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A linguagem jurídica e a comunicação entre o advogado e seu cliente na atualidade1

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UNIVERSIDADE PAULISTA
GIOVANA KAAM – T2823I-5
 A LINGUAGEM JURÍDICA E A COMUNICAÇÃO ENTRE O ADVOGADO E SEU CLIENTE NA ATUALIDADE
JUNDIAÍ
2019
DESENVOLVIMENTO
O Direito é considerado como a ciência da palavra, e devido a nossa Língua Portuguesa ser rica em recursos, profissionais do direito podem não saber como utilizá-la em toda sua potencialidade necessária a cada caso. Há também o meio de comunicação que irão utilizar, que pode ser de forma verbal ou não verbal. 
É de extrema importância que o advogado saiba se expressar no direito, deve haver o domínio da palavra e saber usá-la de acordo com o contexto exigido, pois é através da mesma que a linguagem é estabelecida e onde também o profissional do direito realiza suas atividades, dentre elas petições, contestações, agravos, etc.
Tais linguagens podem sofrer variações no decurso do tempo ou da significação no momento em que utilizada. Nesse mesmo contexto pode-se citar três níveis de linguagem, que de fato, são relevantes para o atuante de direito, sendo: nível culto, nível comum e nível popular. A diferença entre o primeiro e os demais é a forma escrita, que demanda mais conhecimento e técnicas, sendo que os outros não se utilizam dessas premissas e sim uma linguagem sem formalidades, espontânea e descontraída. 
Entretanto, na comunicação entre advogado e cliente pode ser que se faça necessários à utilização dos três níveis, dando ênfase ao conhecimento que tal profissional deve ter sobre o caso concreto.
A linguagem é utilizada para que se transmita, entre cliente e advogado, e também o contrário, todas as informações necessárias para o processo em si, sendo função do advogado transmiti-las e traduzi-las para o mundo jurídico. 
Alguns termos utilizados na linguagem geral podem ter diferentes significados no âmbito jurídico, ou seja, dentro do contexto processual, tomar rumos diferentes do que se era para ter alcançado. Devido a isso, o profissional do direito deve sempre estar melhorando seu vocabulário para que possa utilizar-se do termo mais adequado a cada situação que lhe é apresentada. 
Há também o raciocínio logico que é presente na formação e construção do pensamento jurídico, pois há casos em que se tem questões mais complexas que demandam maior habilidade do profissional, com tal raciocínio para que haja precisão, clareza e objetividade na análise pontuada. Exige também a construção de um discurso de convencimento, embasado pelos dados adquiridos pelo advogado desde o início do corrente processo. 
A linguagem jurídica necessita de domínio através do correto uso da mesma. Quando o profissional peticiona inicialmente, através da forma escrita, terá sempre que se atentar a língua-padrão utilizada, organizando logicamente seu raciocínio, visto que, em uma situação presencial, a linguagem será diferente, dando ênfase a argumentação oral. Em ambos os casos, seu conhecimento jurídico se revelará através de sua expressão, por meio da linguagem jurídica. 
Tal conhecimento nem sempre é alcançado com sucesso. Muitos jovens, estudantes de direito principalmente, não tem o costume de ler e muito menos de escrever. Diversas instituições de ensino superior não dão a devida atenção a Língua Portuguesa, sendo que, sem o conhecimento dela não há como tais estudantes demonstrarem suas competências jurídicas, onde o Direito tem como base artigos, livros etc, sendo necessária sua compreensão e interpretação de forma correta. 
Outro ponto importante do conhecimento e da comunicação é na hora de utilizá-lo com seu cliente no primeiro contato, uma vez que, é nesse primeiro contato que o advogado conseguirá a credibilidade de seu cliente. Deverá sempre ser um bom ouvinte e anotar o que achar relevante, elaborando perguntas para se obter uma maior quantidade de informações para a resolução do problema em questão. O advogado sempre terá a função de expor ao cliente todos os fatos do processo com a maior clareza possível, visto que, o mesmo não tem domínio sobre a linguagem jurídica, podendo interpretar de forma errônea os fatos narrados. 
Dado o exposto, o advogado tem um papel de suma importância, carregando consigo uma árdua tarefa de se expressar corretamente, evitando também o famoso “Juridiquês”, que nada mais é que um texto pomposo, composto por palavras de difícil entendimento. Portanto, uma linguagem deficiente por parte desse profissional pode acarretar punições nada severas, posto que a matéria julgada, na maioria das vezes, é efetiva, não ocorrendo mudanças. 
REFERÊNCIAS
REVISTA DE DIREITO DA PUCRS. Porto Alegre: Direito e Justiça, 2010
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fadir/article/view/9101. Acesso em 19 mar. 2020.

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