Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Sondagens 
Sondagem gastroenteral: 
 consiste na inserção de uma sonda, geralmente flexível na cavidade nasal ou oral com destino ao 
estomago ou intestino. 
Mas o que são sondas? são dispositivos que são introduzidos em vísceras ocas, como no trato gastrointestinal, 
nas vias aéreas e vias urinárias, para fins específicos como para alimentação e desobstrução. 
 
 Sondagem nasoentérica: 
São aquelas localizada na porção duodenal ou jejunal do intestino. Utilizada principalmente quando o paciente 
não é capaz de deglutir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-lo parcialmente. 
Indicações: 
✓ Estômago não está funcionando corretamente 
✓ Pacientes inconscientes 
✓ Pacientes com dificuldade de deglutição 
✓ Administração de medicamentos e alimentos 
✓ Pacientes com alto risco de broncoaspiração 
✓ Pancreatites agudas, fístulas esofágicas ou gástricas. 
Contra-indicações: 
✓ Pacientes com desvio de septo importante 
✓ Traumatismo crânio-encefálico 
✓ Obstrução intestinal mecânica 
✓ Sangramento gastrintestinal 
✓ Vômitos incontroláveis 
✓ Diarreia intratável 
✓ Isquemia gastrintestinal 
✓ Íleo paralítico prolongado 
✓ Tumor da boca e varizes esofágicas 
 
 
Sonda nasoentérica – é colocada da narina até o 
sentido pré-pilórico (estômago) ou pós-pilórico 
(intestino-duodeno ou jejuno). É radiopaca tendo 
um fio guia. 
 APENAS para alimentação do paciente. 
Sonda nasogástrica – é colocada da narina até o 
estômago, não é radiopaca e não tem o fio guia. 
 Pode ser aberta (drenagem de líquidos) 
ou fechada (alimentação). 
Sonda orogástrica – introduzida através da 
cavidade oral e fica localizada no estômago. 
OBS: Na pancreatite precisa de repouso do 
pâncreas, então uma sonda nasogástrica o 
alimento chegaria diretamente no estômago e 
estimularia a glândula, por isso se prefere a 
nasoentérica, devido o ângulo de Treitz 
formado no nível da junção duodenojejunal que 
é onde a sonda irá passar. 
 Vantagens: menor risco de refluxo 
gastroesofágico e broncoaspiração. 
 Desvantagens: desconforto na passagem, 
maior incidência de diarreias, menor absorção 
dos alimentos e uma menor utilização 
metabólica dos nutrientes. 
Iara Victoria – CC1 
Características da sonda: 
Nos casos de sonda nasoentérica a utilizada é a DOBBHOFF; 
 
Procedimento de colocação: 
1. Explicar o procedimento ao paciente, reunir 
os materiais, higienizar as mãos, se possível 
isolar a cama com boimbo. 
2. Paciente em posição de “Fowler” 90° ou 
decúbito lateral esquerdo em casos de 
cabeceira não levantar. 
3. Colocação dos EPIs 
4. Higienização das narinas com SF 0,9%. 
5. Mensurar a sonda do ápice do nariz ao 
lóbulo da orelha, descer até o apêndice 
xifoide, adicionando mais 10 a 15 cm. 
Marcar o ponto com micropore. 
6. Lubrificar internamente a sonda com SF 
0,9% para facilitar a saída do fio guia. 
Lubrificar a extremidade distal da sonda 
com gel lubrificante. 
7. Posicionar o paciente com pescoço em 
posição neutra, e começar introduzir, se o 
paciente puder ajudar peça para o mesmo 
deglutir. 
8. Observar sintomas adversos durante o 
procedimento, como tosse, dispneia, 
cianose e agitação, pois nesses casos deve-
se retirar a sonda. 
9. Testar o posicionamento da sonda injetando 
20 a 30 ml de ar com seringa e auscultar com 
estetoscópio a região epigástrica a fim de 
ouvir os ruídos causados pelo o ar. 
10. Após o posicionamento adequado, retira-se 
o fio guia delicadamente e fixa-se a sonda 
na face do paciente, do mesmo lado da 
narina utilizada, com micropore fino. 
11. Anotar a data de instalação para controlar a 
troca quando necessária. 
12. Verificar o conforto do paciente e solicitar 
ao usuário que permaneça com a cabeceira 
elevada, caso não seja possível deve-se 
mantê-lo em decúbito lateral direito por 
algumas horas. 
13. Guardar o fio guia em embalagem limpa 
caso a sonda atual precise ser repassada. 
14. Reunir todo o material e despreza-lo em 
local apropriado. Higienizar a bandeja, 
retirar todos os EPIs e descartar e higienizar 
as mãos. 
15. Confirmação da posição da sonda pela 
radiografia. 
Procedimento de retirada: 
1. Conferir a prescrição médica para a retirada 
da sonda. 
2. Higienizar as mãos 
3. Explicar o procedimento e a finalidade ao 
cliente 
4. Reunir o material na bandeja e coloca-la 
sobre a mesa de cabeceira 
5. Zelar pela privacidade utilizando o biombo 
6. Colocar a toalha sobre o tórax do paciente 
7. Colocar o paciente em posição de Fowler 
8. Retirar o esparadeapo que fixa a sonda 
9. Calçar as luvas de procedimento 
10. Conectar a seringa na extremidade da sonda 
e lavá-la com 10 ml de SF 0,9% ou 
introduzir ar dentro da sonda para drenar as 
secreções gástricas 
11. Instruir o paciente a respirar fundo e a 
segurar a respiração 
12. Clampar a sonda e retira-las lentamente com 
o auxílio de uma gaze até que ela saia por 
✓ Confeccionado em poliuretano macio 
(proporcionando maior conforto ao 
paciente) 
✓ 100% radiopaco (poliuretano radiopaco 
com excelente visualização em Rx) 
✓ Possui fio guia (garantindo uma passagem 
segura) 
✓ Possui demarcações numéricas, para assim 
estipular na medida até onde introduzir. 
✓ É a mais utilizada. 
✓ É resistente e suporta longos períodos em 
contato com a acidez do suco gástrico sem 
perder sua funcionalidade 
 
13. Limpar as narinas e realizar inspeção das 
condições das mesmas 
14. Realizar a higiene oral 
15. Reposicionar o paciente 
16. Recompor a unidade 
17. Higienizar as mãos 
18. Documentar a retirada da sonda no 
prontuário, destacando o motivo da retirada. 
Complicações 
 Respiratórias (pneumotórax, derrame pleural e broncoaspiração) 
 Complicações esofágicas ou faríngeas (paralisia das cordas vocais e lesão laríngea) 
 Obstrução da sonda em algumas partes 
 Perfuração instetinal 
 Perfuração intracraniana (vítimas de acidentes com fratura da base do crânio, penetrou a região 
intracraniana) 
 Remoção acidental da sonda (removidas acidentalmente pelo profissional ou pela remoção do próprio 
paciente) 
 
 Sondagem nasogástrica e orogástrica: 
São aquelas que vão até o estômago, possuindo duas finalidades, tanto para alimentação quanto para 
descompressão. 
Indicação: 
✓ Paciente que necessitam de aporte nutricional e possuem a função gástrica preservada 
✓ Drenagem de conteúdo gástrico 
✓ Realização de lavagem gástrica 
✓ Administração de medicação ou alimentos 
OBS – pacientes com suspeita de traumatismo crânio encefálico é recomendada a sondagem orogástrica. 
Contra-indicação: 
✓ Casos de má formação ou obstrução do septo nasal (no caso da nasogástrica) 
✓ Sangramentos gastroesofágicos 
✓ Desconforto respiratório importante 
✓ Pacientes com traumatismo crânio encefálico 
✓ Má formação ou obstrução do trato gastrointestinal 
✓ Hernia de hiato importante 
✓ Pancreatite 
✓ Neoplasias de boca, faringe, esôfago ou estômago. 
Características das sondas: 
As sondas nasogástricas e orogástrica possuem duas finalidades, ou são sondas para alimentação ou são sondas 
para drenagem de líquidos. Nessa categoria entras as sondas de LEVINE, SALEM e BLAKEMORE. 
Sonda de Levine 
 
 
 
 
 
 
 Vantagens: é a via habitual e mais 
próxima da via fisiológica. 
 Desvantagens: desconforto na passagem 
da sonda e maior risco de refluxo e 
aspiração do conteúdo gástrico. 
✓ Utilizada para descompressão estomacal. 
✓ Material: tubo de PVC transparente. 
✓ São mais rígidas, sendo desconfortável e podendo 
provocar irritação ou inflamação na mucosa da 
nasofaringe e esôfago. 
✓ Possuem diâmetro maior por isso podem prejudicar a 
competência do esfíncter esofagiano. 
✓ Possuem lúmen único, seu tamanho varia de 14 a 18 
French (F). 
✓ Costuma ser conectado a uma aspiração baixa para 
evitar a erosão da mucosa gastrica 
Sonda SALEM: 
 
 
Sonda BLAKEMORE: 
 
 
Complicações: 
✓ Traumas ocasionadospela inserção da sonda 
✓ Distúrbios metabólicos como hiperglicemia e distúrbios hidroeletrolíticos 
✓ Náuseas, vômitos, diarreia ou constipação 
✓ Obstrução da sonda 
✓ Distensão abdominal 
✓ Sinusite aguda, otite, esofagite 
✓ Broncoaspiração que pode ocasionar uma pneumonia. 
Verificação do posicionamento da sonda: 
1. Aspiração do conteúdo gástrico. 
2. Teste do PH 
3. Teste da ausculta 
4. Raio-X 
 
 Gastrostomia: 
Procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal, dependendo 
da técnica aplicada pode ser realizado através de laparotomia, por via endoscopia ou laparoscopia. 
Indicação: 
✓ Necessidade de nutrição prolongada (>1 mês); 
✓ Descompressão gástrica; 
✓ Alimentação em pacientes em que se deseja evitar o desconforto e os riscos do emprego de sonda 
nasogástrica; 
✓ Utilizada para descompressão estomacal (Levine 
é mais utilizada). 
✓ Possui duplo lúmen, um para a remoção do 
conteúdo gástrico e um para fornecer ventilação, 
que evita sucção da mucosa. 
✓ Disponível em tamanhos entre 12 e 18 F. 
✓ Possui válvula antirrefluxo, podendo ser colocada 
no acesso de ventilação do tubo, caso o líquido 
gástrico extravase pela saída de ar. Essa válvula é 
unidirecional e evita que o líquido escape pelo 
lúmen da ventilação. 
✓ Caso a descompressão não seja mais necessária o 
tubo de deposito pode ser utilizado. 
✓ Muito utilizada como método auxiliar ao 
tratamento da hemorragia digestiva alta, 
podendo salvar em hemorragias exsanguinantes que 
descartam o tratamento endoscópico agudo. 
✓ Composta por três vias: uma para aspirar o conteúdo 
gástrico, a segunda para insuflar o balão gástrico e 
a terceira para insuflar o balão cilíndrico esofágico. 
✓ O tratamento da hemorragia digestiva alta com 
balão gastresofágico é eficaz somente para tratar das 
doenças esofágicas (varizes esofágicas) e de fundo 
gástrico (varizes de fundo gástrico). 
Sinais de mau posicionamento: 
1. Cianose facial e de extremidades 
2. Tosse e dificuldade respiratória 
3. Dificuldade de injetar ar para 
teste de ruído no fundo gástrico. 
4. Na presença destes sinais retirar 
a sonda e tentar introdução 
novamente. 
✓ Usado para cuidado paliativo em pacientes portadores de neoplasias malignas irressecáveis e outras 
condições que afetam a motilidade da língua, da faringe e do esôfago, as quais comprometem a 
deglutição. 
Contra-indicação: 
✓ Coagulopatias não corrigidas; 
✓ Peritonite; 
✓ Ascite maciça; 
✓ Obesidade mórbida; 
✓ Hérnia hiatal volumosa; 
✓ Expectativa curta de sobrevida. 
Complicações: 
✓ Infecção no local de inserção 
✓ Lesão visceral 
✓ Obstrução gástrica 
✓ Extravasamento da dieta 
✓ Obstrução da sonda 
✓ Peritonite 
✓ Ulceração gástrica ou da pele 
✓ Hemorragias 
 
Características da sonda: 
São utilizadas a sonda de BOTTON e a BALONADA. 
Sonda de BOTTON 
 
Sonda BALONADA 
 
 
 
 
 
 
 
 Vantagens – maior conforto ao paciente. 
 Desvantagens – necessita de procedimento cirúrgico, 
possui complicações inerentes ao processo. Possui 
risco de infecção da parede abdominal. 
Sobre as sondas nasogástrica, nasoentérica e orogástrica: 
 
✓ São sondas mais curtas, que podem possuir 
balão ou dispositivo para manter a sonda 
posicionada no estômago. 
✓ Bastante utilizada em crianças 
✓ Apresenta extensor que pode ser removido, 
quando não estiver usando. 
✓ Material: silicone 
✓ Fica posicionada no nível da pele do paciente, 
na região do abdômen. 
✓ Essa sonda é introduzida para administrar dieta enteral 
ou medicamentos. 
✓ É implantada em pacientes que são incapazes de engolir 
em determinadas condições, que são: tumores de 
orofaringe e esôfago, paralisia cerebral, síndromes 
demenciais, disfagia, uso de ventilação mecânica 
prolongada. 
✓ Possui 3 vias: uma para a insuflação do balonete (que 
é necessário para manter a sonda bem posicionada e fixa 
em sua localização), outra para administração de dieta 
enteral, e a ultima para administração de medicamentos 
ou complementos. 
✓ Possui um anteparo chamada de placa de fixação 
externa, que fica localizada logo acima da superfície da 
pele e procura manter a sonda em sua posição. 
Colocação da sonda: 
 A colocação pode ser feita por endoscopia, em que é realizada uma pequena punção para a introdução 
da sonda no estômago. 
 Outra opção, mais invasiva, é a introdução da sonda por laparotomia. 
OBS: o balão da sonda tem que ser insuflado com água destilada (NÃO deve ser insuflado com SF!!) 
 Pois quando insuflado com SF corre risco de cristalização e dificuldade de retirada da sonda. 
Sonda de gastrotomia de 1º tempo: 
 São introduzidas principalmente por endoscopia e apresentam um anteparo interno (pequeno balão ou 
dispositivo no formato de "cogumelo" ou "guarda-chuva") que mantém a sonda no lugar. 
 Possuem 2 vias, sendo uma para adminis trar a dieta enteral e a outra para hidratar e administrar 
medicamentos. 
 
 Jejunostomia: 
É um procedimento cirúrgico que permite acessar à luz do jejuno proximal através da parede abdominal. 
 
 
Contra-indicação: 
✓ Obstrução, fistulas ou perfuração intestinais. 
Complicações: 
✓ Dor e infecção no local da jejunostomia; 
✓ Migração retrógrada da sonda; 
✓ Diarreia e cólicas abdominais; 
✓ Hiperglicemia; 
✓ Pneumoperitônio transitório; 
✓ Extravasamento da dieta; 
✓ Obstrução da sonda; 
✓ Hemorragia; 
 
 
 
Indicações: 
✓ Necessidade de nutrição enteral prolongada 
✓ Refluxo gastroesofágico intenso 
✓ Gastroparesia não responsiva a procinéticos 
✓ Pancreatite aguda grave 
✓ Estenose cáustica envolvendo esôfago e 
estômago 
✓ Utilizada em cuidados paliativos em pacientes 
portadores de neoplasia maligna irressecável 
do estômago. 
✓ Doenças neurológicas como demências, 
esclerose lateral amiotrófica, sequelas de 
acidente vascular cerebral 
✓ Pós gastrectomia total. 
Colocação da sonda: 
✓ Pode ser realizada por cirurgia ou por endoscopia, 
no qual uma sonda flexível de alimentação é 
inserida diretamente no intestino delgado, através 
de pequeno orifício no abdômen. 
✓ Pode ser colocada pelo abdome diretamente no 
intestino delgado, ou passada através da sonda de 
gastrostomia. 
✓ Material da sonda: poliuretano ou silicone. 
✓ Possuem um diâmetro menor que a de 
gastrostomia, em torno de 9 a 15 French. 
✓ Podem permanecer no paciente por longo tempo (5 
meses ou mais). 
✓ – Troca somente quando apresentarem problemas 
como ruptura, obstrução ou mal funcionamento. 
✓ 1 Fr = 0,33 mm. Quanto maior o Fr, mais grossa 
será a sonda. 
Sondas vesicais: 
Chamado de cateterismo vesical, consiste na introdução de um cateter de borracha ou silicone através da 
uretra até o interior da bexiga com o intuito de esvaziamento vesical. Proporciona um fluxo de urina nos 
pacientes com obstrução ou dificuldade de esvaziamento do conteúdo da bexiga. 
Tipos: 
 Sonda de alívio: também chamada de forma intermitente, realizado com a sonda uretral (cateter de 
Nélaton), indicado principalmente para alívio de retenção urinária. 
 Sonda de demora: realizado com o cateter de Foley (cateter flexível com duplo ou triplo lúmen), 
indicado principalmente para drenagem vesical. 
 
 Cateterismo vesical intermitente (sonda de alívio): 
Permite o esvaziamento da bexiga em intervalos regulares conforme a necessidade através da introdução da 
sonda. 
OBS: pode ser feito pelo o enfermeiro ou pelo cuidador do paciente. 
Indicação: 
✓ Paciente com retenção urinaria aguda para o alivio da distensão vesical 
✓ Obtenção da amostra de urina estéril para exame laboratorial 
✓ Exame de urina residual após o esvaziamento da bexiga 
✓ Instalação intravesical de medicamento 
✓ Tratamento de longo prazo em pacientes com lesão medula espinhal 
Contra-indicação: 
✓ Pacientes com cistectomia radical 
✓ Traumatismo de períneo e suspeita de trauma uretral 
✓ Hiperplasiaprostática grave e portadores de doença renal crônica 
✓ Protatite aguda, uretrite e abcessos periuretrais 
✓ Em casos de fimose deve ser avaliar o risco-benefício. 
Vantagens: 
 Minimiza infecções (pois ela é retirada logo após o procedimento) 
 Proporciona maior independência e conforto ao paciente 
 Procedimento rápido e pouco doloroso 
Desvantagens: 
 Pode causar lesões traumáticas na uretra 
Cateter de Nelaton: 
 
✓ A escolha do material deve ser devido o tempo 
de permanência da sonda 
✓ O calibre deve ser determinado pelo diâmetro 
da uretra do paciente 
✓ Em cateterismo vesical intermitente optasse 
por sondas de plástico, retas e semirrígidas 
com uma única via de drenagem. 
✓ Adulto geralmente é sonda 12 a 16. 
Material necessário: 
1. Luvas de procedimento e luvas estéreis; 
2. Gazes estéreis; 
3. Antisséptico; 
4. Material para realização da higiene da região 
genital; 
5. Lubrificante gel hidrossolúvel estéril, 
6. Sonda de calibre adequado; 
7. Kit de cateterismo vesical estéril; 
8. Campo fenestrado estéril; 
9. Recipiente para descartar a urina e recipiente 
para coletar amostra de urina, se necessário. 
Procedimento: 
Mulheres: decúbito dorsal em posição litotômica 
Homens: decúbito dorsal 
1. Antissepsia, preparo do material, explicar o 
procedimento ao paciente e ao 
acompanhante, preparar o ambiente 
providenciando boa iluminação, biombo e 
lenço. 
2. Calçar as luvas não estéreis 
3. Colocar o paciente dorsal 
4. Realizar a higiene genital e perineal com 
água e sabão 
5. Retirar as luvas para procedimento e 
higienizar as mãos 
6. Abrir com técnica asséptica o pacote do 
cateterismo 
7. Colocar gel hidrossolúvel estéril sobre 
algumas gazes. Depositar solução 
antisséptica dentro de uma cuba e depositar 
o restante das gazes 
8. Calçar as luvas estéreis com técnica 
asséptica 
9. Fazer antissepsia ampla da região genital e 
perianal 
a. Mulheres: movimento anteroposterior 
que devem abranger toda a vulva. 
b. Homens: antissepsia do pênis, bolsa 
escrotal e região perineal. 
10. Posicionar campo fenestrado 
11. Lubrificar a sonda em torno de 10 cm com 
gel lubrificante 
12. Apoiar a cuba coletora entre as pernas do 
paciente 
13. Introduzir a sonda com a mão dominante 
14. Aguardar até a drenagem completa 
15. Retirar a sonda 
16. Observar quantidade e características da 
urina (enviar para a analise se necessário) 
17. Higienizar o paciente, deixando-o em 
posição confortável, organizar o local, 
retirar as luvas e higienizar as mãos. 
Processo de introdução: 
a. Mulheres: afastar os grandes lábios com a mão 
não dominante, localizar o meato ureteral, inserir 
delicadamente 5 a 10 cm da sonda até observar 
saída de urina pela extremidade da sonda localizada 
dentro da cuba. 
b. Homens: segurar o pênis perpendicularmente ao 
corpo retraindo o prepúcio com a mão não 
dominante e introduzir delicadamente 15 a 20 cm 
de sonda até observar a saída de urina pela 
extremidade da sonda localizada dentro da cuba. 
Observações: Nunca forçar a passagem do 
cateter quando encontrar resistência para minimizar 
o risco de trauma loca
 
 Cateterismo vesical de demora: 
Permite o esvaziamento contínuo da bexiga pelo uso de sonda vesical conectada a uma bolsa coletora de urina, 
sendo utilizada quando há necessidade de esvaziamento vesical prolongado até que o paciente consiga urinar 
sozinho ou até quando as mensurações precisas do debito urinário sejam necessárias. 
 
 
 
 
 
 
Indicação: 
✓ Monitorização contínua da diurese em pacientes 
graves; 
✓ Bexiga neurogênica; 
✓ Fornecer via para aplicação de fármacos 
intravesicais; 
✓ Esvaziar a bexiga para facilitar o procedimento 
cirúrgico e diminuir o risco de lesão; 
✓ Doenças da uretra, bexiga e da próstata; 
✓ Falta de controle esfincteriano adequado 
Contra-indicação: 
✓ Paciente com traumatismo de períneo com ou sem fraturas de ossos pélvicos 
✓ Dificuldade de passagem da sonda 
✓ Processo infeccioso na região 
✓ História de cirurgia na uretra 
✓ Cistectomia radical 
Vantagens: 
✓ Por ser maior duração o número de cateterização é menor, diminuindo o risco de traumas uretrais. 
Desvantagens: 
✓ Pode ocasionar perda gradativa da tonicidade da musculatura da bexiga pelo fato da bexiga não 
se encher e não ter a necessidade de se contrair. 
✓ Esta relacionada com maior risco de infecção do trato urinário. 
 
 
Complicações: 
As complicações mais comuns relacionadas ao uso da sonda vesical de demora são: 
✓ Infecção do trato urinário; 
✓ Lesão da uretra e bexiga; 
✓ Dificuldade de micção após a retirada do cateter. 
Para minimizar as complicações é necessário observar as indicações para colocação da sonda, a técnica correta 
do procedimento bem como a assepsia completa do processo. 
 
Escolha do cateter: 
Para este procedimento, utiliza-se sonda 
com balão que deve ser insuflado com 
água destilada para permitir a fixação do 
cateter contra a saída da bexiga, 
mantendo a sonda em sua posição 
adequada.

Mais conteúdos dessa disciplina