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Atividades Avaliativas- Letramento em Libras II

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ATIVIDADES AVALIATIVAS
Letramento em Libras II
01)O que significa chamar as pessoas surdas de “pessoas visuais”, como propôs Bahan?
R: 	Em razão de a percepção que os surdos têm do mundo ocorrer prioritariamente pelo canal visual. Utilizando-se da experiência visual (visão) em substituição da audição como meio de comunicação. 
02)Quais os critérios de qualidade de acordo com a ABNT para uma janela com intérprete na TV? Procure em algum canal de TV que tenha janela com intérprete e analise-a de acordo com estes critérios.
R: O tradutor e intérprete de Libras: Legislação e regulamentação da profissão Quando falamos de acessibilidade, documentos legais de algumas décadas atrás já tratavam do tema. Um exemplo um pouco mais recente é o da lei 10098, de 19 de dezembro de 2000 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência. Neste documento já abordava a Libras enquanto meio de comunicação das pessoas surdas, nas definições de comunicação: “IX - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações (BRASIL, 2000).”
Essa lei ficou conhecida como A Lei da Acessibilidade, e foi a partir dela que os veículos de comunicação passaram a oferecer conteúdos com legendas de forma a oportunizar o acesso do surdo, No entanto, a profissão de TILS como já destacado no capítulo anterior passou a ter maior visibilidade, principalmente com o decreto 5626 de 22 de dezembro de 2005. Neste documento, dentre outras providências, em seu capítulo V, que trata da formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, determina em seu artigo 17º que a formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa (BRASIL, 2005). Porém, no artigo seguinte trata da formação do TILS em nível médio, ressaltado que “deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional; II - cursos de extensão universitária; e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação” (BRASIL, 2005). Essas três últimas possibilidades de formação visava o prazo de dez anos, prazo que se considerou suficiente para que esses profissionais tivessem acesso à formação de nível superior. Em 1º de setembro de 2010, foi promulgada a lei federal 12.319 regulamentando a profissão TILS. Ela trouxe além das competências e atribuições desse profissional, orientações para a formação profissional. Porém, esse decreto trata ainda da formação em nível médio, destacando as mesmas três possibilidades de formação já mencionadas no decreto 5.626/2005, o que gerou diversas discussões em associações e grupos de tradutores/intérpretes, visto ainda a falta de valorização da profissão. Assim, a lei 12.319 é hoje um dos principais documentos como referência acerca da profissão do tradutor/intérprete de Libras. Segundo esta lei, em seu Art. 6º, são atribuições do TIL, no exercício de suas competências. Apesar da existência desse profissional já há algumas décadas, a profissão de tradutor e intérprete é relativamente nova, se a analisarmos a partir de sua recente regulamentação. Devido a esta problemática, muitos TILS têm se organizado em associações a fim de lutar pela valorização da profissão, exigindo melhores condições salariais, valorização quanto à formação e outras exigências relativas às funções desempenhadas por esses profissionais. Apesar da legislação buscar a efetivação da acessibilidade na comunicação por meio da Libras, faz-se necessária a reflexão também quanto a qualidade dessa acessibilidade, não só na área educacional, como em todos os contextos em que o surdo está inserido.
03)Quais os principais meios de comunicação podem ser utilizados pelas pessoas surdas? Dê dois exemplos de atividades que você trabalharia com o seu aluno surdo sobre meios de comunicação. 
R: Línguas de sinais e intérprete: é o meio de comunicação mais comum utilizado, se a pessoa nasceu surda a primeira língua aprendida é a dos sinais (LIBRAS). Com o campo da visão reduzido o surdocego interpreta os sinais por meio dos movimentos do interprete que por sua vez, faz também um segundo papel: o de guia ou o chamado guia-intéprete, o qual necessita conhecer várias formas de comunicação.
É imprescindível para uma melhor locomoção, que o surdocego passe pelos treinamentos dos Programas de Orientação e Mobilidade (O.M). Treinamentos pelos quais passam pessoas com cegueira congênita ou adquirida, tendo como principal característica o uso da bengala.
 Braille: é um recurso utilizado pelas pessoas com cegueira para desenvolver a escrita e a leitura pelo tato. Para tanto são usados recursos materiais como: reglete, punção, máquinas braille  e soroban.
 Alfabeto Dacticológico: é o uso do alfabeto manual, em alguns casos, já utilizados pelos surdos. O interlocutor faz a letra na palma da mão da pessoa surdocega. Cada letra corresponde a uma posição dos dedos.
 Tablitas de comunicação: é um meio de comunicação feito de plástico resistente com letras em relevo, números ordinários e caracteres em braille. A pessoa com surdocegueira, coloca o dedo indicador nas letras estabelecendo a comunicação.
 Diálogo (fala escrita): consiste na utilização de uma máquina braille, máquina de escrever eletrônica, um gravador e uma linha telefônica. O surdocego escreve na máquina e o texto é impresso, assim, o vidente lê e utiliza a mesma forma para escrever e assim está estabelecida a comunicação.
 CCTV: é um ampliador de imagens que visa auxiliar a pessoa que tem um resíduo visual muito pobre a ler e escrever, o CCTV amplia em até sessenta vezes o tamanho da figura.
 Tellethouch – Este aparelho tem teclado de uma máquina braille e um teclado normal. O teclado braille assim como o teclado normal levantam na parte de trás do aparelho uma pequena chapa de metal, a cela braille, uma letra de cada vez. É um dos principais meios de interação do surdocego com outras pessoas. Ao interlocutor do surdocego basta saber ler. Sabendo ler precionará as teclas normais da tellethouch como se estivesse redigindo um texto escrito qualquer.
Letras de forma: Esta é a forma mais simples de comunicação para a pessoa com surdocegeuira. Neste caso, é preciso que o interlocutor saiba as letras maiúsculas do alfabeto. O dedo indicador funciona como uma caneta e o interlocutor escreve na palma da mão do surdocego.
 Tadoma: Consiste na vibração da fala do interlocutor. A pessoa surdocega, coloca as mãos na face do interlocutor próxima à boca e sente a vibração da fala. É preciso muito treino e prática da pessoa surdocega para estabelecer comunicação utilizando este método.
 
· CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Para contar histórias (oralizadas) aos alunos, utilizar-se-á de recursos visuais e, ao longo da narrativa, observando se as crianças – mediante, suas expressões de admiração, medo, riso, etc. – demonstram compreender o que está ocorrendo. Serão utilizados os seguintes objetos: bonecos, bichos, carrinhos, casinhas, etc. Ao terminar, será pedido aos alunos que desenhem a história e então, será possível perceber no desenho da criança surda os detalhes das cores, dos tamanhos e, sobretudo, dos sentimentos que se evidenciam no texto: medo, maldade, alívio, etc.
· FAÇA KITS DE “CONTAÇÃO” DE HISTÓRIAS
Avental de histórias;
Saco de histórias;
Caixa de histórias.
· PAINEL DE ALFABETO
Confeccionar um painel com as letras do alfabeto e, na vertical, na direção da letra, será solicitado aos alunos que colem figuras e escrevamo nome correspondente.
Ex: 
 
04)Como as noções de direção são especificadas em Libras? Dê dois exemplos de atividades que podem ser trabalhadas com seus alunos surdos sobre meios de transporte.
R: 	Este é um parâmetro complexo que envolve uma grande rede de formas e direções, tal como as movimentações dos pulsos ou os movimentos internos das mãos para descreverem no espaço ou sobre o corpo, que pode ser em linhas retas, curvas, sinuosas ou circulares. A orientação e a direção do movimento podem ser para cima ou para baixo, para direita ou para esquerda, e para frente ou para trás.
1.Atividade lúdica: Jogo de memória sobre o tema (sinal-palavra ou figura-palavra), que pode ser em duplas ou em trios. Cada criança anota os pares de meios de transporte que conseguir encontrar. Material: um jogo de memória sobre os meios de transporte, de preferência confeccionado anteriormente pelas próprias crianças, cartões e lápis para que elas registrem seus pares.
	CARRO
2. Atividade de fixação de conteúdo: Resolver atividades escritas sobre o tema. Material: fichas com exercícios de revisão sobre o tema (conceitos, classificações, trânsito,sinalização e tudo que possa ter sido trabalhado em aula) e fichas com as respostas para que a criança possa fazer uma auto-correção ao terminar esta atividade.
 	
05)Faça uma síntese descrevendo os principais parâmetros da Libras. 
R: Os Cinco Parâmetros da Libras
As línguas que as comunidades surdas do mundo desenvolveram, passam por processos de denominação um pouco diferentes, embora comparáveis em alguns pontos aos das outras línguas orais.
Quando falamos sobre os articuladores da língua de sinais, certamente podemos pensar em mãos. Mas na realidade, são usados como articuladores, além de mãos, outras partes do corpo, como a cabeça, face e tronco.
1 - A configuração da mão:
A configuração adotada pela mão, tem como resultado a posição dos dedos. Embora seja verdade que cada idioma tem seu próprio repertório de configurações, existem algumas que são as mais comuns porque são as mais simples.
2 - Ponto ou local de articulação
Este parâmetro indica onde o sinal pode ser tocado no corpo ou no espaço sígnico, que é o espaço encontrado em frente do assinante. Ele é delimitado pela extensão máxima dos braços e ocorre acima da cabeça ou para frente. Deve-se dizer que no discurso normal as extremidades são articuladas em um espaço mais limitado que a extensão máxima que mencionamos e que, portanto, o tamanho do sinal pode ser comparado à intensidade da voz.
3 - Orientação/direcionalidade:
É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto de articulação e o mesmo movimento, e diferem apenas na orientação da mão. É importante perceber como a modificação de um único parâmetro pode alterar completamente o significado do sinal.
4 - O movimento:
Os sinais geralmente não são estáticos em um local, mas, ao contrário, contêm algum movimento. Dessa forma, podemos entender que o parâmetro de movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam (movimento linear, em movimento da forma de sete arqueada, circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde estão movimentando (para a frente, em direção a direita, esquerda, etc.).
5 - Expressão facial e/ou corporal
Também chamados de componentes não manuais: as expressões faciais e corporais, vocalizações parciais de palavras ou padrões labiais e movimentos dos olhos, cabeça e corpo. Eles têm um papel importante na produção de sinais, para que possam assumir que o sinal adquire um significado ou outro.
Esse último parâmetro não manual, é aquele no qual incluímos todas as marcas necessárias para articular o sinal e que não fazem parte dos componentes manuais. Devemos ter em mente que essa diferença é necessária quando queremos especificar a palavra a que nos referimos na língua de sons ou oral. Na língua de sinais, o sinal é o mesmo e o padrão dos lábios desaparece.
· Componente oral: são os gestos feitos com a boca e bochechas que fazem parte da descrição fonológica do sinal.
· Componente falado: é o gesto labial relacionado à palavra oral correspondente ao sinal. Muitas vezes distingue homônimos manuais, isto é, sinais que em seus componentes manuais são idênticos.
· Posição da sobrancelha e da testa: As sobrancelhas podem ser franzidas ou levantadas, além da posição neutra.
· Outros aspectos importantes da expressão facial e/ou corporal: direção do olhar, posição do corpo, posição e/ou movimento da cabeça, expressão facial global.
Todos esses parâmetros desempenham uma função distintiva, isto é, a mudança de apenas um dos parâmetros, mantendo os outros iguais, podendo dar origem a um sinal totalmente diferente.
06)O que é o signwriting?
R: 	SIGNWRITING (escrita gestual, ou escrita de sinais) é um sistema de escrita das línguas gestuais (no Brasil, línguas de sinais). SIGNWRITING expressa os movimentos as forma das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação. Foi desenvolvida em 1974 por Valerie Sutton, uma dançarina, que havia, dois anos antes, desenvolvido a Dance Writing. Foi, então, na Dinamarca registrada a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas gestuais. Conforme os registros feitos pela Valerie Sutton na homepage do SIGNWRITING, em 1974, a Universidade de Copenhage solicitou a Sutton que registrasse os gestos gravados em vídeo. As primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças.
Embora não tenha sido o primeiro sistema de escrita para línguas gestuais, a SIGNWRITING foi a primeira que conseguiu representar adequadamente as expressões faciais e as nuances de postura do gestuante, ou a incluir informações como, por exemplo, se a frase é longa ou curta. É o único sistema que é usado em base regular, por exemplo, para publicar informações universitárias em ASL (American Sign Language).
Em 1977, o Dr. Judy Shepard-Kegl organizou o primeiro workshop sobre SIGNWRITING para a Sociedade de Lingüística de New England, nos Estados Unidos. Nesse ano, o primeiro grupo de surdos adultos a aprender o sistema foi um grupo do Teatro Nacional de Surdos, em Connecticut. A primeira história escrita em SIGNWRITING publicada foi: "Goldilocks and the three bears". Em 1978, as primeiras aulas em vídeo foram editadas. Em 1979, Valerie Sutton trabalhou com uma equipa do Instituto Técnico Nacional para Surdos, em Rochester, prestando assistência na elaboração de uma série de panfletos, chamados The Techinical Signs Manual, que usaram ilustrações em SIGNWRITING.
Na década de 1980, Sutton apresentou um trabalho, no Simpósio Nacional em Pesquisa e Ensino da Língua de Sinais, intitulado Uma "Forma de analisar a ASL e qualquer outra língua gestual sem passar pela tradução da língua falada". Depois disso, SIGNWRITING começou desenvolver-se cada vez mais. De um sistema escrito à mão, passou a um sistema possível de ser escrito no computador.
Através do computador, a SIGNWRITING começou a tornar-se muito mais popular nos Estados Unidos. O sistema evoluiu ao longo dos anos, não mais tendo a forma como foi criado, em 1974.
Antigamente, usuários da língua gestual não tinham como escrever na sua própria língua. Isto quer dizer que para escrever usam o português escrito, a sua segunda língua. Nesta língua encontram muitas dificuldades de expressão. A produção escrita dos surdos é quase inexistente, limita-se a comunicações básicas efetuadas com dificuldade. Na leitura, por norma, mesmo depois de muitos anos de escolaridade, a compreensão é limitada. Com a SIGNWRITING, existe a possibilidade de os Surdos escreverem no seu próprio idioma, sem terem de usar uma língua oral. Abaixo um mapa que mostra o uso do SIGNWRITING por diversos países, inclusive no Brasil. O Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue - Deit-Libras, dos autores Fernando César Capovilla, Walkiria Duarte Raphael e Aline Cristina L. Maurício é uma importante publicação sobre o assunto no Brasil.
Bom trabalho!
ATIVIDADES AVALIATIVASLetramento em Libras II
 
 
01)
O que significa chamar as pessoas surdas de “pessoas visuais”
, como propôs 
Bahan
?
 
R: 
 
Em 
razão
 
de a 
percepção que os 
surdos
 
têm do mundo
 
ocorrer prioritariamente pelo canal 
visual. Utilizando
-
se da experiência visual (visão) em 
substituição da audição como meio de 
comunicação. 
 
 
02)
Quais os critérios de qualidade de acordo com a ABNT para uma janela com 
intérprete na TV?
 
Procure em algum canal de TV que tenha janela com intérprete e 
analise
-
a de acordo com estes critérios.
 
R: 
O tradutor e intérprete de Libras: Legislação e regulamentação da profissão Quando falamos 
de acessibilidade, documentos legais de algumas décadas atrás já tratavam do tema. Um exemplo 
um pouco mais recente é o da lei 100
98, de 19 de dezembro de 2000 que estabelece normas 
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência. Neste 
documento já abordava a Libras enquanto meio de comunicação das pessoas surdas, nas 
definições de comunicaçã
o: 
“
IX 
-
 
comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, 
entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de 
textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres amplia
dos, os 
dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e 
os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de 
comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das com
unicações (BRASIL, 2000).
”
 
Essa lei ficou conhecida como A Lei da Acessibilidade, e foi a partir dela que os veículos de 
comunicação passaram a oferecer conteúdos com legendas de forma a oportunizar o acesso do 
surdo,
 
No entanto, a profissão de TILS como já destacado no capítulo anterior passou a ter maior 
visibilidade, principalmente com o decreto 5626 de 22 de dezembro de 2005. Neste documento, 
dentre outras providências, em seu capítulo V, que trata da formação do tr
adutor e intérprete de 
Libras 
-
 
Língua Portuguesa, determina em seu artigo 17º que a formação do tradutor e intérprete 
de Libras 
-
 
Língua Portuguesa deve efetivar
-
se por meio de curso superior de Tradução e 
Interpretação, com habilitação em Libras 
-
 
Língua
 
Portuguesa (BRASIL, 2005). Porém, no artigo 
seguinte trata da formação do TILS em nível médio, ressaltado que “deve ser realizada por meio 
de: I 
-
 
cursos de educação profissional; II 
-
 
cursos de extensão universitária; e III 
-
 
cursos de 
formação continuad
a promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas 
por secretarias de educação” (BRASIL, 2005). Essas três últimas possibilidades de formação 
visava o prazo de dez anos, prazo que se considerou suficiente para que esses profission
ais 
tivessem acesso à formação de nível superior.
 
Em 1º de setembro de 2010, foi promulgada a lei 
federal 12.319 regulamentando a profissão TILS. Ela trouxe além das competências e atribuições 
desse profissional, orientações para a formação profissional. 
Porém, esse decreto trata ainda da 
formação em nível médio, destacando as mesmas três possibilidades de formação já 
mencionadas no decreto 5.626/2005, o que gerou diversas discussões em associações e grupos de 
tradutores/intérpretes, visto ainda a falta de
 
valorização da profissão. Assim, a lei 12.319 é hoje 
um dos principais documentos como referência acerca da profissão do tradutor/intérprete de 
Libras. Segundo esta lei, em seu Art. 6º, são atribuições do TIL, no
 
exercício de suas 
competências. 
Apesar da
 
existência desse profissional já 
há
 
algumas décadas, a profissão de 
tradutor e intérprete é relativamente nova, se a analisarmos a partir de sua recente

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