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Pamela Oliveira Dos Santos Nascimento RA:6679331 CURSO:BIOMED APS 1 O câncer é uma doença causada por uma divisão celular descontrolada. As células possuem diversos mecanismos para restringir a divisão celular, consertar danos no DNA e impedir o desenvolvimento do câncer. Considera-se que o câncer se desenvolve por um processo de várias etapas, no qual vários mecanismos devem falhar antes que uma massa crítica seja atingida e as células tornem -se cancerosa .Sendo assim, a maioria dos cânceres surge quando células adquirem um a série de mutações a alterações no DNA, que fazem com que se dividam mais rapidamente e fogem dos controles internos e externos da divisão e evitem a morte celular programada. Enquanto as células cancerosas podem multiplicar-se em várias, sem que sejam adicionados fatores de crescimento ou sinais de proteína que estimulam o crescimento, as células normais necessitam de fatores de crescimento para crescer. Outra coisa que as difere, é a maneira de as células cancerosas terem uma "imortalidade reaplicava", um termo extravagante para denominar o fato que elas podem se dividir muitas vezes mais do que uma célula normal do corpo. Há outras diferenças entre as células cancerosas e as células normais que não estão diretamente relacionadas ao ciclo celular. Essas diferenças contribuem para seu crescimento, divisão e formação de tumores. As células cancerosas obtêm a capacidade de migrar para outras partes do corpo, um processo chamado metástase, e de promover o crescimento de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogêneses, elas fornecem uma fonte de oxigênio e nutrientes para as células tumorais. Elas também não se submetem à morte celular programada, ou apoptose, sob condições em que as células normais fariam. Os genes que ajudam a célula a crescer são chamados de oncogenes, formas muito ativas. Já as formas normais, ainda não mutadas, são chamadas de proto-oncogenes, genes celulares normais, que são responsáveis pela regulação do crescimento e diferenciação celular. Algumas mudam a sequência de aminoácidos da proteína, alterando seu formato e prendendo-a em um estado "sempre ligado". Outras envolvem amplificação, na qual uma célula ganha cópias extras de um gene e começa a fabricar proteínas demais. Ainda em outros casos, um erro na reparação do DNA pode conectar um proto-oncogene a parte de um gene diferente, produzindo uma proteína "combo" com atividade desregulada. Os genes que normalmente bloqueiam a progressão do ciclo celular são conhecidos como supressores de tumor. Os supressores de tumor previnem a formação de tumores cancerosos quando estão funcionando corretamente, e tumores podem se formar quando eles sofrem mutações de modo que não funcionem mais. Um dos mais importantes supressores de tumor é a proteína p53, que desempenha um papel -chave na resposta celular ao dano no DNA. Quando o DNA de uma célula é danificado, uma proteína sensorativa a p53, que interrompe o ciclo celular no final de G 1 desencadeando a produção de um inibidor do ciclo celular.
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