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CASO CONCRETO civil 5

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CASO CONCRETO – AULA 03
Questão objetiva 1:(TJPE -FCC -Juiz Substituto -2015) Na habilitação para o casamento, se houver oposição de impedimento, o oficial
(A) indeferirá o pedido de habilitação e remeterá o oponente e os nubentes às vias ordinárias em juízo, para decisão do magistrado.
(B) encaminhará a oposição ao juiz, sem efeito suspensivo do procedimento, que, depois de regular instrução e manifestação do Ministério Público, decidirá até a data do casamento.
(C) encaminhará os autos, imediatamente, ao juiz, que intimará o oponente e os nubentes a indicarem provas, que serão produzidas e, ouvido o Ministério Público, decidirá.
(D) dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir, colhendo-as e em seguida remeterá os autos ao juiz que, ouvido o Ministério Público, decidirá.
(E) dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem provas que desejam produzir e remeterá os autos ao juiz que decidirá depois da produção das provas pelo oponente e pelos nubentes, com a participação do Ministério Público
Questão objetiva 2:(Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/SP -VUNESP/2014 -Adaptada) Sobre o instituto do casamento, assinale a alternativa correta.
(A) O casamento não pode ser realizado por procuração com poderes especiais, ainda que por instrumento público.
(B) O suprimento judicial de idade é previsto em favor de pessoa sem idade núbil, ao passo que o suprimento judicial do consentimento viabiliza o casamento de pessoa com idade núbil, em caso de denegação injusta de qualquer um dos pais, de ambos, ou do representante legal.
(C) A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes quatro testemunhas se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, sob pena de nulidade do ato.
(D) Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de oito testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
Questão objetiva 3:(MP/MG/Promotor de Justiça/52º Concurso/2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que:
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz.
b) é dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens.
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas.
d) a eficácia da habilitação será de cento e vinte dias, a contar da data em que foi extraído o certificado.
Questão subjetiva: Durante o processo de habilitação para o casamento de Marina e Josias, Ricardo, antigo noivo de Marina, apresenta ao oficial do registro declaração escrita e assinada, instruída com devidas as provas, afirmando serem aqueles irmãos, o que representa clarividente impedimento para a realização do casamento entre Marina e Josias. O oficial do registro, conforme determina a legislação, cientifica os nubentes acerca da oposição formulada por Ricardo, para que possam promover sua defesa, em obediência ao princípio do contraditório e ampla defesa.
 Ao analisar as provas colacionadas por Ricardo, Marina identifica a falsidade dos documentos apresentados. Diante destes fatos, como devem proceder Marina e Josias, para que possam dar seguimento ao processo de habilitação do enlace matrimonial? dar seguimento ao processo de 
Ricardo agiu de má fé, podendo Marina e Josias entrar com uma Ação Indenizatória requerendo Dano Moral e Material, conforme o art. 1530, § ú.
DOUTRINA
Ao tratar sobre o panorama da oposição de impedimentos, Carlos Roberto Gonçalves argumenta que:
6.1.1. Pessoas legitimadas
A legitimidade para a oposição dos impedimentos rege-se pelo disposto no art. 1.522 do Código Civil, que assim dispõe: "Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capazony. Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo". A sociedade tem interesse em que não se realize o casamento de pessoas entre as quais vigora o impedimento. Razões de ordem pública, dirigidas especialmente à proteção da família, ditaram a sua previsão e enumeração. Por essa razão é amplo o campo de titularidade para a sua arguição. A lei autoriza, com efeito, qualquer pessoa capaz a denunciar o obstáculo ao casamento de que tenha conhecimento, ainda que não comprove interesse específico no caso. (...)
Oponente de má-fé Julgada improcedente a oposição, estará o oponente de má-fé sujeito à responsabilização civil e criminal, nos termos do parágrafo único do mencionado art. 1.530 do Código Civil. Se é certo que a oposição de impedimentos e de causas suspensivas tem a finalidade de evitar nulidades ou prejuízos que possam decorrer do casamento, "não há dúvida de que a oposição de falso impedimento pode gerar grandes prejuízos morais ou mesmo patrimoniais aos nubentes; é cabível reparação civil, além de reprimenda de natureza penal, quando a oposição tiver características que possam enquadrá-la em previsão legal que constitua crime"74. 
A má-fé, in casu, é a que resulta de comportamento doloso, malicioso, do impugnante, mas que pode advir também da negligência e da imprudência. Não resta dúvida de que o impugnante não pode agir precipitadamente e levantar suspeitas sobre a viabilidade e legalidade do casamento, sem acautelar-se acerca da veracidade da arguição. Um mínimo de cautela é exigível, para evitar dissabores e prejuízos desnecessários aos nubentes. A conduta negligente de quem provoca a suspensão do casamento sem apresentar elementos de convicção que tornem verossímil a oposição pode caracterizar a má-fé a que alude o mencionado parágrafo único do art. 1.530 do Código Civil. (Pags 96-97)
(ISBN 9788553617425
Gonçalves, Carlos Roberto
Direito civil: responsabilidade civil - direito de família - direito das sucessões esquematizado Carlos Roberto Gonçalves. - Coleção esquematizado®️ / coordenador Pedro Lenza volume 3-7. ed. - São Paulo: Saraiva Educação 2020 1312 pgs96-97)

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