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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – campus Inconfidentes Disciplina: Educação Inclusiva Turma: 3º Licenciatura em Ciências Biológicas Avaliação 1 Data: 05/04/2020 Discente: Laís da Silva Arruda O movimento atual da educação inclusiva é definido como uma categoria de ensino que percorre todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, 2008). Este movimento é uma ação necessariamente política que tem por finalidade utilizar de uma demanda sociológica de indivíduos segregados para possibilitar aos mesmos condições necessárias para que todos os direitos, deveres, valores e oportunidades sejam disseminados com equidade. A educação inclusiva obtém-se de um modelo educacional consolidado na perspectiva de direitos humanistas, que concilia igualdade e diferença como valores intrínsecos, e que progride em relação à virtude formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. Dessa forma, torna-se necessário que leis e diretrizes sejam promulgados com o intuito de formalizar e tornar obrigatório as configurações inclusivas no âmbito educacional. Mas a maior dificuldade para que ocorra de fato a inclusão é a carência de acessibilidade no ambiente escolar ou de localizações que circunvizinham esse o mesmo ocasionando dificuldades de acesso do estudante à escola. Analogamente, a inacessibilidade ao currículo se mostra ainda presente. Contudo, nos dias atuais, a preocupação com acessibilidade ao currículo está tomando maior relevância no cenário educacional visto a necessidade de se adequar os conteúdos presentes tanto na educação básica quanto na superior. A Educação Inclusiva, sofreu mudanças em sua configuração ao longo de sua história, reformando gradativamente seus modelos e conceitos no Brasil. Algumas diretrizes foram iniciadas e tomando força na contemporaneidade. Sendo elas: 1988 – Constituição da República Federativa do Brasil: No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino; 1994 – Declaração de Salamanca: Dispõe sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais, para que os alunos possuam condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os demais; 2009 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Aprovada pela ONU e da qual o Brasil é signatário. Estabelece que os Estados devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino. Desse modo, faz-se necessário ressaltar a importância das políticas públicas no cenário educacional, visto que a educação especial na perspectiva inclusiva requer mudanças profundas nos sistemas de educação, tornando-se necessário que a escola promova as condições necessárias para a participação e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais.
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