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PCR E RCP EFTI Escola de Formação Tècnica de Ilhéus Seminário PCR E RCP Professor : Eduardo Santos Equipe : Monica Juliana Silva Joelma Bispo Sodreane Juliana Alcantara Ellen Cesar Viviane Disciplina: Introdução de Enfermagem 2°Semestre A Introdução ➢ Parada Cardiorrespiratória (PCR), momento em que cessam os batimentos cardíacos e a pessoa para de respirar. ➢ Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós- PCR. Mecanismos da PCR • Indivíduos cardiopatas e nãocardiopatas. • Primária – disfunção cardíaca • Secundária – evento terminal evolutivo Causas De PCR Os Cincos Hs ➢ Hipovolemia ➢ Hipóxia ➢ Hidrogênio (Acidose) ➢ Hipo ou Hipercalemia ➢ Hiportemia Os Cincos Ts ➢ Trombose Coronária (SCA) ➢ Trombo Embolísmo Pulmonar ➢ (T E P ) ➢ Tensão no Tórax por Pneumotórax ➢ Tóxico ➢ Tamponamento Cardíaco Sinais e sintomas Dor torácica Sudorese Palpitações Tontura Escurecimento da visão Inconsciência PCR Atendimento a parada “Cadeia da sobrevivência” Manobras • Suporte Básico de Vida: Reconhecimento da PCR + suporte hemodinâmico e respiratório – oxigenação e perfusão cerebral e coronariana.RESPONSIVIDADE + CHAMAR POR AJUDA C Circulação A VIA AÉREA B RESPIRAÇÃO D DESFIBRILAÇÃO – DEA Circulação C Checagem do pulso carotídeo 10 segundosAusência / caso de dúvida – compressão torácica Presença de pulso – 10 ventilações por minuto e checo pulso a cada 2 minutos Avaliando a circulação ATENÇÃO: PULSO CENTRAL Abrir a via aérea A Inclinaçã o da cabeçaelevação do queixo Elevação da mandíbula sem extensão da cabeça 10 segundos Detectada ventilação – checo pulso a cada 2m, mantendo VA aberta Respiração B 2 ventilações assistidas + 1s cada elevação torácica + visível Bocaaboca ( não se realiza) / barreira protetora / ambu; Gasping Acessórios para ventilação Ventilação com máscara Ventilação com ambu 1 E 1 C / 2 E 2 C Avaliando a responsividade • Chamar a vítima 2x com estímulo tátil e sonoro avaliando seu nível de consciência Glasgow ou AVDI? Chamando por ajuda • 192 /193 /190 • Posicionamento da vítima – DD horizontal sobre superfície rígida • Posicionamento do socorrista ajoelhado na linha dos ombros Inicia se RCP ➢ A descompressão (diástole) torácica é feita sem a retirada das mãos do local correto, a finalidade de não perder o posicionamento. ➢ A sequência de compressões\descompressões é executada na frequência a partir de 100 por minutos. ➢ O sincronismo entre as compressões para 2 ventilações(30:2). ➢ A ventilação é administrada em 1 segundo, gerando aproximadamente 8 a 10 ventilações pôr minuto. ➢ Antes do controle definitivo da via aérea através de algum artefato e recomendado 5 ciclos completos RCP(cerca de 2 minutos). Compressões Torácicas ➢ A troca das funções durante a RCP evita a fadiga dos reanimadores, e é recomendada á cada 2 minutos. ➢ É obrigatório ressaltar que os reanimadores devem ocupar os lados opostos com relação ao paciente ➢ Quando existir fadiga de um dos reanimadores a troca é feita imediatamente apos o termino de um ciclo (ventilação). ➢ Complicações : ➢ fraturas de costelas e esterno; pneumotórax; hemotórax, embolia gordurosa ; perfuração de vísceras (coração, pulmões, aorta, diafragma, fígado etc.) Compressão torácica externa O BS O desfibrilador Equipamento que interpreta batimentos cardíacos . O desfibrilador E Á das pásPosicionament o STERN O PIC E SBV: Sequência Completa ➢ Desfibrilação ➢ Passos para a utilização do DEA ➢ Se o Choque for indicado ,o DEA dirá “choque recomendado, Afaste- se do paciente”. ➢ O socorrista que estiver manuseando o DEA deve solicitar que todos se afastem, ver se realmente não há ninguém (nem ele) tocando a vítima e então, apertar o botão indicado para o choque . SBV: Sequência Completa ➢ Desfibrilação ➢ Passos para a utilização do DEA ➢ A RCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas , imediatamente após o choque ➢ A cada 2 minutos, o DEA analisará o ritmo e poderá indicar outro choque, se necessário. ➢ Se não indicar choque, imediatamente reinicie a RCP, caso a vítima não retome a consciência Manejo da PCR ➢ Ritmos Chocáveis : ➢ Fibrilação Ventricular (FV) ➢ Taquicardia Ventricular Sem Pulso(TVSP) ➢ Ritmos Não Chocáveis : ➢ Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) ➢ Assistólia RECOMENDAÇÕES UNIVERSAIS ➢ Luvas de procedimento ➢ Óculos e máscara de proteção ocular e facial para intubação e aspiração traqueal. ➢ Aventais, caso haja probabilidade de drenagens ou indicação precisa prévia. Dramatização de uma Parada Médico ➢ Procede á intubação. ➢ Controla os medicamentos utilizados, o tempo de PCR, o tempo entre uma dose e outra das várias drogas utilizadas e o número de desfibrilações efetuadas e suas cargas. ➢ Prescreve a medicação. ➢ Determina o momento de cessar as manobras de reanimação Transferência DO PACIENTE ➢ O médico decide o momento da transferência, levando em conta as informações e as opiniões da equipe multifuncional quando á estabilização dos parâmetros vitais e das condições adequadas para o recebimento do paciente na UTI. MÚSICA AMIODARONA (Apresentação- 150mg/3 ml ) ampolas ➢ Quando: FV/TV sem pulso ❖ Como: Ataque – PCR – 300 mg EV em bólus seguidos , de 20 ml de SF; considerar 150 mg apos 15 min se não houver reversão . * ❖ Fora da PCR – 150 mg diluído em 100 ml, infundidos em 15 min; pode-se repetir a cada 15 min até conversão do ritmo. ➢ Manutenção – 1 mg/ min nas primeiras 6h, seguido de 0,5 mg/min nas 18 h consecutivas. fármaco ➢ Porque : ➢ Diminui a condução através do sistema His- Purkinje e de feixes anômalos ➢ Inibe receptores alfa e beta adrenérgicos e possui propriedades vagolítiacas e de bloqueadores de canais de cálcio ➢ Aumenta a duração do potencial de ação em todo o tecido cardíaco ➢ No nó sinusal- reduz a FC , diminui a condução para o AV e diminui a resposta ventricular . ➢ Atenção : ➢ Hipotensão arterial é o principal efeito colateral ➢ Bradicardia ( pode necessitar de marca-passo) AMIODARONA ➢ QUANDO:FV/TV sem pluso / Assistolia / AESP ➢ COMO: 1 mg EV bolus, a cada 3 a 5 min enquanto durar a PCR . ➢ PORQUE: Aumenta a pressão de perfusão ➢ ATENÇÃO: Doses elevadas , acima das preconizadas estão associadas a maior recuperação de circulação espontânea , mas não a alta hospitalar. ➢ Atenção : Esse medicamento não se dilui. ADRENALINA BICARBONATO DE SÓDIO ➢ Apresentação:soluções de bicarbonato de sódio 8,4% - 1 mEq/ ml ➢ Quando: Assistolia ou AERP- Somente em situações de Ressuscitação prolongada ou em que se suspeite de : intoxicação por antidepressivo triciclicos, acidose metabolica ou hiperpotasemia. ➢ Como : Ataque – 1 mEq/ kg ev inicialmente metade dessa dose a cada 10 min posteriormente. ➢ Porque: Nas fases inicias da PCR , a RCP e Eficaz para controlar a acidose metabolica. ➢ Suplementação de bicarbonato nas fases inicias pode acarretar complicações . ➢ Nas fases tardias da PCR ( > 10 min) ou nos casos em que suspeite de acidose previa . ➢ Atenção: Complicações : ➢ Acidose do liquido cerebroespinal; hipernatremia e hiperosmolaridade. ➢ Cuidados na administração ➢ Administrar em via separada de aminas vasoativas ou adrenalina, pois inativa tal substancias . VASOPRESSINA ➢ QUANDO:FV/TV sem pulso ➢ COMO: 40 UI EV em bolus uma única vez. ➢ PORQUE: Aumenta a pressão de perfusão. ➢ ATENÇÃO: Devido a sua duração prolongada, pode ser utilizada em uma única dose. ➢ Mesmos cuidados requeridos para adrenalina. Cuidados pósparada •Verificar Permeabilidade do acesso venoso e se as drogas estão fluindo •Cuidados como via aérea •TOT (Aspiração) •TQT (Traqueostemia) •Monitorizaçãohemodinâmica, verificação dos SSVV de 2/2horas •Atentar para Possíveis Alterações Atentar para administração de Fàrmaco prescritos AS MUDANÇAS DAS DIRETIZES MENSAGEM Enfermagem é a arte de cuidar incondicionalmente, é cuidar de alguém que você nunca viu na vida, mas mesmo assim, ajudar e fazer o melhor por ela. Não se pode fazer isso apenas por dinheiro...Isso se faz por e com amor!
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