................................... 20 
Atividade proposta .......................................................................................................... 20 
........................................................................................................................... 21 Referências
 ......................................................................................................... 21 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 27 
 ..................................................................................................................................... 27 Aula 1
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 27 
Aula 2: Estruturas de distribuição ............................................................................................... 31 
 ........................................................................................................................... 31 Introdução
 .............................................................................................................................. 32 Conteúdo
Introdução ......................................................................................................................... 32 
Planejamento da distribuição ........................................................................................ 33 
Estrutura da distribuição física (logística de distribuição) ........................................ 39 
O apoio ao centro de distribuição ................................................................................ 41 
Prazo de entrega e precisão no atendimento ............................................................ 41 
Desempenho no atendimento do pedido do cliente ............................................... 42 
Qualidade do produto entregue ................................................................................... 43 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 2 
Suporte no pós venda ..................................................................................................... 44 
Atividade proposta .......................................................................................................... 45 
........................................................................................................................... 45 Referências
 ......................................................................................................... 46 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 49 
 ..................................................................................................................................... 49 Aula 2
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 49 
Aula 3: Posicionamento logístico ................................................................................................ 52 
 ........................................................................................................................... 52 Introdução
 .............................................................................................................................. 53 Conteúdo
Centros de distribuição (CDs) ........................................................................................ 53 
Formas de sistemas de distribuição ............................................................................. 53 
Vantagens e desvantagens da utilização de CDs ...................................................... 54 
Posicionamento de um CD ............................................................................................ 55 
Fatores que impactam no posicionamento dos CDs ............................................... 57 
Planejamento de posicionamento de um CD ............................................................ 60 
Método de ponderação de fatores ............................................................................... 60 
Atividade proposta .......................................................................................................... 61 
........................................................................................................................... 62 Referências
 ......................................................................................................... 62 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 66 
 ..................................................................................................................................... 66 Aula 3
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 66 
Aula 4: Estratégias logísticas ....................................................................................................... 68 
 ........................................................................................................................... 68 Introdução
 .............................................................................................................................. 69 Conteúdo
Criando estratégias com a armazenagem .................................................................. 69 
Princípios da armazenagem .......................................................................................... 69 
Funções da armazenagem .............................................................................................70 
Conceito do Cross Docking ........................................................................................... 71 
Vantagens do Cross Docking ........................................................................................ 72 
Desvantagens do Cross Docking .................................................................................. 73 
Fluxo de informações...................................................................................................... 74 
Custos de logística ........................................................................................................... 74 
Pré-requisitos do sistema Cross Docking ................................................................... 75 
Transit Point ...................................................................................................................... 77 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 3 
Criando estratégias com os estoques e transportes ................................................. 78 
Confiabilidade em logística ........................................................................................... 79 
Essência da logística ........................................................................................................ 79 
O transporte na cadeia de suprimentos ...................................................................... 81 
Terceirização do transporte .......................................................................................... 82 
Atividade proposta .......................................................................................................... 85 
........................................................................................................................... 85 Referências
 ......................................................................................................... 86 Exercícios de fixação
Notas ........................................................................................................................................... 89 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 92 
 ..................................................................................................................................... 92 Aula 4
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 92 
Aula 5: Canais de distribuição ..................................................................................................... 95 
 ........................................................................................................................... 95 Introdução
 .............................................................................................................................. 96 Conteúdo
Conceitos e funcionamento dos canais de distribuição .......................................... 96 
A estrutura de canais de distribuição .......................................................................... 96 
Decisões sobre o canal de distribuição ....................................................................... 98 
Planejamento e operações nos canais de distribuição ............................................ 99 
Funções dos canais de distribuição ........................................................................... 100 
Estruturas dos canais de distribuição ........................................................................ 100 
Serviços desejados pelos clientes ............................................................................... 102 
Tipos e modalidades de distribuição ......................................................................... 102 
Sistemas de distribuição ............................................................................................... 104 
Como o ciclo de vida dos produtos impactam os canais de distribuição ......... 106 
Atividade proposta ........................................................................................................ 107 
......................................................................................................................... 107 Referências
 ....................................................................................................... 108 Exercícios de fixação
Notas ......................................................................................................................................... 111 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 112 
 ................................................................................................................................... 112 Aula 5
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 112 
Aula 6: Sistema de transporte ................................................................................................... 115 
 ......................................................................................................................... 115 Introdução
 ............................................................................................................................ 116 Conteúdo
Características dos modais de transportes e suas estratégias .............................. 116 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 4 
Alguns dados importantes ........................................................................................... 116 
Modal ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário, aeroviário ......................... 118 
Comparativos entre os tipos de modais ................................................................... 120 
Parâmetros determinantes para a escolha do modal e características das cargas
 ........................................................................................................................................... 121 
Cálculo do dimensionamento da frota de distribuição urbana e do tempo de 
ciclo das entregas .......................................................................................................... 122 
Custos dos transportes ................................................................................................. 123 
Visão dos atores participantes do processo de distribuição ................................. 125 
Visão dos atores participantes do processo de distribuição ................................. 128 
Cálculo simplificado da frota de distribuição de carga urbana ............................ 128 
Características básicas da coleta e distribuição de carga no transporte 
rodoviário ........................................................................................................................ 131 
O problema de zoneamento ou particionamento .................................................. 132 
Estudos sobre zoneamento ......................................................................................... 133 
Conceitos e funcionamento dos canais de distribuição ........................................ 135 
Atividade proposta ........................................................................................................ 136 
......................................................................................................................... 137 Referências
 ....................................................................................................... 137 Exercícios de fixação
Notas ......................................................................................................................................... 141 
Chaves de resposta ...................................................................................................................143 
 ................................................................................................................................... 143 Aula 6
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 143 
Aula 7: Cadeia de valor .............................................................................................................. 146 
 ......................................................................................................................... 146 Introdução
 ............................................................................................................................ 147 Conteúdo
Conceitos sobre cadeia de valor ................................................................................ 147 
Identificação das atividades geradoras de valor ...................................................... 147 
Subprocessos .................................................................................................................. 149 
Valor, preço e custo ...................................................................................................... 150 
Relação do preço com a qualidade ............................................................................ 151 
Divisão física ................................................................................................................... 152 
Interdependência das atividades de valor ................................................................ 153 
Distribuição física da cadeia de valor......................................................................... 154 
Análise das características da carga ........................................................................... 155 
Análise das características da empresa ..................................................................... 156 
Definição da localização de armazéns ...................................................................... 157 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 5 
Seleção dos meios de transporte ............................................................................... 157 
Atividade proposta ........................................................................................................ 158 
......................................................................................................................... 158 Referências
 ....................................................................................................... 159 Exercícios de fixação
Notas ......................................................................................................................................... 163 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 163 
 ................................................................................................................................... 163 Aula 7
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 163 
Aula 8: Operações logísticas e de distribuição .......................................................................... 165 
 ......................................................................................................................... 165 Introdução
 ............................................................................................................................ 166 Conteúdo
Conceitos de terceirização .......................................................................................... 166 
Terceirizações ................................................................................................................ 167 
Qualidade total ............................................................................................................... 169 
Just-in-time .................................................................................................................... 169 
Kaizen ............................................................................................................................... 170 
Kanban ............................................................................................................................. 170 
Reengenharia .................................................................................................................. 171 
Parcerias .......................................................................................................................... 173 
Aliança estratégica ........................................................................................................ 174 
Surgimento de parcerias .............................................................................................. 174 
Características e objetivos das alianças .................................................................... 175 
Operadores logísticos e distribuidores ...................................................................... 176 
Características do trabalho do operador logístico .................................................. 176 
Dinâmica de trabalho .................................................................................................... 177 
Comparação entre prestador de serviço e operador logístico ............................. 177 
Funções do distribuidor ................................................................................................ 179 
Atividade proposta ........................................................................................................ 181 
......................................................................................................................... 182 Referências
 ....................................................................................................... 182 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ................................................................................................................... 185 
 ................................................................................................................................... 185 Aula 8
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 185 
Conteudista ............................................................................................................................... 188 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 6 
 
No cenário atual, muito competitivo, as empresas modernas necessitam criar 
estratégias para que possam se diferenciar no mercado. A distribuição física, 
processo tão importante e final da cadeia de suprimentos, é hoje considerada 
pelos especialistas, como sendo a sua eficácia, diversas nuances e fases da 
distribuição, como a implantação de uma rede de distribuição logística deverá 
permitir com que a empresa cumpra com os fundamentos básicos da Logística 
que são: aumentar o nível de serviço ao cliente e reduzir / otimizar custos. 
 
Sendo assim, essa disciplina tem como objetivos: 
1. Fornecer conhecimentos sobre a Distribuição e redes de Distribuição 
Logísticas. 
2. Entender os processos que permitem com que a Distribuição tenha sucesso. 
3. Criticar os aspectos empregados nos processos de distribuição e redes 
logísticas. 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 7 
 
Introdução 
O Ciclo do Pedido reflete o atendimento efetivo às demandas dos clientes, e 
através dele é medido o nível do serviço prestado. A redução do tempo de ciclo 
leva a exigências de maior flexibilidade e agilidade do processo logístico em 
apoio à Cadeia de Suprimentos envolvida, que podem ser dificultadas por 
comportamentosassociados à condução do processo, ou a fatores externos. 
 
A solução para um Ciclo de Pedido bem gerenciado passa pelo investimento em 
tecnologia, uma visão e um modelo de gestão por processo, e pelo 
conhecimento das etapas desse processo, de forma a permitir o alinhamento de 
objetivos e das operações. 
 
Objetivo: 
1. Analisar o Ciclo do Pedido; 
2. Avaliar o desempenho do Ciclo do Pedido; 
3. Empregar a maximização do desempenho da Cadeia de Suprimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 8 
Conteúdo 
O ciclo do pedido na logística integrada 
Segundo Fleury (2007) a análise do ciclo do pedido permite entender o papel 
das informações no desempenho dos Sistemas Logísticos. 
 
O modelo a seguir apresenta o conceito de Logística Integrada e o papel da 
informação, partindo do princípio de que o sistema logístico deve ser 
compreendido como um instrumento operacional de Marketing. A montagem de 
um sistema logístico ocorre a partir de uma missão com a definição de uma 
política de canais de distribuição compreendendo: 
 
Neste cenário o processamento de pedidos é a base para a 
coordenação/integração, com a utilização intensiva de tecnologia. 
 
Ciclo do pedido 
Pode ser mais bem entendido com o estudo do fluxo de informações e 
produtos, onde o primeiro aciona e controla o produto. No caso de pedido, do 
instante em que o cliente decide considerar a possibilidade de efetuar um 
pedido até o momento em que recebe o produto/serviço solicitado e efetua o 
pagamento. 
 
Segundo Bowersox e Closs (2007), o processamento do pedido está associado 
à satisfação das necessidades dos clientes. Os sistemas de processamento de 
pedidos com recursos tecnológicos de ponta podem manter uma integração 
através de comunicação bidirecional com os clientes, satisfazendo-os dentro 
das restrições das operações logísticas planejadas, afastando-se da abordagem 
tradicional que atribui o desempenho ao estoque disponível ou à fabricação já 
programada aos clientes. 
 
Principais etapas do Ciclo do Pedido: 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 9 
• Preparação do pedido; 
• Transmissão do pedido; 
• Entrada do pedido. 
 
Temos também as características das etapas do Ciclo do Pedido. 
 
 
Figura 1.1 – Etapas do Ciclo do Pedido 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 10 
Se todas as atividades operarem para os seus limites máximos de tolerância, a 
percepção do cliente será de uma variação de 16,5 dias no Ciclo do Pedido. Fica 
desta forma evidente a importância de uma gestão por processo. 
 
Outras consequências da evolução das etapas do Ciclo do Pedido sobre a 
Cadeia de Suprimentos: 
 
• Maior agilidade: o tempo das etapas passa de semanas para dias e, algumas, 
para minutos. 
• Maior precisão e agilidade das atividades de: movimentação de materiais, 
programação de transportes e emissão dos documentos legais. 
 
Problemas comuns na gestão do Ciclo de Pedido 
Segundo Fleury (2007), por maior que seja a sofisticação dos sistemas 
envolvidos, os problemas mais comuns são: 
 
Percepções conflitantes entre clientes e fornecedores sobre o real 
desempenho do ciclo do pedido 
Isso é mais comum quando as etapas do Ciclo do Pedido são medidas 
separadamente, com tolerâncias próprias, o que pode gerar uma percepção de 
que cada etapa atende a variações aceitáveis de tempo (olhar as variações das 
etapas de forma individual sem considerar o impacto acumulado). Entretanto, 
para o cliente, o ciclo é medido do momento da emissão do pedido até a sua 
entrega efetiva. A tabela abaixo exemplifica a situação: 
 
Variabilidade dos tempos de resposta do Ciclo do Pedido 
Resultado típico da falta de padronização dos processos e de sofisticação dos 
sistemas de controle. No exemplo anterior, qual o prazo a ser passado para o 
cliente? Como medir esse nível de serviço? Segundo o autor, as principais 
causas da variabilidade podem ser classificadas como: 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 11 
• Informacionais: atraso na transmissão dos pedidos; demora na aprovação 
do crédito; demora na negociação de descontos; ou prioridade no atendimento. 
• Físicos: disponibilidade de estoque; espera para a consolidação de carga; 
atrasos diversos nos transportes ou dificuldade na entrega aos clientes. 
 
Flutuações da demanda 
Alguns dos fatores que contribuem para estas flutuações são: 
• Promoções de vendas; 
• Descontos em quantidades; 
• Sistemas de avaliação da força de vendas em cotas mensais; 
• Movimentos especulativos dos clientes; 
• Fatores sazonais. 
 
O que deve ser feito para melhorar o desempenho 
Para Fleury (2010), a solução passa pelo aumento da cooperação entre clientes 
e fornecedores, que pode ocorrer através: 
 
Compartilhamento de informações através da difusão do conceito de 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e uso de modernas técnicas de TI. 
 
Desenvolvimento de projetos conjuntos para eliminar desperdícios: (“Vendor 
Managed Inventory” – VMI; “Continuous Replenishment Planning” - CRP; 
“Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment” – CPFR). 
 
Ballou (2006) considera que através do acompanhamento do Ciclo do Pedido é 
possível acompanhar os fatores tangíveis do nível de serviço. A Logística 
controla os elementos individuais do Ciclo do Pedido, e como eles impactam no 
tempo total percebido pelo cliente, de forma o acompanhamento do ciclo 
permitirá estabelecer e controlar o nível de serviço. 
 
Para esta abordagem Ballou (2006) oferece a seguinte estrutura de atividades 
que compõem o processo do Ciclo do Pedido: 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 12 
 
 
Figura 1.2 – Estrutura de atividades do Ciclo do Pedido (Fonte: adaptação 
BALLOU,2006) 
 
Segundo Ballou (2006), em pesquisa realizada, os três principais problemas 
neste processo são: 
 Tempo médio de entrega. 
 Variabilidade do tempo de entrega. 
 Informações sobre o andamento do pedido. 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 13 
O que reforça a proposta de linha de ação apresentada por Fleury 
(2010) 
Para a melhoria do desempenho das atividades envolvidas no Ciclo do Pedido, 
Bertaglia (2009) aponta algumas atividades importantes no processo, 
apresentando práticas de negócio que podem ser úteis, dentre as quais: 
 
Atentar para a consolidação de pedidos afeta diretamente o tempo de 
atendimento ao cliente, e deve seguir as características de distribuição e dos 
produtos a serem distribuídos, podendo ser baseada em pedidos por cliente, 
tipo de produto, origem, destino, região, tipo de carga e empresa de 
transportes. 
 
Maximizar o aproveitamento do transporte na formação da carga, ao considerar 
variáveis como distância a ser percorrida, roteiros, capacidades e características 
do produto. A eventual capacidade ociosa pode ser reduzida com a aplicação de 
tecnologia na roteirização de viagens, que diminuirá os custos e tornará mais 
eficiente o serviço prestado. 
 
Buscar a máxima acurácia do estoque, pois é fundamental para uma separação 
dos produtos eficaz e eficiente, sem perdas de tempo e desperdícios oriundos 
de diferenças de estoque. 
 
No carregamento do veículo, utilizar equipamentos de movimentação e 
plataformas de carga e de descarga que permitam maior agilidade; além de 
tentar ao máximo organizá-lo de forma compatível à sequência de paradas nos 
clientes, evitando movimentações desnecessárias (maior acessibilidade) de 
outros produtos durante a entrega. 
 
Ajustes no tempo dociclo do pedido 
Segundo Ballou (2006), algumas políticas ou diretrizes de serviço ao cliente 
estabelecidas pelas empresas acabam por causar problemas, provocando 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 14 
variações nos padrões normais do tempo de ciclo de pedidos, dentre as quais 
cita: 
 
I. Estabelecer prioridades para o atendimento de pedidos 
Quando há pedidos em aberto, o critério para a priorização ao atendimento 
pode afetar clientes importantes ou de uma forma geral caso não vise à 
maximização de pedidos liberados, ou o atendimento aos principais clientes. A 
empresa deve analisar a melhor alternativa onde a variação do tempo do ciclo 
do pedido gere menor impacto para o seu negócio. 
 
II. Padrão das condições do pedido 
Diz respeito a questões associadas à qualidade do serviço prestado, 
considerando que mercadorias que cheguem ao cliente danificadas ou 
inutilizadas afetam seriamente o tempo do ciclo do pedido, com impacto direto 
sobre os custos. Ações preventivas associadas à gestão da qualidade e o 
desenvolvimento de processos para a devolução e reposição de mercadorias 
trocadas e danificadas poderão reduzir o tempo de ciclo de pedido em situações 
já comprometidas por problemas de qualidade do serviço. 
 
III. Restrições de pedidos 
Há situações onde pode ser importante a definição de critérios para o 
atendimento de pedidos como: imposição de tamanho mínimo e um 
cronograma preciso de transporte de produtos criam restrições que possibilitam 
o enxugamento de custos desnecessários resultantes da ineficiência da 
operação; permitindo a otimização da ocupação do transporte e do roteiro 
selecionado para a entrega. 
 
Obtendo vantagem competitiva através do gerenciamento de 
pedidos 
Segundo Bertaglia (2009), a melhoria da gestão de pedidos vem se tornando o 
foco das empresas na busca de competir de maneira mais forte nos mercados. 
O pedido perfeito se refere à entrega conforme solicitado pelo cliente, 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 15 
considerando-se prazos, quantidades, produtos corretos e especificações; e 
passa a ser a busca constante dessas empresas. Segundo pesquisa da 
American Productivity and Quality Center (APQC) três práticas foram 
identificadas como as mais importantes para o atingimento desse objetivo: 
 
1. Rompimento das barreiras funcionais e organizacionais 
Normalmente não há integração entre os departamentos por onde passam os 
pedidos, sendo esse fluxo desordenado e confuso. As consequências associadas 
são o aumento do tempo do ciclo do pedido e a perda de referência do cliente 
para a comunicação sobre o seu pedido. A solução adotada por empresas é a 
implantação de um processo centralizado de administração dos pedidos, como 
forma de integração das funções envolvidas. Esse processo tem medidas de 
desempenho bem definidas, e conta com o feedback dos clientes como base 
para a melhoria. 
 
2. Objetivo de entregar o pedido perfeito 
O nível de serviço prestado está diretamente associado à conformidade aos 
requerimentos dos pedidos; gerando a satisfação e lealdade crescente dos 
clientes. Há o reconhecimento de empresas de que a participação dos clientes 
no processo é fundamental, pois a troca de informações com eles permite a 
rápida identificação das suas necessidades, e a criação de relacionamentos 
duradouros (indiretamente, vantagem competitiva para ambas as partes). 
 
Indisponibilidade de produtos para a entrega, baixo desempenho na entrega, 
tempo de entrega afetado por problemas de trânsito ou problemas do 
transportador e problemas na fatura são considerados os fatores que mais 
afetam o nível de serviço. 
 
3. Melhoria da gestão de pedidos 
A busca principal é pela redução do tempo do ciclo do pedido, otimizando ou 
eliminando funções realizadas no processo; com a aplicação da tecnologia (em 
constante evolução) é possível utilizar programas como: EDI (troca eletrônica 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 16 
de dados); VMI (estoque administrado pelo fornecedor) ou ECR (resposta 
eficiente ao consumidor); além de conceitos de relacionamento como o CRM 
(gestão do relacionamento com o cliente). 
 
Uma análise dos processos do negócio com o uso de técnicas de otimização e 
de melhoria contínua pode obter importantes resultados na diminuição de 
tempo e de custo através da redução no nível de estoques, na quantidade de 
produtos obsoletos, na melhoria das estimativas de vendas, na disponibilidade 
de informações em tempo para tomada de decisões mais ágeis e consistentes. 
 
A capacidade de serviço ao cliente com base na disponibilidade e 
no desempenho operacional 
Para Bowersox (2007), a capacidade de serviço ao cliente com base na 
disponibilidade e no desempenho operacional são fundamentais para o 
atendimento de um pedido perfeito, devendo contemplar todos as etapas do 
serviço, incluindo as atividades de apoio, como o faturamento, sendo perfeito 
do recebimento do pedido até a sua entrega. Para tal, é importante considerar 
os seguintes aspectos: 
 
Este conceito é uma extensão do conceito da qualidade, dependendo 
intensivamente da tecnologia sendo, portanto, caro. Isso torna difícil torná-lo 
uma promessa para todos os clientes, sendo necessário adotá-lo como uma 
opção estratégica para clientes selecionados. 
 
Mais do que a disponibilidade de estoque em determinadas localizações, é 
importante desenvolver uma estratégia de localizações secundárias com uma 
rigorosa e ágil gestão dos estoques, de forma a reposicioná-los de acordo com 
a identificação das variações de demanda. 
 
Estes programas extrapolam o serviço básico, necessitando de acordos 
estruturados entre clientes e fornecedores, estreitand. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 17 
As relações de trabalho que se desenvolverão ao longo do tempo baseadas em 
intensa troca de informações. O objetivo é construir uma sólida compreensão 
sobre a satisfação das necessidades do cliente. 
 
Maximizando o desempenho da cadeia de suprimentos 
A resposta ao cliente no ciclo do pedido se tornou efetivamente uma questão 
de desempenho operacional da Cadeia de Suprimentos, tendo em vista a 
disponibilidade de recursos tecnológicos para a maior agilidade das atividades 
burocráticas e informacionais. 
 
Para este melhor desempenho é importante entender o projeto da Cadeia de 
Suprimentos, pois a estratégia adotada possibilitará estabelecer a velocidade do 
fluxo do ciclo do pedido, fator determinante de competitividade e satisfação no 
mercado. 
 
Estratégia para a cadeia de suprimentos: eficiência ou 
flexibilidade? 
Segundo Taylor (2005), determinar a estratégia a ser adotada é o primeiro 
passo para o desenvolvimento de um projeto de Cadeia de Suprimentos. 
Quando a Logística era considerada apenas uma atividade de apoio, a meta era 
determinar a melhor forma de movimentar. 
 
Que se queria vender. Atualmente, o projeto de comercialização é irrelevante 
se não se conseguir produzir e entregar o produto de maneira lucrativa. 
 
Para as Cadeias de Suprimentos, duas são as linhas estratégicas a serem 
adotadas: maior eficiência ou maior flexibilidade. Embora gestores entendam 
que devam obter os dois, essas opções constituem um “trade-off”, pois o 
aumento da flexibilidade pode significar maiores custos com transportes, 
estoques e capacidade para gerar disponibilidade em curto prazo para o cliente; 
o que vai no sentido inverso a uma política de eficiência (como mostra a 
figura). 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 18 
A meta é buscar o equilíbrio na curva de “trade-off” através da estratégiacorporativa de posicionamento sobre a fronteira de eficiência mostrada na 
figura. Segundo Taylor (2005), a empresa definirá este posicionamento através 
de três fatores: produto, preço e serviço. 
 
O foco em produtos maduros e preços levam a estratégias posicionadas mais 
próximas da eficiência; enquanto produtos novos e serviços irão demandar 
maior flexibilidade. Entretanto, é importante considerar que a diversidade de 
produtos e clientes pode exigir a existência de diferentes estratégias 
sobrepostas (concomitantes), como é o caso do Walmart. 
 
Maximização do desempenho da cadeia de suprimentos 
Para Taylor (2005) o deslocamento da “fronteira de eficiência” através de novas 
técnicas e tecnologias é a forma de melhorar o desempenho da Cadeia de 
Suprimentos, podendo ser adotadas linhas de ação como a aceleração do 
movimento do estoque pela Cadeia de Suprimentos, ou a centralização dos 
riscos com estoques virtuais em diversas localidades. 
 
O aumento da velocidade dos estoques na Cadeia de Suprimentos aumenta a 
eficiência do processo em função da menor permanência de estoques na 
cadeia, dando também maior flexibilidade devido à redução do tempo 
necessário para a mudança do posicionamento de produtos pelos locais de 
distribuição. 
 
Este aumento de velocidade pode ser obtido por alguns meios, dentre os quais: 
 
Uso de transportes mais rápidos – é parte do “trade-off” logístico clássico 
com a manutenção de estoques (níveis), podendo também representar um 
aumento efetivo das vendas. 
 
Processamento mais inteligente dos pedidos – estoques ainda 
permanecem por muito tempo na Cadeia de Suprimentos devido ao baixo giro 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 19 
dos estoques gerados pela variabilidade das demandas e a má comunicação 
entre os elementos da cadeia, mas também devido a critérios de atendimento 
de pedidos pouco eficazes que levam à perda de tempo na separação, 
preparação e expedição. 
 
Rever o processo que envolve o ciclo do pedido – uma análise para a 
melhoria do processo com a implementação de um Sistema de Gestão da 
Qualidade irá garantir a prática da cultura da melhoria contínua, que permitirá 
obter constantes ganhos nos tempos de permanência dos estoques. 
 
Livrar-se de atividades que não agregam valor – esta é uma 
consequência da aplicação de metodologias de análise e otimização de 
processos, que são ferramentas utilizadas para a melhoria contínua. 
Normalmente atividades de movimentação sem o objetivo específico de 
produção ou entrega (ou seja, não destinadas à agregação de valor) podem e 
devem ser analisadas e eliminadas. 
 
Acelerar o fluxo de demanda – quanto mais rapidamente se move a 
demanda, quanto mais rapidamente os fornecedores do início da cadeia 
movimentam o fluxo de suas demandas, mais rapidamente os demais 
fornecedores podem responder a modificação nessa demanda. 
 
Available to Promise (ATP) 
A Available to Promise (ATP) é definido pela APICS (American Production 
and Inventory Control Systemas) como o estoque de produto disponível e não 
comprometido, mantido de forma planejado para atender às necessidades dos 
clientes. 
 
De acordo com Bertaglia (2009), o objetivo principal é identificar se uma 
quantidade de produto pode ser entregue para um determinado cliente quando 
ele solicitar, utilizando informações de diversas fontes. 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 20 
A disponibilidade é calculada através da análise comparativa da demanda e do 
fornecimento ao cliente, considerando-se os pedidos planejados e as 
requisições de compras emitidas. Segundo o autor o ATP é considerado pela 
maioria dos softwares de gestão. 
 
Atividade proposta 
Desenhe a cadeia de suprimentos do mercado de roupas (escolha o segmento) 
envolvendo apenas três elementos da rede de suprimentos: o fabricante de 
tecidos, a confecção e a rede de lojas (considere apenas um fabricante, uma 
confecção e uma loja). Com a cadeia de suprimentos desenhada, identifique e 
detalhe o Ciclo do Pedido nas duas etapas da cadeia: do fornecedor de tecido 
para a confecção e da confecção para as lojas, estabeleça os pontos críticos 
que podem afetar o tempo do Ciclo do Pedido e proponha ações que possam 
estabelecer o adequado equilíbrio do fluxo de produto. Tenha em mente que a 
demanda da loja segue, em alguns momentos, um perfil sazonal, tendo como 
principal característica a necessidade do uso de métodos de previsão. 
 
Chave de resposta: Você deverá demonstrar a compreensão do circuito 
demanda-entrega nas duas relações pelo ponto de vista de suprimentos e de 
distribuição, aplicando o entendimento da disponibilidade de estoque e do 
tempo de resposta em função da variabilidade da demanda. Deverá aplicar os 
conceitos e abordagens apresentados na aula para desenvolver a análise. 
 
Atividade proposta 
Utilizando o desenho da Cadeia de Suprimentos da atividade anterior, 
acrescente mais uma confecção e mais uma loja, e reavalie a complexidade das 
relações com a inclusão desses novos elementos. 
 
Chave de resposta: Você deverá avaliar e analisar a complexidade para a 
garantia de disponibilidade com o aumento do número de pontos para a 
distribuição, que faz crescer a incerteza em função de diferentes 
comportamentos de demanda a serem atendidos. Precisará pensar como aplicar 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 21 
o conceito de disponibilidade neste caso, que demandará maior compreensão 
da utilização dos estoques, seu posicionamento e a dinâmica (velocidade e 
flexibilidade) necessária para os estoques nesta situação. 
 
Referências 
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística 
empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
BERTAGLIA, Paulo R. Logística e gerenciamento da cadeia de 
abastecimento. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo 
de integração da cadeia de suprimentos. 1. ed. 5. reimpr. São Paulo: Atlas, 
2007. 
FIGUEIREDO, Kleber F.; FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter. Logística e 
gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de 
produtos e dos recursos. 1. ed. 6. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. 
TAYLOR, David A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva 
gerencial. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2005. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Alguns aspectos do Ciclo do Pedido são beneficiados pelo desenvolvimento da 
tecnologia, como: Anote a opção INCORRETA. 
a) Confecção do pedido 
b) Separação do pedido 
c) Transporte do pedido 
d) Transmissão do pedido 
e) Liberação do pedido 
 
Questão 2 
Como as promoções de vendas podem gerar flutuações de demanda? Anote a 
alternativa CORRETA. 
a) Por aumento de preço 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 22 
b) Por redução de preço 
c) Por aumento da demanda 
d) Por diminuição da demanda 
e) Por indisponibilidade do fornecedor 
 
Questão 3 
Qual das opções abaixo é uma das causas para problemas de percepções 
conflitantes entre clientes e fornecedores? 
a) Desinformação dos clientes. 
b) Objetivos independentes e não alinhados na organização do fornecedor. 
c) Incompatibilidade entre os negócios do cliente e do fornecedor. 
d) Solicitação de produto ou serviço complexo e de difícil processamento. 
e) Falta de informação quanto à previsão de entrega do pedido ao cliente. 
 
Questão 4 
Identifique dentre as alternativas abaixo aquela que não corresponde a uma 
das atividades do processo de atendimento a pedido: 
a) Análise de crédito. 
b) Preparação do pedido. 
c) Seleção do fornecedor.d) Entrega do pedido. 
e) Seleção do cliente. 
 
Questão 5 
Marque a afirmativa FALSA sobre o impacto do Comércio Eletrônico sobre o 
ciclo do pedido: 
a) Houve um aumento do tempo do ciclo, pois o cliente passou a ser um 
participante mais lento no processamento do pedido. 
b) Com o uso da tecnologia o tempo de preparação do pedido se tornou 
menos perceptível para o cliente em função da participação direta nessa 
etapa. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 23 
c) Não se poder afirmar que tenha havido uma melhoria real no tempo do 
ciclo do pedido, pois provocou um congestionamento da Logística de 
Distribuição pelo aumento da quantidade de pedidos e a pulverização de 
itens para entrega. 
d) Gerou a necessidade de rever a aplicação de tecnologia e de novas 
técnicas operacionais para que as atividades físicas do ciclo do pedido 
não se tornem os efetivos “gargalos” do processo. 
e) Com a maior agilidade das atividades burocráticas do processo diversas 
decisões são tomadas automaticamente, o que aumentou a importância 
da precisão das informações disponibilizadas associadas, em parte, à 
acurácia dos registros das movimentações físicas. 
 
Questão 6 
Alguns elementos de nível de serviço são básicos e, portanto, toda a empresa 
que deseje obter sucesso deve minimamente oferece-los. “Para que os pedidos 
sejam entregas no prazo e completos, OTIF, on time in full (no prazo e 
completo)”, essa definição refere-se a que nível de serviço? 
a) Tempo de entrega 
b) Frequência de entregas 
c) Flexibilidade 
d) Disponibilidade de estoque 
e) Intangíveis 
 
Questão 7 
Indique a sigla que não represente um método de melhoria da gestão de 
pedidos: 
a) EDI 
b) VMI 
c) WMS 
d) CRM 
e) ECR 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 24 
Questão 8 
Marque a atividade do ciclo do pedido diretamente beneficiadas pela alta 
acurácia dos estoques: 
a) Montagem do pedido (retirada do estoque e composição física do 
pedido). 
b) Roteirização para a entrega. 
c) Consolidação da carga para carregamento do veículo. 
d) Análise de crédito. 
e) Seleção da transportadora. 
 
Questão 9 
Para que a qualidade seja garantida é preciso monitora-la ao longo de toda a 
Cadeia de Suprimentos, desde o recebimento da matéria prima até a entrega 
do produto acabado ao cliente. Alguns indicadores que vão informar se os 
controles sobre o atendimento dos pedidos estão sendo funcionando, como: 
Aponte a opção INCORRETA. 
a) Pedido Perfeito ou Perfect Order 
b) Pedidos Completos e no Prazo ou %OTIF 
c) Entregas no Prazo 
d) Taxa de Atendimento do Pedido 
e) Tempo de picking 
 
Questão 10 
Alguns elementos de nível de serviço são básicos e portanto toda a empresa 
que deseje obter sucesso deve minimamente oferece-los. “Para que os pedidos 
sejam entregas no prazo e completos, OTIF, on time in full (no prazo e 
completo)”, essa definição refere-se a que nível de serviço? 
a) Tempo de entrega 
b) Frequência de entregas 
c) Flexibilidade 
d) Disponibilidade de estoque 
e) Intangíveis 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 25 
Questão 11 
Sendo o estoque de segurança e a capacidade variáveis que proporcionam 
maior disponibilidade na Cadeia de Suprimentos e, consequentemente, maior 
velocidade de resposta à demanda dos clientes; pode-se dizer que o aumento 
dessas duas variáveis irá favorecer o aspecto da cadeia referente a: 
a) Eficiência 
b) Custo 
c) Giro 
d) Flexibilidade 
e) Rentabilidade 
 
Questão 12 
O uso de transportes rápidos como forma de maximizar o desempenho da 
Cadeia de Suprimentos pode trazer também trazer consequências negativas 
para a operação. Dentre elas podemos citar: 
a) Aumento dos níveis dos estoques. 
b) Aumento do Ciclo do Pedido. 
c) Redução dos custos de recebimento/expedição. 
d) Encarecimento dos custos de transportes. 
e) Aumento do custo total quando comparado à manutenção de estoques. 
 
Questão 13 
Algumas questões devem ser definidas pelas empresas no tocante aos clientes. 
Algumas dessas indagações são de fácil captação, outras são mais complexas, 
de qualquer forma, entende-las é fundamental para o sucesso do negócio da 
empresa. Dentre elas podemos citar: 
A) Até onde chegar na personalização dos clientes? 
B) Onde atender o cliente? 
C) Como competir com custo e preço mais baixo? 
D) Como melhorar a produtividade de vendas? 
E) Quais clientes são mais importantes? 
a) A, B, C, D – corretas 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 26 
b) A, C, D, E – corretas 
c) A, B, D, E – corretas 
d) B, C, D, E - corretas 
 
Questão 14 
Um Sistema de Gestão da Qualidade bem implementado pode ser um grande 
aliado na melhoria do desempenho da Cadeia de Suprimentos porque: 
a) Tem como um dos focos a melhoria contínua dos processos. 
b) Tem foco exclusivamente nos custos, buscando sempre a alternativa que 
o reduza. 
c) Possibilita a tomada de ações corretivas, embora não se possa ter uma 
atitude preventiva. 
d) Todo processo tem um erro, e todo erro está associado ao desempenho 
da Cadeia de Suprimentos. 
e) As melhorias necessárias não são de gestão, são sempre operacionais, e 
este é o foco do Sistema de Gestão da Qualidade. 
 
Questão 15 
Para que a empresa obtenha sucesso na criação de valor, é necessário antes de 
mais nada identificar as atividades na Cadeia de Valor que irão acrescentar o 
que o cliente realmente necessita(nível de serviço). Algumas atividades geram 
mais valor que outras, e faz-se necessário identifica-las. Dentre as atividades de 
apoio ou indiretas que são as que normalmente geram mais valor, estão: 
Aponte a opção CORRETA. 
a) Operações 
b) Sistemas integrados de informação 
c) Logística de Entrada 
d) Marketing e Vendas 
e) Logística de Saída 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 27 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - C 
Justificativa: Podem ser citadas quaisquer atividades em que a tecnologia tenha 
proporcionado a redução da interferência humana no processamento, inserção 
do cliente no processo ou aumento da velocidade de disponibilização de 
informação. O transporte do pedido não gera benefícios em seu ciclo em 
virtude da tecnologia. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: Promoções são utilizadas com a finalidade de alavancar vendas 
para escoamento de estoques, antecipação de receitas, ocupação de 
capacidade ociosa, lançamento de produtos, entre outros. O que leva a 
formação de “picos” e eventuais “vales” de demanda. 
 
Questão 3 - B 
Justificativa: A falta de integração entre as áreas do fornecedor faz com que 
estabeleçam limites próprios para as diversas etapas do processo, inviabilizando 
a determinação de um prazo confiável de entrega ao cliente. 
 
Questão 4 - E 
Justificativa: A resposta (e) é caracterizada por uma inversão do fluxo normal 
do ciclo do pedido, que se inicia no cliente selecionando o fornecedor. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: De fato o uso da Internet estabelece uma participação direta do 
cliente no início do ciclo do pedido, o que posterga a percepção do cliente 
quanto à “passagem do bastão” para o fornecedor. Associar essa interação ao 
tempo do ciclo é um erro, pois ele agora está mais claramente associado ao 
desempenho operacional até a entrega ao cliente. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 28 
Questão 6 - D 
Justificativa: Para que os pedidos sejam atendidos de forma perfeita (OTIF) é 
necessário que os itens estejam disponíveis em estoque. As outras opções 
referem-se aos atributos correspondentes. 
 
Questão7 - C 
Justificativa: O WMS (“Warehouse Management System”) é um software 
voltado para o apoio à operação em armazéns, pode tornar melhor o controle 
das movimentações de materiais, mas não constitui um método. Utilizar um 
WMS exige organização prévia das operações do armazém. 
 
Questão 8 - A 
Justificativa: A pouca acurácia dos estoques pode levar à venda de produtos 
que não estejam efetivamente no estoque, provocando perda de tempo na 
preparação do pedido, pois a equipe não poderá compor o pedido como 
esperado. 
 
Questão 9 - E 
Justificativa: 1 ) Pedido Perfeito ou Perfect Order 
Determina a taxa de pedidos sem erros em cada estágio do pedido do Cliente. 
Deve considerar cada etapa na "vida" de um pedido. O cálculo é feito através 
do % de Acuracidade no Registro do Pedido x % Acuracidade na Separação x 
% Entregas no Prazo x % Entregas sem Danos x % Pedidos Faturados 
Corretamente. As melhores práticas indicam uma performance mínima de 70%. 
2 ) Pedidos Completos e no Prazo ou %OTIF (On Time in Full) 
Indica às entregas realizadas dentro do prazo e atendendo as quantidades e 
especificações do pedido. O cálculo é executado através da relação: Entregas 
Perfeitas /Total de Entregas Realizadas x 100. A performance média deve girar 
em torno dos 75%, para clientes classe A deve ser maior podendo atingir a 
95%. 
3 ) Entregas no Prazo 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 29 
Desmembramento da OTIF; calcula o % de entregas realizadas no prazo 
acordado com o Cliente. O cálculo é feito através da relação: Entregas no prazo 
/ Total de Entregas Realizadas x100. A performance deve ser alta, entre 90 e 
95%. 
4) Taxa de Atendimento do Pedido 
É também um desmembramento da OTIF; mede % de pedidos atendidos na 
quantidade e especificações solicitadas pelo Cliente. É calculado através da 
relação: Pedidos integralmente atendidos / Total de Pedidos Expedidos x100. O 
resultado deve também ser bem alto quase chegando a perfeição, em torno de 
99%. 
5 ) Tempo de Ciclo do Pedido 
É o tempo decorrido entre a realização do pedido por um Cliente e a data 
efetiva da entrega. Deve ser calculado através da expressão: Data da Entrega - 
Data da Realização do Pedido. A performance vai variar de acordo com o nível 
de serviço estabelecido, dependendo aí de distância, classificação dos itens do 
pedido (ABC) e do cliente. 
 
Questão 10 - D 
Justificativa: Para que os pedidos sejam atendidos de forma perfeita ( OTIF ) é 
necessário que os itens estejam disponíveis em estoque. 
 
Questão 11 - D 
Justificativa: Aumentando os níveis dos estoques e a capacidade da Cadeia de 
Suprimentos, ela se torna mais flexível para responder à variações de demanda 
dos clientes, pois terá disponibilidade física de produto ou capacidade para 
fazê-lo no momento em que for necessário. Entretanto, essa disponibilidade 
exige investimentos nem sempre utilizados que irão onerar os custos 
operacionais, representando excedentes e desperdícios. 
 
Questão 12 - E 
Justificativa: O uso de transportes mais rápidos possibilita a manutenção de 
níveis menores de estoque, levando a um aumento do giro com a redução dos 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 30 
custos de estoque. Por outro lado, haverá um aumento da frequência de 
recebimentos/expedições (que acontecerão em menores intervalos de tempo) e 
um consequente aumento do risco de falta de produto associado à qualidade do 
fornecedor e do transportador. Como um dos princípios de custos logísticos, há 
de se avaliar o resultado do custo total (aumento do transporte – aumento do 
custo de estoque), pois em caso de resultado que aponte para um crescimento, 
essa política deverá ser revista. 
 
Questão 13 - B 
Justificativa: Onde serão atendidos os clientes não é uma definição para 
implantação do ECR, as outras são pertinentes. 
 
Questão 14 - A 
Justificativa: O Sistema de Gestão da Qualidade têm como uma das suas bases 
o Ciclo do PDCA, que estabelece um ciclo de melhoria contínua através da 
medição e análise dos resultados operacionais do planejamento realizado, de 
forma a identificar ações corretivas que, inseridas na revisão do plano inicial, 
irão melhorar o desempenho do processo. 
 
Questão 15 - B 
Justificativa: Os sistemas Integrados de Informação é o único sub processo de 
apoio para a identificação do valor que irá definir o nível de serviço ao cliente. 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 31 
 
Introdução 
A distribuição física pode ser, no cenário atual, considerada a eficácia da Cadeia 
de Suprimentos, ou seja, o resultado final de todos os processos que 
tramitaram ao longo da Cadeia. Notamos também uma interface muito 
significativa entre a distribuição e o cliente, portanto um planejamento 
cuidadoso e a consequente implantação da estrutura adequada da distribuição 
física vai permitir com que os fundamentos estratégicos da Cadeia de 
Suprimentos sejam plenamente contemplados. 
 
Objetivo: 
1. Conhecer os critérios que devem ser abordados no planejamento da 
distribuição física; 
2. Entender as Estruturas mais usuais da distribuição física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 32 
Conteúdo 
Introdução 
A distribuição física é o subsistema mais complexo da cadeia logística. Tanto 
que durante muitos anos foi confundida com o próprio sistema. 
 
De um lado, tem que cobrir todas as etapas que ligam a produção ao 
consumidor final: estocagem, armazenagem, embalagem e transporte. 
 
De outro, acrescenta custos que não trazem qualquer alteração ao valor do 
produto. Como custo de capital, temos investimentos em armazéns, veículos e 
equipamentos de movimentação. Como custos operacionais, mão de obra, 
combustíveis, manutenção de estoques, veículos e equipamentos. 
 
O projeto de distribuição física é definido por fatores como localização 
geográfica do mercado consumidor, quantidade de clientes, números e volume 
de pedidos, características e variedades de itens fornecidos. Uma empresa 
montadora de computadores terá uma estrutura de distribuição bem mais 
simples que um distribuidor de produtos de varejo, por exemplo. 
 
A rede de distribuição do primeiro, embora extensa, fica simplificada em 
função do pequeno mix de produtos a serem distribuídos, ao contrário do 2º 
caso que vai distribuir uma infinidade de produtos dos mais diferentes tipos 
com entregas no varejo, em quantidades também muito diversificadas. 
 
Provavelmente, deverão ter CDs estrategicamente localizados, de forma a 
reduzir seus custos de transporte e aumentar a segurança do abastecimento 
em locais mais distantes com a redução do tempo de entrega. 
 
Pode-se dizer, portanto, que a distribuição é o planejamento do abastecimento 
de clientes, filiais e depósitos, visando assegurar um máximo de vendas. Por 
isso, deve responder a três perguntas: 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 33 
• Quanto distribuir? – Qual a quantidade ideal. 
• Onde distribuir? – programação de remessas. 
• A quem distribuir? - transporte, estocagem e rede de revenda. 
 
Planejamento da distribuição 
A fim de criar a estrutura adequada de distribuição, as empresas necessitam 
traçar planejamentos cuidadosos que deverão ajustar as ações às suas 
necessidades. Em um planejamento da Distribuição Física, alguns parâmetros 
fundamentais devem ser abordados e estudados com precisão: 
 
1. Necessidade 
 
Analisar necessidades de distribuição 
Aqui deverão ser definidas como deverá ser a distribuição em função, 
principalmente,dos tipos de produtos e exigências da demanda (localização, 
concentração e quantidade). 
 
2. Recursos 
 
Analisar recursos de distribuição 
Deverão ser analisados os recursos necessários para que sejam contempladas 
todas as necessidades da distribuição, como: CDs, níveis de estoques por tipo 
de produto, frota de distribuição, tempo de entrega e parcerias. 
 
3. Necessidade x Recursos 
 
Equilibrar necessidades e recursos de distribuição 
Nesse aspectos deverão ser referenciadas as necessidades e ajustados com os 
recursos, ou seja, deverá ser executado um trade off entre as necessidades e 
os recursos possíveis. 
 
4. Plano de distribuição 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 34 
Elaborar plano de distribuição 
Todas as atividades e rotinas que irão envolver o processo da distribuição 
deverão estar definidos. 
 
5. Organizações do processo 
 
Integrar organizações do processo e se relacionar com clientes 
Como o próprio fundamento da Cadeia de Suprimentos sugere, a integração 
entre os parceiros no processo de distribuição é mandatário para que obtenha-
se sucesso. Lembrando ainda que um dos conceitos da Cadeia de Suprimentos 
é que os fornecedores tem a mesma importância que os clientes, portanto um 
bom relacionamento com esses atores é indispensável. 
 
6. Previsões 
 
Reduzir retorno de produtos; elaborar previsões com os clientes 
O retorno de produtos é altamente impactante tanto na questão de custos 
quanto na de nível de serviço. O retorno de produtos desagrada o cliente em 
função deste não ter sido atendido conforme sua necessidade e ainda impacta 
quanto aos custos sob forma de transporte de retorno, questões fiscais e 
retrabalhos. Esses retornos podem ser classificados como Logística Reversa de 
pós-venda, que caracteriza-se pelo retorno de produtos que tiveram pouca ou 
nenhuma utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 35 
 
Atenção 
 Os motivos mais comuns desses retornos estão exemplificados a 
seguir: 
Logística Reversa de Pós-venda 
Motivo do Retorno 
• Erros de expedição; 
• Excesso de estoques; 
• Produtos sazonais; 
• Produtos defeituosos; 
• Validade de expiração; 
• Produtos danificados no transporte ou movimentação. 
Destino dos Retornos 
• Mercado primário; 
• Conserto; 
• Mercado secundário; 
• Remanufatura; 
• Desmanche; 
• Reciclagem; 
• Aterro sanitário; 
 
7. Regras 
 
Estabelecer regras claras para pedidos urgentes 
O atendimento a pedidos urgentes é uma característica importante para as 
empresas e pode ser considerada como um diferencial. Classificada como uma 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 36 
flexibilidade, esses atendimentos emergenciais devem ser bem-definidos, pois 
via de regra eles adicionam um custo não previsto à atividade de distribuição. 
 
8. Tecnologia 
 
 
Tecnologia da informação 
Seria imaginar a gestão de um processo complexo como o de Distribuição Física 
sem o auxílio indispensável de ferramentas adequadas de TI, que possibilitem 
uma gestão corretas dos estoques, frotas de veículos, rastreamento do pedido 
etc. Nesse caso os mais usuais são os WMS’s (Wharehouse Management 
System) para os processos de estoques, picking, faturamento e expedição e os 
TMS’s (Transportation Management System) para gestão das frotas, 
roteirizações etc.). 
 
Analisar necessidades de distribuição 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
Analisar recursos de distribuição 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 37 
 
Fonte: <slideplayer.com.br>. 
 
Equilibrar necessidades e recursos de distribuição 
 
 
 
Elaborar plano de distribuição 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 38 
 
Fonte: <jbaonline.wordpress.com>. 
 
Tecnologia da informação 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 39 
 
Fonte: <osc-vector.com>. 
 
Estrutura da distribuição física (logística de distribuição) 
Para que o processo de distribuição física tenha sucesso é necessário que haja 
apoio em suas atividades e principalmente um centro de distribuição bem 
equipado para que todas as ações sejam eficientes e eficazes, tornando-se 
assim um importante diferencial competitivo e estratégico para as empresas. 
Se nos fosse possível traduzir todas as exigências dos clientes, uma palavra 
atenderia a essa tradução – Qualidade. Não é possível ter sucesso sem 
qualidade, ela não pode ser trocada sob nenhum pretexto. 
 
A redução contínua dos custos, a produtividade e a melhoria da qualidade tem 
demonstrado que é essencial para as organizações se manterem em operação. 
A qualidade transformou-se na mais importante arma competitiva e sua 
aplicabilidade vai além de garantir a qualidade do produto ou serviço, é uma 
maneira de gerenciar os processos da empresa para assegurar a completa 
satisfação do cliente. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 40 
Nas interfaces cliente-fornecedor o núcleo deve ser envolto por 
comprometimento com a qualidade, atendimento dos requisitos do cliente, pela 
comunicação da mensagem da qualidade e pelo reconhecimento da 
necessidade de mudança da cultura das organizações que instalam um sistema 
de qualidade. 
 
Se qualidade é o atendimento das exigências do cliente, esse assunto tem 
então amplas implicações. As exigências podem incluir disponibilidade, 
efetividade de entrega, confiabilidade, condições de manutenção e adequação 
de custos, entre muitos outros aspectos. 
 
Ao lidar com um relacionamento fornecedor/cliente, deve-se compreender não 
apenas as necessidades do cliente, mas também conhecer a capacidade da 
empresa em atendê-las. Dentro das organizações, entre clientes e fornecedores 
internos as transferências de informação sobre requisitos são frequentemente 
insuficientes e até ausentes. 
 
A melhoria de serviços a clientes é perpétua, pois as vantagens competitivas 
iniciais são, muitas vezes, atingidas com facilidade, transformando a distinção 
anterior em um atributo do tipo commodity, para ter não só acesso ao serviço, 
mas também para aumentar as expectativas do cliente, sempre exigente. Deste 
modo, os serviços constituem uma presença de mercado substancial e, talvez, 
continuarão assim. 
 
A qualidade do serviço e a satisfação do cliente são definidas pelos 
clientes por meio da avaliação subjetiva que fazem quanto à experiência que 
tiveram com os serviços prestados. 
 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 41 
 
Atenção 
 A excelência das comunicações entre clientes e fornecedores é a 
chave para a qualidade, ela permite erradicar a opinião difundida 
em muitas organizações de que o cliente é “chato/exigente”. É 
necessário estabelecer sistemas de retorno de informações do 
cliente e de sua reação, trabalho que deve ser programado para 
um contínuo acompanhamento. 
Qualquer informação pertinente ao produto ou serviço deve ser 
coletada, conferida, interpretada, analisada e comunicada com o 
objetivo de melhorar a resposta à experiência e as exigências do 
cliente. 
 
O apoio ao centro de distribuição 
Para que o processo de distribuição física tenha sucesso é necessário que haja 
apoio em suas atividades e principalmente um centro de distribuição bem 
equipado para que todas as ações sejam eficientes e eficazes, tornando-se 
assim um importante diferencial competitivo e estratégico para as empresas. 
Vamos a seguir detalhar os mais importantes serviços que um CD deverá 
executar para que a Logística de Distribuição obtenha sucesso,cumprindo 
assim o nível de serviço aos clientes propostos pela empresa. 
 
Prazo de entrega e precisão no atendimento 
Prazo de entrega 
 
Mais importante do que definir o prazo de entrega é cumpri-lo. E qual é o 
melhor prazo de entrega? Engana-se a empresa ou o profissional que imagina 
que o melhor prazo de entrega será o mais rápido possível. Esse prazo 
dependerá de inúmeras variáveis e dependerá de produto para produto, 
portanto a resposta à pergunta é: o prazo combinado ou aceito pelos clientes. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 42 
Deve-se ter também ter o cuidado de não tentar “surpreender” o cliente, 
antecipando a entrega. 
O cliente pode não estar preparado para receber em data antecipada, o que 
trará desconforto para este e aumento de custo para a empresa por ter que 
retornar na data acertada para refazer a entrega. Estudos demostram que o 
prazo de entrega é a maior preocupação dos atores envolvidos no processo de 
distribuição. 
 
Precisão no atendimento 
 
Esse é um fator de grande importância, ele traduz a exatidão de como o pedido 
do cliente foi atendido, seja na quantidade, na descrição dos itens ou ainda no 
faturamento, quanto a preços, impostos... 
 
Desempenho no atendimento do pedido do cliente 
Vejamos agora como é realizado o desempenho no atendimento do cliente. 
 
1. Pedido perfeito ou perfect order 
Calcula a taxa de pedidos sem erros em cada estágio do pedido do cliente. 
Deve considerar cada etapa na "vida" de um pedido. O cálculo é feito através 
do % de Acuracidade no Registro do Pedido x % Acuracidade na Separação x 
% Entregas no Prazo x % Entregas sem Danos x % Pedidos Faturados 
Corretamente. As melhores práticas indicam uma performance mínima de 70%. 
 
2. Pedidos completos e no prazo ou %OTIF (On Time in Full) 
Corresponde às entregas realizadas dentro do prazo e atendendo às 
quantidades e especificações do pedido. O cálculo é executado através da 
relação: 
 
Entregas Perfeitas/Total de Entregas Realizadas x 100. A performance média 
deve girar em torno dos 75%, para clientes classe A deve ser maior podendo 
atingir 95%. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 43 
 
 
3. Entregas no prazo 
Desmembramento da OTIF; mede % de entregas realizadas no prazo acordado 
com o Cliente. O cálculo é feito através da relação: 
 
Entregas no prazo/Total de Entregas Realizadas x 100. A performance deve ser 
alta, entre 90 e 95%. 
 
4. Taxa de atendimento do pedido 
 
É também um desmembramento da OTIF; mede % de pedidos atendidos na 
quantidade e especificações solicitadas pelo cliente. É calculado através da 
relação: 
 
Pedidos integralmente atendidos/Total de Pedidos Expedidos x 100. O resultado 
deve também ser bem alto, quase chegando à perfeição, em torno de 99%. 
 
5. Tempo de ciclo do pedido 
 
É o tempo decorrido entre a realização do pedido por um cliente e a data 
efetiva da entrega. Deve ser calculado através da expressão: 
 
Data da Entrega - Data da Realização do Pedido 
 
A performance vai variar de acordo com o nível de serviço estabelecido, 
dependendo de distância, classificação dos itens do pedido (ABC) e do cliente. 
 
Qualidade do produto entregue 
Neste atributo a distribuição física deverá atender aos aspectos de integridade 
do produto entregue. Lembrando sempre que a distribuição física representa a 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 44 
eficácia da cadeia de suprimentos, não podem haver falhas sobre o aspecto de 
danos ou enganos na entrega do produto. 
Na avaliação feita pelo comércio, o serviço de distribuição das indústrias 
detentoras das melhores práticas tem apresentado uma clara tendência de 
melhoria, após vários anos de crescente insatisfação com o seu desempenho. 
Entre 2003 e 2006, via de regra, houve uma redução de mais de 75% de 
varejistas insatisfeitos com o serviço de distribuição das melhores indústrias. 
 
 
Atenção 
 A análise de desempenho do serviço de distribuição física da 
indústria faz mais sentido se considerada conjuntamente com o 
nível de exigência do varejista pelo mesmo. 
Afinal, uma questão central a ser compreendida para se 
desenhar uma estratégia de serviços vencedora seria: Como 
atingir o nível de satisfação do cliente? E aí incluem-se a 
integridade da carga recebida e a carga entregada corretamente. 
 
Suporte no pós venda 
A pós-venda inclui uma série de aspectos como: assistência técnica, instalação, 
atendimento ao cliente (SAC), garantia, podemos considerar como pós-venda a 
Logística Reversa, pois os clientes, quando necessitam devolver uma 
determinada carga (mercadoria), seja por qualquer motivo, o tempo de 
resposta a essa solicitação é extremamente importante. 
 
Atendimento ao cliente 
 
Assistência técnica 
 
Peças de reposição 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 45 
Garantia 
 
Atividade proposta 
Sabemos que a OTIF é um dos critérios de avaliação de desempenho de 
atendimento de pedidos, que traz impactos diretos à Distribuição Física. Relate 
o seu entendimento sobre a OTIF e como deve ser calculada. 
 
Chave de resposta: Corresponde às entregas realizadas dentro do prazo e 
atendendo às quantidades e especificações do pedido. O cálculo é executado 
através da relação: 
 
Entregas Perfeitas/Total de Entregas Realizadas x 100. A performance média 
deve girar em torno dos 75%, para clientes classe A deve ser maior podendo 
atingir 95%. 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre estratégias de distribuição e redes 
logísticas, assista ao vídeo disponível em nossa galeria de vídeo. 
 
 
Referências 
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística 
empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
CHOPRA, Sunil.; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: 
estratégia, planejamento e operações. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2011. 
MARTEL, Alain.; VIEIRA, Darli Rodrigues. Análise e projeto de redes logísticas. 
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 46 
TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional: uma visão geral. 8. ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2008. 
COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, 
finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A volatilidade econômica, característica do mercado contemporâneo, resulta em 
uma maior complexidade operacional à Distribuição Física devido a: 
A - Ciclo mais curto de pedidos 
B - Competição baseada no ciclo do pedido e na qualidade 
C - Preço dos produtos 
D - Pedidos mais frequentes e em quantidades menores 
E - Aumento do número de sku’s em estoque 
a) A, B, C, D estão corretas 
b) B, C, D, E estão corretas 
c) A, C, D, E estão corretas 
d) A, B, D, E estão corretas 
 
Questão 2 
Busca-se, nos CDs, uma ligação mais efetiva entre comprador/vendedor, que 
traga como resultado a qualidade de serviços representada pelos itens: 
A - Maior lucratividade a curto prazo 
B - Precisão no atendimento 
C - Suporte no pós-venda 
D - Qualidade do produto entregue 
E - Entrega no prazo 
a) A, B, D, E estão corretas 
b) B, C, D, E estão corretas 
c) A, C, D, E estão corretas 
d) A, B, C, D estão corretas 
 
Questão 3 
 
 ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E REDES LOGÍSTICAS 47 
As características dos clientes que podem influenciar a configuração da logística 
de entregas são as seguintes: 
A - Tamanho da encomenda 
B - Localização geográfica 
C - Nível de serviço requerido e

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