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Aula 2 (Cardiovascular)

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17/02/2020
1
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE ENFERMAGEM
CLÍNICA MÉDICA
Assistência de Enfermagem ao Cliente com 
Doenças Cardiovasculares
Profª Tallita Mello Delphino Machado
Enfª Especialista em Gerontologia 
Enf ª Especialista em Clínica Médico-Cirúrgica
Mestre e Doutoranda em Ciências do Cuidado em Saúde 
Objetivos da Aula:
• Revisão de anatomia e fisiologia
• Principais doenças do Sistema Cardiovascular:
- Doenças Arteriais Coronarianas (Aterosclerose, Angina, Infarto Agudo do 
Miocárdio); 
- Insuficiência cardíaca Congestiva; 
- Insuficiência Cardíaca Aguda (Edema Agudo de Pulmão). 
- Hipertensão Arterial Sistêmica; 
• Assistência de enfermagem ao cliente e família.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
DEFINIÇÃO: Pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e pressão 
diastólica superior a 90 mmHg, com base na média de duas ou mais 
aferições precisas da pressão arterial obtidas durante duas ou mais 
consultas com um profissional de saúde
Pré-hipertensão: para enfatizar que pessoas que começam a apresentar níveis 
superiores a 120/80 mmHg apresentam maior probabilidade de se tornarem 
hipertensas
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
• HIPERTENSÃO PRIMÁRIA (também denominada hipertensão essencial): alta 
porcentagem de pessoas com pressão arterial alta apresenta causa não 
identificada. 
• HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA: uma pequena porcentagem remanescente, 
provavelmente cerca de 5 a 10%, apresenta hipertensão secundária, em que 
é identificada uma causa definida. Essas causas incluem: nefropatia, 
estreitamento das artérias renais, hiperaldosteronismo, determinados 
medicamentos (p. ex., prednisona, epoetina alfa) e estreitamento da aorta
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
Na maioria dos casos de HAS, nenhuma causa precisa possa ser identificada, 
compreende-se que seja uma condição multifatorial. 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
CAUSAS
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência 
periférica. A hipertensão arterial pode resultar de aumento do débito cardíaco e/ou 
da resistência periférica (constrição dos vasos sanguíneos).
Muitas causas de hipertensão arterial já foram sugeridas:
• Aumento da atividade do sistema nervoso simpático
• Aumento da reabsorção renal de sódio, cloreto e água 
• Aumento da atividade do sistema reninaangiotensinaaldosterona (SRAA), que resulta 
em expansão do volume de líquido extracelular e aumento da resistência vascular 
sistêmica (constrição dos vasos sanguíneos).
• Diminuição da vasodilatação das arteríolas – aumento da resistência vascular
• Resistência à ação da insulina, que pode ser um fator comum que conecta a 
hipertensão arterial, o diabetes melito do tipo 2, a obesidade e a intolerância à 
glicose
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS
• Comum nos idosos devido as alterações estruturais e funcionais no coração, nos 
vasos sanguíneos e nos rins que contribuem para a HAS
• Estas alterações incluem acúmulo de placas ateroscleróticas, aumento dos depósitos 
de colágeno, comprometimento da vasodilatação e disfunção renal. O resultado 
destas alterações é a diminuição da elasticidade dos vasos sanguíneos importantes 
(aumento da resistência vascular) e diminuição de expansão do volume
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
• A hipertensão arterial associada a outros fatores de risco como dislipidemia, 
obesidade, diabetes melito, síndrome metabólica e sedentarismo está ligada à 
ocorrência de cardiopatia aterosclerótica
• Resultados típicos da hipertensão arterial não controlada prolongada são infarto 
do miocárdio, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, AVE e comprometimento 
da visão. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo do coração, tendo em 
vista que ele bombeia o sangue contra a pressão elevada.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Além da elevação da pressão arterial, o exame físico mostra sem alterações
• Inicialmente: hipertensos podem ser assintomáticos e assim permanecer por muitos 
anos (conhecida como doença assassina silenciosa)
• Numa fase mais avançada:
- Dores de cabeça (dor na nuca)
- visão embaçada
- Zumbidos
- Sangramentos pelo nariz
- Tonturas e cansaço
- Dispnéia
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
TRATAMENTO
• O objetivo do tratamento da hipertensão arterial é prevenir as complicações e a 
morte alcançando e mantendo a pressão arterial em 140/90 mmHg ou menos.
• Meta de pressão para pessoas com diabetes melito ou nefropatia crônica: inferior a 
130/80 mmHg
• O plano de tratamento ideal é um plano que é barato, simples e que causa a menor 
interrupção possível nas atividades normais do cliente.
• As opções de tratamento para a hipertensão arterial incluem:
- Modificações do estilo de vida 
- Terapia farmacológica.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
TRATAMENTO
- Modificações do estilo de vida 
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
TRATAMENTO
- Terapia Farmacológica
• Os medicamentos utilizados para o tratamento da hipertensão diminuem a 
resistência periférica, o volume sanguíneo ou a força e a velocidade da contração 
miocárdica. 
• Para os clientes com hipertensão arterial não complicada e sem indicações 
específicas para outro medicamento, inicialmente são preconizados diuréticos 
e/oubetabloqueadores. 
• Os clientes recebem doses baixas dos medicamentos. Se a pressão arterial não for 
reduzida para menos de 140/90 mmHg, a dose é aumentada gradualmente e são 
incluídos medicamentos adicionais conforme necessário para alcançar o controle
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
TRATAMENTO
- Terapia Farmacológica
Legenda:
TIAZ: Diuréticos Tiazídicos (Hidroclorotiazida)
iECA: Inibidores da ECA (Captopril/ Enalapril)
BRA: bloqueadores dos receptores de angiotensina
(Losartana)
BB: Betabloqueadores (Atenolol/ Propranolol)
BCC: Bloqueadores dos canais de calcio (Diltiazem)
ANT ALDO: anti-aldosterona (Espironolactona)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
• Diagnóstico de Enfermagem (NANDA)
1. Estilo de vida sedentário
2. Obesidade
3. Comportamento de saúde propenso a risco
4. Controle ineficaz da saúde
5. Manutenção ineficaz da saúde
6. Conhecimento deficiente
7. Risco de Função Cardiovascular prejudicada
Insuficiência Cardíaca (IC)
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Objetivos dos cuidados de enfermagem: redução e controle da pressão arterial sem 
efeitos adversos 
• Orientar o cliente e a família a respeito do esquema terapêutico / administração dos 
medicamentos conforme prescritos (dose e horário)
• Orientar ao cliente e a família a importância de alterações no estilo de vida
• Orientar quanto a alimentação hipossódica, hipolipídica e hipocalórica; rica em frutas 
e vegetais)
• Evitar alimentos industrializados, embutidos, enlatados
• Prefira temperos naturais, como salsinha, cebolinha, coentro, cebola, alho, etc
• Encorajar a leitura dos rótulo dos alimentos: lembrando que o consumo diário 
máximo de sódio é de 2.000 mg por dia.
Insuficiência Cardíaca (IC)
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Encorajar atividades físicas regulares
• Limitar o uso de bebidas alcoólicas e Evitar o fumo
• Orientar quanto as aferições de PA regularmente e anotar
• Acompanhamento de peso e altura
• Monitorar complicações adicionais (aterosclerose, doença coronariana, hipertrofia 
cardíaca, IC, retinopatias, insuficiência renal...)
• Orientar sobre a importância de retorno as consultas de acompanhamento regulares 
(de enfermagem, médicas, nutricionais) para monitorar o progresso da doença e 
tratar complicações
Insuficiência Cardíaca (IC)
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• DEFINIÇÃO:síndrome clínica que resulta de distúrbios cardíacos estruturais 
ou funcionais que comprometem a capacidade dos ventrículos de serem 
preenchidos ou ejetar sangue. 
Insuficiência ou falência cardíaca 
indica a doença miocárdica na qual 
há o comprometimento da 
contração do coração (disfunção 
sistólica) ou do enchimento cardíaco
(disfunção diastólica) que pode 
causar congestão pulmonar ou 
sistêmica/periférica
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• Anormalidade da função cardíaca responsável pela falência do coração em 
bombear sangue em uma velocidade e/ou força adequadas para atender as 
exigências dos tecidos, seja em repouso ou exercício
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• Denominada no passado insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Atualmente,
a IC é reconhecida como uma síndrome clínica caracterizada por sinais e 
sintomas de sobrecarga de líquido e perfusão tissular inadequada.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
FATORES DE RISCO
• Aterosclerose - isquemia priva as células cardíacas de oxigênio o que causa disfunção 
do miocárdio
• Doenças Arteriais Coronarianas – IAM causa necrose focal do músculo cardíaco, com 
conseqüente perda da contratilidade. A extensão do IAM está correlacionada com a 
gravidade da IC. 
• Hipertensão arterial - aumenta o esforço cardíaco que causa hipertrofia do miocárdio 
que compromete a capacidade de enchimento adequado do coração durante a 
diástole
• Diabetes melito
• Miocardiopatias (miocardiopatia hipertrófica e miocardiopatia dilatada)
• Distúrbios valvares (movimentação do sangue para frente torna-se
mais difícil, o que aumenta a pressão no coração, aumentando o esforço cardíaco)
• Disfunção renal com sobrecarga de volume 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SISTÓLICA: alteração na contração ventricular caracterizada 
por enfraquecimento do músculo cardíaco, causa diminuição do sangue ejetado pelo 
ventrículo (+comum) - miocardiopatia dilatada
• INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIASTÓLICA: caracterizada por músculo cardíaco rígido e 
não complacente (diminuição da distensibilidade), que dificulta o enchimento do 
ventrículo (- comum) - miocardiopatia hipertrófica
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os principais sinais e sintomas estão relacionados com a 
congestão e a perfusão insuficiente. No geral:
• Dispnéia
• Edema
• Fadiga
• Função cardíaca anormal
Os sinais e sintomas de IC também podem estar relacionados com o ventrículo 
que está mais afetado:
• Insuficiência cardíaca esquerda (insuficiência ventricular esquerda) 
• insuficiência cardíaca direita (insuficiência ventricular direita)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - GERAL
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
• Ocorre uma falha do ventrículo esquerdo 
(VE) que o torna incapaz de bombear todo 
o seu conteúdo para a rede arterial 
periférica.
Resultado:
 os tecidos do organismo não são bem 
irrigados; 
 como o ventrículo não pode esvaziar 
devidamente, diminui a circulação 
pulmonar , levando ao aparecimento de 
problemas respiratórios (congestão 
pulmonar – EDEMA PULMONAR)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
 o ventrículo esquerdo não consegue bombear 
efetivamente o sangue para fora do ventrículo e para 
a aorta e a circulação sistêmica
 Aumento da pressão no ventrículo esquerdo
 Diminuição do fluxo sanguíneo do átrio esquerdo
 Aumento do volume de sangue e da pressão no átrio 
esquerdo
 Diminuição do fluxo pelas veias pulmonares e para o 
átrio esquerdo
 Aumento do volume de sangue venoso pulmonar e 
da pressão nos pulmões
 A pressão força o líquido dos capilares pulmonares 
irem para dentro dos tecidos pulmonares e dos 
alvéolos
 congestão pulmonar – edema pulmonar, e 
comprometimento da troca gasosa. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
SINTOMAS
As manifestações clínicas da congestão
pulmonar incluem:
 Dispnéia
 Tosse seca e não produtiva
 Estertores pulmonares 
 níveis baixos de saturação de oxigênio. 
 Cianose
 bulha cardíaca extra (B3) pode ser 
detectada à ausculta, devido ao 
enchimento ventricular anormal
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
SINTOMAS
Ortopneia (dificuldade respiratória ao deitar estendido). Clientes com 
ortopneia podem utilizar travesseiros para se apoiar na cama, ou podem 
sentar em uma poltrona e até mesmo dormir sentados. 
Ataques súbitos de dispnéia à noite, conhecida como dispnéia noturna 
paroxística (DNP).
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
• Ocorre uma falha do ventrículo direito (VD) 
que não consegue bombearo sangue para a 
circulação pulmonar.
Resultado: 
 O sangue acumula-se no átrio direito e, na 
grande rede venosa (veias cavas), com a 
conseqüente aumento da pressão 
 Congestão nas veias e capilares sistêmicos.
 Congestão de diversos órgãos e tecidos 
periféricos (edema de membros inferiores)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
 O lado direito do coração não consegue ejetar 
sangue de modo efetivo e não consegue acomodar 
todo o sangue que retorna para ele a partir da 
circulação venosa. 
 Aumento da pressão venosa causando distensão 
venosa jugular e aumento da pressão hidrostática 
capilar por todo o sistema venoso. 
 Edema de membros inferiores (piora quando o 
cliente permanece em pé ou sentado por um longo 
período), hepatomegalia, ascite (acúmulo de 
líquido na cavidade peritoneal) e ganho ponderal 
em virtude da retenção de líquido.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
SINTOMAS
• Ingurgitamento jugular à 45°
• Edema de membros inferiores (piora quando o 
cliente permanece em pé ou sentado por um 
longo período. Pode melhorar quando eleva as 
pernas)
• Hepatomegalia congestiva (devido ao 
ingurgitamento hepático)
• Ascite - aumento da pressão nos vasos portais 
pode forçar o líquido para a cavidade abdominal, 
causando ascite.
• Ganho de peso devido a retenção de líquido.
• Perda do apetite e náuseas 
• Fraqueza
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
TRATAMENTO
Objetivos básicos: 
• Redução dos sintomas do cliente e melhora do estado funcional
• Melhora da função cardíaca (reduzir o trabalho do coração)
• Aumentar a força e a eficiência da contração miocárdica
• Eliminar o acúmulo de água corporal ao evitar a ingestão de água excessiva de líquidos, 
controlando a dieta e monitorizando a terapia com diuréticos e inibidores da ECA.
• Adiamento da progressão da IC e extensão da expectativa de vida
• Promoção de um estilo de vida que conduz à saúde cardíaca.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
TRATAMENTO
• Inibidores da ECA - Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (Ex: Enalapril)
(relaxam os vasos sanguíneos, reduzem a pressão arterial e o esforço cardíaco. 
Controlam sinais e sintomas. Promovem a excreção renal de sódio e líquidos)
• Bloqueadores de receptores de Angiotensina – EX: Losartana
(diminui PA, controla sinais e sintomas)
• Betabloqueadores – Ex: Caverdilol, Metoprolol 
(relaxam os vasos sanguíneos, reduzem a pressão arterial e o esforço cardíaco. 
Melhoram a capacidade para exercícios)
• Diuréticos – Ex: Furosemida, Espironolactona
(Reduzem sobrecarga de volume. Removem o excesso de líquido extracelular e 
estimulam produção de urina
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
TRATAMENTO
• Dieta hipossódica (não mais que 2 g/dia)
• Evitar a ingestão excessiva de líquido.
• Oxigênioterapia (necessária com a progressão da IC)
CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS
• Pessoas idosas podem apresentar sinais e sintomas atípicos, tais como 
fadiga, fraqueza e sonolência.
HISTÓRICO DE SAÚDE
• Concentra-se nos sinais e sintomas de IC: dispneia, fadiga e edema. 
• Investigar distúrbios do sono (sono subitamente interrompido por dispneia.)
• Indagar a respeito da quantidade de travesseiros necessários para o sono, 
edema, sintomas abdominais, alteração do estado mental, atividades da vida 
diária e as atividades que causam fadiga. 
• Antecedentes pessoaise familiares: Diabetes, HAS, Cardiopatias...
• Hábitos de vida e condições sócio-econômicas:
Tabagismo
Alimentação
Obesidade
Sedentarismo
IC - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
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EXAME FÍSICO 
• Estado geral e nível de consciência
• Pressão arterial 
• Freqüência e profundidade das incursões respiratórias
• Pulsos periféricos
• Cianose de extremidades
• Hipoxemia devido a congestão pulmonar
• Observação de dispnéia
• Artéria carótida e veia jugular
• Ausculta cardíaca e pulmonar
• Observação de edema de membros
• Avaliação do abdome (distensão, hepatomegalia, ascite)
• Observação do débito urinário
IC - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Diagnóstico de Enfermagem (NANDA)
1. Débito cardíaco diminuído
2. Troca de gases prejudicada
3. Volume de líquidos excessivo
4. Perfusão tissular periférica ineficaz
5. Risco de função hepática prejudicada
6. Deambulação prejudicada
7. fadiga
8. Intolerância a atividade
Insuficiência Cardíaca (IC)
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Monitorizar freqüência respiratória, profundidade e desconforto respiratório
• Administrar O2 para reduzir dispnéia e fadiga 
• Posicionar o cliente em Fowler e utilizar travesseiros para facilitar a respiração e 
aliviar a congestão pulmonar
• Auscultar os ruídos pulmonares diariamente e registrar
• Monitorizar a freqüência de pulso e a pressão arterial 
• Observar sinais e sintomas da diminuição da perfusão periférica: pele fria, palidez 
facial, enchimento capilar retardado 
• Auxílio nas atividades de auto cuidado
Insuficiência Cardíaca (IC)
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Avaliar sinais de sobrecarga hídrica 
• auxiliar o cliente no planejamento da ingestão de líquido durante o dia
• Avaliar débito urinário. Se necessário realizar balanço hídrico
• Pesar diariamente o cliente 
• Determinar o grau de distensão venosa jugular 
• Avaliar edema de membros
• Não elevar membros inferiores, na presença de ortopnéia
• Avaliar presença de lesões de pele (prevenir e tratar lesões)
• Administrar medicamentos prescritos e avaliar a resposta quanto ao alívio de 
sintomas
Insuficiência Cardíaca (IC)
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• É o acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais e nos alvéolos 
pulmonares. 
• Edema pulmonar é um evento agudo que resulta da insuficiência ventricular 
esquerda - IC descompensada aguda (Insuficiência Cardíaca Aguda), que pode 
levar à insuficiência respiratória aguda e à morte.
CAUSAS e FISIOPATOLOGIA
• Pode ocorrer após um IAM ou como exacerbação da IC crônica. 
Quando o ventrículo esquerdo começa a se tornar insuficiente, o sangue retorna 
para a circulação pulmonar, causando aumento da pressão venosa pulmonar e 
conseqüente edema intersticial pulmonar.
• Pode desenvolver-se também por distúrbios não cardíacos (ex: Insuficiência renal)
Aumento do volume sistêmico, leva aumento do retorno venoso. O ventrículo 
esquerdo não consegue lidar com a sobrecarga de volume, levando ao aumento da 
pressão no átrio esquerdo e conseqüente elevação aguda da pressão venosa 
pulmonar; isso provoca aumento na pressão hidrostática, que força o líquido para 
fora dos capilares pulmonares e para dentro dos espaços intersticiais e dos alvéolos. 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• O líquido nos alvéolos mistura-se com o ar, produzindo o sinal clássico de edema 
pulmonar: a expectoração espumosa rosa (tingida com sangue).
• Grandes volumes de líquido alveolar comprometem significativamente a troca 
gasosa, levando a hipoxemia, que geralmente é grave.
• dispnéia e sensação de sufocação
• Taquipnéia e taquicardia
• Baixa saturação de oxigênio
• pele e as mucosas pálidas a cianóticas, e mãos frias e úmidas
• inquietação e ansiedade (à medida que o edema pulmonar se agrava, a ansiedade e 
a inquietação do cliente aumentam)
• O cliente pode tornar-se confuso e, em seguida, torporoso.
• Asfixia 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Sintomatologia apresentada
• Avaliação dos sinais vitais, SatO2 e respiração do 
cliente para determinar a gravidade da angústia
respiratória
• Monitorização cardíaca 
• Exames laboratoriais (eletrólitos, uréia e creatinina, e hemograma completo
• Raio-x de tórax para confirmar a extensão do edema pulmonar nos campos 
pulmonares.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
TRATAMENTO
• Objetivo: redução da sobrecarga de volume, aumento 
da oxigenação e melhora da função ventricular 
• Oxigênioterapia para alivio da hipoxemia e da dispnéia
• Em alguns casos: intubação endotraqueal e a ventilação mecânica
(o respirador pode fornecer pressão expiratória final positiva, que reduz o retorno 
venoso, diminuindo o movimento de líquido dos capilares pulmonares para os 
alvéolos, e melhorando a oxigenação) 
• Diuréticos (Furosemida): promovem a excreção de sódio e água pelos rins 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Diagnóstico de Enfermagem (NANDA)
1. Troca de gases prejudicada
2. Conforto prejudicado
3. Ansiedade relacionada à morte
4. Medo
5. Perfusão tissular periférica ineficaz
6. Eliminação urinária prejudicada
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Monitorizar freqüência respiratória, profundidade e desconforto 
respiratório
• Auscultar os ruídos pulmonares diariamente e registrar
• Administrar O2 para reduzir dispnéia e hipoxemia
• Monitorar oxigenação por meio do oxímetro de pulso e gasometria arterial.
• Moniotrar pressão arterial  devido ao uso de diuréticos o débito urinário 
pode aumentar  hipotensão em decorrência da diminuição do volume 
intravascular)
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
• Monitorar cuidadosamente o débito urinário  Realizar CVD
• Monitorar eletrólitos séricos e a creatinina
• Posicionar o cliente em Fowler (sentado) para melhorar a dispnéia e aliviar 
a congestão pulmonar 
• O cliente que recebe infusões IV contínuas de diuréticos e medicamentos 
vasoativos precisa de monitoramento eletrocardiográfico contínuo e 
aferição freqüente dos sinais vitais  avaliar necessidade de UTI
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
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11
Obrigada!

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