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Engenharia Civil Disciplina: Materiais de Construção Civil I- Unidade 1 Professora: Priscilla Assis Mendonça priscillamendonca@unicerp.edu.br 3º Período-1º Semestre 2020 UNIDADE 1- INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL • 1.1- Introdução – importância dos materiais na construção civil e papel da tecnologia no mercado atual • 1.2- Classificação geral dos materiais de construção • 1.3- Escolha do material • 1.4- Controle de Qualidade • 1.5- Normalização • 1.6- Propriedades gerais dos corpos • 1.7- Propriedades gerais dos corpos • 1.8- Esforços mecânicos 1.1.1- Importância dos materiais na construção civil: • Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o cimento; 1.1.1- Importância dos materiais na construção civil: • Nenhuma obra é feita sem materiais e a qualidade e durabilidade de uma construção dependem diretamente da qualidade e da durabilidade dos materiais que nela são empregados; • Propriedades, limitações, vantagens e utilização devem ser conhecidas; • Qualidade dos materiais- solidez, durabilidade, custo e tipo de acabamento da obra. 1.1.1- Importância dos materiais na construção civil: • Condições técnicas: o material deve possuir propriedades que o tornem adequado ao uso que se pretende fazer dele (resistência, a trabalhabilidade, a durabilidade, a higiene e a segurança); • Condições econômicas: o material deve satisfazer as necessidades de sua aplicação com um custo reduzido não só de aquisição, mas de aplicação e de manutenção; • Condições estéticas: o material utilizado deve proporcionar uma aparência agradável e conforto ao ambiente onde for aplicado. 1.1.1- Importância dos materiais na construção civil: • Ex. viga de concreto armado (dosagem, materiais empregados, controle na preparação etc.); 1.1.1- Importância dos materiais na construção civil: • Ex. materiais empregados em uma parede (aparência, desempenho etc.); 1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual: 1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual: • Observa-se um avanço na concepção de projetos, graças aos conhecimentos extraídos de pesquisas de materiais e de protótipos estruturais, que tem levado os engenheiros a projetar e dimensionar estruturas onde são exigidas altas tensões de trabalho para o concreto e aço, partindo do pressuposto que estas estruturas serão muito bem executadas; • Os engenheiros construtores são também conduzidos a lançar mão de modernos e sofisticados equipamentos, visando prioritariamente à rapidez de execução; 1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual: 1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual: • Para garantir a qualidade da execução, o engenheiro construtor deve exercer o Controle da produção; • Fica a cargo dos engenheiros fiscalizadores a preocupação com a qualidade final do produto e aceitação; • Os engenheiros projetistas devem elaborar projetos tecnológicos, que apresentem especificações: >Com índices de qualidade para os materiais; >Facilidade de aquisição ou produção; >Durabilidade adequada para o uso; 1.1.2- Papel da tecnologia no mercado atual: • Associados aos projetos devem ser elaborados manuais para execução da obra e para sua manutenção depois de concluída. 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à origem: Naturais: são aqueles encontrados na natureza, prontos para serem utilizados; Em alguns casos precisam de tratamentos simplificados como uma lavagem ou uma redução de tamanho para serem utilizados; Exemplos: areia, pedra e a madeira. 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à origem: Artificiais: são os materiais obtidos por processos industriais; Exemplos: cimento, vidro, aço, tijolos, telhas etc. 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à origem: Combinados: são os materiais obtidos pela combinação entre materiais naturais e artificiais; Exemplos: concretos e argamassas. 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à ao uso ou função: Estruturais: aqueles usados em estruturas ou com os quais são executadas estruturas; Alto índice de importância, pois, estão ligados à segurança da construção; Ex: concreto, aço, ferro. 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à ao uso ou função: Não estruturais: aqueles usados em serviços sem responsabilidade estrutural, embora em alguns casos possam colocar em perigo a segurança da construção; São os materiais de proteção (tintas, vernizes, etc.) ou os materiais de vedação (tijolos, vidros etc.). 1.2- Classificação geral dos materiais de construção: • Quanto à composição química: Minerais- cerâmicos ou metálicos: cimento, tijolo, aço e ligas metálicas. Orgânicos: madeira, asfalto e plástico. 1.3- Escolha do material: • Memorial descritivo: Simples descrição e indicação dos materiais a serem empregados e dos locais da construção; Dirigido a elementos que não têm formação técnica, apenas com a finalidade de compreender o projeto e sua aparência quando for concluído. • Especificação técnica: Indicam minuciosamente as propriedades mínimas que os materiais devem apresentar e a técnica que será empregada na construção; Destinam-se ao construtor e visam assegurar que a obra seja realizada com os cuidados apontados no projeto. 1.3- Escolha do material: • Todo projeto deve ter uma Especificação Técnica de Materiais e um Memorial Descritivo; • O projetista define o material e cita no projeto e detalha nas especificações técnicas o maior n° possível de informações sobre os materiais; • A escolha do material deve seguir os princípios de: Viabilidade técnica, de forma a garantir segurança e atingir os objetivos; Viabilidade financeira; Estética e harmonia no ambiente; 1.3- Escolha do material: • Para tanto é preciso ter bons conhecimentos sobre as propriedades, características dos produtos e seu mercado; • Deve-se também esclarecer ao cliente sobre os comportamentos de cada um conforme as aplicações propostas; 1.3- Escolha do material: • OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: o concreto a ser utilizado numa residência não será o mesmo a ser aplicado em uma ponte, e nem a armação; • Conhecer as formas de uso também será uma prática adquirida com conhecimento teórico e prático. • Outra questão: os materiais novos – cuja tecnologia é mais recente – resultam de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico talvez mais que os produtos tradicionais; • Isso tem um custo que é repassado ao valor final do produto; 1.3- Escolha do material: • Dados típicos sobre a produção de materiais indicam que os materiais mais baratos tendem a ser utilizados em larga escala; • Segundo A. G. Guy, materiais utilizados em obras, seguindo ordem crescente de preço no mercado: 1 - Concreto 2- Tijolos 3- Madeira (polímero natural) 4- Polietileno (plástico) 5 – Aço 6 – Vidro 7- Náilon 8- Alumínio 9- Titânio 1.3- Escolha do material: • PARA ESPECIFICAR OS MATERIAIS: Maior exatidão possível; se houver materiais com procedências diversas especificar todas; Citar os dados técnicos do material; Nomear os materiais, citar classificação e tipos, dimensões desejadas e marcas se possível; Verificar se lançou na escrita todos os materiais; Rever catálogos dos fabricantes e fornecedores; 1.3- Escolha do material: • PARA ESPECIFICAR OS MATERIAIS: Organizar um guia de especificações, a fim de não esquecer detalhes como rodapés, ferragens, coisas miúdas. 1.4- Controle de qualidade: • Controle de qualidade: conjunto de operações (programação, coordenação e execução) com o objetivo de verificar e assegurar que os produtos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos; • Normalmente o controle é realizado através de análisee medição; • Suas vantagens são: Otimização de processos; Redução de tempos e desperdícios; Padronização de procedimentos e produtos finais. 1.4- Controle de qualidade: • A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir: A- Inspeção visual; B- Laboratório; C- Fiscalização. • A) Inspeção visual: Indústria: Lotes; Amostragem; Ensaio de qualificação; 1.4- Controle de qualidade: • A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir: • A) Inspeção visual: Canteiro: Controle da matéria prima (materiais); Controle da execução; Ensaios laboratoriais (contratação); 1.4- Controle de qualidade: • A qualidade dos materiais pode ser controlada durante sua produção ou após o produto pronto, como esquematizado a seguir: • B) Laboratório: São realizados ensaios laboratoriais que se dividem em: Ensaios gerais: físicos e mecânicos; Ensaios especiais: metalográficos e tecnológicos; 1.4- Controle de qualidade: • Ensaios gerais Físicos: Massa específica; Porosidade (volume de vazios); Permeabilidade; Aderência; Dilatação térmica; Condutibilidade térmica e acústica; 1.4- Controle de qualidade: • Ensaios gerais Estáticos e dinâmicos: Tração; Compressão; Torção; Flexão; Cisalhamento; Desgaste; Fadiga 1.4- Controle de qualidade: • Ensaios gerais 1.4- Controle de qualidade: • Ensaios especiais Metalográficos: Macrográfico (a olho nu, lupa ou microscópios estéreos: 5X a 64 X, com visão de profundidade e 3 D); Micrográfico (com uso do microscópio metalográficos ou metalúrgicos onde os aumentos variam de 50X até 2500X). Para analisar o plano de corte é feito, lixado, polido e tratado com reagente químico para mostrar a sua constituição; Obs: a metalografia é o estudo da morfologia: sendo dos metais. A plastografia: dos plásticos e a ceramografia dos materiais cerâmicos. 1.4- Controle de qualidade: • Ensaios especiais Tecnológicos: Dobramento; Maleabilidade; Soldabilidade; Fusibilidade. 1.4- Controle de qualidade: • C) Fiscalização: Deve acontecer, antes (estudando os projetos e observando a escolha dos materiais antes de sua aplicação em cada serviço) e durante a execução. 1.5- Normalização: • É o processo de formular e aplicar normas visando: Padronização; Acesso automático a atividades específicas; Otimização e economia; Funcionalidade; Segurança; Benefício e resguardo dos interesses, atendendo padrões nacionais e internacionais. 1.5- Normalização: • Objetivos da Normalização: regulamentar a qualidade, a classificação, a produção e o emprego de diversos materiais; • Hoje em dia não só a reputação do fabricante vale como garantia de bom material ou serviço. É necessária comprovação técnica; • A normalização contribui para eliminar muitos desentendimentos no recebimento de mercadorias, regulamentando as qualidades e a forma de medição. 1.5- Normalização: • A normalização surgiu da necessidade dos seres humanos de trocar produtos e serviços; • Era preciso avaliar uma grandeza de medida através da comparação com uma grandeza da mesma espécie; • A primeira iniciativa foi a comparação com elementos da natureza, tais como: pé, palmo, braço, passo, vara e assim por diante; • O sistema foi evoluindo gradativamente e em 29 de novembro de 1800 foi introduzida na França a regulamentação do sistema métrico. Consistia de barras fundidas correspondentes ao padrão de medida estipulado e que era definido como sendo a décima milionésima parte do quadrante terrestre. 1.5- Normalização: • A normalização metódica e sistemática desenvolveu-se a partir do século XVIII e XIX, com o descobrimento das ciências naturais e descobrimentos técnicos (Revolução Francesa) e da Revolução Industrial, que introduziu a fabricação em série, podendo ser listados os seguintes eventos principais: 1839 – Sir Joseph Whitworth – padronizou uma rosca para parafuso; 1873 – aparição das primeiras normas para chapas e fios; 1876 – Mevil Dewey desenvolve a classificação bibliográfica decimal; 1877 – editada norma para especificação e ensaio de cimento Portland; 1.5- Normalização: 1883 – fabricantes alemães criam os formatos normalizados de papel; 1898 – conferência internacional em Zurique adota a rosca SI; 1907 – na Suécia cria-se a primeira norma eletrotécnica; 1940 – fundação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; 1947 – fundação da ISO – International Standartization Organization; 1973 – criação do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, no Brasil. 1.5- Normalização: • No Brasil, a normalização cabe à ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, com intuito não lucrativo; • Ela se dedica à elaboração, difusão e incentivo das normas; • Setores específicos e entidades também podem elaborar normas. Exemplo: ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; IBRACON – Instituto Brasileiro do Concreto; • Nos Estados Unidos, esta responsabilidade cabe à ASTM – American Society for Testing Materials e à ASA – American Standart Association e em setores específicos, como para as estradas existe a AASHO – American Association of State Highway Officials. 1.5- Normalização: • Na Alemanha, a DIN – Deutsch Industrie Normen; • Na França, a AFNOR – Association Française de Normalisation; • Na Inglaterra, a BS – British Standarts Institution; • Estas entidades são coordenadas pela ISO – International Standartization Organization e por Comitês Continentais, tais como o COPANT – Comissão Panamericana de Normas Técnicas; 1.5- Normalização: • As normas não são estáticas, sendo aperfeiçoadas e alteradas com o tempo, acompanhando a evolução da indústria e da técnica; • Ex.: A ABNT estabelece revisão a cada 5 anos; • No Brasil, somente na ABNT temos atualmente 192 comitês, como por exemplo: CB -22 – IMPERMEABILIZAÇÃO; CB –24- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO; CB – 25 – QUALIDADE; CB – 31 – MADEIRA; CB – 37 –VIDROS PLANOS 1.5- Normalização: CB - 38 – GESTÃO AMBIENTAL; CB 39 - IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS; CB- 40- ACESSIBILIDADE; CB- 63 – GESTÃO DE RISCOS; CB – 65 – RECURSOS HÍDRICOS; CB – 73 – TUBOS E ACESSÓRIOS DE POLIETILENO PARA SISTEMAS DE ÁGUA; CB – 77 - APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA; CB – 90 – QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS NO PROCESSO CONSTRUTIVO DE EDIFICAÇÕES; CB – 93 – GESTÃO DE PROJETOS; CB - 94 – LAJES PREFABRICADAS – TRELIÇADAS OU NÃO; 1.5- Normalização: 1.5- Normalização: • O Centro de Informações Tecnológicas da ABNT (CIT) é uma unidade de informação especializada, que visa atender uma demanda cada vez mais crescente em relação às normas técnicas; • O CIT serve de apoio as empresas, profissionais da área, professores, estudantes entre outros que tem interesse na área de normas técnicas que se desenvolve no Brasil e no exterior; • Serviços oferecidos: Identificação de Normas Internacionais e Estrangeiras; Pesquisa de normas ABNT NBR, baseadas em normas Internacionais e Estrangeiras; 1.5- Normalização: • Serviços oferecidos: Pesquisa de Projetos de Normas Internacionais; Pesquisa de normas nacionais sobre um determinado assunto; Atualização de coleção de normas Internacionais. • Consulta via email: é um serviço de atendimento aos usuários de normas técnicas em que as respostas são enviadas em um prazo médio de 48 horas. cit.sp@abnt.org.br mailto:cit.sp@abnt.org.br 1.5- Normalização: • Tipos de normas: Normas de base: que dão as diretrizes para cálculo e métodos de execução de obras e serviços, assim como as condições mínimas de segurança. Ex.: ABNT NBR 6118- Projeto de estruturas de concreto, ABNT NBR 5410- Instalações elétricas de baixa tensão; Especificações: que estabelecem as prescrições para os materiais.Ex.: ABNT NBR 7000- Alumínio e suas ligas; Métodos de ensaio: que estabelecem os processos para a formação e o exame de amostras. Ex.: ABNT NBR NM 67- Ensaio de abatimento do concreto; 1.5- Normalização: • Tipos de normas: Padronizações: que estabelecem as dimensões para os materiais e produtos. Ex.: ABNT NBR 10908- roldana dimensões e materiais; Terminologias: que regularizam a nomenclatura técnica. Ex.: ABNT NBR 9935- Agregados- terminologia; Simbologia: para convenções de desenhos. Ex.: ABNT NBR 5444- Símbolos elétricos para instalações elétricas prediais; Classificações: para ordenar e dividir conjuntos de elementos. ABNT NBR 8643- Produtos siderúrgicos de aço. 1.5- Normalização: • Certificação: As Entidades Normalizadoras concedem marcas de conformidade, ou seja, reconhecem publicamente os materiais que estão de acordo com suas especificações, desde que solicitado; Em alguns casos, essa conformidade pode ser indicada por um símbolo a ser afixado no material ou na embalagem, tal como o exemplo das figuras: 1.5- Normalização: Conforme a Lei nº 4150 a obediência às NBR é obrigatória em todos os serviços executados, dirigidos ou fiscalizados pelas repartições públicas brasileiras ou órgãos paraestatais, bem como em todos os serviços subvencionados ou feitos sob regime de convênio com órgãos governamentais. 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Chama-se de Propriedades Gerais dos Corpos as qualidades exteriores que os caracterizam e distinguem; • Alguns dos principais conceitos da Física nos auxiliarão na definição destas propriedades e é importante lembrar que elas variam conforme os materiais e seu estado; • Muitas das propriedades dos materiais dependem apenas de sua estrutura atômica. Por exemplo, o efeito do comprimento de uma molécula do polietileno. A sua molécula básica é o Etileno (C2H4) na forma de gás. 1.7- Propriedades gerais dos corpos: 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • O etileno é um gás que se desprende da nafta, durante o processo de fracionamento, na indústria petroquímica; • As moléculas do etileno se contentam com apenas seis átomos – dois de carbono e quatro de hidrogênio – o que lhes atribui um peso atômico de apenas 28; • Com a polimerização, porém, as moléculas em miniatura do etileno se agitam e se tornam macromoléculas, e o etileno, por sua vez, transforma-se em polietileno, material sólido, com um peso molecular de 60.000; • O etileno também é encontrado nas fibras naturais..... 1.7- Propriedades gerais dos corpos: 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Mas...13 moléculas de etileno unidas por polimerização em uma cadeia linear formam uma cera parafina, um sólido mole que se funde aos 55ºC; • Se o a quantidade de moléculas unidas for de alguns milhares então formarão um plástico translúcido como os das garrafas de detergentes líquidos, frascos de shampoos e sacolinhas plásticas chamado Polietileno (CH2CH2)n; • Então temos uma mesma substância básica que pode ser um gás, uma cera ou um plástico. 1.7- Propriedades gerais dos corpos: 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: EXTENSÃO: é a propriedade que os corpos possuem de ocupar um lugar no espaço; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: IMPENETRABILIDADE: é a propriedade que indica não ser possível dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: INÉRCIA: é a propriedade que impede os corpos de modificarem, por si mesmos, seu estado inicial seja de repouso ou movimento (manter seu estado); 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: ATRAÇÃO: é a propriedade de a matéria atrair matéria, conforme a Lei de atração das massas; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: POROSIDADE: é a propriedade que tem a matéria de não ser contínua, há espaços vazios entre as massas; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: DIVISIBILIDADE: é a propriedade que os corpos têm de se dividirem em fragmentos cada vez menores; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: INDESTRUTIBILIDADE: é a propriedade que a matéria tem de ser indestrutível; MASSA: quantidade de matéria de um corpo. É constante para um mesmo corpo esteja onde estiver. PESO: força com que a massa é atraída para o centro da terra, dependendo do local. Se o local for fixo, os pesos são proporcionais às massas, porque a gravidade seria a mesma. . 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Principais propriedades dos corpos: MASSA ESPECÍFICA (ρ): relação entre a massa e o volume de um corpo e é constante para o mesmo corpo; PESO ESPECÍFICO (γ): relação entre o peso e o volume de um corpo e não é constante; DENSIDADE (d): relação entre a massa de um corpo e a massa de um mesmo volume de água destilada a 4°C, no vácuo. Como é uma relação entre unidades de mesma medida é um número abstrato. 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: DUREZA: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: TENACIDADE: é a resistência que os corpos opõem ao choque ou a percussão; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: TENACIDADE: é a resistência que os corpos opõem ao choque ou a percursão; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: MALEABILIDADE ou PLASTICIDADE: é a capacidade que os corpos tem de se adelgaçarem até formarem lâminas sem se romperem; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: DUCTIBILIDADE: é a capacidade que os corpos tem de se reduzirem a fios sem se romperem; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: DURABILIDADE: é a capacidade que os corpos tem de manterem inalterados ao longo do tempo; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: DESGASTE: é a perda das qualidades ou de dimensões com o uso contínuo; 1.7- Propriedades gerais dos corpos: • Propriedades dos corpos sólidos: ELASTICIDADE: é a tendência que os corpos têm de retornar a forma primitiva após sofrerem algum tipo de esforço. 1.8- Esforços mecânicos: • Os materiais de construção estão constantemente submetidos a solicitações como cargas, peso próprio, ação do vento, entre outros, que chamamos de esforços; • Dependendo da forma como os esforços se aplicam a um corpo, eles recebem uma denominação; • Os principais esforços aos quais os materiais podem ser submetidos são: 1.8- Esforços mecânicos: Compressão: esforço aplicado na mesma direção e sentido contrário que leva a um “encurtamento” do objeto na direção em que está aplicado; Tração: esforço aplicado na mesma direção e sentido contrário que leva o objeto a sofrer um alongamento na direção em que o esforço é aplicado; 1.8- Esforços mecânicos: Flexão: esforço que provoca uma deformação na direção perpendicular ao qual é aplicado; 1.8- Esforços mecânicos: Torção: esforço aplicado no sentido da rotação do material; 1.8- Esforços mecânicos: Cisalhamento: esforço que provocam o “corte” da peça ou tendem a separar partes dela em planos paralelos ao seu eixo principal. Exercício: Esclarecimentos e observações importantes: • O peso de uma massa realizado com balança de pratos será o mesmo em qualquer local que o fizermos, caso as balanças estejam em perfeito estado de funcionamento; • A balança de pratos acusa o equilíbrio entre as massas colocadas nos 2 pratos; • Entretanto, se uma mesma massa for pesada com dinamômetro ou balança de molas em locais ou altitudes diferentes, o dinamômetro acusará diferentes resultados; Esclarecimentos e observações importantes:• O dinamômetro mede a intensidade da Força Peso nos corpos a ele submetidos, a qual depende da Força Gravitacional sobre o corpo; • Sabemos que a Força da Gravidade se diferencia conforme a altitude; • O dinamômetro é composto de estrutura, mola, gancho em uma das extremidades da mola e uma régua graduada na sua estrutura. Esclarecimentos e observações importantes: • Volume aparente do grão (Vap): volume de água deslocado pelo grão de agregado supostamente envolvido por uma membrana impermeável. Vap= axbxc (m³) • Volume Real (Vr): volume de água deslocado pelo grão de agregado, obtido por picnômetro, balança hidrostática ou Frasco de Chapman. • Vr = Vap – Vace (m³) Esclarecimentos e observações importantes: • Volume Absoluto (Vab): volume do sólido do grão de agregado. Vab = Vap – Vaces –Vinac (m³) Onde: Vaces = volume acessível, volume da água Vinac = volume inacessível, variável. • Volume Aparente do Agregado (Vag): volume ocupado por uma determinada quantidade de agregado inclusive os vazios entre os grãos. Varia com a forma do recipiente, modo como é enchido, com a umidade do agregado. Vag = mxnxo (m³) Esclarecimentos e observações importantes: • Massa Específica Aparente (ρap): é a massa da unidade de volume aparente dos grãos incluindo o Vaces e o Vinac e excluindo os vazios entre os grãos. ρap = M ,medido em Kg ou __Kg___ ou __g___ Vap m³ 1000dm³ cm³ • Massa Específica Real (ρr): é a massa da unidade de volume, excluindo o Vaces e o Vinac e o Vgrãos. ρr = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___ Vr m³ 1000dm³ cm³ Esclarecimentos e observações importantes: • Massa Específica Absoluta (ρab): é a massa da unidade de volume absoluto dos grãos, ou seja, excluindo o Vaces e o Vinac e o Vgrãos. ρab = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___ Vab m³ 1000dm³ cm³ • Massa Unitária (δ): é a massa da unidade de volume aparente do agregado; incluindo Vvazios: Vaces, Vinac e o Vvgrãos. δ = M medido em Kg ou __Kg___ ou __g___ onde δ = letra grega delta. Vag m³ 1000dm³ cm³ Esclarecimentos e observações importantes: • Peso Específico Aparente (γap): é o peso da unidade de volume aparente dos grãos, inclui: Vacs e Vinac γap = M ,medido em _N_ ou __Kgf___ Vap m³ dm³ • Peso Específico Real(γr): peso da unidade de volume, excluindo: Vacs, Vinac e Vgrãos γr = P ,medido em _N_ ou __Kgf___ Vr m³ dm³ • Peso Específico Absoluto(γab): peso da unidade de volume aparente do agregado, incluindo: Vacs, Vinac e Vgrãos γab = P ,medido em _N_ ou __Kgf Vap m³ dm³ Referência Bibliográfica • http://www.garantiadaqualidade.com.br/controle_qualidade.htm • BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Vol. 1. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2007. • HAGEMANN, S. E. Materiais de Construção Básicos. Apostila de materiais, 2011/2. http://www.garantiadaqualidade.com.br/controle_qualidade.htm