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Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia
Fundação de Apoio à Escola Técnica
ETP – Escola Técnica Profissionalizante Amaury Cesar Vieira
 Língua Portuguesa
 Clarissa Mieko Luiz Ishikawa 
Estudo Dirigido de Língua Portuguesa
Espero que todos estejam bem e em segurança! 
A vida é rara, cuidem-se, queridos! (
BOA SORTE! ESTOU TORCENDO PELO SEU SUCESSO!
Instruções : 
O estudo dirigido deve resolvido e entregue em documento Word pelo e-mail clarissa.mieko@gmail.com na data agendada. Perguntas e respostas devem aparecer, por isso sugiro que apenas faça a edição documento acrescentando seus dados e as respostas em azul. A data colocada no arquivo é a data limite para entrega, desse modo, caso termine antes dela sinta-se à vontade para enviar seu trabalho.
Leia o texto para responder as questões:
Nheengatu foi língua mais usada no país
O nheengatu - uma das três novas línguas que agora são oficiais em São Gabriel da Cachoeira - entrou para a história do Brasil com outro nome: tupi. Falado por índios de diferentes tribos em quase toda a costa brasileira na época do Descobrimento, o tupi transformou-se e simplificou-se ao longo dos séculos, ganhando arremates de português até chegar ao estágio atual - sob o nome de nheengatu ou tupi moderno. Hoje, é falado apenas por ribeirinhos, índios e caboclos da Amazônia. 
A evolução e a importância da velha língua brasílica - como era chamado o tupi por portugueses nos dois primeiros séculos - não são muito exploradas pela maioria dos livros de história. Mas seu uso ajudou a dar uma cara ao Brasil. "Os portugueses, os escravos, os religiosos, os bandeirantes foram aprendendo a falar a língua geral, uma simplificação do tupi com algumas influências do português, e até o século 18 essa foi a língua mais falada nas cidades da costa brasileira, mais até do que o português", diz o professor do Curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo de Almeida Navarro, um especialista em tupi e autor do Método Moderno de Tupi Antigo (Vozes). Sobre o uso da língua, o padre Lemos Barbosa - autor de obras referenciais sobre tupi nos anos 50 - dizia o seguinte: "Falada na catequese e nas bandeiras, instrumento das conquistas espirituais e territoriais da nossa história, o seu conhecimento, sequer superficial, fez parte da cultura nacional." Em tupi, Anchieta escreveu peças de teatro, poesias líricas, catecismo. Redigiu, em 1595, a primeira gramática do tupi, a Arte de Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil. 
O tupi (às vezes chamado erroneamente de tupi-guarani, que é a denominação de uma família de línguas) deu nomes a cidades, rios, serras. Depois do latim e do grego, nenhuma língua foi tão usada na classificação científica de plantas e animais. Nomes como Sergipe, Guaratinguetá, pipoca, paçoca, pirão, peroba, tatu, sabiá, urubu ou expressões como chorar as pitangas e toró (chuvarada) vêm do tupi. 
Sua difusão, porém, foi barrada no século 18 por decisão do governo. "Em 1758, o Marquês de Pombal começou a proibir o ensino da língua geral em toda a colônia com o objetivo de impor o português como forma de demonstração de poder", conta Navarro. Amplamente falado, o idioma era também ensinado nos seminários dos jesuítas. Em 1759, seguindo a estratégia de destituir os jesuítas do poder que haviam conquistado, Pombal expulsa os religiosos do País. No mesmo ano, numa tentativa de remover as marcas deixadas pelo tupi no mapa, ordena a renomeação de várias cidades do norte brasileiro, que deixaram seus nomes em tupi e ganharam outros, portugueses. Surgiam então na Amazônia Santarém, Alenquer, Óbidos. Longe dos ouvidos do Estado, o tupi, ou a língua geral, sobreviveu bem na floresta até 1877. Neste ano, explica o professor da USP, uma grande seca no Nordeste levou 500 mil pessoas para a Amazônia, mudando o perfil linguístico da região. Mas a terceira fase do tupi continua viva por ali e agora com status de idioma oficial - uma decisão que agradou Navarro. "É uma forma simbólica de reagir a uma proibição do Estado de 250 atrás."
(Fonte: jornal O Estado de São Paulo - MARCOS DE MOURA E SOUZA)
1. Tendo como base o texto lido acima “Nheengatu foi língua mais usada no país” e seus conhecimentos a respeito dos tópicos de linguagem, variação e preconceito linguístico, discuta como a linguagem pode ser utilizada como instrumento de poder e como pode representar elemento identitário de um povo. Utilize para ilustrar sua discussão o texto acima. 
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2. No Brasil, a lei 11.465/08 que modificou a lei 10.639/03 (previa a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura afro-brasileira) passa a incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. A medida, que vale para as escolas de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, deve fazer parte de todo o currículo escolar, especialmente nas áreas de educação artística, literatura e história. Informado do fato e com base no que foi apresentado no texto “Nheengatu foi língua mais usada no país”, responda:
a) Que fato apresentado no texto “Nheengatu foi língua mais usada no país”, mostra iniciativa semelhante a da lei expressa no enunciado da questão? Justifique. 
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b) Que valor político possui a iniciativa trazida pela lei e a encontrada no texto base da questão 1? 
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3. Qual a função de linguagem predominante no texto lido “Nheengatu foi língua mais usada no país”? Justifique. 
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4. Dê a função de linguagem predominante nos textos identificando o objetivo comunicativo e o foco de modo a justificar sua escolha:
a)
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b) _________________________________________________________________
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c) 
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5.Identifique o tipo de variação linguística (diatópica, diastrática, diafásica, diacrônica) presente no texto. Justifique: 
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6. Leia o texto para responder a questão:
GOUVEIA, L. A. C. Fala Menino!: asas da imaginação. Coletânea de tiras em quadrinhos publicadas em jornais.
Salvador: Fala Menino! Produções, v. 4, p. 77, 2002.
Normalmente, o gênero de um texto é que vai determinara variedade de linguagem que deve ser empregada como suporte na escrita. O autor, através da tirinha, recria o ambiente do bate-papo virtual.
Faça um comentário sobre a linguagem característica do espaço virtual — presente na tirinha — focalizando, principalmente, a ortografia utilizada, os objetivos das escolhas estruturais, sua aceitabilidade e o seu entendimento como um novo meio de interação. 
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( X )1º ( )2º ( )3º
10/ 05 /2020
Período/ano:
Data:
Curso:
Professor:
Disciplina: 
Nota:
Aluno:
Pág 3

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