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. 1 UFPE Técnico em Enfermagem Fundamentos de Enfermagem: Aferição de sinais vitais ..................................................................... 1 Colheita de exames ............................................................................................................................ 6 Assistência ao exame físico .............................................................................................................. 23 Tratamento de feridas ....................................................................................................................... 44 Suporte nutricional ............................................................................................................................ 60 Cálculo, preparo e administração de medicamentos ......................................................................... 67 Medidas de higiene e conforto .......................................................................................................... 90 A unidade do paciente, procedimentos de enfermagem em geral ..................................................... 92 Registro de enfermagem ................................................................................................................. 122 Saúde do Idoso ............................................................................................................................... 133 Saúde Coletiva: Vigilância sanitária; Vigilância epidemiológica ....................................................... 213 Doenças transmissíveis .................................................................................................................. 245 Imunização ..................................................................................................................................... 256 Sistema Único de Saúde (SUS) ...................................................................................................... 303 Política de humanização ................................................................................................................. 307 Saúde da Mulher: Consulta ginecológica; Afecções ginecológicas; Assistência no pré-natal; Assistência no parto e puerpério ......................................................................................................... 324 Saúde da Criança: Aspectos do crescimento e desenvolvimento; Procedimentos de rotina utilizados no atendimento do recém-nascido normal e prematuro; Agravos à saúde da criança e do adolescente .. 376 Assistência Clínica: Disfunções: Cardiovasculares; Respiratórias; Digestivas; Endócrinas e Metabólicas; Genito-urinárias; Hematológicas; Neurológicas .............................................................. 398 Assistência ao paciente crítico ........................................................................................................ 448 Assistência de enfermagem em Saúde Mental ............................................................................... 453 Assistência Cirúrgica: Central de material esterilizado .................................................................... 470 Assistência no pré, trans e pós-operatório ...................................................................................... 492 Prevenção e controle de infecção hospitalar e medidas de biossegurança ..................................... 507 Assistência de enfermagem no transporte de pacientes ................................................................. 547 Atendimento de Urgência e Emergência: Parada cardio-respiratória; Estados de choque; Queimaduras; Convulsões e desmaios; Intoxicações e envenenamentos; Picada de animais peçonhentos. ....................................................................................................................................... 548 Ética: Legislação do exercício profissional de enfermagem; O Código de Ética dos profissionais de enfermagem ........................................................................................................................................ 556 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 2 Candidatos ao Concurso Público, O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom desempenho na prova. As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em contato, informe: - Apostila (concurso e cargo); - Disciplina (matéria); - Número da página onde se encontra a dúvida; e - Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. Bons estudos! 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 1 Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores@maxieduca.com.br VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Os sinais vitais dão informações importantes sobre as funções básicas do corpo. As alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidade. Os sinais vitais (SSVV) refere-se a: temperatura (T), pulso ou batimentos cardíacos (P ou BC), respiração (R) e pressão ou tensão arterial (PA ou TA). Pela importância de cada um dos sinais vitais, sua verificação e anotação devem ser bem exatas. Materiais Necessários: - Relógio com ponteiro de segundos; e - Bandeja contendo: a) Termômetro; b) Esfigmomanômetro e estetoscópio; c) Recipiente com algodão embebido com álcool a 70% (umedecer só o necessário para uso imediato); d) Saco plástico ou cuba rim; e) Caneta; f) Papel ou bloco de anotação; g) Acessórios para temperatura retal: com termômetro retal e Luva de procedimento. Observação: escrever previamente no papel o nome e o número do leito de cada paciente para organizar as anotações. Temperatura A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado, pelo centro termorregulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal, buçalou oral e retal. A axilar é a mais comumente verificada (embora menos fidedigna) e o seu valor normal varia no adulto entre 36 e 37 °C. A oral e retal, normalmente, são de 2 a 6 décimos mais elevadas que a axilar. Terminologia Básica: - Afebril: temperatura corporal normal: varia entre 36°C a 37°C; - Temperatura coporal levemente alterada ou febrícula: varia entre 37°C a 37,9°C; - Febre ou pirexia: aumento patológico da temperatura corporal: varia entre 38°C a 39°C; - Hipertermia ou hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal: varia entre 39°C a 41°C; - Hipotermia ou hipopirexia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal: temperatura abaixo de 35,8°C. Procedimentos para verificação da Temperatura Temperatura Axilar - Lavar as mãos; - Explicar ao paciente o que vai ser feito; - Fazer desinfecção do termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% e certificar-se que a coluna de mercúrio está a baixo de 35ºC; Fundamentos de Enfermagem: Aferição de sinais vitais 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 2 - Enxugar a axilacom a roupa do paciente (a unidade abaixa a temperatura da pele, não dando a temperatura real do corpo); - Colocar o termômetro com reservatório de mercúrio no côncavo da axila, de maneira que o bulbo fique em contato direto com a pele; - Pedir o paciente para comprimir o braço em encontro ao corpo, colocando a mão no ombro oposto; - Após 5 minutos, retirar o termômetro, ler e anotar a temperatura. - Fazer desinfecção do termômetro em algodão embebido em álcool a 70% e sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35ºC (usar movimentos circulares = força centrífuga); - Lavar as mãos. Contraindicações - Furunculose axilar, pessoas muito fracas ou magras. - Observação: Não deixar o paciente sozinho com o termômetro. Temperatura Inguinal - O procedimento é o mesmo que o anterior, variando apenas o local, pois o termômetro é colocado na região inguinal; - É mais comumente verificada nos recém-nascidos. Neste caso, manter a coxa flexionada sobre o abdômen. Temperatura Bucal - Lavar as mãos; - Explicar ao paciente o que vai ser feito; - Colocar o termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca fechada por 7 minutos; - Retirar o termômetro, limpar com algodão, ler a temperatura e anotá-la, escrevendo a letra B para indicar o local onde foi verificado; - Fazer o mercúrio descer e levar o termômetro com água e sabão antes de guardá-lo. - Observação: - O termômetro apropriado (longo e chato) propicia mais segurança e rapidez de aquecimento; - Não verificar temperatura bucal de paciente em delírio, inconsciente, que estejam com lesões na boca, problemas nas vias respiratórias; - É contraindicado a verificação de temperatura bucal logo após a ingestão de alimentos gelados ou quentes. Também não se deve verificar a temperatura bucal em crianças e doentes mentais. - O termômetro deve ser individual. Temperatura Retal - Lavar as mãos; - Calçar as luvas; - Colocar o paciente em decúbito lateral; - Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo ou soro fisiológico, se necessário, e introduzir 2cm pelo ânus; - Retirar o termômetro depois de 7 minutos e ler a temperatura; - Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70%; - Fazer o mercúrio descer e lavar o termômetro com água e sabão; - Retirar as luvas; - Lavar as mãos; - Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado; - Observação: - Este processo é mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, devendo cada criança Ter um termômetro individual, de tipo apropriado, isto é, com o reservatório de mercúrio curto, arredondado e de vidro mais grosso. É indicado também para pacientes adultos em estado grave ou inconscientes; - Em se tratando de criança, segurar-lhe as pernas para evitar que se debata enquanto está sendo verificada a temperatura. - É contraindicado verificar a temperatura retal em caso de inflamação, obstrução ou alteração do reto. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 3 Pulso É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se frequência, ritmo e tensão. Determinamos fatores que podem provocar alterações no pulso como emoções, exercícios físicos, alimentares, drogas, etc. A frequência é a contagem em 1 minuto dos batimentos cardíacos. As artérias mais comumente utilizadas para verificar o pulso são: radial, carótida, temporal, femoral, poplítea, pediosa. Técnica de Verificação - Lavar as mãos; - Explicar ao paciente o que vai ser feito; - Manter o paciente confortável (deitado ou sentado). O braço apoiado na cama, mesa ou colo e com a palma voltada para baixo; - Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão, suficiente para sentir a pulsação; - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; - Contar os batimentos durante 1 minuto; - Se necessário, repetir a contagem; - Anotar no papel; - Lavar as mãos; Observações: a) Não use o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a pulsação do paciente; b) Aqueça as mãos para verificar o pulso; c) Em caso de dúvida, repita a contagem; d) Não faça pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos do pulso. Avalição do Ritmo - Regular ou Rítmico: Batimentos uniformes; - Irregular ou Arrítmico: Não são uniformes (ex. Dicrótico: sensação de ser dividida em dois.) Tensão ou Volume - Pulso Amplo e cheio: contrações cardíacas fortes; - Pulso Filiforme: contrações cardíacas fracas – fino. Valores de Referência - Recém-nascidos: 120 a 140 bpm; - Lactente: 125 a 130 bpm; - Adolescência: 80 a 100 bpm; - Adulto: 60 a 80 bpm (mulher: 65 a 80; homens 60 a 70). Terminologias Básicas - Normocardia: frequência normal; - Taquicardia: frequência acima do normal; - Bradicardia: frequência abaixo normal; - Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico; -Brafisfigmia: pulso fino e bradicárdico. Respiração É o ato de inspirar e expirar promovendo a hematose (troca de gases de CO2 – O2) entre o organismo e o ambiente. O controle da respiração compreende a verificação da frequência e outras características como ritmo e profundidade. Como a respiração, em certo grau, está sujeito ao controle involuntário, deve ser contada sem que o paciente perceba: observar a respiração procedendo como se estivesse verificando o pulso. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 4 Técnica de Verificação - Deitar o paciente ou sentar confortavelmente; - Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os 2 movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento respiratório; - Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação; - Contar durante 1 minuto; - Anotar no papel; - Lavar a mão. Observações: a) Não permitir que o paciente fale; b) Não contar a respiração logo após esforços do paciente. Valores de Referência - Recém-nascidos: 30 a 40 por minuto. - Adulto: 14 a 20 por minuto (mulher: 18 a 20; homens: 15 a 20) Terminologia Básica - Eupneia: Frequência respiratória dentro da normalidade; - Taquipneia ou polipneia: Frequência respiratória acima da normalidade; - Bradipneia: Frequência respiratória abaixo da normalidade; - Apneia: parada da respiração. Pode ser instantânea ou transitória, prolongada, intermitente ou definitiva, podendo levar à uma parada respiratória; - Ortopneia: respiração facilitada em posição vertical; - Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a "cachoeira"; - Respiração laboriosa: respiração difícil, envolve músculos acessórios; - Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios; - Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com período de apneia; - Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apneia e expiração suspirante. Característica de acidose metabólica (diabética) e coma; - Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar). Pressão Arterial É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão (PA) ou tensão arterial (TA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos. Técnica para Verificação - Lavar as mãos; - Preparar o material; - Promover a desinfecção das olivas e diafragma do estetoscópio com álcool a 70%; - Explicar ao paciente o que ser feito; o paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio (coração); aferir após cinco minutos de repouso; o paciente deve evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes. - Colocar o paciente em condição confortável, com antebraço apoiado e a palma da mão para cima, - Expor o membro superior do paciente;- Colocar o manguito (esfigmomanômetro) 5cm (dois dedos) acima da fossa cubital, na face interna do braço prendendo-o de modo a não comprimir nem soltar; a câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço; - Localizar com os dedos a artéria braquial acima da fossa cubital; - Colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria, evitando uma pressão muito forte; - Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido; desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg); - A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de Korotkoff (fase I); a pressão diastólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase V) 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 5 - Registrar valores com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo: 135/85 mmHg); - A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores observados diferirem em mais de 5 mmHg, aferir novamente; na primeira vez, aferir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, aferir no mesmo braço (o esquerdo de preferência). - Retirar todo o ar do manguito. Repetir a operação se for necessário; - Remover o manguito e deixar o paciente confortável; - Promover a desinfecção das olivas e do diafragma do estetoscópio com álcool a 70%; - Anotar na ficha de controle; - Lavar as mãos. Valores Normais - Pressão Sistólica: de ≥90 a ≤140 mmHg; - Pressão Diastólica: de ≥60 a ≤90 mmHg; - Média 120/70 mmHg. (Com variações, não sendo exatamente uma média padrão). Terminologia Básica -Hipertensão: PA acima da média (mais de 150/90); -Hipotensão: PA inferior à média (menos de 80/50); -Pressão Convergente: quando a máxima e a mínima se aproximam. Exemplo: 120/95; -Pressão Divergente: quando a máxima e a mínima se distanciam. Exemplo: 120/40. Observações Quanto a pressão: - Pressão Sistólica: traduz a energia do coração; - Pressão Diastólica: espelha a resistência oferecida pelos vasos periféricos. A pressão sistólica é a maior força exercida pelo batimento cardíaco e a diastólica, a menor. A pressão sistólica representa a intensidade da contração ventricular e a diastólica, o grau da resistência periférica. A pressão arterial depende do: -Débito cardíaco: que representa a quantidade de sangue ejetado do ventrículo esquerdo em um minuto. Decorre do bom funcionamento da bomba cardíaca; -Resistência Vascular Periférica: determinada pelo calibre, pela elasticidade dos vasos e pela viscosidade sanguínea. Traduz uma força que se opõe ao fluxo sanguíneo. Quanto a pulsação: - A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares; - A PA é medida em mmHg (milímetros de mercúrio); Difícil definir exatamente o que é pressão arterial normal. Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA como alimentação, medo, ansiedade, exercícios, dor, estimulantes, idade, convulsões, arteriosclerose, exoftalmia, etc. Como também a diminuição da PA sendo o repouso, depressão, jejum, hemorragia, choque, anemia perniciosa (falta de vitamina B12), etc. Questões 01. (UFG - Técnico em Enfermagem - 2017) Os sinais vitais são indicadores importantes sobre funções básicas do corpo. A temperatura corporal varia de pessoa para pessoa dependendo da hora do dia, que, geralmente, é menor pela manhã e maior à tarde. A temperatura corporal média do corpo é: (A) 36,0 °C. (B) 36,5 °C. (C) 37,0 °C. (D) 37,8 °C. 02. (Pref. Rio Grande da Serra/SP - Auxiliar de Enfermagem - CAIPIMES) Apenas se considera hipertenso o paciente adulto, cuja pressão arterial de consultório aferida com técnica correta, for: (A) 140 x 90 mmHg (B) ≥140 x 90 mmHg (C) 130 x 85 mmHg (D) 135 x 85 mmHg 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 6 03. (AHM - Técnico em Enfermagem - CAIPIMES) A pressão em mmHg observada no manômetro no ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível é chamada de: (A) pressão arterial sistólica. (B) pressão arterial diastólica. (C) pressão venosa central. (D) pressão arterial média. 04. (FUMUSA – Enfermeiro – CAIPIMES) Em relação à verificação da altura e peso do paciente adulto, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde a resposta correta. I- A balança a ser utilizada deve ser previamente aferida (nivelada, tarada) para a obtenção de valores mais exatos e destravada somente quando o paciente encontra-se sobre ela. II- O piso da balança deve estar sempre limpo e protegido com papel-toalha, evitando que os pés fiquem diretamente colocados sobre ele. III- Para obter um resultado correto, deve ser orientado a colocar o calçado e manter os braços livres. IV- O paciente deve ser pesado com o mínimo de roupa e sempre com peças aproximadas em peso. (A) Todas as frases estão corretas. (B) Apenas as frases I e II estão corretas. (C) Apenas as frases I, II e IV estão corretas. (D) Apenas as frases I, II e III estão corretas. Gabarito 01.A / 02.B / 03.A / 04.C COLETA DE MATERIAIS PARA EXAME DE LABORATÓRIO Amostras Biológicas São consideradas amostras biológicas de material humano para exames laboratoriais: sangue urina, fezes, suor, lágrima, linfa (lóbulo do pavilhão auricular, muco nasal e lesão cutânea), escarro, esperma, secreção vaginal, raspado de lesão epidérmico (esfregaço) mucoso oral, raspado de orofaringe, secreção de mucosa nasal (esfregaço), conjuntiva tarsal superior (esfregaço), secreção mamilar (esfregaço), secreção uretral (esfregaço), swab anal, raspados de bubão inguinal e anal/perianal, coleta por escarificação de lesão seca/swab em lesão úmida e de pelos e de qualquer outro material humano necessário para exame diagnóstico. Atualmente a maioria dos procedimentos de coleta são realizados nas próprias Unidades Assistenciais de Saúde da Rede Pública Municipal. Laboratórios de Análises: São estabelecimentos destinados à coleta e ao processamento de material humano visando a realização de exames e testes laboratoriais, que podem funcionar em sedes próprias independentes ou, ainda, no interior ou anexadas a estabelecimentos assistenciais de saúde, cujos ambientes e áreas específicas obrigatoriamente devem constituir conjuntos individualizados do ponto de vista físico e funcional. Procedimentos Técnicos Especiais: - A execução de procedimentos de coleta de material humano que exijam a prévia administração, por via oral, de quaisquer substâncias ou medicamentos, deverá ser supervisionada, "in loco", por profissionais de nível superior pertencentes aos quadros de recursos humanos dos estabelecimentos. - Os procedimentos de que trata o item anterior, que sejam de longa duração e que exijam monitoramento durante os processos de execução, deverão ser supervisionados, "in loco", por profissionais médicos pertencentes aos quadros de recursos humanos dos estabelecimentos. - O Setor de Coleta deverá ter acesso aos equipamentos de emergência visando propiciar o atendimento de eventuais intercorrências clínicas. Colheita de exames 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 7 - O emprego de técnicas de sondagem é permitido, mediante indicação médica, e somente para casos em que seja realmente necessária, a adoção de tal conduta para viabilizar a coleta de amostras de material dos usuários. Coleta nas Unidades de Saúde: Os procedimentos de coleta dos exames laboratoriais nos ambulatórios são executados por profissionais médicos, assim como por profissionais de saúde componentes de equipes multiprofissionais, com finalidades de investigação clínica e epidemiológica, de diagnose ou apoio diagnóstico, de avaliação pré-operatória, terapêutica e de acompanhamento clínico. Recursos Humanos: O Setor de Coletaobrigatoriamente contará com pelo menos 01 (um) dos seguintes profissionais de nível universitário: médico, enfermeiro, farmacêutico, biomédico ou biólogo que tenha capacitação para execução das atividades de coleta. Os profissionais de nível universitário do Posto de Coleta deverão estar presentes, diariamente, no interior de suas dependências durante o período de funcionamento da coleta destes estabelecimentos. Os procedimentos de coleta de material humano poderão ser executados pelos seguintes profissionais legalmente habilitados: - De nível universitário: médicos, enfermeiros, farmacêuticos, biomédicos, biólogos e químicos que no curso de graduação, e/ou em caráter extracurricular, frequentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para execução das atividades de coleta. - De nível técnico: técnicos de enfermagem, assim como técnicos de laboratório, técnicos em patologia clínica e demais profissional legalmente habilitados que concluíram curso em nível de ensino médio que no curso de graduação, e /ou em caráter extracurricular frequentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para execução das atividades de coleta. - De nível intermediário: auxiliares de enfermagem, assim como profissionais legalmente habilitados que concluíram curso em nível de ensino de fundamental que no curso de graduação, e /ou em caráter extracurricular, frequentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para a execução das atividades de coleta. Espaço Físico Sala para coleta de material biológico: De uma forma geral, os estabelecimentos que são dotados de um único ambiente de coleta deverão contar com sala específica e exclusiva no horário de coleta para esta finalidade, com dimensão mínima de 3,6 metros quadrados, ter pia para lavagem das mãos, mesa, bancada, etc. para apoiar o material para coleta e o material coletado. O ambiente deve ter janelas, ser arejado, com local para deitar ou sentar o usuário, as superfícies devem ser laváveis. De acordo com a RDC 50/2002 ANVISA/MS, as dimensões físicas e capacidade instalada são as seguintes: - Box de coleta = 1,5 metros. Caso haja apenas um ambiente de coleta, este deve ser do tipo sala, com 3,6 metros quadrados. - Um dos boxes deve ser destinado à maca e com dimensões para tal. - Os estabelecimentos que contarem com 02 (dois) Boxes de Coleta, obrigatoriamente, possuirão no mínimo, 01 (um) lavatório localizado o mais próximo possível dos ambientes de coleta. - Área para registro dos usuários. - Sanitários para usuários. - Número necessário de braçadeiras para realização de coletas = 1 para 15 coletas/hora. - Para revestir as paredes e pisos do box de coleta e técnica em geral, deve-se utilizar material de fácil lavagem, manutenção e sem frestas. - Insumos para coleta deverão estar disponibilizados em quantidade suficiente e de forma organizada. Biossegurança: Entende-se como incorporação do princípio da biossegurança, a adoção de um conjunto de medidas voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de prestação de serviços, produção, ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que possam comprometer a saúde do homem, o meio ambiente e, ainda, a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI e Equipamento de Proteção Coletiva – EPC, destinam- se a proteger os profissionais durante o exercício das suas atividades, minimizando o risco de contato com sangue e fluidos corpóreos. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 8 São EPI: óculos, gorros, máscaras, luvas, aventais impermeáveis e sapatos fechados. São EPC: caixas para material perfurocortante, placas ilustrativas, fitas antiderrapante, etc.. Os técnicos dos postos de coleta devem usar avental, luvas e outros EPI que devem ser removidos e quando passiveis de esterilização, guardados em local apropriado antes de deixar a área de trabalho. Deve-se usar luvas de procedimentos, adequadas ao trabalho em todas as atividades que possam resultar em contato acidental direto com sangue e materiais biológicos. Depois de usadas as luvas devem ser descartadas. Atenção: - Observar a integridade do material; quando alterada solicitar substituição. - Manter cabelos presos e unhas curtas. - Não usar adornos (pulseiras, anel, relógio, etc...). - Observar a obrigatoriedade da lavagem das mãos. Quando houver um acidente com material biológico envolvendo face, olhos e mucosas deve-se lavar imediatamente todas as partes atingidas com água corrente. Fases que Envolvem a Realização dos Exames Unidades de saúde Fase pré-analítica do exame na unidade de saúde: - Requisição do exame; - Orientação e preparo para a coleta; - Coleta; - Identificação (Solicitar que o usuário realize a conferência dos seus dados): nome, idade, sexo); - Preparação da amostra; - Acondicionamento; - Transporte. Laboratório Fase pré-analítica do exame no laboratório: - Recepção; - Triagem; - Preparação da Amostra. Fase analítica do exame no laboratório: - Análise da Amostra. Fase pós-analítica do exame no laboratório: - Conferência; - Emissão e Remessa de Laudo. Unidades de Saúde Fase pós-analítica do exame na unidade de saúde: - Recepção dos Resultados; - Conferência; - Arquivamento dos Laudos. Orientações ao Usuário Quanto ao Preparo e Realização do Exame: É importante esclarecer com instruções simples e definidas, as recomendações gerais para o preparo dos usuários para a coleta de exames laboratoriais, a fim de evitar o mascaramento de resultados laboratoriais. Importante informar e fornecer: - Dias e horário de coleta da unidade. - Preparos necessários quanto à necessidade ou não de: jejum, dieta, abstinência sexual, atividade física, medicamentos. - Em casos de material colhido no domicilio a unidade deverá fornecer os frascos com identificação do material a ser colhido. - Certificar-se de que o usuário entendeu a orientação e anexá-la ao pedido de exame. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 9 Fatores que Podem Influenciar nos Resultados Jejum - Para a maioria dos exames um determinado tempo de jejum é necessário e pode variar de acordo com o exame solicitado devendo - consultar o quadro: “Exames de sangue solicitados nas unidades de saúde sms”. - Vale lembrar também, que o jejum prolongado (mais que 12 horas para o adulto), pode levar à alterações nos exames, além de ser prejudicial à saúde. Água pode ser tomada com moderação. O excesso interfere nos exames de urina. Dieta: Alguns exames requerem a uma dieta especial antes da coleta de amostra (ex: pesquisa de sangue oculto), caso contrário os hábitos alimentares devem ser mantidos para que os resultados possam refletir o estado do paciente no dia-a-dia. Atividades Físicas: Não se deve praticar exercícios antes dos exames, exceto quando prescrito. Eles alteram os resultados de muitas provas laboratoriais, principalmente provas enzimáticas e bioquímicas. Por isso, recomenda-se repouso e o paciente deve ficar 15 minutos descansando antes da coleta. Medicamentos: A Associação Americana de Química Clínica, além de alguns outros pesquisadores brasileiros, mantém publicações completas em relação às interferências de medicamentos sobre os exames. Por outro lado, alguns pacientes, não podem suspender as medicações devido a patologias específicas. O médico deverá orientar sobre a possibilidade, ou não, de suspensão temporária do medicamento. O usuário nunca poderá interromper voluntariamente o uso de medicamentos. Informar sempre na solicitação do exame ao laboratório todos os medicamentos que o usuário fez uso nos 10 dias que antecederam a coleta. Fumo: Orientar o usuário a não fumar no dia da coleta. O tabagismo crônico altera vários exames como: leucócitos no sangue, lipoproteínas, atividades de várias enzimas, hormônios, vitaminas, marcadorestumorais e metais pesados. Bebida Alcoólica: Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante pelo menos 3 (três) dias antes dos exames. O álcool, entre outras alterações, afeta os teores de enzimas hepáticas, testes de coagulação, lipídios e outros. Data da menstruação ou tempo de gestação: Devem ser informados na solicitação de exames ao laboratório, pois, dependendo da fase do ciclo menstrual ou da gestação ocorrem variações fisiológicas que alteram a concentração de várias substâncias no organismo, como os hormônios e algumas proteínas séricas. Para a coleta de urina o ideal é realizá-la fora do período menstrual, mas se for urgente, a urina poderá ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na hora do exame e o uso de tampão vaginal para o sangue menstrual não se misturar à urina. Relações Sexuais: Para alguns exames como, por exemplo, espermograma e PSA, há necessidade de determinados dias de abstinência sexual. Para outros exames, até mesmo urina, recomenda-se 24 horas de abstinência sexual. Ansiedade e Stress: O paciente deverá relaxar antes da realização do exame. O stress afeta não só a secreção de hormônio adrenal como de outros componentes do nosso organismo. A ansiedade conduz à distúrbios no equilíbrio acidobásico, aumenta o lactato sérico e os ácidos gordurosos plasmáticos livres, entre outras substâncias. Observações Importantes: - Quando possível as amostras devem ser coletadas entre 7 e 9 horas da manhã, pois a concentração plasmática de várias substâncias tendem a flutuar no decorrer do dia. Por esta razão, os valores de intervalos de referência, são normalmente obtidos entre estes horários. O ritmo biológico também pode ser influenciado pelo ritmo individual, no que diz respeito à alimentação, exercícios e horas de sono. - No monitoramento dos medicamentos considerar o pico antes a administração do medicamento e o estágio da fase constante depois da próxima dose. - Sempre anotar da coleta no pedido o exato momento. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 10 A coleta da amostra feita no momento errado é pior do que a não coleta! Rotina do setor de coleta de exames laboratoriais: É importante a padronização de uma rotina para a coleta dos exames laboratoriais, devendo todos os profissionais envolvidos no processo estar cientes da rotina estabelecida. Basicamente os funcionários da coleta devem estar orientados para: - Atender os usuários com cortesia. - Manter o box de atendimento dos pacientes sempre em ordem. - Manter todos os materiais necessários para o atendimento de forma organizada. - Trajar-se convenientemente (sem adornos pendurados e usar sapato), atendendo às normas de biossegurança. - Usar luvas e avental durante todo o processo de coleta. Requisição de exame: Existem impressos próprios (anexá-los) que são definidos conforme o tipo de exame solicitado. O impresso deverá estar totalmente preenchido com letra legível: - Nome da unidade solicitante; - Nome do usuário; - Nº prontuário; - Idade: muitos valores de referência variam conforme a idade; - Sexo: muitos valores de referência variam conforme o sexo; - Indicação clínica; - Medicamentos em uso; - Data da última menstruação (DUM), quando for o caso; - Assinatura e carimbo do solicitante; - Nome do responsável pela coleta; A informação é fundamental para garantir a qualidade do resultado laboratorial. Devem ser utilizadas para fins de análise de consistência do resultado laboratorial, e portanto, necessitam ser repassadas aos responsáveis pelas fases analítica e pós-analítica. Procedimento de Coleta: - Conferir o nome do usuário com a requisição do exame. - Indagar sobre o preparo seguido pelo usuário (jejum, dieta e medicação). - Separar o material para a coleta conforme solicitação, quanto ao tipo de tubo e volume necessário. - Os insumos para coleta deverão estar disponibilizados de forma organizada, em cada Box, no momento da coleta. - Preencher as etiquetas de identificação do material com nome, nº do registro. Com os tubos todos identificados, proceder à coleta propriamente dita (os tubos com aditivos tipo gel ou anticoagulantes, devem ser homogeneizados por inversão de 5 a 8 vezes). Sempre verificar a recomendação do fabricante dos tubos. - Profissional responsável pela coleta deve assinar o pedido e colocar a data da coleta. Conferência das amostras colhidas: Reservar os 15 minutos finais do período da coleta para verificar se as amostras estão bem tampadas e estão corretamente identificadas. Conferir os pedidos com os frascos. Realizar este procedimento sempre paramentado. Preencher a folha de controle (ou planilha de encaminhamento) em duas vias: Relacionar na planilha os nomes de todos os usuários atendidos, o nº do registro e os exames solicitados. Não esquecer de preencher a data da coleta e o nome da unidade. Uma via é encaminhada ao laboratório acompanhando o material, os pedidos e a outra via fica na unidade para controle do retorno dos resultados e relatório estatístico. Acondicionamento do Material nas Caixas de Transporte: - A unidade deverá manter, no mínimo 2 jogos de caixas para transporte para facilitar a higienização e trocas. - Um jogo de caixa de transporte = 1 cx para transportar sangue e 1 cx para transportar fezes/urina/escarro. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 11 - Colocar os tubos nas grades seguindo a ordem de coleta e organizar as requisições também seguindo o mesmo critério, para facilitar a conferência. - Verificar se os frascos de urina, fezes e escarro estão com a tampa de rosca bem fechada. - Colocar o sangue em caixas de transporte separadas, dos potes de urina/fezes/escarro. - Certificar-se de que o material não tombará durante o transporte (colocar calço ou fixar com fita adesiva). - Todas as solicitações de exames devem ser devidamente acondicionadas em envelope plástico com a identificação da unidade e fixadas na parte externa da caixa. - Realizar os procedimentos acima sempre paramentados. Acondicionamento e Transporte de Material Biológico Garantir o acondicionamento, conservação e transporte do material até a recepção pelo laboratório executor dos exames. As amostras de sangue deverão ser acondicionadas em recipientes rígidos, constituídos de materiais apropriados para tal finalidade, dotados de dispositivos pouco flexíveis e impermeáveis para fechamento sob pressão. O acondicionamento do material coletado deverá ser tecnicamente apropriado, segundo a natureza de cada material a ser transportado, de forma a impedir a exposição dos profissionais da saúde, assim como dos profissionais da frota que transportam o material. - Estantes e grades são recipientes de suporte utilizados para acondicionar tubos e frascos coletores contendo amostras biológicas; deverão ser rígidas e resistentes, não quebráveis, que permitam a fixação em posição vertical, com a extremidade de fechamento (tampa) voltada para cima e que impeçam o tombamento do material. - Tubete ou Caixa são recipientes utilizados para acondicionamento de lâminas dotadas internamente de dispositivo de separação (ranhura) e externamente de dispositivo de fechamento (tampa ou fecho). - Caixas Térmicas são recipientes de segurança para transporte, destinados à acomodação das estantes e grades com tubos, frascos e tubetes contendo as amostras biológicas. Estas caixas térmicas devem obrigatoriamente ser rígidas, resistentes e impermeáveis, revestidas internamente com material lisos, duráveis, impermeáveis, laváveis e resistentes às soluções desinfetantes devendo, ainda ser, dotadas externamente de dispositivos de fechamento externo. Como medida de segurança na parte externa das Caixas Térmicas para transporte, deverá ser fixado o símbolo de material infectante e inscrito, com destaque, o título de identificação: Material Infectante. Na parte externada Caixa Térmica, também deverá ser inscrito o desenho de seta indicativa vertical apontada para cima, de maneira a caracterizar a disposição vertical, com as extremidades de fechamento voltadas para cima. Nas inscrições do símbolo de material infectante, do título de identificação e da frase de alerta, deverão ser empregadas tecnologias ou recursos que possibilitem a higienização da parte externa destes recipientes e garantam a legibilidade permanente das inscrições. É vedado, em qualquer hipótese, transportar amostras de material humano, bem como recipientes contendo resíduos infectantes, no compartimento dianteiro dos veículos automotores. - É importantes a perfeita sintonia entre remetente, transportadora e laboratório de destino, a fim de garantir o transporte seguro do material e chegada do mesmo em tempo hábil e em boas condições. - Quaisquer acidentes durante o transporte devem ser comunicados ao remetente, a fim de que providências possam ser tomadas, com o objetivo de propiciar medidas de segurança aos diferentes contactuantes. Nunca afixar qualquer guia ou formulário ao material biológico. - Também não poderão ser transportados dentro da caixa térmica, devendo ser colocados em sacos, pastas ou envelopes e fixados na parte superior externa da caixa. - Os funcionários da unidade que conferem e acondicionam os materiais, devem verificar se os frascos coletores, tubos, demais recipientes, estão firmemente fechados. Laudos Técnicos Os resultados dos exames e testes realizados, obrigatoriamente, serão emitidos em impressos próprios para Laudos Técnicos que deverão conter os seguintes registros: - Identificação clara, precisa e completa dos usuários e estabelecimentos responsáveis pelas análises clínico-laboratoriais; 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 12 - Data da coleta ou do recebimento das amostras, data da emissão dos Laudos Técnicos e o nome dos profissionais que os assinam e seus respectivos números de inscrições nos Conselhos Regionais de Exercício Profissional do Estado de São Paulo ou do Estado pertinente; - Nomes do material biológico analisado, do exame realizado e do método utilizado; - Valores de referência normais e respectivas unidades. Intervalo/Valores de Referência Define 95% dos valores limites obtidos de uma população definida. - Valores dos resultados dos exames ou testes laboratoriais e respectivas unidades. - Deverão ser devidamente assinados pelos seus Responsáveis Técnicos e/ou por profissionais legalmente habilitados, de nível superior, pertencente aos quadros de recursos humanos destes estabelecimentos. - Deverão ser entregues diretamente aos usuários ou seus representantes legais, se for o caso, e, ainda, indiretamente, através dos profissionais de estabelecimentos de saúde, no caso de Postos de Coleta. Podem ainda ser entregues: utilizando-se equipamento de fax-modem e meios de comunicação on line, quando autorizada por escrito pelos próprios usuários e/ou requerida pelos médicos ou cirurgiões- dentistas solicitantes. No entanto, isto não eximirá os Responsáveis Técnicos pelos estabelecimentos de garantir a guarda dos Laudos Técnicos originais. - Os Responsáveis Técnicos pelos Laboratórios Clínicos deverão garantir a privacidade dos cidadãos, através da implantação de medidas eficazes que confiram caráter confidencial a quaisquer resultados de exames e testes laboratoriais. Os Responsáveis Técnicos pelos Laboratórios Clínicos Autônomos e Unidades de Laboratórios Clínicos que executem exames e testes microbiológicos e sorológicos informarão os resultados de exames e testes laboratoriais sugestivos de doenças de notificação compulsória e de agravos à saúde, em conformidade com as orientações específicas das autoridades sanitárias responsáveis pelo Sistema de Vigilância. Exames Laboratoriais Coleta de Sangue em Crianças Maiores e Adultos Posicionamento do braço: O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima. Garroteamento: O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes. O garrote deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a venopunção, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises (por exemplo: cálcio). Seleção da região de punção: A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma venopunção, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis a dor. As veias são tubos nos quais o sangue circula, da periferia para o centro do sistema circulatório, que é o coração. As veias podem ser classificadas em: veias de grande, médio e pequeno calibre, e vênulas. De acordo com a sua localização, as veias podem ser superficiais ou profundas. As veias superficiais são subcutâneas e com frequência visível por transparência da pele, sendo mais calibrosas nos membros. Devido à sua situação subcutânea permitir visualização ou sensação táctil, são nessas veias que se fazem normalmente à coleta de sangue. As veias mais usuais para a coleta de sangue são: - Veia Cefálica - Veia mediana cubital - Veia mediana cefálica 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 13 - Veia longitudinal (ou antebraquial) - Veia mediana basílica - Veia do dorso da mão - Veia marginal da mão - Veia basílica Escolher uma região de punção envolve algumas considerações: - Selecionar uma veia que é facilmente palpável; - Não selecionar um local no braço ao lado de uma mastectomia; - Não selecionar um local no braço onde o paciente foi submetido a uma infusão intravenosa; - Não selecionar um local com hematoma, edema ou contusão; - Não selecionar um local com múltiplas punções. Tente isto, se tiver dificuldade em localizar uma veia: - Recomenda-se utilizar uma bolsa de água quente por mais ou menos cinco minutos sobre o local da punção e em seguida garrotear; - Nos casos mais complicados, colocar o paciente deitado com o braço acomodado ao lado do corpo e garrotear com o esfigmomanômetro (em P.A. média) por um minuto. - Nunca aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver deslocamentos das placas acarretando sérias consequências. Técnica para Coleta de Sangue a Vácuo Antes de iniciar uma venopunção, certificar-se de que o material abaixo será de fácil acesso: - Tubos necessários à coleta; - Etiqueta para identificação do paciente; - Luvas; - Swabs ou mecha de algodão embebida em álcool etílico a 70%; - Gaze seca e estéril; - Agulhas múltiplas; - Adaptador para coleta a vácuo; - Garrote; - Bandagem, esparadrapo; - Descartador de agulhas. Após o material estar preparado, iniciar a venopunção: - Verificar quais os exames a serem realizados; - Lavar e secar as mãos; - Calçar luvas; - Fazer antissepsia do local da punção com movimento circular do centro para fora; - Nunca toque o local da punção após antissepsia, exceto com luvas estéreis. - Conectá-la ao adaptador. Estar certo de que a agulha esteja firme para assegurar que não solte durante o uso. Remover a capa superior da agulha múltipla, mantendoo bisel voltado para cima; - Colocar o garrote; - O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mão e seguro firmemente entre o indicador e o polegar; - No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos esticar a pele do paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (movimento único); - O sistema agulha-adaptador deve estar em um ângulo de coleta de 15º em relação ao braço do paciente; - Segurando firmemente o sistema agulha adaptador com uma das mãos, com a outra pegar o tubo de coleta a ser utilizado e conectá-lo ao adaptador. Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema, pois durante a coleta, a mudança de mão poderá provocar alteração indevida na posição da agulha; - Com o tubo de coleta dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, até que a tampa tenha sido penetrada. Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um ótimo preenchimento; - Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido; 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 14 - Quando o tubo estiver cheio e o fluxo sanguíneo cessar, remova-o do adaptador trocando-o pelo seguinte; - Acoplar o tubo subsequente em ordem específica a cada um dos exames solicitados, sempre seguindo a sequência correta de coleta; - À medida que forem preenchidos os tubos, homogeneizá-los gentilmente por inversão (5 a 8 vezes); Nota: Agitar vigorosamente pode causar espuma ou hemólise; Não homogeneizar ou homogeneizar insuficientemente os tubos de Sorologia pode resultar em uma demora na coagulação; Nos tubos com anticoagulante, homogeneização inadequada pode resultar em agregação plaquetária e/ou micro coágulos. - Tão logo termine a coleta do último tubo retirar à agulha; - Com uma mecha de algodão exercer pressão sobre o local da punção, sem dobrar o braço, até parar de sangrar; - Uma vez estancado o sangramento aplicar uma bandagem; - A agulha deve ser descartada em recipiente próprio para materiais infecto contaminantes; Coleta de Sangue Infantil Sala de espera: A sala de espera é um local próprio para que o paciente repouse, mantendo sua fisiologia estável, enquanto aguarda ser chamado para o procedimento de coleta. Por essa razão, é conveniente que a criança tenha um ambiente próprio de espera, ou seja, sala de espera infantil. Um ambiente agradável com algum tipo de entretenimento (televisão, revistas, brinquedos) pode ser providenciado, quando possível, de forma que a criança desvie a atenção da situação que a levou até lá. Coleta em criança A coleta de sangue em criança e neonato é frequentemente problemática e difícil, para o coletador, acompanhante e criança. No momento em que a criança é convocada para o procedimento de coleta, deve-se orientar o acompanhante das situações que podem ocorrer: - A criança pode se debater e ter que ser contida; - A maioria das crianças choram muito; - Em casos de crianças rebeldes e/ou de veias difíceis, há probabilidade de se ter que fazer mais de uma punção; - Probabilidade do retorno para uma segunda coleta por necessidade técnica ou diagnóstica. A criança deve ser preparada psicologicamente para a coleta, cabendo ao coletador conseguir a confiança da criança. Isto pode ser obtido observando o comportamento da criança na sala de espera, verificando se ela traz algum brinquedo ou livro de estórias, e qual o nível de relacionamento com o acompanhante. Caso a criança traga algum brinquedo, este deve ser mantido com ela sempre que possível, mas sem que haja comprometimento da coleta. Sempre que possível evitar que a criança assista a punção. O posicionamento de coleta para crianças maiores do que um ano dependerá muito do nível de entendimento que elas possam ter. Como regra básica sugere-se: - Neonatos e bebês devem ser colocados deitados em maca própria, solicitando a ajuda de outro profissional para garantir que a coleta aconteça sem dificuldades. Não é aconselhável que o acompanhante participe da coleta, pois o mesmo está envolvido psicologicamente com a criança. O auxiliar deve posicionar-se na cabeceira da maca no mesmo lado que o coletador, ficando um de frente para o outro. Com uma das mãos conter o braço da criança segurando-a próximo ao pulso e com a outra próximo ao garrote, apoiando o antebraço no peito ou ombro da criança. O coletador de frente para o auxiliar faz a venopunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adultos; - Crianças maiores, de forma geral, colaboram para que possa fazer uma venopunção sentada. Existem duas maneiras confortáveis de se posicionar uma criança: Uma delas é colocar a criança de lado, no colo do acompanhante, ficando de lado para o coletador. Um dos braços da criança ficará abraçando o acompanhante e o outro posicionado para o coletador. Dessa forma, o acompanhante desviará a atenção da criança para si segurando o rosto da mesma com uma das mãos. O auxiliar ficará posicionado ao lado do coletador onde com uma das mãos segurará o braço da criança próximo ao garrote e com a outra mão próximo ao pulso. O coletador de frente para a criança faz a venopunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto; 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 15 A outra, é colocar a criança no colo do acompanhante, de frente para ele com as pernas abertas e entrelaçadas a seu corpo, na altura da cintura. O acompanhante estará abraçado a criança e de costas ou de lado para o coletador. O braço da criança ficará estendido na direção do coletador sob o braço do acompanhante. O auxiliar ficará posicionado ao lado do coletador onde com uma das mãos segurará o braço da criança próximo ao garrote e com a outra mão próximo ao pulso. O coletador de frente para a criança faz a venopunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto Cuidados Básicos com o Paciente após a Coleta - Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter pressão sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o sangramento. - Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta. - Observar se não está usando relógio, pulseira ou mesmo vestimenta que possa estar garroteando o braço puncionado. - Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o local. - A compressão do local de punção é de responsabilidade do coletor. Se não puder executá-lo, deverá estar atento à maneira do paciente fazê-lo. Dificuldades na Coleta Algumas dificuldades podem surgir pela inexperiência do uso do sistema a vácuo, sendo a mais frequente a falta de fluxo sanguíneo para dentro do tubo. Possíveis causas: - A punção foi muito profunda e transfixou a veia. Solução: retrair a agulha. - A agulha se localizou ao lado da veia, sem atingir a luz do vaso. Solução: apalpar a veia, localizar sua trajetória e corrigir o posicionamento da agulha, aprofundando-a. - Aderência do bisel na parede interna da veia. Solução: desconectar o tubo, girar suavemente o adaptador, liberando o bisel e reiniciar a coleta. - Colabamento da veia. Solução: diminuir a pressão do garrote. Outras situações podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a: - Agulha de calibre incompatível com a veia. - Estase venosa devido a garroteamento prolongado. - Bisel voltado para baixo. Microcoleta de Sangue Capilar e Venoso para Neonatos e Bebês A microcoleta é um processo de escolha para obtenção de sangue venoso ou periférico, especialmente em pacientes pediátricos, quando o volume a ser coletado é menor que o obtido através de tubos a vácuo convencionais. O sangue obtido de punção capilar é composto por uma mistura de sangue de arteríola e vênulas além de fluidos intercelular e intersticial. O sangue capilar pode ser assimobtido: punção digital - através de perfuração com lanceta na face palmar interna da falange distal do dedo médio. Punção de calcanhar - através de perfuração com lanceta na face lateral plantar do calcanhar. Há uma relação linear entre o volume de sangue coletado e a profundidade da perfuração no local da punção. Portanto, a lanceta, deverá ser selecionada de acordo com o local a ser puncionado e a quantidade de sangue necessária. Em neonatos e bebês, a profundidade da incisão é crítica, não devendo ultrapassar 2.4 mm. Caso contrário, haverá a possibilidade de causar sérias lesões no osso calcâneo e falange. Isto pode ser evitado usando lancetas de aproximadamente 2 - 2.25 mm. de profundidade, com disparo semiautomático com dispositivo de segurança; Utilização do Método Microcoleta A coleta de sangue em bebês e neonatos é frequentemente problemática e difícil, necessitando um profissional experiente e capacitado. O sistema de microcoleta facilita muito o trabalho, contribuindo para que a coleta possa ser mais fácil, segura e eficiente. Dessa forma é possível coletar sangue capilar e venoso. Desde que o método tradicional para a coleta de sangue a vácuo não seja possível em neonatos e bebês deve-se recorrer ao sistema de microcoleta. A microcoleta pode ser realizada de várias formas: - amostra capilar com microtubos e funil; - amostra capilar com microtubos e tubo capilar; 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 16 - amostra venosa com escalpe (butterfly); - amostra venosa com cânula-Luer. A Técnica para Microcoleta de Sangue Capilar Antes de iniciar uma microcoleta, certificar-se de que o material abaixo será de fácil acesso: - Microtubos necessários à coleta; - Etiquetas para identificação do paciente; - Luvas; - Swabs de algodão embebida em álcool etílico a 70%; - Gaze seca e estéril; - Lancetas; - Bandagem, esparadrapo; - Descartador de material perfurocortante. Antes de iniciar a punção: - Acoplar o microtubo ao tubo carregador ou de transporte. - Manter o microtubo conectado ao tubo carregador numa estante de sustentação. - Introduzir o funil ou tubo capilar através da tampa de borracha. Após o material estar preparado, iniciar a punção: - Verificar quais os exames a serem realizados; - Aquecer a falange distal ou o calcanhar a ser puncionado usando uma bolsa de água-quente ou friccionando o local da punção para estimular a vascularização; - Lavar e secar as mãos; - Calçar luvas; - Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool etílico a 70%; - Secar o local da punção com uma gaze estéril; - Selecionar a lanceta; - Segurar firmemente o neonato ou bebê, para evitar movimentos imprevistos. Punção digital: Posicionar o dedo e introduzir a lanceta de forma perpendicular na face lateral interna da falange. Punção no calcanhar: Posicionar o calcanhar entre o polegar e o indicador e introduzir a lanceta de forma perpendicular na face lateral interna ou externa do calcanhar, evitando a região central. A punção deve ser feita perpendicularmente à superfície da pele e não de outra forma, pois poderá causar inflamações. - Desprezar a primeira gota, por conter maior quantidade de fluidos celulares do que sangue. Colher a amostra a partir da segunda gota. Nem sempre os neonatos sangram imediatamente; se a gota de sangue não fluir livremente, efetuar uma massagem leve para se obter uma gota bem redonda (esta massagem no local da punção não deve ser firme e nem causar pressão, pois pode ocorrer contaminação). - As gotas de sangue são captadas pelo funil ou tubo-capilar; - Quando o microtubo estiver com o seu volume completo, troque-o pelo subsequente, na sequência correta de coleta. Atenção: ao coletar amostras com capilar, o tubo de EDTA sempre deve ser o primeiro e em seguida o de sorologia (Esta sequência é oposta ao da coleta tradicional para sangue venoso, mas minimiza o efeito de influência da coagulação nos resultados de análise). - Após a coleta do último microtubo, o funil ou tubo-capilar deve ser removido e descartado. Agora o microtubo pode ser gentilmente homogeneizado. Nota: Agitar vigorosamente pode causar espuma e hemólise. Nos microtubos com anticoagulante, homogeneização inadequada pode resultar em agregação plaquetária e/ou micro coágulos. - Após a coleta, pressionar o local da punção com gaze seca estéril até parar o sangramento. - Descartar todo o material utilizado na coleta nos descartadores apropriados. Técnica para Microcoleta de Sangue Venoso Os locais de punção em bebês e neonatos, geralmente são as veias na cabeça, dorso das mãos e dos pés, e do braço. A área escolhida para ser puncionada deve ser mantida imobilizada onde a visualização da veia pode ser melhorada aplicando um garroteamento por poucos segundos e/ou aquecendo ou friccionando a área. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 17 - Antes de iniciar a punção: acoplar o microtubo ao tubo carregador ou de transporte. Introduzir o funil através da tampa de borracha. - Puncionar a veia utilizando um butterfly ou cânula luer. - Deixar que o sangue goteje para dentro do microtubo até completar o volume. - Remova a cânula ou butterfly, retire o funil e descarte todo o material utilizado na coleta no descartador apropriado. - Inverter os microtubos de 4-6 vezes, para uma homogeneização perfeita. Como Coletar Urina (amostra ocasional) Procedimento Básico: Utilizar o kit fornecido pelo laboratório gratuitamente com instruções específicas. - Fazer uma higiene íntima rigorosa em sua casa, usando sabonete e água; enxaguar bem com água abundante e secar bem com uma toalha limpa. - Coletar a primeira urina da manhã ou 2 horas após a última micção. - Desprezar o primeiro jato da urina no vaso sanitário, coletar no copo descartável o jato do meio, mais ou menos (até a metade do copo) desprezando o restante da micção no vaso sanitário. - Imediatamente, passar a urina do copo para o tubo, até preencher totalmente, fechar e muito bem e identificar com seu nome completo e ou etiquetar com etiqueta própria do laboratório. Cuidados para realizar a coleta de Urina: Jejum: não é necessário. Retenção Urinária: pode ser a primeira da manhã ou o tempo mínimo de 2 horas de retenção. Evite a ingestão excessiva de líquidos. Para crianças muito pequenas: usar coletor infantil fornecido pelo laboratório coleta realizada de acordo com o laboratório. Tipos de exames de Urina: Exame de Urina tipo I de material enviado (o procedimento básico de urina deverá ser realizado no laboratório de acordo com a solicitação médica). Realizar o procedimento básico de coleta em sua própria residência. Encaminhar ao laboratório até 2 horas após a coleta. Exame de Urina tipo I com assepsia- Cultura de Urina. O procedimento básico de coleta de Urina deverá ser realizado no laboratório, de acordo com a solicitação médica. Crianças muito pequenas: A coleta pode ser realizada no laboratório, onde haverá troca de coletores e assepsia a cada 30 minutos, realizada pela Equipe. Ou pode trazer a Urina colhida em casa, em coletores fornecidos pelos laboratórios. Mas deve-se fazer uma higiene intima rigorosa na criança, antes de colocar o coletor. Como Coletar Fezes Procedimento básico: - Utilizar o kit fornecido pelo laboratório com instruções específicas. - Colher fezes em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado de não contaminar as fezes com a urina ou água do vaso sanitário. Usando uma pazinha, colher uma porção de fezes do tamanho de uma noz e colocar no frasco coletor. Se for observado presença de muco ou sangue, colher também está porção "feia" das fezes, sendo muito importante para análise. Tampar bem o frasco e identificar com seu nome completo e encaminhar ao laboratório. Tipos de Exames de Fezes Exame parasitológico simples: Pode ser colhida em qualquer horário do dia. Enviar ao laboratório ematé 2 horas após a coleta, se em temperatura ambiente, caso não seja possível, conservá-la em geladeira no máximo 14 horas até a entrega ao laboratório. Exame parasitológico com conservante: Paciente irá receber um kit contendo 3 frascos coletores (2 com líquido conservante e 1 sem conservante ou 3 com líquido conservante). Seguir o procedimento básico de coleta de fezes porém a coleta deverá ser realizada em dias alternados, pelo menos 1 dia de intervalo entre as coletas. Coletar uma amostra em cada frasco, fechar e agitar para dissolver as fezes no líquido. Conservar em geladeira a medida em que forem sendo coletadas. A última amostra deve ser colocada no frasco sem conservante. Tampar bem, identificar com nome completo e encaminhar ao laboratório. Encaminhar ao laboratório em até 2 horas após a última coleta, se em temperatura ambiente, ou no máximo 14 horas se refrigerada. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 18 Exame parasitológico seriado: Você vai receber 3 frascos coletores sem conservante. Seguir o procedimento básico de coleta de fezes. Colher as fezes em dias alternados. A cada coleta encaminhar a amostra ao laboratório em até 2 horas em temperatura ambiente ou no máximo 14 horas se refrigerada. Cultura de Fezes: Seguir o procedimento básico de coleta de fezes. Após a coleta, encaminhar ao laboratório em até 3 horas, se em temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada. Caso esteja usando antibióticos, esperar 7 dias após o término do medicamento para colher as fezes. Caso seja necessário o uso de laxantes, são permitidos apenas os à base de sulfato de magnésio. Consulte seu médico. Crianças muito pequenas: Não utilizar as fezes da fralda quando estiverem diarreicas ou líquidas, solicitar coletores infantis fornecidos. No caso de fezes consistentes, encaminhar condicionalmente para o responsável do setor analisar se a quantidade é suficiente. Encaminhar ao laboratório em até 3 horas se em temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada. Coleta para pesquisa de sangue oculto: Fazer dieta prévia de 3 dias e no dia da coleta do material; Dieta deve ser com exclusão de: Carne (vermelha e branca); Vegetais (rabanete, nabo, couve-flor, brócolis e beterraba); Leguminosas (soja, feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e milho); Azeitona, amendoim, nozes, avelã e castanha; Não usar medicamentos irritantes da mucosa gástrica (Aspirina, anti-inflamatórios, corticoides...). Se utilizar, informar ao Laboratório no momento da entrega do material; Evitar sangramento gengival (com escova de dente, palito...). Se ocorrer, informar ao Laboratório no momento da entrega do material. Manter refrigerado por no máximo 14 horas. Os exames complementares fornecem informações necessárias para a realização do diagnóstico de uma determinada alteração ou doença. Vale ressaltar que a realização ou solicitação de um exame complementar devem ser direcionar levando-se em consideração os dados obtidos através da anamnese e exame físico, sabendo exatamente o que pretende-se obter e conhecendo corretamente o valor e limitações do exame solicitado. Instruções Para Coleta De Escarro A amostra de escarro deve ser coletada, sempre que possível, antes do início do tratamento (principalmente antibióticos). O escarro ideal é obtido após tosse profunda, é aquele que vem do “fundo do peito”. A amostra colhida pela manhã, ao acordar, é a mais concentrada e, portanto a adequada para o exame. Deve-se ingerir bastante líquidos desde a noite anterior. A boa hidratação facilita a coleta. Inalar vapor úmido, antes da coleta, pode ser útil (por ex., inalando o vapor do banho). Caso não esteja eliminando escarro no dia da coleta, é preferível não efetuar a coleta. Não colha saliva em lugar ou junto do escarro. Evite, também, colher secreção do nariz. Caso o médico tenha solicitado mais de uma amostra, é preferível colher cada uma em um dia diferente Passo A Passo Para A Coleta Do Escarro: Antes de colher, escove os dentes e enxágue a boca com bastante água, para reduzir a contaminação com a flora bucal. Não use pasta de dentes, nem enxágues com flúor (tipo listerine). O escarro deve ser colhido em frasco estéril, fornecido pelo Laboratório. Abra o frasco, tirando a tampa e colocando-a virada para cima. Tussa profundamente e colete o escarro diretamente dentro do frasco. Não toque o frasco ou a tampa por dentro. Procure não contaminar o lado de fora do recipiente com escarro. Tampe bem o frasco, imediatamente após a coleta. Identifique o frasco, pelo lado de fora, com o seu nome e data e hora da coleta. Encaminhe o material coletado o mais rapidamente possível ao Laboratório. Exames Laboratoriais Exames Hematológicos: A maioria das doenças hematológicas determina o aparecimento de significativas manifestações bucais. Muitas vezes estas são as primeiras manifestações clínicas da doença fazendo com que, em muitas ocasiões, o dentista seja o primeiro profissional a suspeitar ou mesmo diagnosticar graves doenças sistêmicas de natureza hematológica. Na anamnese, o dentista deve interrogar sobre a 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 19 ocorrência de hemorragias, analisando fatores importantes como: local, duração e a gravidade da perda de sangue, causa aparente de hemorragia, aparecimento de hematoma e os antecedentes familiares de hemorragia. Ao suspeitar de condição hemorrágica, o profissional deverá solicitar os exames adequados. Caso os exames revelem alterações de normalidade, o paciente deve ser encaminhado ao hematologista para que o tratamento seja efetuado. A nível odontológico, a verificação do tempo de coagulação (TC), tempo de sangramento (TS) e realização do teste de fragilidade capilar (FC), são exames simples, realizáveis no próprio consultório, de fácil interpretação e suficientes para verificar a presença de alterações significativas na hemostasia. O hemograma é uma bateria de exames complementares. Consiste na contagem de glóbulos vermelhos e brancos, dosagem de hemoglobina, determinação do valor globular médio, contagem específica de leucócitos e, eventualmente, na contagem de plaquetas. O hemograma está indicado nos processos infecciosos agudos, nos infecciosos supurativos ou não, nos alérgicos específicos, nas moléstias leucopênicas e nas moléstias próprias do aparelho hematopoiético. A interferência na série vermelha é pequena nestes processos. Entretanto, o hemograma fornece informações precisas nos estados anêmicos, evidenciando o número, forma, tamanho e coloração das hemácias, proporcionando melhor identificação das anemias. Exame de Urina: A urina é o resultado da filtração de plasma pelo glomérulo e dos processos de reabsorção e excreção exercidos pelos túbulos renais. O exame de urina é outro componente laboratorial valioso na rotina do complexo pré-operatório. É um dos demonstradores das numerosas manifestações de doenças sistêmicas. Os elementos de maior importância no exame de urina e que devem ser analisados são: densidade, volume, cor, aspecto, pH, glicosúria, acetonúria, piúria, hematúria e bile. Outros Exames O dentista pode ainda solicitar outros tipos de exames laboratoriais como: reação do Machado- Guerreiro, na doença de Chagas; reação de Montenegro, que é uma prova intradérmica, para diagnóstico de Leishmaniose brasiliense; reação de Sabin e Feldman, na toxoplasmose; reação de Mantoux, na tuberculose; reação de Mitsuda na hanseníase (lepra). Além dos anteriormente mencionados, podem ter aplicação na clínica odontológica a taxa de glicemia e exames sorológicos para lues. São bem conhecidos os problemas que podem aparecer no tratamento odontológico de um paciente diabético. O dentista deve estar sempre atento, a fim de detectar sinais e sintomas que possam sugerir a presença de tal afecção. A dificuldade de cicatrização, hálito cetônico, xerostomia,história de poliúria e sede excessiva são dados que indicam a requisição da determinação da taxa de glicemia. Se esta apresentar alta dosagem, estará confirmada a hipótese clínica de diabetes e o paciente deve ser encaminhado ao médico para tratamento. A presença de úlceras e placas na mucosa bucal, o clínico deve pensar na possibilidade de etiologia luética e requisitar, quando julgar necessário, os exames complementares específicos que irão ou não confirmar tal suspeita. Citologia Esfoliativa: É um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células que descamam fisiologicamente da superfície. Não é um método recente e sua utilização é anterior à metade do século XIX. Deve-se a Papanicolau & Traut, em 1943, com a apresentação e valorização dos achados citológicos em colpocitologia, a aceitação universal do método no diagnóstico do câncer da genitália feminina. Em 1951, Muller e col. utilizaram a citologia na mucosa bucal. Folson e col., em 1972, justificaram bem a razão do método útil e válido: -sob condições normais, existe uma forte aderência entre as camadas mais profundas do epitélio, o que dificulta a sua remoção. - nas lesões malignas e em alguns processos benignos, essa aderência ou coesão celular é bastante frágil, o que permite facilmente sua remoção. - nos processos malignos, as células apresentam alterações características especiais que as diferenciam das células normais, tais como: núcleos irregulares e grandes, bordas nucleares irregulares e proeminentes, hipercromatismo celular, perda da relação núcleo- citoplasma, nucléolos proeminentes e múltiplos, discrepância de maturação em conjunto de células, mitoses anormais e pleomorfismo celular. - cerca de 90% dos tumores malignos de boca são de origem epitelial, o que vem favorecer o uso de citologia esfoliativa. A fidelidade da citologia esfoliativa na detecção do câncer bucal foi demonstrada em diversos trabalhos. Entre eles, ressalta o resultado de um estudo citológico e histopatológico realizado com 118.194 indivíduos no programa “Oral Exfoliative Cytology Veteranis Administration Cooperative Study, 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 20 Washington, D.C.” publicados por Sandler em 1963. Em 592 lesões encontradas na amostra, os resultados citológicos e histopatológicos foram semelhantes em 577 casos, o que conferiu à citologia uma fidelidade de 97%. Valor de citologia esfoliativa no diagnóstico de lesões benignas de boca, é revelado por sua aplicação na confirmação de diagnóstico de outras entidades como pênfigos, herpes, paracoccidioidomicose, candidose, lesões císticas por aspiração do conteúdo líquido e esfregaço do material obtido. Vantagens - método simples e praticado sem anestesia; - rápida execução; - não leva paciente ao estado de ansiedade provocado, às vezes pela biópsia; - barato. Limitações - evidencia apenas lesões superficiais; - o diagnóstico geralmente não é fundamentado num resultado positivo para malignidade, pois neste caso a biópsia será indispensável para confirmação definitiva; - em caso de malignidade sempre indica a necessidade de uma biópsia, e em caso de resultado negativo pode permanecer a dúvida. Indicações - infecções fúngicas (candidose, paracoccidioidomicose); - doenças autoimunes (pênfigo); - infecções virais (herpes primária, herpes recorrente). Contraindicações - lesões profundas cobertas por mucosa normal; - lesões com necrose superficial; - lesões ceratóticas. Procedimento O exame fundamenta-se na raspagem das células superficiais de uma determinada lesão, confecção do esfregaço sobre a lâmina de vidro, fixação, coloração e exame microscópico. O resultado da citologia esfoliativa é fornecido de acordo com o código de classificação de esfregaço apresentado por Papanicolau & Traut e modificado por Folson e col. Classe 0 - material inadequado ou insuficiente para exame. Classe I - células normais. Classe II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade. Classe III - células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade. Classe IV - células fortemente sugestivas de malignidade. Classe V - células indicando malignidade. Sempre que o resultado estiver enquadrado nas classes III, IV e V se faz necessária a biópsia para confirmar resultado. Atualmente os patologistas preferem descrever a alteração, isto é, presença ou ausência de células malignas. A citologia esfoliativa da mucosa bucal não teve um desenvolvimento acentuado, talvez em decorrência do número de resultados falsos negativos que podem ocorrer, principalmente pela deficiência, na coleta do material e de citopatologistas experientes. Considera-se que a citologia esfoliativa não é um método que propicie o diagnóstico definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para orientação diagnóstica, o que equivale a afirmar que deve ser feita, mas nunca em detrimento da análise histopatológica. Biópsia: É um procedimento cirúrgico simples, rápido e seguro, em que parte da lesão ou toda a lesão de tecido mole ou ósseo é removida, para estudo de suas características microscópicas. A biópsia permite fazer uma correlação entre os achados clínicos e histopatológicos determinando, na grande maioria dos casos, o diagnóstico definitivo. 1547746 E-book gerado especialmente para HERCENA MURCIA GOMES DOS SANTOS . 21 Indicações - toda lesão cuja história e características clínicas não permitam elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de cura dentro de um período não superior a duas semanas; - em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se tem um diagnóstico prévio; - lesões intraósseas que não possam ser positivamente identificadas através de exames de imagem. Contraindicações - tumores encapsulados (para não provocar difusão para tecidos vizinhos). Ex: Adenoma pleomórfico em glândula parótida; - em lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação de biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir normas de segurança evitando complicações, principalmente hemorragia. A realização de biópsia em lesões pigmentadas da mucosa oral não necessita de margem de segurança. Atualmente sabe-se que uma lesão pigmentada que foi biopsiada e diagnosticada como melanoma não tem seu prognóstico alterado por ter sido biopsiada previamente à cirurgia. Não biopsiar áreas de necrose porque não há detalhes celulares. Tipos de Biópsia Biópsia incisional: apenas parte da lesão é removida. É indicada em caso de lesões extensas ou de localização de difícil acesso. Biópsia excisional: toda a lesão é removida. É indicada em lesões pequenas e de fácil acesso. A amostra deve ser enviada ao laboratório para exame histopatológico sempre acompanhada de um relatório onde são discriminados os seguintes dados: data da biópsia, nome, idade e sexo do paciente, nome do operador, local da biópsia, descrição breve dos aspectos clínicos da lesão e hipóteses diagnósticas. Em caso de biópsia óssea enviar radiografia. Sequência de biópsia: - infiltração da solução anestésica na periferia da lesão ou usar-se de anestesia regional; - incisão do tecido a ser biopsiado (bisturi ou punch); - preensão da peça com pinça “dente de rato”; - corte ou remoção da peça com tesoura ou mesmo bisturi; - colocação do tecido removido em vidro com formol 10%; - sutura da região quando necessário; - relatório do espécime e envio ao laboratório. Principais causas de erros e falhas das biópsias: - falta de representatividade do material colhido; - manipulação inadequada da peça; - fixação inadequada; - introdução de anestésico sobre a lesão; - uso de substâncias antissépticas corantes; - informações deficientes; - troca de material pelo clínico ou pelo laboratório. Biópsia Aspirativa com Agulha Fina: É um método utilizado para análise citológica de material obtido através da aspiração por agulha
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