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Como deve ser realizado o controle glicêmico em RN filhos de mãe com DMG? A hipoglicemia pode ser controlada com as seguintes medidas: Nos RNs assintomáticos com glicemia baixa (entre 25 e 45 mg/dL), alimentar a criança, preferencialmente com leite materno. Repetir a dosagem da glicemia em 30 – 60 minutos. Nos RNs sintomáticos ou com glicemia inferior a 25 mg/dL, infundir solução de 2 mL/ kg de soro glicosado a 10% a uma velocidade de 1 mL/min, por via endovenosa, o que corresponde a 200 mg/kg de glicose. Após a infusão, manter oferta endovenosa contínua de glicose a uma velocidade de 6 – 8 mg/kg/min. A glicemia deve ser avaliada novamente 30 minutos após a infusão do bolus de glicose, e depois a cada hora com glicofita, até que os níveis se mantenham estáveis e adequados. Iniciar a alimentação enteral (de preferência com leite da própria mãe ou de banco de leite) o mais precocemente possível, de acordo com a tolerabilidade do RN. Usar sempre bomba de infusão para a administração da glicose endovenosa. Em veias periféricas, a concentração máxima de soro glicosado que pode ser utilizada é 12,5%. Concentrações maiores de glicose levam à flebite e extravasamento da solução. Adicionar 4 mL/kg/dia de gluconato de cálcio às soluções de glicose nas infusões prolongadas, mas nunca no bolus. Após a estabilização da glicemia em níveis adequados, reduzir lentamente as taxas de infusão da glicose. Na prática, reduzir 1 mg/kg/min a cada vez (em intervalos nunca inferiores a uma hora). Quando não se consegue a manutenção da glicemia plasmática acima de 45 mg/dL (ou sanguínea acima de 40 mg/dL) com taxa de infusão de glicose acima de 12 mg/kg/min, considerar a administração de corticoide (hidrocortisona) por via intravenosa na dose de 5 mg/kg/dose, a cada 12 horas, concomitantemente à oferta de glicose. Prednisona a 2 mg/kg/dia por via oral ou EV também pode ser utilizada. Quando não há resposta adequada após o uso de corticosteroide, utilizar outras drogas hiperglicemiantes. Antes, porém, colher cerca de 1,5 mL de sangue heparinizado (enquanto o RN estiver em hipoglicemia) para dosagens de hormônio de crescimento, cortisol e insulina. Quando houver pouca resposta ao corticoide e quando o RN possuir boa reserva de glicogênio (p. ex. filhos de mãe diabética), pode-se utilizar glucagon, na dose de 0,025 – 0,3 mg/kg, por via EV (em 1 minuto), não ultrapassando a dose máxima de 1 mg. A duração do efeito é transitória, devendo ser usado como medida de urgência. Glucagon também pode ser administrado via intramuscular ou subcutânea como medida temporária em situações em que é difícil estabelecer o acesso venoso. Nos casos de hiperinsulinemia persistente (nesidioblastose), está indicado o diazóxido, que atua diretamente nas células beta pancreáticas, diminuindo a liberação de insulina. É usado na dosagem de 2 – 5 mg/kg/dose a cada 8 horas, por via oral. A resposta normalmente ocorre em 2 a 3 dias. Por ser um hipotensor, monitorar a pressão arterial. Nos tumores secretores de insulina ou nesidioblastose, pode ser necessária a ressecção cirúrgica (pancreatectomia subtotal). Existe diferença nos valores de glicemia capilar e glicemia sérica? A maioria dos autores, no entanto, sugere que a dosagem plasmática inferior a 47mg/dL deva ser considerada como nível de investigação e intervenção terapêutica. Os glicosímetros portáteis têm sido bastante utilizados como instrumento de avaliação inicial devido ao resultado rápido, entretanto, esses resultados apresentam uma variação de erro entre 10 e 15%.Um valor de glicemia capilar inferior a 60 mg/dL, obtido por glicosímetro à beira do leito, deverá ser confirmado por dosagem plasmática de glicose.Todas as apresentações de fitas reagentes no mercado apresentam sensibilidade baixa para níveis de glicemia inferiores a 40 mg/dL. Logo, é importante fazer o controle plasmático da glicemia para a confirmação do diagnóstico. Diante disso existe uma diferença nos valores para o controle glicêmico onde a glicemia plasmática < 45 mg/dL e a capilar e < 40 mg/dL Pesquise sobre as condutas para a punção no calcâneo do RN e descreva. Para promover a tranquilidade e conforto do RN é necessário: aquecer as mãos antes do contato com o RN, oferecer sucção não-nutritiva e glicose 25% 2 minutos antes do procedimento. Observar rodízio do local de punção, de forma a evitar lesão da pele por múltiplas punções. Realizar a higienização das mãos. Promover tranquilidade e conforto do RN. Calçar luvas de procedimentos. Aquecer o local de punção do RN para estimular a circulação capilar. Realizar antissepsia do calcanhar com antisséptico de acordo com a idade gestacional e condições da pele. Deixar secar espontaneamente para não haver alteração do resultado. Escolher o local adequado para a punção. Na punção de calcâneo evitar a parte central do calcanhar, devido a proximidade do osso calcâneo e maior risco de complicações como osteomielite. Segurar com firmeza o pé do RN e a lanceta, e fazer uma rápida punção com a lanceta. Posicionar o pé de maneira a formar uma gota de sangue suficiente. Pressionar o local da punção com algodão ou gaze até promover completa hemostasia, após a coleta. Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria para Hipoglicemia Neonatal qual e a conduta neste caso? Infundir solução de 2 mL/ kg de soro glicosado a 10% a uma velocidade de 1 mL/min, por via endovenosa, o que corresponde a 200 mg/kg de glicose. Após a infusão, manter oferta endovenosa contínua de glicose a uma velocidade de 6 – 8 mg/kg/min. A glicemia deve ser avaliada novamente 30 minutos após a infusão do bolus de glicose, e depois a cada hora com glicofita, até que os níveis se mantenham estáveis e adequados. Iniciar a alimentação enteral (de preferência com leite da própria mãe ou de banco de leite) o mais precocemente possível, de acordo com a tolerabilidade do RN. Usar sempre bomba de infusão para a administração da glicose endovenosa. Em veias periféricas, a concentração máxima de soro glicosado que pode ser utilizada é 12,5%. Concentrações maiores de glicose levam à flebite e extravasamento da solução. Adicionar 4 mL/kg/dia de gluconato de cálcio às soluções de glicose nas infusões prolongadas, mas nunca no bolus. Após a estabilização da glicemia em níveis adequados, reduzir lentamente as taxas de infusão da glicose. Na prática, reduzir 1 mg/kg/min a cada vez (em intervalos nunca inferiores a uma hora). Faça a SAE completo para o caso acima e elabora o plano de cuidado para este RN. Diagnostico de Enfermagem Resultado Esperado Prescrição de Enfermagem Aprazamento Padrão ineficaz de alimentação do lactante relacionada a hipoatividade, caracterizado por incapacidade de manter uma sucção eficaz. RN apresentara padrão alimentar melhorado. *Auxiliar a mãe e monitorar o RN quanto a pega e sucção durante a amamentação, orientando quanto as posições mais confortáveis e cuidados necessários. *Orientar a mãe quando o RN estiver sonolento e não conseguindo manter a sucção, massagear os pés, retirar um pouco da roupa para despertar o RN. *Orientar a mãe amamentar o RN sob livre demanda, não prologando os intervalos de uma mamada a outra. 8h, 16h S/N (Técnico de enfermagem/E nfermeiro) Risco de glicemia RN não *Assegurar que o RN A cada 1h instável relacionada à RN filho de mãe com DMG. apresentara o quadro de glicemia instável. receba os cuidados precisos para o controle da glicemia. *Monitorar e registrar glicemia, SSVV e sinais e sintomas de hipoglicemia a cada 1 hora. (Técnico de enfermagem/E nfermeiro) Cuidados de enfermagem na hipoglicemia A anamnese cuidadosa com investigação do tempo de tolerância aojejum, presença de fatores desencadeantes, histórico familiar, assim como um exame físico minucioso com pesquisa de sinais de comprometimento de órgãos ou sistemas que possam estar associados à crise hipoglicemia. Auxiliar na de alimentação, horário da alimentação e termorregulação na prevenção da hipoglicemia e no restabelecimento / manutenção da glicose no sangue ou níveis plasmáticos do limiar estabelecido. Dada a importância da termorregulação, o contato pele a pele deve ser promovido e o "método canguru" encorajado nas primeiras 24 horas após o nascimento Cuidados de enfermagem na hiperglicemia Monitoração da glicemia. Avaliar sinais e sintomas de hipoglicemia, cetoacidose metabólica. Assegurar que o RN receba os cuidados precisos para o controle da glicemia.
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