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Engenharia Civil
Disciplina: Materiais de 
Construção Civil I- Unidade 1
Professora: Priscilla Assis Mendonça
priscillamendonca@unicerp.edu.br
3º Período-1º Semestre 2020
UNIDADE 1- INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL
• 1.1- Introdução – importância dos materiais na construção civil e
papel da tecnologia no mercado atual
• 1.2- Classificação geral dos materiais de construção
• 1.3- Escolha do material
• 1.4- Controle de Qualidade
• 1.5- Normalização
• 1.6- Propriedades gerais dos corpos
• 1.7- Propriedades gerais dos corpos
• 1.8- Esforços mecânicos
1.1.1- Importância dos materiais na construção civil:
• Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer
material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação
e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde
um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o
cimento;
1.1.1- Importância dos materiais na construção civil:
• Nenhuma obra é feita sem materiais e a qualidade e durabilidade
de uma construção dependem diretamente da qualidade e da
durabilidade dos materiais que nela são empregados;
• Propriedades, limitações, vantagens e utilização devem ser
conhecidas;
• Qualidade dos materiais- solidez, durabilidade, custo e tipo de
acabamento da obra.
1.1.1- Importância dos materiais na construção civil:
• Condições técnicas: o material deve possuir propriedades que o
tornem adequado ao uso que se pretende fazer dele (resistência, a
trabalhabilidade, a durabilidade, a higiene e a segurança);
• Condições econômicas: o material deve satisfazer as
necessidades de sua aplicação com um custo reduzido não só de
aquisição, mas de aplicação e de manutenção;
• Condições estéticas: o material utilizado deve proporcionar uma
aparência agradável e conforto ao ambiente onde for aplicado.
1.1.1- Importância dos materiais na construção civil:
• Ex. viga de concreto armado (dosagem, materiais empregados,
controle na preparação etc.);
1.1.1- Importância dos materiais na construção civil:
• Ex. materiais empregados em uma parede (aparência, desempenho
etc.);
1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual:
1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual:
• Observa-se um avanço na concepção de projetos, graças aos
conhecimentos extraídos de pesquisas de materiais e de protótipos
estruturais, que tem levado os engenheiros a projetar e dimensionar
estruturas onde são exigidas altas tensões de trabalho para o
concreto e aço, partindo do pressuposto que estas estruturas serão
muito bem executadas;
• Os engenheiros construtores são também conduzidos a lançar mão
de modernos e sofisticados equipamentos, visando prioritariamente
à rapidez de execução;
1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual:
1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual:
• Para garantir a qualidade da execução, o engenheiro construtor
deve exercer o Controle da produção;
• Fica a cargo dos engenheiros fiscalizadores a preocupação com
a qualidade final do produto e aceitação;
• Os engenheiros projetistas devem elaborar projetos tecnológicos,
que apresentem especificações:
>Com índices de qualidade para os materiais;
>Facilidade de aquisição ou produção;
>Durabilidade adequada para o uso;
1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual:
• Associados aos projetos devem ser elaborados manuais para
execução da obra e para sua manutenção depois de concluída.
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à origem:
 Naturais: são aqueles encontrados na natureza, prontos para
serem utilizados;
 Em alguns casos precisam de tratamentos simplificados como uma
lavagem ou uma redução de tamanho para serem utilizados;
 Exemplos: areia, pedra e a madeira.
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à origem:
 Artificiais: são os materiais obtidos por processos industriais;
 Exemplos: cimento, vidro, aço, tijolos, telhas etc.
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à origem:
 Combinados: são os materiais obtidos pela combinação entre
materiais naturais e artificiais;
 Exemplos: concretos e argamassas.
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à ao uso ou função:
 Estruturais: aqueles usados em estruturas ou com os quais são
executadas estruturas;
 Alto índice de importância, pois, estão ligados à segurança da
construção;
 Ex: concreto, aço, ferro.
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à ao uso ou função:
 Não estruturais: aqueles usados em serviços sem
responsabilidade estrutural, embora em alguns casos possam
colocar em perigo a segurança da construção;
 São os materiais de proteção (tintas, vernizes, etc.) ou os materiais
de vedação (tijolos, vidros etc.).
1.2- Classificação geral dos materiais de construção:
• Quanto à composição química:
 Minerais- cerâmicos ou metálicos: cimento, tijolo, aço e ligas
metálicas.
 Orgânicos: madeira, asfalto e plástico.
1.3- Escolha do material:
• Memorial descritivo:
 Simples descrição e indicação dos materiais a serem empregados e
dos locais da construção;
 Dirigido a elementos que não têm formação técnica, apenas com a
finalidade de compreender o projeto e sua aparência quando for
concluído.
• Especificação técnica:
 Indicam minuciosamente as propriedades mínimas que os materiais
devem apresentar e a técnica que será empregada na construção;
 Destinam-se ao construtor e visam assegurar que a obra seja
realizada com os cuidados apontados no projeto.
1.3- Escolha do material:
• Todo projeto deve ter uma Especificação Técnica de Materiais e um
Memorial Descritivo;
• O projetista define o material e cita no projeto e detalha nas
especificações técnicas o maior n° possível de informações sobre
os materiais;
• A escolha do material deve seguir os princípios de:
 Viabilidade técnica, de forma a garantir segurança e atingir os
objetivos;
 Viabilidade financeira;
 Estética e harmonia no ambiente;
1.3- Escolha do material:
• Para tanto é preciso ter bons conhecimentos sobre as
propriedades, características dos produtos e seu mercado;
• Deve-se também esclarecer ao cliente sobre os comportamentos
de cada um conforme as aplicações propostas;
1.3- Escolha do material:
• OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: o concreto a ser utilizado numa
residência não será o mesmo a ser aplicado em uma ponte, e nem
a armação;
• Conhecer as formas de uso também será uma prática adquirida
com conhecimento teórico e prático.
• Outra questão: os materiais novos – cuja tecnologia é mais recente
– resultam de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico
talvez mais que os produtos tradicionais;
• Isso tem um custo que é repassado ao valor final do produto;
1.3- Escolha do material:
• Dados típicos sobre a produção de materiais indicam que os
materiais mais baratos tendem a ser utilizados em larga escala;
• Segundo A. G. Guy, materiais utilizados em obras, seguindo ordem
crescente de preço no mercado:
1 - Concreto
2- Tijolos
3- Madeira (polímero natural)
4- Polietileno (plástico)
5 – Aço
6 – Vidro
7- Náilon
8- Alumínio
9- Titânio
1.3- Escolha do material:
• PARA ESPECIFICAR OS MATERIAIS:
 Maior exatidão possível; se houver materiais com procedências
diversas especificar todas;
 Citar os dados técnicos do material;
 Nomear os materiais, citar classificação e tipos, dimensões
desejadas e marcas se possível;
 Verificar se lançou na escrita todos os materiais;
 Rever catálogos dos fabricantes e fornecedores;
1.3- Escolha do material:
• PARA ESPECIFICAR OS MATERIAIS:
 Organizar um guia de especificações, a fim de não esquecer
detalhes como rodapés, ferragens, coisas miúdas.
1.4- Controle de qualidade:
• Controle de qualidade: conjunto de operações (programação,
coordenação e execução) com o objetivo de verificar e assegurar
que os produtos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos;
• Normalmente o controle é realizado através de análisee medição;
• Suas vantagens são:
 Otimização de processos;
 Redução de tempos e desperdícios;
 Padronização de procedimentos e produtos finais.
1.4- Controle de qualidade:
• A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua
produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir:
 A- Inspeção visual;
 B- Laboratório;
 C- Fiscalização.
• A) Inspeção visual:
Indústria:
 Lotes;
 Amostragem;
 Ensaio de qualificação;
1.4- Controle de qualidade:
• A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua
produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir:
• A) Inspeção visual:
Canteiro:
 Controle da matéria prima (materiais);
 Controle da execução;
 Ensaios laboratoriais (contratação);
1.4- Controle de qualidade:
• A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua
produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir:
• B) Laboratório:
São realizados ensaios laboratoriais que se dividem em:
 Ensaios gerais: físicos e mecânicos;
 Ensaios especiais: metalográficos e tecnológicos;
1.4- Controle de qualidade:
• Ensaios gerais
Físicos:
 Massa específica;
 Porosidade (volume de vazios);
 Permeabilidade;
 Aderência;
 Dilatação térmica;
 Condutibilidade térmica e acústica;
1.4- Controle de qualidade:
• Ensaios gerais
Estáticos e dinâmicos:
 Tração;
 Compressão;
 Torção;
 Flexão;
 Cisalhamento;
 Desgaste;
 Fadiga
1.4- Controle de qualidade:
• Ensaios gerais
1.4- Controle de qualidade:
• Ensaios especiais
Metalográficos:
 Macrográfico (a olho nu, lupa ou microscópios estéreos: 5X a 64 X,
com visão de profundidade e 3 D);
 Micrográfico (com uso do microscópio metalográficos ou
metalúrgicos onde os aumentos variam de 50X até 2500X). Para
analisar o plano de corte é feito, lixado, polido e tratado com
reagente químico para mostrar a sua constituição;
 Obs: a metalografia é o estudo da morfologia: sendo dos metais. A
plastografia: dos plásticos e a ceramografia dos materiais
cerâmicos.
1.4- Controle de qualidade:
• Ensaios especiais
Tecnológicos:
 Dobramento;
 Maleabilidade;
 Soldabilidade;
 Fusibilidade.
1.4- Controle de qualidade:
• C) Fiscalização:
 Deve acontecer, antes (estudando os projetos e observando a
escolha dos materiais antes de sua aplicação em cada serviço) e
durante a execução.
1.5- Normalização:
• É o processo de formular e aplicar normas visando:
 Padronização;
 Acesso automático a atividades específicas;
 Otimização e economia;
 Funcionalidade;
 Segurança;
 Benefício e resguardo dos interesses, atendendo padrões nacionais
e internacionais.
1.5- Normalização:
• Objetivos da Normalização: regulamentar a qualidade, a
classificação, a produção e o emprego de diversos materiais;
• Hoje em dia não só a reputação do fabricante vale como garantia de
bom material ou serviço. É necessária comprovação técnica;
• A normalização contribui para eliminar muitos desentendimentos no
recebimento de mercadorias, regulamentando as qualidades e a
forma de medição.
1.5- Normalização:
• A normalização surgiu da necessidade dos seres humanos de
trocar produtos e serviços;
• Era preciso avaliar uma grandeza de medida através da
comparação com uma grandeza da mesma espécie;
• A primeira iniciativa foi a comparação com elementos da natureza,
tais como: pé, palmo, braço, passo, vara e assim por diante;
• O sistema foi evoluindo gradativamente e em 29 de novembro de
1800 foi introduzida na França a regulamentação do sistema
métrico. Consistia de barras fundidas correspondentes ao padrão
de medida estipulado e que era definido como sendo a décima
milionésima parte do quadrante terrestre.
1.5- Normalização:
• A normalização metódica e sistemática desenvolveu-se a partir do
século XVIII e XIX, com o descobrimento das ciências naturais e
descobrimentos técnicos (Revolução Francesa) e da Revolução
Industrial, que introduziu a fabricação em série, podendo ser
listados os seguintes eventos principais:
 1839 – Sir Joseph Whitworth – padronizou uma rosca para
parafuso;
 1873 – aparição das primeiras normas para chapas e fios;
 1876 – Mevil Dewey desenvolve a classificação bibliográfica
decimal;
 1877 – editada norma para especificação e ensaio de cimento
Portland;
1.5- Normalização:
 1883 – fabricantes alemães criam os formatos normalizados de
papel;
 1898 – conferência internacional em Zurique adota a rosca SI;
 1907 – na Suécia cria-se a primeira norma eletrotécnica;
 1940 – fundação da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas;
 1947 – fundação da ISO – International Standartization
Organization;
 1973 – criação do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial, no Brasil.
1.5- Normalização:
• No Brasil, a normalização cabe à ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, com intuito não lucrativo;
• Ela se dedica à elaboração, difusão e incentivo das normas;
• Setores específicos e entidades também podem elaborar normas.
Exemplo: ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland;
IBRACON – Instituto Brasileiro do Concreto;
• Nos Estados Unidos, esta responsabilidade cabe à ASTM –
American Society for Testing Materials e à ASA – American
Standart Association e em setores específicos, como para as
estradas existe a AASHO – American Association of State Highway
Officials.
1.5- Normalização:
• Na Alemanha, a DIN – Deutsch Industrie Normen;
• Na França, a AFNOR – Association Française de Normalisation;
• Na Inglaterra, a BS – British Standarts Institution;
• Estas entidades são coordenadas pela ISO – International
Standartization Organization e por Comitês Continentais, tais como
o COPANT – Comissão Panamericana de Normas Técnicas;
1.5- Normalização:
• As normas não são estáticas, sendo aperfeiçoadas e alteradas com
o tempo, acompanhando a evolução da indústria e da técnica;
• Ex.: A ABNT estabelece revisão a cada 5 anos;
• No Brasil, somente na ABNT temos atualmente 192 comitês, como
por exemplo:
 CB -22 – IMPERMEABILIZAÇÃO;
 CB –24- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO;
 CB – 25 – QUALIDADE;
 CB – 31 – MADEIRA;
 CB – 37 –VIDROS PLANOS
1.5- Normalização:
 CB - 38 – GESTÃO AMBIENTAL;
 CB 39 - IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS;
 CB- 40- ACESSIBILIDADE;
 CB- 63 – GESTÃO DE RISCOS;
 CB – 65 – RECURSOS HÍDRICOS;
 CB – 73 – TUBOS E ACESSÓRIOS DE POLIETILENO PARA 
SISTEMAS DE ÁGUA;
 CB – 77 - APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA;
 CB – 90 – QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS NO 
PROCESSO CONSTRUTIVO DE EDIFICAÇÕES;
 CB – 93 – GESTÃO DE PROJETOS;
 CB - 94 – LAJES PREFABRICADAS – TRELIÇADAS OU NÃO;
1.5- Normalização:
1.5- Normalização:
• O Centro de Informações Tecnológicas da ABNT (CIT) é uma
unidade de informação especializada, que visa atender uma
demanda cada vez mais crescente em relação às normas técnicas;
• O CIT serve de apoio as empresas, profissionais da área,
professores, estudantes entre outros que tem interesse na área de
normas técnicas que se desenvolve no Brasil e no exterior;
• Serviços oferecidos:
 Identificação de Normas Internacionais e Estrangeiras;
 Pesquisa de normas ABNT NBR, baseadas em normas
Internacionais e Estrangeiras;
1.5- Normalização:
• Serviços oferecidos:
 Pesquisa de Projetos de Normas Internacionais;
 Pesquisa de normas nacionais sobre um determinado assunto;
 Atualização de coleção de normas Internacionais.
• Consulta via email: é um serviço de atendimento aos usuários de 
normas técnicas em que as respostas são enviadas em um prazo 
médio de 48 horas. cit.sp@abnt.org.br
mailto:cit.sp@abnt.org.br
1.5- Normalização:
• Tipos de normas:
 Normas de base: que dão as diretrizes para cálculo e métodos de
execução de obras e serviços, assim como as condições mínimas
de segurança. Ex.: ABNT NBR 6118- Projeto de estruturas de
concreto, ABNT NBR 5410- Instalações elétricas de baixa tensão;
 Especificações: que estabelecem as prescrições para os materiais.Ex.: ABNT NBR 7000- Alumínio e suas ligas;
 Métodos de ensaio: que estabelecem os processos para a
formação e o exame de amostras. Ex.: ABNT NBR NM 67- Ensaio
de abatimento do concreto;
1.5- Normalização:
• Tipos de normas:
 Padronizações: que estabelecem as dimensões para os materiais
e produtos. Ex.: ABNT NBR 10908- roldana dimensões e materiais;
 Terminologias: que regularizam a nomenclatura técnica. Ex.:
ABNT NBR 9935- Agregados- terminologia;
 Simbologia: para convenções de desenhos. Ex.: ABNT NBR 5444-
Símbolos elétricos para instalações elétricas prediais;
 Classificações: para ordenar e dividir conjuntos de elementos.
ABNT NBR 8643- Produtos siderúrgicos de aço.
1.5- Normalização:
• Certificação:
 As Entidades Normalizadoras concedem marcas de conformidade,
ou seja, reconhecem publicamente os materiais que estão de
acordo com suas especificações, desde que solicitado;
 Em alguns casos, essa conformidade pode ser indicada por um
símbolo a ser afixado no material ou na embalagem, tal como o
exemplo das figuras:
1.5- Normalização:
 Conforme a Lei nº 4150 a obediência às NBR é obrigatória em
todos os serviços executados, dirigidos ou fiscalizados pelas
repartições públicas brasileiras ou órgãos paraestatais, bem como
em todos os serviços subvencionados ou feitos sob regime de
convênio com órgãos governamentais.
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Chama-se de Propriedades Gerais dos Corpos as qualidades
exteriores que os caracterizam e distinguem;
• Alguns dos principais conceitos da Física nos auxiliarão na
definição destas propriedades e é importante lembrar que elas
variam conforme os materiais e seu estado;
• Muitas das propriedades dos materiais dependem apenas de sua
estrutura atômica.
 Por exemplo, o efeito do comprimento de uma molécula do
polietileno. A sua molécula básica é o Etileno (C2H4) na forma de
gás.
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• O etileno é um gás que se desprende da nafta, durante o processo
de fracionamento, na indústria petroquímica;
• As moléculas do etileno se contentam com apenas seis átomos –
dois de carbono e quatro de hidrogênio – o que lhes atribui um peso
atômico de apenas 28;
• Com a polimerização, porém, as moléculas em miniatura do etileno
se agitam e se tornam macromoléculas, e o etileno, por sua vez,
transforma-se em polietileno, material sólido, com um peso
molecular de 60.000;
• O etileno também é encontrado nas fibras naturais.....
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Mas...13 moléculas de etileno unidas por polimerização em uma
cadeia linear formam uma cera parafina, um sólido mole que se
funde aos 55ºC;
• Se o a quantidade de moléculas unidas for de alguns milhares
então formarão um plástico translúcido como os das garrafas de
detergentes líquidos, frascos de shampoos e sacolinhas plásticas
chamado Polietileno (CH2CH2)n;
• Então temos uma mesma substância básica que pode ser um gás,
uma cera ou um plástico.
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 EXTENSÃO: é a propriedade que os corpos possuem de ocupar um 
lugar no espaço;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 IMPENETRABILIDADE: é a propriedade que indica não ser 
possível dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 INÉRCIA: é a propriedade que impede os corpos de modificarem,
por si mesmos, seu estado inicial seja de repouso ou movimento
(manter seu estado);
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 ATRAÇÃO: é a propriedade de a matéria atrair matéria, conforme a
Lei de atração das massas;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 POROSIDADE: é a propriedade que tem a matéria de não ser
contínua, há espaços vazios entre as massas;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 DIVISIBILIDADE: é a propriedade que os corpos têm de se
dividirem em fragmentos cada vez menores;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 INDESTRUTIBILIDADE: é a propriedade que a matéria tem de ser
indestrutível;
 MASSA: quantidade de matéria de um corpo. É constante para um
mesmo corpo esteja onde estiver.
 PESO: força com que a massa é atraída para o centro da terra,
dependendo do local. Se o local for fixo, os pesos são proporcionais
às massas, porque a gravidade seria a mesma.
. 
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Principais propriedades dos corpos:
 MASSA ESPECÍFICA (ρ): relação entre a massa e o volume de um 
corpo e é constante para o mesmo corpo;
 PESO ESPECÍFICO (γ): relação entre o peso e o volume de um
corpo e não é constante;
 DENSIDADE (d): relação entre a massa de um corpo e a massa de
um mesmo volume de água destilada a 4°C, no vácuo. Como é uma
relação entre unidades de mesma medida é um número abstrato.
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 DUREZA: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 TENACIDADE: é a resistência que os corpos opõem ao choque ou
a percussão;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 TENACIDADE: é a resistência que os corpos opõem ao choque ou
a percursão;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 MALEABILIDADE ou PLASTICIDADE: é a capacidade que os
corpos tem de se adelgaçarem até formarem lâminas sem se
romperem;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 DUCTIBILIDADE: é a capacidade que os corpos tem de se
reduzirem a fios sem se romperem;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 DURABILIDADE: é a capacidade que os corpos tem de manterem
inalterados ao longo do tempo;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 DESGASTE: é a perda das qualidades ou de dimensões com o uso
contínuo;
1.7- Propriedades gerais dos corpos:
• Propriedades dos corpos sólidos:
 ELASTICIDADE: é a tendência que os corpos têm de retornar a
forma primitiva após sofrerem algum tipo de esforço.
1.8- Esforços mecânicos:
• Os materiais de construção estão constantemente submetidos a
solicitações como cargas, peso próprio, ação do vento, entre outros,
que chamamos de esforços;
• Dependendo da forma como os esforços se aplicam a um corpo,
eles recebem uma denominação;
• Os principais esforços aos quais os materiais podem ser
submetidos são:
1.8- Esforços mecânicos:
 Compressão: esforço aplicado na mesma direção e sentido
contrário que leva a um “encurtamento” do objeto na direção em
que está aplicado;
 Tração: esforço aplicado na mesma direção e sentido contrário que
leva o objeto a sofrer um alongamento na direção em que o esforço
é aplicado;
1.8- Esforços mecânicos:
 Flexão: esforço que provoca uma deformação na direção
perpendicular ao qual é aplicado;
1.8- Esforços mecânicos:
 Torção: esforço aplicado no sentido da rotação do material;
1.8- Esforços mecânicos:
 Cisalhamento: esforço que provocam o “corte” da peça ou tendem a
separar partes dela em planos paralelos ao seu eixo principal.
Exercício:
Esclarecimentos e observações importantes:
• O peso de uma massa realizado com balança de pratos será o
mesmo em qualquer local que o fizermos, caso as balanças estejam
em perfeito estado de funcionamento;
• A balança de pratos acusa o equilíbrio entre as massas colocadas
nos 2 pratos;
• Entretanto, se uma mesma massa for pesada com dinamômetro ou
balança de molas em locais ou altitudes diferentes, o dinamômetro
acusará diferentes resultados;
Esclarecimentos e observações importantes:• O dinamômetro mede a intensidade da Força Peso nos corpos a ele
submetidos, a qual depende da Força Gravitacional sobre o corpo;
• Sabemos que a Força da Gravidade se diferencia conforme a
altitude;
• O dinamômetro é composto de estrutura, mola, gancho em uma das
extremidades da mola e uma régua graduada na sua estrutura.
Esclarecimentos e observações importantes:
• Volume aparente do grão (Vap): volume de água deslocado pelo
grão de agregado supostamente envolvido por uma membrana
impermeável.
Vap= axbxc (m³)
• Volume Real (Vr): volume de água deslocado pelo grão de
agregado, obtido por picnômetro, balança hidrostática ou Frasco de
Chapman.
• Vr = Vap – Vace (m³)
Esclarecimentos e observações importantes:
• Volume Absoluto (Vab): volume do sólido do grão de agregado.
Vab = Vap – Vaces –Vinac (m³)
Onde: Vaces = volume acessível, volume da água
Vinac = volume inacessível, variável.
• Volume Aparente do Agregado (Vag): volume ocupado por uma
determinada quantidade de agregado inclusive os vazios entre os
grãos. Varia com a forma do recipiente, modo como é enchido, com
a umidade do agregado.
Vag = mxnxo (m³)
Esclarecimentos e observações importantes:
• Massa Específica Aparente (ρap): é a massa da unidade de volume
aparente dos grãos incluindo o Vaces e o Vinac e excluindo os
vazios entre os grãos.
ρap = M ,medido em Kg ou __Kg___ ou __g___
Vap m³ 1000dm³ cm³
• Massa Específica Real (ρr): é a massa da unidade de volume,
excluindo o Vaces e o Vinac e o Vgrãos.
ρr = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___
Vr m³ 1000dm³ cm³
Esclarecimentos e observações importantes:
• Massa Específica Absoluta (ρab): é a massa da unidade de volume
absoluto dos grãos, ou seja, excluindo o Vaces e o Vinac e o
Vgrãos.
ρab = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___
Vab m³ 1000dm³ cm³
• Massa Unitária (δ): é a massa da unidade de volume aparente do
agregado; incluindo Vvazios: Vaces, Vinac e o Vvgrãos.
δ = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___ onde δ = letra
grega delta.
Vag m³ 1000dm³ cm³
Esclarecimentos e observações importantes:
• Peso Específico Aparente (γap): é o peso da unidade de volume
aparente dos grãos, inclui: Vacs e Vinac
γap = M ,medido em _N_ ou __Kgf___
Vap m³ dm³
• Peso Específico Real(γr): peso da unidade de volume, excluindo:
Vacs, Vinac e Vgrãos
γr = P ,medido em _N_ ou __Kgf___
Vr m³ dm³
• Peso Específico Absoluto(γab): peso da unidade de volume aparente
do agregado, incluindo: Vacs, Vinac e Vgrãos
γab = P ,medido em _N_ ou __Kgf
Vap m³ dm³
Referência Bibliográfica
• http://www.garantiadaqualidade.com.br/controle_qualidade.htm
• BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Vol. 1. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2007.
• HAGEMANN, S. E. Materiais de Construção Básicos. Apostila de
materiais, 2011/2.
http://www.garantiadaqualidade.com.br/controle_qualidade.htm