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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CURSO: BIOMEDICINA
APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
7° SEMESTRE
A TELECITOLOGIA NA ROTINA DO RASTREAMENTO DO CANCÊR DO COLO UTERINO
Isabella da Fonseca Coiradas RA: D3965i4
Viviane Aparecida Messias RA: D463JB-4
ASSIS – SP
2020
Sumário
1. Introdução......................................................................................3
2. Objetivos........................................................................................3
3. Métodos.........................................................................................5
4. Resultados.....................................................................................5
5. Considerações finais......................................................................6
6. Referências bibliográficas..............................................................7
Introdução
O respectivo trabalho trata-se de um estudo sobre a telecitologia ou a citologia digital e interpretação de amostras citológicas a distância, no câncer de colo uterino. (Organização Pari-Americana de Saúde; Organização Mundial da Saúde. Folha informativa, 2019. Khurana KK. Telecytology and its evolving role in cytopathology, 2012. Agarwal Sl, Zhao L, Zhang R, Hassell L, 2016)
A citopatologia é a ciência que estuda as doenças através das modificações celulares, considerando as suas características citoplasmáticas e nucleares. Essa ciência desenvolveu-se através da aquisição de inúmeros conhecimentos científicos e à introdução de novas tecnologias, desde a invenção do microscópio óptico convencional às técnicas de processamento e coloração dos espécimes, propiciando melhor detalhamento e estudo das estruturas celulares. Atualmente outras técnicas complementares, tais como métodos de análise celular automatizada, técnicas de biologia molecular e sistemas computacionais, são aplicadas ao exame citológico tradicional, ampliando as suas indicações e confiabilidade diagnóstica. A citologia cérvico-vaginal foi introduzida por George Papanicolau e Aureli Babes no ano de 1928. A partir de 1943, com os trabalhos de Papanicolau e Traut, o método consagrou-se como o mais bem-sucedido para prevenção e diagnóstico precoce do câncer do colo uterino. (PAYNE, N, 2000. QUEIROZ, C.; LIMA, D, 2000. Organização Pari-Americana de Saúde; Organização Mundial da Saúde. Folha informativa – HPV e câncer do colo do útero, 2019. Siqueira GS, Oliveira VMF, Barreto SMSS, Menezes MO, Silva DP, Machado ILD, 2014. Aureli Babes, 1928)
O câncer do colo uterino é responsável pela morte de aproximadamente 18.430 mulheres por ano no Brasil ( Singh S, Badaya S. Telecytology, 2016), conforme estimado para o ano de 2010 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) (Organização Pari-Americana de Saúde; Organização Mundial da Saúde, 2019, nstituto Nacional do Câncer (INCA), 2019)
A seguir apresentaremos e descreveremos artigos que discutem o tema e metodologias que vem sendo executadas no diagnóstico do câncer de colo uterino. 
Objetivos
Mostrar como a telecitologia vem sendo usada no rastreamento e rotina de laboratório: A incorporação da telecitologia como uma ferramenta de auxílio ao diagnóstico das lesões cervicais vem sendo inserida na rotina laboratorial, a exemplo da automação de outras técnicas, como a uroanálise. Embora possua inúmeras vantagens, seu uso também possui limitações e interferentes. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é descrever sobre o uso da telecitologia na rotina do laboratório de citopatologia no rastreamento das lesões precursoras do carcinoma cervical, os principais métodos disponíveis, aplicações, vantagens e desvantagens.
Vantagens: As vantagens das ferramentas empregadas na telecitologia incluem a avaliação imediata do material do paciente após o procedimento de coloração e preparo da lâmina, com a possibilidade de discussão de casos com outros observadores à distância, além da segurança do resultado em casos de perda ou quebra das lâminas.( Nishat R, Ramachandra S, Behura SS, Kumar H. Digital cytopathology. J Oral Maxillofac Pathol, 2017. an Es SL, Grevas J, Gay S, Ross J, Holzhauser D, Badrick T. Constant Quest, 2019). Como citam em seu estudo Zamudio as imagens digitais (lâminas digitais) podem, por si só, substituir o uso de lâminas para fins de diagnóstico, educação e pesquisa. Além disso, a possibilidade de revisão de lâminas por outros profissionais (garantia da qualidade) e o arquivamento dos resultados por tempo indeterminado aumentam a qualidade e eficiência do serviço e também são pontos favoráveis ao seu uso, sua utilização agrega aos propósitos de pesquisa, ferramenta para avaliação da qualidade e para melhoria na avaliação de amostras citopatológicas, treinamento de profissionais técnicos, educação continuada e testes de proficiência em citologia.( Agarwal Sl, Zhao L, Zhang R, Hassell L. Face Time validation study, 2016. Thrall M, Pantanowitz L, Khalbuss W. Telecytology, Duarte R, Fernande S, Silva, 2015) Incluem também, o armazenamento/arquivamento de resultados por meio da citologia digital facilitando o acesso a lâminas de casos antigos, possibilitando que sejam visualizadas indefinidamente, sem a necessidade de aplicação de uma nova coloração ou montagem na lâmina original (Nishat R, Ramachandra S, Behura SS, Kumar H, 2017. Bur DC. Digital cytology, 2018)
Desvantagens: Problemas de infraestrutura, dificuldades de acesso às redes de comunicação, especialmente em locais onde os sinais de internet não chegam com facilidade e dificultam a transmissão das imagens, outros interferentes incluem o alto custo e complexidade das técnicas, a baixa taxa de aceitação pela chance de perda de detalhes significativos, questões de segurança, como a proteção de dados eletrônicos, questões éticas legais, falta de protocolo padrão de processamento de amostras, nível de treinamento dos profissionais, restrições quanto à captura da microscopia completa (Singh S, Badaya S. Telecytology, 2016. Pantanowitz L, Hornish M, Goulart RA. The impact of digital imaging in the field of cytopathology, 2009)
Aplicações: A aplicação destas novas técnicas de microscopia e a transmissão de imagens de última geração no campo da citopatologia ainda são pouco exploradas e necessitam de mais estudos que visem aprimorar as ferramentas, validar seu uso diagnóstico e determinar sua real utilidade na prática da rotina laboratorial. Atualmente existe uma busca constante pela qualidade da telecitologia, e para se alcançar essa qualidade são necessárias boas lâminas, coloração adequada e preservação da celularidade. Se espera que novos citologistas tenham fácil adaptação a essa tecnologia, se tornando uma pratica comum. (Nishat R, Ramachandra S, Behura SS, Kumar H. Digital cytopathology, 2017. Van Es SL, Grevas J, Gay S, Ross J, Holzhauser D, Badrick T. Constant Quest for Quality, 2018)
Métodos
Trata-se de uma revisão de literatura baseado em dois artigos atuais sobre A telecitologia na rotina do rastreamento do câncer do colo uterino, com busca em artigos científicos:
The telecithology in the routine of cervical cancer screening e Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica cérvico-vaginal convencional e pela citologia em meio líquido. A telecitologia depende fundamentalmente da capacidade de converter informações ópticas apresentadas na ocular de microscópio em uma imagem digital que pode ser transmitida remotamente.
O conceito de imagem digital compreende uma matriz de números bidimensionais (2iD), cada elemento representando um pixel (tanowitz L, Hornish M, Goulart RA. The impact of digital imaging in the field of cytopathology, 2009), O processo de imagem digital tem cinco etapas principais: 1) capturar a imagem (aquisição); 2) salvar; 3) editar; 4) visualizar a imagem (armazenamento e gerenciamento) e 5) exibição ou transmissão (Wilbur DC. Digital cytology: current state of the art and prospects for the future, 2011). Diversos estudos mostraram que o uso da telecitologia no rastreamento das lesões cérvico-vaginaispode ser útil, uma vez que traz novas possibilidades para o aprimoramento da rotina laboratorial e, portanto, aplicável desde a captura, armazenamento e compartilhamento de imagens, permitindo que o citopatologista avalie remotamente os esfregaços citológicos (Nishat R, Ramachandra S, Behura SS, Kumar H. Digital cytopathology, 2017. albuss WE, Pantanowitz L, Parwani AV. Digital imaging in cytopathology, 2011. Van Es SL, Grevas J, Gay S, Ross J, Holzhauser D, Badrick T. Constant Quest for Quality: Digital Cytopathology, 2018). Esse método é importante no rastreamento de lesões precursoras do câncer de colo de útero, e no estudo de amostras citológicas raras com alterações que necessitam de uma segunda opinião (Thrall M, Pantanowitz L, Khalbuss W. Telecytology: Clinical applications, 2015)
Resultados
O uso da telecitologia no auxilio ao diagnostico das lesões cervico vaginais mostra-se vantajoso, essa tecnologia fornece segurança nos resultados, revisão de laminas por outros profissionais e armazenamento de resultados, é uma tecnologia nova em laboratórios e vem sendo usada no rastreamento do colo do câncer uterino.( Nishat R, Ramachandra S, Behura SS, Kumar H, 2017). Os principais testes realizados no rastreamento do colo uterino são Papanicolau, Ultrassom transvaginal, Histeroscopia com biópsia. (Brasil. Ministério da Saúde, 2020)
As inovações metologicas são um dispositivo, o SelfCervix, permite à mulher coletar amostras para o exame laboratorial que detecta a presença do vírus do papiloma humano (HPV) e outros biomarcadores do câncer (Ziel Biosciences, 2011). Esse tipo de tumor pode ser evitado se for rapidamente detectado. O método tradicional de diagnóstico ocorre por meio do exame de Papanicolau, que pode deixar de detectar células alteradas em até 35% dos casos, com um alto índice de falsos negativos (Instituto Nacional do Câncer, 2015), rastreamento da HPV na triagem inicial, tais aparelhos são capazes de realizar uma varredura com captura e cópia de imagens, gerando uma fotografia de cada campo microscópico. Desta forma, oferece sinalização de achados para avaliação simultânea, pelo anatomopatologista, ao microscópio e monitor. Acredita-se que, com a oferta dessa tecnologia pioneira, será possível ofertar ao ginecologista um potencial de diagnóstico de alta sensibilidade, regular e persistentemente mantido em níveis de excelência para identificação das lesões precursoras do câncer de colo uterino e à frente das novas técnicas de citologia líquida e citologia automatizada, já é possível prever os próximos avanços: em futuro próximo, utilizaremos a captura de imagem para transmissão à distância (telepatologia), permitindo consultoria entre pares de casos complexos e segunda opinião de profissionais de referência nacional e mundial ( Diretrizes brasileiras para o rastreamento do cancer no colo do utero no Brasil, 2018. Agarwal Sl, Zhao L, Zhang R, Hassel, 2016. Thrall M, Pantanowitz L, Khalbuss W, 2015).
Considerações Finais 
Diante de tais avanços tecnológicos, existem boas perspectivas para a área. Diversos sistemas integrados com ferramentas de software cada vez mais complexos e funcionais estão sendo desenvolvidos para que essa ferramenta seja cada vez mais utilizada. O arquivamento de imagens e os sistemas de comunicação prometem revolucionar a área da citopatologia, permitindo acesso oportuno e eficiente a imagens, interpretações e dados relacionados.  no futuro imediato, as imagens digitais em citopatologia provavelmente serão utilizadas para a rápida recuperação e revisão de casos arquivados previamente fotografados (por exemplo, bibliotecas digitais), telecitologia de interpretações de diagnóstico rápido no local para triagem de espécimes (em relação a ambos, a necessidade potencial de processamento/testes especializados e o nível requerido de perícia diagnóstica baseada na morfologia), triagem de amostras não ginecológicas processadas por técnicas líquidas (por exemplo, amostras de urina e de cavidades corporais) e para comunicação (por exemplo, teleconferências), e que, sem dúvida, continuarão a desempenhar um papel cada vez maior na formação, educação, exames primários de certificação e manutenção da proficiência/ certificação. Novas gerações de citologistas estão surgindo nesta era, onde o acesso virtual é ilimitado, os quais terão fácil adaptação a essa tecnologia, adotando este método com mais familiaridade. Portanto, acredita-se que, em um futuro próximo, o compartilhamento digital de casos seja prática comum.
Entretanto, A citologia digital, ou telecitologia, possui aplicabilidade e funcionalidade na rotina do laboratório de citopatologia, porém, na prática, sua adaptabilidade é ainda desafiadora. com tudo,  permite a prática da citopatologia à distância, por meio da transmissão de imagens digitais, fornecendo assim uma ampla plataforma para discussão e obtenção de opinião de especialistas. No futuro, entretanto, pode modificar a forma do diagnóstico, diminuindo a necessidade de microscópio e assim permitindo que imagens de espécimes citológicos estejam disponíveis para qualquer pessoa, em qualquer lugar, para uso em diversas áreas. A utilização da informática na área da citopatologia possivelmente revolucionará o papel do profissional especialista em diagnóstico e trará diversas oportunidades para incremento das ações na área.
Referências Bibliográficas 
ALVES, A.V. et al.Comparison of manual and automated methods of liquid-based cytologya: a morphologic study. Acta Cytologica. 2003. 
Biblioteca Virtual da Saúde;Papanicolau (exame preventivo de colo de útero)[Acessado em 2020 brasil 27;Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2069-papanicolau-exame-preventivo-de-colo-de-utero.]
Instituto Nacional do Câncer (INCA).Estimativa para 2012 do Câncer do colo uterino no Brasil e diferentes regiões. [Acessado em 2020 abril 30; Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude.]
Girianelli VR, Thuler LC, Szklo M, Donato A, Zardo LM, Lozana JA, et al. Comparação do desempenho do teste de captura híbrida II para HPV, citologia em meio líquido e citologia convencional na detecção precoce do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras no Rio de Janeiro, Brasil. Rev Bras Cancerol. 2004.
Organização Pari-Americana de Saúde;Organização Mundial da Saúde.Folha informativa – HPV e câncer do colo do útero.[Acesso em 2020, abril, 30]Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5634:folha-informativa-hpv-e-cancer-do-colo-do-utero&Itemid=839.]
Revista Brasileira de Análises Clínicas; The telecithology in the routine of cervical cancer screening.[Acessado em 2020 abril 28;Disponivel em: http://www.rbac.org.br/artigos/telecitologia-na-rotina-do-rastreamento-do-cancer-do-colo-uterino/.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Secretaria de atenção à mulher. Instituto Nacional de Câncer. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais. Rio de Janeiro: Inca, 2006. 65 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: Inca, 2011. 104 p.

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